Numa situação como a que atravessamos em Portugal vai ser preciso reduzir salários muito em breve.
E a meio de um panorama de grande desigualdade social só uma redução de rendimentos das classes mais ricas pode ser feita, sem agravar o fosso que separa os que têm muito, dos outros, que vivem no limiar da pobreza.
É urgente acabar com o regabofe dos que têm quatro, cinco, dez empregos, e outros tantos ordenados, enquanto o número de desempregados não cessa de aumentar.
Como também é urgente criar um Ordenado Máximo verdadeiramente controlado.
Esta não é uma crise de que se saia por um toque de mágica, e todas as medidas possíveis, são e serão insuficientes, qualquer que seja o Governo que saia das eleições.
Quem disser que tem uma gaveta de soluções, não fala verdade.
O que é preciso, é mais uma gaveta de seriedade.
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
O Génesis contado às criancinhas
"In the beginning there was nothing.
God said, 'Let there be light!' And there was light. There was still nothing, but you could see it a whole lot better."
Ellen DeGeneres
God said, 'Let there be light!' And there was light. There was still nothing, but you could see it a whole lot better."
Ellen DeGeneres
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Agora já percebemos
As razões pelas quais Manuela Ferreira Leite - que era contra todas as Obras Públicas - afinal, agora só é contra o TGV, têm nome e apelido.
Venha lá o Aeroporto de Lisboa, a privatização da ANA, e a exploração privada do aeroporto Francisco Sá Carneiro...
Belmiro de Azevedo parece apostado no derrube do governo do PS e na exploração da BA -Belmiro Airways...
Venha lá o Aeroporto de Lisboa, a privatização da ANA, e a exploração privada do aeroporto Francisco Sá Carneiro...
Belmiro de Azevedo parece apostado no derrube do governo do PS e na exploração da BA -Belmiro Airways...
A falta de vergonha e as campanhas que se seguem
terça-feira, fevereiro 10, 2009
O Medo. Variações sobre o tema
Gostava de ter escrito isto:
O Medo
Parece que, a avaliar pelos relatos da imprensa, há gente «com medo» no PS e pessoas que prezam que haja «medo no PS». Ambas as posições não merecem muito crédito. O medo, em democracia, combate-se falando alto e bom som, coisa que não se podia fazer durante a ditadura, com imprensa silenciada. Se é medo de «perder o emprego», talvez aconteça que o emprego tenha sido oferecido em troca de silêncio (regra de ouro do sistema «job for the boys»), e deve (num rasgo de coragem pessoal, muito admirável) denunciar-se publicamente, mesmo se se perder o emprego (logo veremos); se é medo de violência física, tipo «eles batem-me pela calada da noite» ou «dão-me um tiro no joelho», pois que se denuncie abertamente, publicamente, diante do Presidente, do PGR, da imprensa -- com provas, papéis, documentos, ameaças visíveis e invisíveis. Quem está aí, entre gente crescida, que tenha medo? Medo de não ter subsídio ou dos chefes na repartição? Medo de Augusto Santos Silva? Que mariquinhas.
O medo é um dos inimigos da democracia; deve combater-se com dignidade e voz à altura. Apregoar aos sete ventos que «estou cheio de medo» não é uma garantia do denunciante; é uma amostra de mariquice. Medo? Não me lixem. Se têm medo, falem.
FJV
O medo é um dos inimigos da democracia; deve combater-se com dignidade e voz à altura. Apregoar aos sete ventos que «estou cheio de medo» não é uma garantia do denunciante; é uma amostra de mariquice. Medo? Não me lixem. Se têm medo, falem.
FJV
O que faz falta
É tomar as medidas de esquerda que aqui referi e, talvez até, acentuá-las e deixar os Antónios Borges, os Jerónimos e os Louçãs a milhas de distância e no terreno que tanto estimam: O pátio das cantigas.
É preciso e urgente limitar o número e o valor de empregos e das pensões, per capita.
É indispensável proceder a uma melhor redestribuição da riqueza nacional.
Limitar os ordenados escandalosos, seja de barões da política, dos grandes industriais ou de banqueiros.
Que os muitoricos tenham taxas sobre os seus rendimentos capazes de permitir o funcionamento das políticas de apoio social e de promoção da Escola Pública.
