segunda-feira, março 08, 2010

É da natureza deles, diz Lula da Silva!

Também no Brasil, onde nem sequer se coloca a reeleição do Presidente, a chamada Comunicação Social tem um pingo de ética, de vergonha na cara, ou de patriotismo.
Quem o diz é Lula da Silva que por acaso deixa uma obra impar em todos os domínios, nomeadamente no social. Mas isso o que interessa a esta choldra de jornalistas?

Para a imprensa "o que interessa é desgraça"

"A imprensa brasileira, por hábito ou por desvio, não gosta de falar de obra inaugural. Coisa boa não interessa, o que interessa é desgraça", declarou Lula da Silva numa cerimónia de inauguração de um complexo desportivo e de um centro de atendimento à saúde na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde foram concluídas apenas 20 por cento das obras previstas.


Faltando cerca de oito meses para as eleições presidenciais, menos de um quarto do total das obras na comunidade foram concluídas.

O projecto é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e teve início há dois anos.

"Eu só queria dizer que é um desvio de comportamento não aceitar as coisas boas. Quase nenhuma obra merece matéria, o que merece é um erro que a gente cometa", criticou Lula.

"Se a Rocinha foi motivo de vergonha, a Rocinha hoje é motivo de orgulho. É verdade que na Rocinha deve ter algum bandido, mas quem é que disse que não tem bandido nos prédios chiques de Copacabana ou em outros lugares mais importantes", questionou o Presidente.

No discurso, Lula da Silva ressaltou ainda que há ainda muito por fazer.

"O que é grave é que os perseguidos são sempre os pobres dos morros e não os ricos. O problema é que os pobres foram abandonados durante séculos. As pessoas precisam é apenas de oportunidade".

Com investimentos de 231,2 milhões de reais (92,8 milhões de euros) na maior favela da América Latina, foram concluídos o equivalente a 42 milhões de reais (16,8 milhões de euros).

Em Fevereiro, Lula da Silva já adiantou que no dia 26 de Março vai ser lançado o PAC 2, a segunda edição do Programa.

O chefe de Estado brasileiro visita ainda hoje as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O empreendimento da Petrobras de 8,4 mil milhões de dólares está com as obras atrasadas. Em Julho do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) questionou as obras por ter constatado indícios de irregularidades.

Inicialmente previsto para meados de 2011, a estatal adiou a inauguração da obra para o segundo semestre de 2013"

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