quinta-feira, dezembro 30, 2010
E se de repente alguém lhe oferecesse votos?
Foi vago quando precisava ser directo.
Foi inventivo, quando melhor seria ter sido caçador.
Errou o alvo quando o outro era um siting-duck e evitou chamar os bois pelos nomes.
Foi precisa Judite de Sousa para o obrigar a dizer quais os assaltantes dos bancos mancomunados com o actual PR.
Foi a sombra do tal poeta e a miséria da política e da poesia.
Foi uma treta!
Nem político, nem intelectual.
Nem ambicioso, ou destemido.
O que terá ele e perder?
Batidas ao coelhos?
Esperas aos javalis? Aos pombos-verdes?
Ainda bem que há muito, muito tempo, o topei!
Que merda de País!
O PS ou se define, ou se enterra!
Defensor Moura, ausente do debate, ganhou-o!
Em tempo :
Este post. como muitos outros, vão granjear-me um monte de inimigos e de desprezíveis oportunistas.
Ainda bem!
O sistema bancário inglês e a magia, por Cavaco Silva
Simples?
Pelo menos diz ele, é assim que se faz na Inglaterra...
São coisas que só estão ao alcance dos amigos dele, assim tipo Horta Osório, mais que economista, ou polícia. Um mago.
O homem nunca engoliu a facto do seu outro amigo, Cadilhe, não ter ficado com o restos...
Esta de culpar os gestores da CGD pelo roubo realizado no BPN, pelos seus amigos e apoiantes de sempre é o cúmulo da desfaçatez e da pouca vergonha!
Como deve ser difícil conviver com tal personagem...
quarta-feira, dezembro 29, 2010
A Ensitel ou a lei do mais forte
E se necessário, se fizesse uma recolha de fundos para apoiar os custos da constituição de advogado.
Eu proponho já transferências de 2 Euros para a conta da Jonas, caso ela aceite a sugestão.
Que não desista. Estes abusos têm que ter a devida resposta!
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Krugman é muito mais perigoso que Assange...
How naïve we were. We should have realized that the modern Republican Party is utterly dedicated to the Reaganite slogan that government is always the problem, never the solution. And, therefore, we should have realized that party loyalists, confronted with facts that don’t fit the slogan, would adjust the facts."
Em palavras minhas, o uso de arma de destruição económica maciça não devia ser regulado e controlado?
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Just imagine!...
Imagine se fosse Sócrates
por Daniel Oliveira
Imagine que um homem próximo de José Sócrates estava envolvido na gestão criminosa de um banco e que isso custava cinco mil milhões ao Estado. Imagine que um outro homem ainda mais próximo de Sócrates (Armando Vara, por exemplo) também estava envolvido no caso. E que Sócrates, como primeiro-ministro, vinha a publicamente defender a sua permanência num cargo político.
Imagine que se suspeitava que o banco em causa, quase exclusivamente composto por pessoas do círculo político próximo de José Sócrates, tinha contribuído financeiramente para a sua campanha anterior. Imagine que Sócrates e familiares seus tinham comprado acções desse grupo financeiro e vendido a tempo. Imagine que, sabendo-se tudo isto, Sócrates apoiava a nacionalização dos prejuízos deste banco. E imagine que essa nacionalização ajudaria a explicar a situação calamitosa do país.
Imagina o que se escreveria sobre o assunto? A quantidade de vezes que o primeiro-ministro teria de explicar as suas ligações ao banco? Os esclarecimentos que teria de dar? As declarações que teria de fazer ao País? Como tudo seria investigado até ao mais ínfimo pormenor? Como todos os documentos seriam vasculhados? Não foi assim nos casos da licenciatura, das casas projectadas, da Face Oculta, do Freeport, da TVI? E muito bem.
Não se percebe porque é que, num caso muitíssimo mais grave nas suas consequências para o país, parece dispensar-se qualquer tipo de vigilâcia democrática quando a pessoa que está em causa é, em vez do primeiro-ministro, o Presidente da República."
