Moody's corta rating da Irlanda para «lixo»
Agência usa o mesmo argumento que deu para Portugaol: país vai precisar de segundo pacote de resgate antes de voltar aos mercados
Agência usa o mesmo argumento que deu para Portugaol: país vai precisar de segundo pacote de resgate antes de voltar aos mercados
A Moody's acaba de cortar a notação da dívida da Irlanda para a categoria de «lixo», tal como tinha já feito com Portugal há uma semana.
Citada pela Reuters, a agência justifica a decisão com a provável necessidade de o país recorrer a um segundo pacote de resgate internacional antes de conseguir regressar aos mercados de dívida. Esta foi também, recorde-se, uma das justificações apontadas pela casa de notação para o corte da classificação portuguesa.
A Moody's baixou a nota da Irlanda num nível, de Baa3 para Ba1, mantendo um Outlook negativo para a classificação da dívida soberana do país, o que deixa antever a possibilidade de um novo corte.
«O factor chave para a decisão de hoje é a crescente probabilidade de, no final do actual programa de apoio do FMI e da EU, no final de 2013, a Irlanda vir a precisar de novas vagas de financiamento externo antes de regressar ao mercado privado, e a crescente probabilidade de vir a ser requerido o envolvimento do sector privado como condição prévia para essa ajuda adicional, em linha com propostas recentes da União Europeia», pode ler-se na nota da agência.
Citada pela Reuters, a agência justifica a decisão com a provável necessidade de o país recorrer a um segundo pacote de resgate internacional antes de conseguir regressar aos mercados de dívida. Esta foi também, recorde-se, uma das justificações apontadas pela casa de notação para o corte da classificação portuguesa.
A Moody's baixou a nota da Irlanda num nível, de Baa3 para Ba1, mantendo um Outlook negativo para a classificação da dívida soberana do país, o que deixa antever a possibilidade de um novo corte.
«O factor chave para a decisão de hoje é a crescente probabilidade de, no final do actual programa de apoio do FMI e da EU, no final de 2013, a Irlanda vir a precisar de novas vagas de financiamento externo antes de regressar ao mercado privado, e a crescente probabilidade de vir a ser requerido o envolvimento do sector privado como condição prévia para essa ajuda adicional, em linha com propostas recentes da União Europeia», pode ler-se na nota da agência.
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