Já não sei para que lado nos devemos voltar. Ao que atender.
Ele é o Passos Coelho a perorar sobre a Educação e a "liberdade", quer dizer, sobre a vontade que tem de fazer pagar a factura da educação dos filhos das classes abastadas nos colégios privados, pelos contribuintes;
Dia seguinte é o Cavaco que vem dizer publicamente que "acha que os partidos da oposição devem deixar o PS governar", quer dizer, Cavaco Silva tem alguma coisa entalada pelo resultado das maquinações ex-maquina-belenensis e pelo inusitado resultado eleitoral. Não sabe como reparar os estragos que vê em todo o lado. Na sua casa e no seu partido, todo partido.
De seguida é a Igreja, e o seu coro de serviço, a atirarem-se a Saramago quando ele apresenta um novo livro e diz que a Bíblia, a ser verdade o que lá se diz, é um livro de maus costumes sobre um deus menor, traiçoeiro, vingativo e "má pessoa". Há por aí comentários de todo o tipo e até, pasme-se, uns que defendem a retirada da nacionalidade ao escritor por delito de opinião. Não vai haver fogueira pelas razões que conhecemos. Mas é como se houvesse! A intenção é o que conta!
Ainda mal refeitos da refrega, chega-nos o inefável Nuno Melo, acolitado pelo Carlos Coelho mais o também deputado europeu Mário David - ambos do esmorecido PSD, o tal da nacionalidade do Saramago que, vilependiados pela apresentação de uma condenação ao Berlusconni, conseguem lançar a confusão em Bruxelas e, ao mesmo tempo que são derrotados na tentativa de comparar o lider transalpino a Sócrates - por causa da TVI, Manuela, jornal de sexta - conseguem, dizia eu, atrapalhar tanto a votação que a resolução sai derrotada em beneficio do soba italiano, sabem com que apoio? Com o dos deputados do PCP que se abestiveram ( assim mesmo! )
Digamos que afinal sempre se passa aqui qualquer coisa. E nem foi preciso dizer nada sobre o CN do PSD amanhã....
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