Publicado no Expresso Online
A crise, meus senhores! A crise está pelas ruas da amargura!
Este Natal vai ser um Natal muito mais pobre para todos, por Vasco Graça Moura / DN
Temos pouco que celebrar neste Natal. Continuamos a ser o povo mais mal governado do mundo, por Carlos Abreu Amorim / DN
De acordo com a SIBS, em apenas 21 dias, os portugueses já gastaram em levantamentos e compras na rede multibanco cerca de quatro mil milhões de euros, mais 4,3% em relação ao ano passado / Agência Financeira
Quem nos acode?
terça-feira, dezembro 21, 2010
O eclipse de hoje
Vale a pena!
...aproveitem, que só daqui a 400 anos é que ocorre este alinhamento nesta data. E então, já estaremos todos muito mais carecas...
domingo, dezembro 19, 2010
Mia Couto e o seu rosário de pérolas
Ninguém tem dúvida sobre o que pode estar por trás da detenção na Suazilândia. Casos destes, dirão alguns, acontecem em todo o mundo. Porque razão o moçambicano passou pelo controlo do nosso posto de fronteira? Falhas policiais no controlo do veículo, onde se transportava esses milhões podem também ocorrer com a mais das eficientes polícias. Esta podia ser a resposta. Aceitável num outro momento. Mas não agora. Não neste momento. Porque o momento que enfrentamos está, no capítulo destas suspeições, doente de passado e debilitado de futuro.
Comecemos pelo passado: Ayoob já tinha sido detido em Portugal pelo crime de tráfico de drogas. Foi preso em 1987, mas conseguiu fugir e regressar a Moçambique. O Ministério Público de Portugal acusou Mohamed Khalid Ayoob por crime de tráfico de droga, com possibilidade de ser condenado com pena de 8 a 12 anos de prisão.
As perguntas podem ser muitas. Façamos apenas uma: como demos abrigo a uma pessoa com um cadastro destes?
O passado, portanto, não nos apanha de surpresa. Talvez um pacato cidadão como eu tenha que dar mais explicação na fronteira que alguém com um passado assim. Quem sabe um pobre turista que vem conhecer Moçambique seja mais vezes interpelado pelo zelo de autoridades que o próprio Momed Ayoob.
Falei do passado. Será que o futuro trará surpresa? Duvido. Pudesse eu ficar tranquilo e saber que algo vai certamente acontecer. Pudesse eu estar certo que as autoridades dariam explicação pública (quando puderem, não estou apressado) de um facto que se tornou público. E que, para além de ser público, pode manchar a imagem do país. De um país que não quer viver na suspeita de ser conivente com o narcotráfico.
Mas confesso, algo me diz que o assunto terá um desfecho anunciado. Ou melhor nunca anunciado. Ficará nesse perpétuo banho-maria que convida ao esquecimento. E quando se esquece – pesam alguns dos nossos ideólogos – acaba por se acreditar que nunca aconteceu.
Tal como sucedeu antes, Momed Ayoob regressará aos seus negócios. Quem sabe, me interrogo por amor a todas as hipóteses, ele é inocente e está sendo injustamente associado a um crime maior que não cometeu? Sim, quem sabe o nosso comerciante está inocente? Por isso mesmo seria de todo o interesse para o próprio Ayoob que o assunto caminhasse para um esclarecimento público e convincente. Ayoob lavaria o rosto, Moçambique ganharia de tal limpeza.
Falamos hoje muito de auto-estima. E com razão. Mas para que essa auto-estima tenha substância é preciso que o nome da nossa pátria esteja acima destas suspeições. Entre um passado duvidoso e um futuro de dúvidas, poderíamos converter o presente num momento de certezas. Só existe um caminho: o de provar que se toma a peito este assunto. E isso não depende de jogos de acusação e de azedas trocas de palavras com oposição e doadores. É o povo que é preciso convencer. Os discursos não bastam, como não bastam as acusações contra má vontade dos outros. Não estamos perante arquitectados libelos. Não foi o “inimigo” que inventou a notícia da prisão de Momed Ayoob. Estamos perante factos. Que exigem actos.
