A esquálida figura, além de fazer de pitonisa àcerca do futuro a trilhar pelo governo na proteção dos valores do déficit, vai pondo as manguinhas de fora, ora quanto à democracia na Madeira, ora no outro déficit de conhecimento da política, que mandou descobrir entre a juventude, parece que ou não leu bem os resultados do tal estudo, ou então não percebeu o que lá está:
1. “De um ponto de vista quer absoluto quer comparativo, os portugueses evidenciam atitudes de baixo envolvimento com a política. A relação entre a idade e o grau de importância dada à (e interesse na) política é curvilinear, ou seja, menor entre os muito jovens e entre os mais velhos. Contudo, as diferenças entre os jovens adultos e o resto da população activa são reduzidas, o que faz com que, comparando exclusivamente, no contexto europeu, os indivíduos com idades entre os 18 e os 29 anos, as atitudes de envolvimento político dos jovens adultos portugueses escapem, do ponto de vista da sua intensidade, aos últimos lugares europeus.”
2.“Do ponto de vista dos comportamentos participativos, os jovens adultos também não se distinguem particularmente do resto da população activa, ao passo que os indivíduos com menos de 18 anos não se distinguem particularmente dos indivíduos com 65 anos ou mais. Esta curvilinearidade na relação entre a participação e a idade é expectável, mas os níveis de disponibilidade para a participação e de participação real dos mais jovens podem ser vistos como sendo comparativamente elevados tendo em conta a sua posição no ciclo de vida.”
Da próxima vez que a nossa Imprensa o abordar talvez valha a pena perguntar-lhe afinal em que estudo é que se baseou para desta forma inusitada atacar a juventude e os seus conhecimentos da política....
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