sexta-feira, setembro 12, 2008

Angola e MacCain

Só em Portugal é que o candidato McCain obtém 35% de aprovação.
Nos restantes países europeus a sua "taxa eleitoral" não passa dos 27%, ficando-se nos 14% e nos 15%, nalguns deles.
Por acaso, é nas atrasadas França e Alemanha que tal acontece.
Quer dizer então, que a eleição de Obama estaria ali assegurada por mais de 84%.
Tem piada que foi por uma margem desse género que o MPLA ganhou as eleições em Angola. Para grande indignação, diga-se, de muitos políticos e blogs, que do alto da sua vacinada aurora democrática se fartaram de considerar os resultados em Angola como anti-democráticos , mesmo depois dos derrotados da Unita os terem aceitado como justos ...
Neste coro de invejáveis lamentações incluem-se dos melhores pensadores cá do burgo, belíssimos professores universitários e excelentes meios de informação que se não cansaram, primeiro, de duvidar da efectivação das eleições em Angola e, depois, da sua transparência.
Não admira pois que a Unita também aqui em Portugal pudesse ter um melhor resultado.
Azar que a eleição foi noutro lado!

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