Desta enorme irresponsabildade trata hoje Osvaldo de Castro com a mestria e a simplicidade de quem sabe:
"Escrevo esta crónica na 3ª feira em que os órgãos dirigentes do PSD, à vez, órgão por órgão, se preparam para encontrar uma decisão sobre a posição a tomar, desde logo, na votação na generalidade do Orçamento de Estado, a ter lugar no próximo dia 29 de Outubro.
Desde princípios de Setembro, que o líder do PSD optou por um estilo de flagelação de todas e quaisquer propostas do governo em matéria de OE, chegando ao ponto da máxima descortesia, ao recusar discutir fosse o que fosse em matéria de OE para 2011.
Foi precisamente a partir de então, e mercê da dúvida que Passos Coelho instilou nos observadores financeiros, ao sugerir a não viabilização do Orçamento, que ao ataque especulativo dos mercados e das agências de “rating” se veio a somar um descabelado aumento dos juros da dívida portuguesa.
Que ninguém tenha dúvidas, Passos Coelho e o seu “inner circle” têm inapagáveis responsabilidades nesta matéria" ( Continuar a ler)
Quanto custará a Portugal uma eventual troca de governantes?
Quantas gerações de contribuintes vão ser necessárias para estancar a hemorragia que pretendem causar?
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