Obtendo o maior número de votos e de mandatos autárquicos, o PS e José Sócrates impoêm uma derrota estrondosa às aspirações da Direita coligada e ofegante, e sobre a Esquerda irresponsável e jacobina. Mais a sindicalidade corporativa e sem espinha dorsal política. Esses estão apenas contra!
Tão grande é esta vitória, a seguir às legislativas, que a oposição de ambos os lados está de cócoras e nem pode pensar em se comportar com infantilidades nesta legislatura. O mesmo é dizer do PR que tem é que ter em conta a vontade expressa pelo Portugal profundo, pelo litoral e pelo interior, de norte a sul, e que afastou de forma decisiva quaisquer sonhos de golpes constitucionais com que andava a sonhar a pior franja dos irresponsáveis.
Esta é uma excelente altura para o PS fazer, e fazer aprovar, um verdadeiro Orçamento e Programa de Esquerda e de apoio social sem atender aos interesses dessa minoria de irrersponsáveis e de aventureiros.
Nos respectivos partidos vamos assistir a muitas mortes matadas e a outras mais naturais.
Marcelo, Paulo Portas, Pulido Valente, Manuela Ferreira Leite, Jerónimo de Sousa, Louçã, o ideólogo da Marmeleira, José Manuel Fernandes e respectivo patrão, os sindicatos dos militares, dosjuizes, disto e daquilo, mais os choros lancinantes que nos chegam do Porto e de Gaia, podem bem esperar sentados pela sua vez e pelo que os espera. Vemaí um PS de combate e em força!
O PS vai governar em minoria mas com um programa que não envergonha a esquerda que votou claramente para nos tirar da crise, para aprofundar a integração europeia e, do alto da sua competência, apreciar a outra vitória que aí vem:
A do Tratado de Lisboa, mais uma estrela na lapela do casaco de Sócrates!
E se alguém ainda não estiver convencido, é fácil: Derrubem o governo e vamos então a eleições a sério!
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