Torna-se indispensável oferecer produtos de rendimento garantido a quem tem poupanças ou as faça regressar ao País. Os emigrantes não podem continuar a ser enganados e a construir casas que nunca ninguém habitará e cujo investimento é puro desperdício, sem qualquer retorno.
Portugal tem que se constituir em paraíso fiscal para os seus emigrantes.
É preciso e urgente limitar o número e o valor de empregos e das pensões, per capita.
É indispensável proceder a uma melhor redestribuição da riqueza nacional.
Limitar os ordenados escandalosos, seja de barões da política, dos grandes industriais ou de banqueiros.
Que os muitoricos tenham taxas sobre os seus rendimentos capazes de permitir o funcionamento das políticas de apoio social e de promoção da Escola Pública.
Torna-se indispensável oferecer produtos de rendimento garantido a quem tem poupanças ou as faça regressar ao País. Os emigrantes não podem continuar a ser enganados e a construir casas que nunca ninguém habitará e cujo investimento é puro desperdício, sem qualquer retorno.
Portugal tem que se constituir em paraíso fiscal para os seus emigrantes.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Xenofobia em tamanho grande
A D. Manuela que disse e repetiu que as Obras Públicas programadas pelo Governo serviriam apenas para "resolver o problema do desemprego de Cabo-Verde e da Roménia", o que é que tem a agora a dizer quando o Gordon Brown correu com os poprtugueses que tentavam arranjar um emprego em Inglaterra?
Quando os portugueses são humilhados, o que é o PSD propõe?
Que as Obras Públicas se façam aonde?
Talvez agora o PSD perceba quais as consequências de se ser oportunista e irresponsável.
Quando os portugueses são humilhados, o que é o PSD propõe?
Que as Obras Públicas se façam aonde?
Talvez agora o PSD perceba quais as consequências de se ser oportunista e irresponsável.
Reformas? Só na casa dos outros! Como cá!
Como cá, o grande capital está para os mais desprotegidos como a cobra capelo para o ratinho do campo:
VATICANADAS OU VATICANICES ?
Por José Saramago:
Ou vaticanices. Não suporto ver os senhores cardeais e os senhores bispos trajados com um luxo que escandalizaria o pobre Jesus de Nazaré, mal tapado com a sua túnica de péssimo pano, por muito inconsútil que tivesse sido e certamente não era, sem recordar o delirante desfile de moda eclesiástica que Fellini, genialmente, meteu em Oito e Meio para seu e nosso gozo.
Estes senhores supõem-se investidos de um poder que só a nossa paciência tem feito durar. Dizem-se representantes de Deus na terra (nunca o viram e não têm a menor prova da sua existência) e passeiam-se pelo mundo suando hipocrisia por todos os poros.
Talvez não mintam sempre, mas cada palavra que dizem ou escrevem tem por trás outra palavra que a nega ou limita, que a disfarça ou perverte.
A tudo isto muitos de nós nos havíamos mais ou menos habituado antes de passarmos à indiferença, quando não ao desprezo.
Diz-se que a assistência aos actos religiosos vem diminuindo rapidamente, mas eu permito-me sugerir que também serão em menor número até aquelas pessoas que, embora não sendo crentes, entravam numa igreja para disfrutar da beleza arquitectónica, das pinturas e esculturas, enfim de um cenário que a falsidade da doutrina que o sustenta afinal não merece.
Os senhores cardeais e os senhores bispos, incluindo obviamente o papa que os governa, não andam nada tranquilos.
Apesar de viverem como parasitas da sociedade civil, as contas não lhes saem.
Perante o lento mas implacável afundamento desse Titanic que foi a igreja católica, o papa e os seus acólitos, saudosos do tempo em que imperavam, em criminosa cumplicidade, o trono e o altar, recorrem agora a todos os meios, incluindo o da chantagem moral, para imiscuir-se na governação dos países, em particular aqueles que, por razões históricas e sociais ainda não ousaram cortar as sujeições que persistem em atá-los à instituição vaticana.
Entristece-me esse temor (religioso?) que parece paralisar o governo espanhol sempre que tem de enfrentar-se não só a enviados papais, mas também aos seus “papas” domésticos.
