Ao arrepio das teses da direita mais descabelada, das permanentes teorias da conspiração dos media que "suportariam" o governo do PS, aí estão os mais zelosos próceres em busca da prova última da sua independência, como que jogados por mãos invisiveis. Não se trata de mãos invisíveis nem de desconhecidos inimigos do PS e deste Governo.
Trata-se mesmo do sistema da justiça e dos interesses que o PS perturbou.
Qual independência jornalística, qual nada!
Para que conste, ontem a RTP1 esteve em directo com Londres, mais de 15m, em permanente violação do segredo de justiça, e do tal sistema judicial de liberdades e garantias.
Quais garantias, qual nada!
E esteve a violar o segredo de justiça apenas pelo prazer de destruir a reputação do 1º Ministro.
Nada acrescentou de factual ou de interessante para a descoberta da verdade e para nosso esclarecimento. ( Mesmo que isso não fosse ofensa ao segredo de justiça...)
Pergunto-me para que é que ainda temos polícias e tribunais e ministério público?
Acho que estamos a caminho da segurança privada, dos julgamentos em praça pública e do ministério popular.
Neste momento são dois os objectivos: Destruir este governo e demonstrar à opinião pública como é independente e justiceira esta imprensa.
Não é preciso nenhuma bola de cristal para descobrir que, ambos, servem apenas a direita mais reaccionária e ululante. E para atirar para o caixote do lixo, definitivamente, este sistema judicial.
Porquê?
sábado, janeiro 31, 2009
sexta-feira, janeiro 30, 2009
Dois jornalismos, duas realidades
Aqui em Portugal é o Governo que é criticado por tentar salvar os bancos com seguros de crédito e com avales...Nos EUA vão ser precisos 4 Triliões de US$ para salvar a economia real...
Enquanto nos EUA da América o Presidente critica as vigarices e oportunismos dos banqueiros, aqui em Portugal a imprensa, se por um lado silencia os desmentidos ouvidos na Comissão de inqérito ao BPN, organiza uma campanha suja que visa desmobilizar o Governo e menorizar as medidas de apoio à sociedade e à economia, quase em pedaços.
A quem serve e donde vem esta nacional-flagelação?
Ontem a jornalista queria mesmo saber se o Sócrates estava para se demitir...em vez de governar e de tudo fazer para evitar o afundanço da economia.
Despite crippling losses, multibillion-dollar bailouts and the passing of some of the most prominent names in the business, employees at financial companies in New York, the now-diminished world capital of capital, collected an estimated $18.4 billion in bonuses for the year.
That was the sixth-largest haul on record, according to a report released Wednesday by the New York State comptroller.
While the payouts paled next to the riches of recent years, Wall Street workers still took home about as much as they did in 2004, when the Dow Jones industrial average was flying above 10,000, on its way to a record high.
Some bankers took home millions last year even as their employers lost billions
Enquanto nos EUA da América o Presidente critica as vigarices e oportunismos dos banqueiros, aqui em Portugal a imprensa, se por um lado silencia os desmentidos ouvidos na Comissão de inqérito ao BPN, organiza uma campanha suja que visa desmobilizar o Governo e menorizar as medidas de apoio à sociedade e à economia, quase em pedaços.
A quem serve e donde vem esta nacional-flagelação?
Ontem a jornalista queria mesmo saber se o Sócrates estava para se demitir...em vez de governar e de tudo fazer para evitar o afundanço da economia.
Despite crippling losses, multibillion-dollar bailouts and the passing of some of the most prominent names in the business, employees at financial companies in New York, the now-diminished world capital of capital, collected an estimated $18.4 billion in bonuses for the year.
That was the sixth-largest haul on record, according to a report released Wednesday by the New York State comptroller.
While the payouts paled next to the riches of recent years, Wall Street workers still took home about as much as they did in 2004, when the Dow Jones industrial average was flying above 10,000, on its way to a record high.
