Com a necessária vénia a crédito do Afixe e da Bluegift, um texto de grande actualidade sobre o qual muitos ensinamentos há a tirar:
Foi nos EUA que vi pela primeira vez, em Chicago, pessoas totalmente vestidas a banharem-se no lago Michigan, eram muçulmanos. Fiquei surpresa, mas não me incomodou, cada um escolhe o 'fato de banho' que quiser...
Em Londres, por outro lado, fiquei chocada sim. Há mulheres com uma máscara em bronze! (não me lembro do nome técnico), que muitas vezes seguem o homem carregadas de sacos de compras de supermercado, e a 2/3 metros atrás, pois elas não podem acompanhá-lo a par. Ele, não pode carregar qualquer peso, isso é desconsiderante, é trabalho de mulher, escrava, claro. Aqui não se chega a esse ponto, felizmente. Mas esperem, é só continuarmos a fazer que sim, como aqueles bonecos dos taxis marroquinos, e pouco faltará para esta prática se estenda ao resto da comunidade.
Tudo isto a propósito do Miguel estranhar o facto de existirem limitações sexistas no acesso a piscinas do centro europeu, em pleno sec XXI!
Pois é Miguel, estamos pior do que o Portugal dos anos 60 que separava os sexos nas escolas e outros lugares (ainda hoje os colégios de afinidade opus dei imitam o modelo). Mas sem chegar ao cúmulo observado aqui e que, não me venham com tretas, interfere de forma séria com o normal funcionamento e clima de igualdade que se pretende numa sociedade democrática. E é isso que está em causa.
Façam uma busca no google ou yahoo sobre 'piscines pour les musulmans'. Lá encontram várias provas da polémica que este problema está a suscitar. Os muçulmanos estão divididos neste problema, muitos pretendem evitar a instalação do radicalismo, mas, pelos vistos, certos europeus não estão a ajudar, pelo contrário...
Outro exemplo:
Nos hospitais, as muçulmanas que pertencem a estes grupos radicais, não podem ser tratadas por um médico do sexo masculino, sob pena de se tornarem impuras! Reparem no panorama que se gera nestas ocasiões: Há um acidente grave, as muçulmanas chegam em urgência ao hospital. São atendidas por quem está de banco, lógico. Sabem o que é que acontece nos momentos seguintes? Chega a família ou um grupo de controlo da comunidade (estilo kgb ou pide), e forma-se logo ali uma guerra santa porque os impuros não podem olhar para o corpo das muçulmanas! E os tipos exigem, em nome do respeito pelas diferenças culturais (espertos...), que sejam só as médicas a tratar das acidentadas! Não imaginam a aflição destas muçulmanas quando vêm um homem médico a aproximar-se. Escusado será dizer que se acaba por usar mil e uma artimanhas para iludir a dita e a brigada dos costumes. Mas mesmo assim, há os que se infiltram pelo hospital, para confirmar por quem elas estão realmente a ser tratadas. Ainda por cima, como eles consideram que a universidade é um covil de impuros, laicos, as mulheres não podem ir para lá estudar. Só em universidades exclusivas para mulheres. Ainda não existem por aqui mas esperem pela demora...
Por um lado, eles considerem o laicismo como a pior das impurezas (os outros apenas se enganaram no deus...), mas, por outro lado, ele convém-lhes e acaba por servir na perfeição os seus interesses, pois sem o respeito por todos os credos, não poderiam nunca manifestar-se nem impor as suas regras desta maneira. Só são coerentes no que convém, pois o objectivo principal é disseminar a vontade de Alá por todo o mundo. Ora nem mais. E o palerma do europeu, todo educadinho no 'respeito' pela diferença, acaba por cair no jogo.
É isto que convém evitar, e é por isso que a França foi tão
veemente na proibição do véu e outros símbolos religiosos ostensivos em lugares públicos. Vários países muçulmanos já o fazem há anos, justamente para impedir radicalismos.
É por isso que acabamos por funcionar como cumplices do fundamentalismo árabe quando, inconscientemente e cheios de boas intenções, acabamos por os deixar impor as suas regras.
