O imperialismo na sua verdadeira dimensão

Não há nenhuma arma que produza tais lesões: Os olhos foram arrancados em vida?

A monstruosidade da estratégia americana que levou à destruição do Iraque e que agora praticam furiosamente na Líbia, confirma os mais tenebrosos receios de um mundo submetido e governado por interesses da pior espécie, por muros a excluirem populações das suas terras, por modernos progroms, pela expulsão e acantonamento de pobres em campos de concentração, por bombardeamentos cirúrgicos e pela utilização de armas proibidas ao arrepio de toda a Lei internacional.

Comportam-se, bem como os seus próximos aliados, como bandidos internacionais e como assassinos sem qualquer escrúpulo:

É simples: Bombardeiam-se tantos civis quantos os necessários até que os sobreviventes derrubem o líder incómodo.

Até aqui nada de novo.

Todavia as circunstância da morte de Bin Laden, as explicações esfarrapadas, a campanha de puro linchamento, surgem envoltas na maior confusão e apenas comparáveis ao tratamento dado a Che Guevara e aos seus restos mortais.

Trata-se da pior, da mais anti-democrática forma de retaliação sobre um ex-aliado, formado e financiado pela CIA.

Tal como com Che Guevara, ele terá morrido não numa troca de tiros mas com um tiro na cabeça e, pelas imagens difundidas, após violentíssimos espancamentos e torturas.

O que é que os EUA querem esconder ao apresentar duvidosas provas da morte, das suas circunstâncias, e finalmente, fazendo desaparecer o corpo, em vez de o capturarem e julgarem em tribunal público?

Mais uma página demasiado suja e emporcalhada para, muito provavelmente, servir de proteção a outros crimes...

Uma nojeira!