Some bankers took home millions last year even as their employers lost billions
Tira-se a tampa á sarjeta e...lá está
a sujeira do nosso descontentamento
"In Câmara Corporativa, Miguel Abrantes", com sua licença:
Há por aí alguma confusão, Rodrigo, o que é natural em resultado do bombardeamento a que todos vimos sendo sujeitos.
Com efeito, parece que há uma investigação em curso, a qual estará sujeita ao segredo de justiça.
Já a ocorrência dos “encontros da Aroeira” foi comprovada em tribunal.
Assim como no mesmo julgamento se comprovou ter havido uma conspiração entre gente da polícia, do jornalismo e da política. A sentença já transitou em julgado (não estando em segredo de justiça).Indo directo à pergunta do Rodrigo, podemos ver referidos os “encontros da Aroeira”, por exemplo, aqui:
“Em Janeiro de 2005, Armando Carneiro, presidente da administração da Euronoticias, proprietária da revista Tempo, junta na sua casa de Aroeira o inspector Torrão, o antigo chefe de gabinete de Santana Lopes Miguel Almeida, o advogado José Dias, que trabalhou no escritório de Rui Gomes da Silva, ex-ministro adjunto e ministro dos Assuntos Parlamentares do Governo de Santana Lopes, e o jornalista Vítor Norinha. Segundo Torrão, todos eram seus informadores. Realizou-se, depois, outra reunião com a inspectora Carla Gomes, titular do processo.”E se o Rodrigo quiser saber mais sobre a conspiração, pode também ler esta descrição deliciosa [com carros do primeiro-ministro da época à mistura e tudo]:
O empresário Armando Jorge Carneiro revelou hoje em tribunal que, em 2005 e antes das legislativas, levou Miguel Almeida, ex-chefe de gabinete de Santana Lopes, a jantar com uma inspectora da PJ que acompanhava o "caso Freeport".(…)O ex-presidente do Conselho de Administração da revista "Tempo" contou em tribunal que o primeiro contacto que teve com José Torrão (…) ocorreu, em Janeiro de 2005, na sua casa na Aroeira, tendo o ora arguido sido-lhe apresentado pelo advogado Bello Dias.Questionado pelo juiz sobre o número de contactos que manteve com elementos da PJ de Setúbal em Janeiro e Fevereiro de 2005, incluindo encontros com a inspectora Carla Gomes e o inspector Peixoto, Armando Jorge Carneiro contabilizou seis, mas tentou negar que essas reuniões tivessem como motivação o "caso Freeport".Num dos encontros com a inspectora, num bar em Setúbal, o empresário admitiu que entregou já perto da meia-noite, a pedido desta, um exemplar daquele que seria a manchete, no dia seguinte, do semanário "O Independente", sobre o "caso Freeport", em que se falava de um mandado de busca e em que aparece na primeira página a fotografia de José Sócrates.O empresário teve dificuldades em explicar porque razão decidiu levar Miguel Almeida, actual deputado do PSD e figura próxima de Santana Lopes (à data primeiro-ministro) a jantar, em Setúbal, com a inspectora da PJ, alegando que nessa dia estava muito cansado e pediu àquele seu amigo para conduzir.No jantar, onde o ex-chefe de gabinete de Santana Lopes foi apresentado como "Miguel", a testemunha revelou que a inspectora da PJ se mostrou "stressada" , "nervosa" e com receio de estar a ser alvo de vigilância ou perseguição, pois via carros suspeitos.Miguel Almeida terá explicado que se fossem carros do SIS (Sistema de Informações e Segurança) estes teriam necessariamente matrícula registada na Direcção-Geral do Património.A procuradora do Ministério Público quis saber se a testemunha tinha ligações a partidos políticos, ao que este disse que não, dizendo porém que na adolescência militou na Juventude Centrista (JC).Quando aos políticos que conhece melhor pessoalmente, a testemunha indicou Pedro Pinto e Santana Lopes (PSD), bem como Paulo Portas (CDS/PP) e Manuel Monteiro, antigo líder da JC e do CDS/PP. Quanto a Miguel Almeida disse ser "visita de sua casa".Destes, assegurou que só trocou impressões sobre o "caso Freeport" com Miguel Almeida e que nunca acompanhou muito de perto o lado jornalístico das investigações, que estava a cargo de Victor Norinha e de outros membros da equipa redactorial da extinta revista "Tempo".No decurso da audiência e em resposta a uma pergunta do juiz, Armando Jorge Carneiro admitiu que, no decurso deste caso, estabeleceu contacto com um amigo que tinha no SIS, porque suspeitava que estava a ser vigiado por carros que pensava ser da PJ ou do próprio SIS, tendo anotado o número das matrículas.Segundo disse, o amigo do SIS ter-lhe-á garantido que os carros "eram da Presidência do Conselho de Ministros" [era então Santana Lopes primeiro-ministro].
