Copiado de fresco, e com a devida vénia do Redescobrimentos:
Cavaco Silva, para se manter no governo, concedeu ao poder financeiro nacional benesses tais que tornaram o sistema político português actual praticamente ingovernável.
Deixou que o crédito fluisse, em massa, para os particulares, em detrimento das empresas, originando nos eleitores - com acesso ilimitado ao crédito para carros, viagens, casas, etc. -, a ideia de que a economia portuguesa tinha sustentabilidade suficiente para todos os devaneios.
Deu carta branca aos bancos que actuaram, desde os seus governos, em autêntica roda livre.
E fez escola, como provam à saciedade as declarações da sua mais fiel discípula, Manuela Ferreira Leite, que mal entrou no governo da tanga, fez saber que teria de haver os maiores cuidados com os bancos 'pois é aí que temos as nossas poupanças'!
É, aliás, flagrante a reverência de Cavaco Silva aos banqueiros, quer jantando em casa deles, quer aceitando convites para públicas e notórias festas das respectivas instituições.
Este é também o Cavaco que impulsionou ficticiamente o investimento estrangeiro, através de benefícios obtidos com fundos comunitários, de tal modo que a fraqueza dos alicerces então compostos resultaram na impressionante devastação da economia produtiva nacional que está à vista de todos.
A visão de Cavaco Silva, quando comparada com os vultos que estruturaram, no decorrer da nossa longa História, a comprovada prestação dos portugueses no mundo, é muito, muito fraca.
Para aqueles que podem ter o discernimento suficiente perante o ruído comunicacional que se aproxima, quando se abate sobre nós mais uma grande ilusão, será útil reflectir sobre a vantagem de, em alternativa, dar o voto a um candidato que não carregue consigo tantas e tão falaciosas expectativas de salvação nacional.
2 comentários:
...isso é uma calunia...Cavaco sempre apoiou os pobrezinhos...os pequenos negócios...tss...tss...;)
Eu , eu confesso: Tenho tendência para escorregar para a esquerda. É que a minha direita é fraquinha....
Numa abordagem histórica, até é pena que os ditadores não vivam prái duas gerações. Podia ser que se desse uma mutação genética mendeliana...nos oprimidos!
Obrigado pela inteligência do comentário!
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