AS REFORMAS QUE TODOS EXIGEM MAS QUE NINGUÉM VERDADEIRAMENTE QUER !!
Uma e outra vez, perante a mais pequena brisa anunciadora de leve mudança, de ligeira alteração, duma réstea de variação do que quer que seja, aí estão
- Os arautos da desgraça
- Os doentes do fígado
- Os legalistas
- Os muito bem na vida
Todos, mas todos, apostados em que nada seja feito não vá dar-se o caso, tarrenego!, de a mudança anunciada poder ser menos favorável aos seus interesses.
Foi assim ontem logo de seguida à comunicação de Jorge Sampaio. Foi hoje, de novo, uma gritaria sobre a inversão do ónus da prova, IOP, que o Presidente disse ser importante e que devia ser levada por diante.
Devo dizer que para mim tal IOP era assunto pacífico e afinal mais um, entre vários assuntos focados pelo PR.
Estava enganado. Afinal a coisa é mesmo importante e assusta uma data de gente que vem pressurosa, lamentar-se e invectivar a iniciativa presidencial. Uns dizem que Sampaio não sabe do que fala pois afinal a IOP já existe no clausulado legal português. Outros, mais sabedores, que o fundamental são as garantias constitucionais para todos, bandidos ou não.
Vêm depois os professores de direito que, entre vénias, desdobram os argumentos, as comparações internacionais, o direito público e o privado, etc.
E foi tal a gritaria que o Presidente veio hoje explicar o que queria dizer e o que propunha...
Aqueles que reagem como se viu, estão a lançar poeira para o ar: O presidente não faz leis. Não as regulamenta e não as aplica. Isso compete a outros orgãos de soberania. E só a eles cabe a decisão sobre a validade e necessidade da IOP!
Que os deputados assumam as suas funções e façam leis claras e aplicáveis à nossa sociedade para melhorar a nossa convivência.
E que os tribunais apliquem correctamente essas leis.
E que o Procurador Geral da República vigie a sua aplicação.
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