De boas intenções está o inferno cheio, não restam dúvidas...
Foi nos EUA que vi pela primeira vez, em Chicago, pessoas totalmente vestidas a banharem-se no lago Michigan, eram muçulmanos. Fiquei surpresa, mas não me incomodou, cada um escolhe o 'fato de banho' que quiser...
Em Londres, por outro lado, fiquei chocada sim. Há mulheres com uma máscara em bronze! (não me lembro do nome técnico), que muitas vezes seguem o homem carregadas de sacos de compras de supermercado, e a 2/3 metros atrás, pois elas não podem acompanhá-lo a par. Ele, não pode carregar qualquer peso, isso é desconsiderante, é trabalho de mulher, escrava, claro. Aqui não se chega a esse ponto, felizmente. Mas esperem, é só continuarmos a fazer que sim, como aqueles bonecos dos taxis marroquinos, e pouco faltará para esta prática se estenda ao resto da comunidade.
Tudo isto a propósito do Miguel estranhar o facto de existirem limitações sexistas no acesso a piscinas do centro europeu, em pleno sec XXI!
Pois é Miguel, estamos pior do que o Portugal dos anos 60 que separava os sexos nas escolas e outros lugares (ainda hoje os colégios de afinidade opus dei imitam o modelo). Mas sem chegar ao cúmulo observado aqui e que, não me venham com tretas, interfere de forma séria com o normal funcionamento e clima de igualdade que se pretende numa sociedade democrática. E é isso que está em causa.
Façam uma busca no google ou yahoo sobre 'piscines pour les musulmans'. Lá encontram várias provas da polémica que este problema está a suscitar. Os muçulmanos estão divididos neste problema, muitos pretendem evitar a instalação do radicalismo, mas, pelos vistos, certos europeus não estão a ajudar, pelo contrário...
Outro exemplo:
Nos hospitais, as muçulmanas que pertencem a estes grupos radicais, não podem ser tratadas por um médico do sexo masculino, sob pena de se tornarem impuras! Reparem no panorama que se gera nestas ocasiões: Há um acidente grave, as muçulmanas chegam em urgência ao hospital. São atendidas por quem está de banco, lógico. Sabem o que é que acontece nos momentos seguintes? Chega a família ou um grupo de controlo da comunidade (estilo kgb ou pide), e forma-se logo ali uma guerra santa porque os impuros não podem olhar para o corpo das muçulmanas! E os tipos exigem, em nome do respeito pelas diferenças culturais (espertos...), que sejam só as médicas a tratar das acidentadas! Não imaginam a aflição destas muçulmanas quando vêm um homem médico a aproximar-se. Escusado será dizer que se acaba por usar mil e uma artimanhas para iludir a dita e a brigada dos costumes. Mas mesmo assim, há os que se infiltram pelo hospital, para confirmar por quem elas estão realmente a ser tratadas. Ainda por cima, como eles consideram que a universidade é um covil de impuros, laicos, as mulheres não podem ir para lá estudar. Só em universidades exclusivas para mulheres. Ainda não existem por aqui mas esperem pela demora...
Por um lado, eles considerem o laicismo como a pior das impurezas (os outros apenas se enganaram no deus...), mas, por outro lado, ele convém-lhes e acaba por servir na perfeição os seus interesses, pois sem o respeito por todos os credos, não poderiam nunca manifestar-se nem impor as suas regras desta maneira. Só são coerentes no que convém, pois o objectivo principal é disseminar a vontade de Alá por todo o mundo. Ora nem mais. E o palerma do europeu, todo educadinho no 'respeito' pela diferença, acaba por cair no jogo.
É isto que convém evitar, e é por isso que a França foi tão
veemente na proibição do véu e outros símbolos religiosos ostensivos em lugares públicos. Vários países muçulmanos já o fazem há anos, justamente para impedir radicalismos.
É por isso que acabamos por funcionar como cumplices do fundamentalismo árabe quando, inconscientemente e cheios de boas intenções, acabamos por os deixar impor as suas regras.
De boas intenções está o inferno cheio, não restam dúvidas...
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