Aprendi como escritor que os nossos maiores inimigos não moram fora de nós. Estão dentro. Não existem dois caminhos. As autoridades moçambicanas precisam mostrar que, por mote próprio (e não empurrados por ninguém) vão esclarecer este assunto e tomar as necessárias medidas.
Para que a pérola do Índico não se cubra de poeira."
Mia Couto
Por este andar ainda vamos ver o ensino privado a subsidiar o que restar do ensino público...
Estamos a percorrer caminhos muito, muito perigosos, e que já levaram outros a miseráveis escolhas...
Curioso que, a ser verdade que o ensino privado é melhor e mais barato que o público, por que raio é que os privados querem sofrer? Querem perder dinheiro e dar-nos a preço de saldo um produto de muuito melhor qualidade?...
Engraçado que a direita persegue o nosso dinheiro onde quer que ele se encontre.
Ele é na Segurança Social,
Ele é no Serviço Nacional de Saúde,
Ele é na CGD...
É da natureza deles!
terça-feira, dezembro 14, 2010
A nova, a próxima notícia a nível planetário
Ná, também nã se trata da sobrevivência do Berlusconi,
Quem disser que se trata dos euro-bonds da D. Merkel só pode estar a mangar ca gente.
O que posso garantir, mesmo, para umas compridas semanas e muita tinta, é o facto de um pequeno País, da ponta da Europa, um que fez da vida um rol de disparates colonialistas, completamente falido, sem crédito e endividado, desgovernado por um bando de socialistas de pacotilha e de pior memória, uns que queriam acabar com a Escola Pública e o Estado Social, um que andou a dar à perna muito mais do que a perna permitia, esse mesmo, monte de atrasos variados, acaba de fazer mais uma das suas.
Foi à China e deu a volta à crise!
Perguntou aos chineses se precisavam de boas relações com o Brasil e com a Guiné, ofereceu plataformas de entendimento com Moçambique e mostrou as contas com Angola, falou de Cabo-Verde e do nosso TGV, mostrou outra vez o mapa do Atlântico, lembrou a senhora dona Merkel e o excelente Sarkozy, deu de barato o Tratado de Lisboa, o nosso Wikileaks, e voltou de Pequim com um crédito suficiente para deixar a UE em sentido.
Não se faz!
Ainda vamos ver alguns desses "liders-mesmo" de quimono, e a dizer Si Shei!
É a vida, como dizia o outro!
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Quem disse que criar um banco era mais grave que assaltá-lo?
Todavia, o que ainda me consegue surpreender é a nossa tendência para o benefício da dúvida, para a esperança de que "daqui em diante todos eles se vão comportar dentro da Lei"...
Estultícia, inocência e ingenuidade a nossa.
Os métodos alteram-se e disfarçam-se mas, no essencial, continuam a comportar-se como refinadíssimos assaltantes dos incáutos e dos desprotegidos apanhados nas redes de influências e de inside-trading que constantemente organizam entre si e com toda a cáfila de bandidos à disposição...
Isto para não falar das relações com o crime organizado e com o próprio terrorismo...
Na primeira oportunidade, dão o bote! Por alguns dólares mais...está tudo à venda!
Sem alma, porque simplesmente não a têm, e sem auto-estima, por ausência de qualquer espécie de valores.
É da sua natureza...
domingo, dezembro 12, 2010
Neste momento em que os poderosos se unem para amordaçar a liberdade de informação
sábado, dezembro 11, 2010
É melhor destribuir uns valentes coices do que andar de joelhos!