E digo ainda mais: como pessoa, como intelectual, como cidadão, ofende-me a displicência com que o papa e a sua gente tratam o governo de Rodriguez Zapatero, esse que o povo espanhol elegeu com inteira consciência. Pelos vistos, parece que alguém terá de atirar um sapato a um desses cardeais."
Nota deste bloger: Que pena que o Saramago não dedique um pequeno texto ao que aqui se passa, à campnha negra contra o governo que também aqui foi eleito com maioria absoluta. Fazia-nos falta um intelectual do seu quilate para nos compensar das banalidades e obscenidades dos Silvas, dos Crespos, dos Dias Loureiros..., dos Rebelos, dos Jardins, e dos presidentes dos automóveis -clubes...
Vaticanadas
Ou vaticanices. Não suporto ver os senhores cardeais e os senhores bispos trajados com um luxo que escandalizaria o pobre Jesus de Nazaré, mal tapado com a sua túnica de péssimo pano, por muito inconsútil que tivesse sido e certamente não era, sem recordar o delirante desfile de moda eclesiástica que Fellini, genialmente, meteu em Oito e Meio para seu e nosso gozo.
Estes senhores supõem-se investidos de um poder que só a nossa paciência tem feito durar. Dizem-se representantes de Deus na terra (nunca o viram e não têm a menor prova da sua existência) e passeiam-se pelo mundo suando hipocrisia por todos os poros.
Talvez não mintam sempre, mas cada palavra que dizem ou escrevem tem por trás outra palavra que a nega ou limita, que a disfarça ou perverte.
A tudo isto muitos de nós nos havíamos mais ou menos habituado antes de passarmos à indiferença, quando não ao desprezo.
Diz-se que a assistência aos actos religiosos vem diminuindo rapidamente, mas eu permito-me sugerir que também serão em menor número até aquelas pessoas que, embora não sendo crentes, entravam numa igreja para disfrutar da beleza arquitectónica, das pinturas e esculturas, enfim de um cenário que a falsidade da doutrina que o sustenta afinal não merece.
Os senhores cardeais e os senhores bispos, incluindo obviamente o papa que os governa, não andam nada tranquilos.
Apesar de viverem como parasitas da sociedade civil, as contas não lhes saem.
Perante o lento mas implacável afundamento desse Titanic que foi a igreja católica, o papa e os seus acólitos, saudosos do tempo em que imperavam, em criminosa cumplicidade, o trono e o altar, recorrem agora a todos os meios, incluindo o da chantagem moral, para imiscuir-se na governação dos países, em particular aqueles que, por razões históricas e sociais ainda não ousaram cortar as sujeições que persistem em atá-los à instituição vaticana.
Entristece-me esse temor (religioso?) que parece paralisar o governo espanhol sempre que tem de enfrentar-se não só a enviados papais, mas também aos seus “papas” domésticos.
E digo ainda mais: como pessoa, como intelectual, como cidadão, ofende-me a displicência com que o papa e a sua gente tratam o governo de Rodriguez Zapatero, esse que o povo espanhol elegeu com inteira consciência. Pelos vistos, parece que alguém terá de atirar um sapato a um desses cardeais."
Nota deste bloger: Que pena que o Saramago não dedique um pequeno texto ao que aqui se passa, à campnha negra contra o governo que também aqui foi eleito com maioria absoluta. Fazia-nos falta um intelectual do seu quilate para nos compensar das banalidades e obscenidades dos Silvas, dos Crespos, dos Dias Loureiros..., dos Rebelos, dos Jardins, e dos presidentes dos automóveis -clubes...
domingo, fevereiro 08, 2009
Um coelho + outro coelho...
Palavra que não estava preparado, nem estou, para esta novíssima reprodução assistida....
Então dois coelhos, dão coelhinhos?
Santo António nos defenda!
Então dois coelhos, dão coelhinhos?
Santo António nos defenda!
sábado, fevereiro 07, 2009
Suicídio assistido
O BE não passa, actualmente, do partido sombra do Manuel Alegre.
Com uma diferença: O Manuel Alegre não tem qq proposta para o País real. É só diálogo, mais democracia e mais diálogo.