-------
Nota do copista: O título a sujeira... é meu. Apanhei-a por aí!
quinta-feira, janeiro 29, 2009
A Portuguesa, outra vez!
Já estou calejado com assassínios mais ou menos a frio.
Já os vi em directo e em diferido.
Com maior ou menor precisão e pontaria.
Aquilo a que estamos a ser sujeitos com o desenterrar de esqueletos e com insinuações tornadas conserva de múmias, é que me suscita a maior das revoltas.
O que esta imprensa de sarjeta está fazer ao País não tem nome, nem paralelo.
E digo, ao País, já que o 1º Ministro, defender-se-á da forma que melhor lhe aprouver e com os meios que a Justiça lhe permitir.
O que estão ao fazer, atabalhoadamente diga-se, é a montagem talvez até internacional duma armadilha sobre a honra e sobre a personalidade que mais tem lutado para tirar o País do círculo vicioso da ignorância, do desemprego, do "nacinal-não-te-rales" e da "patriótica-inveja"!
?Quem beneficia da destruição do melhor governo que Portugal já teve, não sei desde quando?
Quais foram os inimigos prejudicados nos seus interesses por este governo?
Neste momento, até se servem da inesperada ajuda da superioridade moral ( que por acaso não reconheço!) de uns tais ingleses, que sempre nos trataram abaixo de cão!
Tudo serve a esta campanha e a esta gente!
É preciso fazer-lhes frente.
Desmascará-los!
Contra os canhões, marchar, marchar!
Já os vi em directo e em diferido.
Com maior ou menor precisão e pontaria.
Aquilo a que estamos a ser sujeitos com o desenterrar de esqueletos e com insinuações tornadas conserva de múmias, é que me suscita a maior das revoltas.
O que esta imprensa de sarjeta está fazer ao País não tem nome, nem paralelo.
E digo, ao País, já que o 1º Ministro, defender-se-á da forma que melhor lhe aprouver e com os meios que a Justiça lhe permitir.
O que estão ao fazer, atabalhoadamente diga-se, é a montagem talvez até internacional duma armadilha sobre a honra e sobre a personalidade que mais tem lutado para tirar o País do círculo vicioso da ignorância, do desemprego, do "nacinal-não-te-rales" e da "patriótica-inveja"!
?Quem beneficia da destruição do melhor governo que Portugal já teve, não sei desde quando?
Quais foram os inimigos prejudicados nos seus interesses por este governo?
Neste momento, até se servem da inesperada ajuda da superioridade moral ( que por acaso não reconheço!) de uns tais ingleses, que sempre nos trataram abaixo de cão!
Tudo serve a esta campanha e a esta gente!
É preciso fazer-lhes frente.
Desmascará-los!
Contra os canhões, marchar, marchar!
domingo, janeiro 25, 2009
O arquivo morto da PGR
Instado pela imprensa, o PGR declarou que o Processo da FreePort se encontrava "completamente parado e só com a intervenção da Direcção do DIAP é que foi "reiniciado".
