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Cabe abrir um parêntesis para dizer que os funcionários públicos, muito injustamente demonizados, não têm qualquer responsabilidade no descalabro das contas públicas. Afinal, foram os sucessivos governos e autarquias que os contrataram e não o contrário.
Enfim, o abuso é patente e há muito que ultrapassou o razoável. Em particular, o atual governo passa os dias a inventar maneiras de ir buscar mais dinheiro ao rendimento dos portugueses. É insaciável. Fá-lo aumentando todo o tipo de impostos, pois mesmo quando fala em cortar na despesa, é ainda e afinal outra forma de usurpar salários e benefícios. Na verdade, ainda não se viu nenhum efetivo corte na despesa do Estado, nem diminuição da sua máquina trituradora.
Acresce que este governo, dito liberal, atreve-se mesmo a invadir a esfera privada ao impor um aumento do horário do trabalho para todos os trabalhadores. O que significa sobrepor-se, administrativamente, à negociação entre as partes. Com isto extermina a pomposamente chamada concertação social, a qual se torna, também ela, em mais um mero instrumento da arrogância estatal.
Concluindo. Estão definitivamente a passar das marcas. Aos cidadãos resta um único caminho. A desobediência civil por incumprimento contratual da parte Estado. Se o Estado é incompetente, gastador e incumpridor então há que despedir o Estado." (Leonel Moura)
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