O BE, não, o BE tem uma proposta. De rir!
Despedimentos autorizados, nas empresas sem resultados, em plena crise, serviria de vacina, por muitos anos, caso fosse posta em vigor.
Vacina contra os disparates de quem não passa de idiotas úteis!
Isto é o que se chama de uma proposta de "suicídio assistido"
Com uma diferença: O Manuel Alegre não tem qq proposta para o País real. É só diálogo, mais democracia e mais diálogo.
O BE, não, o BE tem uma proposta. De rir!
Despedimentos autorizados, nas empresas sem resultados, em plena crise, serviria de vacina, por muitos anos, caso fosse posta em vigor.
Vacina contra os disparates de quem não passa de idiotas úteis!
Isto é o que se chama de uma proposta de "suicídio assistido"
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Como se deve lidar com a reacção
ou o que o PS tem que fazer para os derrotar em toda a linha
Manual de procedimentos:
- Freeport:Exigir que o PR, o PGR e o MP se ponham de acordo sobre as investigações, a letra da Lei, as violações do Segredo de Justiça, a audição de testemunhas e a pronúncia de despachos, sejam acusatórios ou de arquivamento dentro de um prazo razoável de, digamos, três meses. A continuada falta de respeito pela presunção de inocência não deve ser tolerada e devem ser responsabilizados os seus autores, sejam orgãos de soberania, jornalistas ou comentadores de serviço.
- Que a cada insulto ou insinuação corresponda um desmentido e repúdio formal e sem margem para dúvidas. Por outras palavras é preciso fazer cair as máscaras aos mascarados, tipo Mário Crespo...
- Reforma do Estado/Apoios sociais:Que o PS proponha de imediato uma série de medidas de carácter social e de esquerda, doa a quem doer ou afecte os interesses de quem quer que seja, a saber:
- Pura a simples proibição do pagamento, por um período mínimo de 4 anos de todos os rendimentos, pensões e salários que excedam os 7.500€ por mês x 14 meses, por ano.
- Todo o excedente a que o titular tivesse direito, independentemenete da sua origem, e deduzidos dos impostos aplicáveis, deveria ser transformado em títulos do Tesouro, de renda fixa, não transacionáveis, nominais, e a pedido do interessado, e que seria públicado no site do Ministério da Finanças. Títulos que beneficiariam, no período de imobilização de 4 anos, de correcção a que corresponderia a taxa de inflação verificada nesse período e que seriam rebatidos, por sorteio, no final do 4º, 5º e 6º anos de imobilização, à razão de 1/3 por ano.
- Independentemente do valor dos rendimentos acima mencionados, e da sua origem, seria sempre aplicável uma taxa máxima de IRS de 50% sobre tudo que exceda os referidos 7.500.00€ mensais x 14 meses, anuais.
- Aumento das pensões e do salário mínimo mensal dos funcionários públicos para os 500.00€, com início em 1 de Março próximo
- Aumento de 5% no salário todas as forças de segurança, PSP, GNR, PJ e Forças Armadas para todos os vencimentos até aos 1500.00€ mensais. Os restantes funcionários públicos teriam o aumento previsto de 2,9%
- Admissão dos professores necessários ao funcionamento de todas as Escolas das 8:00h até às 19:00h com início em Junho, até ao 9º ano, sem interrupção para férias, e com todas as valências a funcionar, tais como alimentação gratuíta e apoio docente extra-curricular. Com activa participação das Ass. de Pais e das Autarquias
- Lançamento de mais 200 creches com horário alargado que permitam aos pais organizar uma vida profissional de forma tranquila.
- Contratação e imediata colocação de mais 1000 médicos e de 4.000 enfermeiros nos Centros de Saúde mais carenciados, por todo o País.
- Lançamento de todas as Obras públicas previstas para os próximos 4 anos, com a maior celeridade, e com o concomitante lançamento de um vasto plano de controlo de despesas públicas e de custos das OP.
- Implementação de uma vasta campanha de capitalização a nível interno e externo no sentido de captar as poupanças dos nossos emigrantes dirigindo-as para investimentos reprodutívos e criadores de riqueza, em vez da inútil construção de mais habitações que destroem a paisagem e criam zero de riqueza nacional.
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