A ser assim, que o PS dê uns pontapés, que apresente as condições desse dictat aos portugueses, que recuse esta humilhação e que apele ao voto dos portugueses e às consequências de dizer não aos desbragados liberais que infelizmente transformaram esta crise europeia NA oportunidade para se governarem à grande e à nossa custa.
terça-feira, dezembro 07, 2010
Volta Maria de Lurdes Rodrigues, estás perdoada?
"...Tudo indica que sim. Então não é que aquela famosa obsessão com as estatísticas e o facilitismo, que, como toda a gente sabe, foram as marcas do consulado da ex-ministra da educação, estão, misteriosamente, a dar os seus frutos? Quem o diz não são os 'propagandistas' do regime e as estatísticas maradas do ministério da educação; são os tais dados internacionais, aqueles que os críticos valorizam, que nos dizem que Portugal 'registou uma evolução "impressionante" nos resultados da avaliação de alunos'. Segundo Andreas Schleicher, director da Divisão de Indicadores e Análise da Direcção de Educação da OCDE, 'Portugal ocupava o fundo da tabela nos relatórios anteriores e desta vez aproximou-se da média dos países da OCDE, ultrapassando por exemplo a Espanha' e 'o melhor resultado de Portugal no relatório de 2009, em relação ao de 2006, foi obtido na matemática'. E o responsável da OCDE até tem a ousadia de avançar com uma explicação: 'as políticas seguidas nos últimos anos e por uma conjugação de factores como a avaliação de professores e um controlo sério da qualidade do ensino. Não se pode melhorar o que não se conhece'. Não há direito. Para além da crise e dos mercados, parece que ainda vamos ser obrigados a elogiar Maria de Lurdes Rodrigues por causa daquilo que diz uma qualquer OCDE"
Obrigado Maria de Lurdes Rodrigues!
"OCDE:
Portugal regista evolução "impressionante" nos resultados da avaliação dos
alunos"
OCDE elogia política educativa nacional
Alunos portugueses melhoraram na língua, matemática e ciências, segundo a OCDE
"Os alunos portugueses conseguiram melhores resultados do que em anos anteriores nos testes feitos no âmbito do PISA (Programme for International Student Assessment), que avalia o desempenho escolar dos jovens de 15 anos dos países da OCDE e de outros países ou parceiros económicos. As áreas avaliadas são a literacia em leitura, na matemática e na ciência.
No total, participaram 34 países da OCDE e 41 países e economias parceiras da organização (Foto: Pedro Cunha)
O ano de 2009 é o primeiro em que é possível fazer comparações, uma vez que o PISA é aplicado de três em três anos, tendo sido aplicado pela primeira vez em 2000, ano em que se avaliou a literacia em leitura dos alunos de 15 anos. A leitura voltou a estar em foco em 2009, ano em que a OCDE aproveitou para voltar a analisar, de maneira sucinta, a Matemática e as Ciências",
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Apesar do desagrado das nossas TVs...e da confusão noticiosa que promoveram...
"El Boletín Oficial del Estado (BOE) ha publicado esta noche el Real Decreto-Ley 13-2010 aprobado por el Gobierno, que permite al Ministerio de Defensa asumir la organización, planificación y supervisión de los controladores aéreos, y cuya entrada en vigor es inmediata. La modificación figura en la disposición adicional segunda del Real-Decreto, que incluye todas las medidas aprobadas en el Consejo de Ministros de este viernes.
El Real-Decreto de "actuaciones en el ámbito, fiscal, laboral y liberalizadoras para fomentar la inversión y la creación de empleo" explica, en su exposición de motivos, que su disposición adicional segunda incluye la "clarificación del concepto de actividad aeronáutica para garantizar de forma inmediata la necesaria capacidad de gestión del sistema aeroportuario español".
"Con la misma finalidad de garantía del tráfico se incluyen dos modificaciones adicionales sobre atención en caso de enfermedad y garantía del servicio bajo la dirección, si fuera necesario, del Ministerio de Defensa".
Mais informações aqui.