Um candidato tão boas maneiras, tão entalado entre o que não pode dizer e o que ninguém perceberia, Alegre protagonizou ontem um exercício de gaguês compulsiva e de incapacidade articulativa difícieis de atingir.
Foi vago quando precisava ser directo.
Foi inventivo, quando melhor seria ter sido caçador.
Errou o alvo quando o outro era um siting-duck e evitou chamar os bois pelos nomes.
Foi precisa Judite de Sousa para o obrigar a dizer quais os assaltantes dos bancos mancomunados com o actual PR.
Foi a sombra do tal poeta e a miséria da política e da poesia.
Foi uma treta!
Nem político, nem intelectual.
Nem ambicioso, ou destemido.
O que terá ele e perder?
Batidas ao coelhos?
Esperas aos javalis? Aos pombos-verdes?
Ainda bem que há muito, muito tempo, o topei!
Que merda de País!
O PS ou se define, ou se enterra!
Defensor Moura, ausente do debate, ganhou-o!
Em tempo :
Este post. como muitos outros, vão granjear-me um monte de inimigos e de desprezíveis oportunistas.
Ainda bem!
2 comentários:
O desacordo que possa ter consigo apenas me dará mais gosto em lhe desejar um , dentro do possível, bom 2011.
Entre nós. democratas convictos, o descordo nunca será óbice à sã convivência.
Um abraço.
Caro Mike,
Já me não lembro exactamente quem terá dito que devemos respeitar o inimigo ( adversário) tácticamente, e ter dele o maior desprezo estratégico.
Consigo, que sei há muito se definiu como apoiante do MA, a conversa tem de ser outra.
É que o meu compromisso é com as ideias, as estratégias...
Por isso a minha indignação não é, espedcificamente, com nenhum apoiante do MA cuja táctica é francamente coxa de rimas...
O que me indigna, e não é pouco, são os apoios a qq preço, sem espírito crítico nem perspectivas.
Quanto à democracia, aí estamos de acordo: Nada como um belo desacordo!
Bom no também para ti!
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