Não será caso para perguntar ao Sr. PGR :
- Qual a explicação que encontrou para essa imobilização de vários anos?
- Quem são os responsáveis e que medidas propõe para a sua punição?
É que me parece insufiente que declare tais coisas àcerca de Serviços que dependem de si e acrescente que ninguém está acima da Lei, excluindo-se a si próprio dessa subordinação:
Quanto ao respeito pela norma do Segredo de Justiça dá ideia que acaba de o enviar para o arquivo morto.
Ficamos a aguardar os próximos desenvolvimentos já que em ano de eleições não consta que esse instituto Jurídico melhore de saúde...
----
Este post foi publicado e depois foi mais tarde editado por mim; como não tenho satisfações a dar sobre os meus humores, até posso mudar de ideias um dia...
O Sartre é que dizia que, imóveis são as pedras.
Não será caso para perguntar ao Sr. PGR :
- Qual a explicação que encontrou para essa imobilização de vários anos?
- Quem são os responsáveis e que medidas propõe para a sua punição?
É que me parece insufiente que declare tais coisas àcerca de Serviços que dependem de si e acrescente que ninguém está acima da Lei, excluindo-se a si próprio dessa subordinação:
Quanto ao respeito pela norma do Segredo de Justiça dá ideia que acaba de o enviar para o arquivo morto.
Ficamos a aguardar os próximos desenvolvimentos já que em ano de eleições não consta que esse instituto Jurídico melhore de saúde...
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Este post foi publicado e depois foi mais tarde editado por mim; como não tenho satisfações a dar sobre os meus humores, até posso mudar de ideias um dia...
O Sartre é que dizia que, imóveis são as pedras.
sexta-feira, janeiro 23, 2009
E a gafe foi de tal ordem, que Obama teve que repetir o juramento de posse...
Num acerimónia de apenas alguns segundos, repetiu-se o texto do juramento de fidelidade á Constituição, mas agora sem a Bíblia que, essa, já tinha voltado para o Museu do Capitólio...
Obama continua original:
E a gafe, a meias com o Juiz Roberts, foi esta:
Obama continua original:
E a gafe, a meias com o Juiz Roberts, foi esta:
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Barack Obama, dia primeiro, claro e límpo
Indiferente aos comentadores portugueses que, mesmo após a tomada de posse, vaticinavam que tudo ia ficar na mesma e que o discurso da tomada de posse sabia a pouco, ou seria mera maquilhagem política, para esses vaticinadores, "velhos da praia de Caxias e das esquinas da Porcalhota", não é que no seu primeiro dia como Presidente, Barack Obama se encarregou de quebrar uma data de princípios sagrados aos neo-cons, à administração neo-conservadora e evangélica do JWB?
É ver espantar óh gente negativa e derrotista!
Obama Makes Changes on Day One
By Arthur Delaney
Posted Thursday, Jan. 22, 2009, at 5:33 AM ET
Todos os jornais dão máxima importância aos relatos sobre o primeiro e atarefado dia de trabalho do Presidente Barack Obama.
O New York Times titula com os planos de Obama para assinar uma ordem para mandar encerrar a rede das prisões secretas da CIA no estrangeiro e para o encerramento da de Guantanamo dentro de um ano.
O New York Times titula com os planos de Obama para assinar uma ordem para mandar encerrar a rede das prisões secretas da CIA no estrangeiro e para o encerramento da de Guantanamo dentro de um ano.
O Washington Post titula com a confirmação da ordem e com as novas e duras regras sobre o comportamento ético do seu staff, nomeadamente quanto aos lobbies e sobre a publicação de documentos classificados da sua Admionistração.
O Los Angeles Times foca-se na reunião com os militares de topo para a elaboração de um plano para a retirada do Iraque.
O Wall Street Journal valoriza e sublinha o congelamento de salários para os membros seniors do staff presidencial.
O USAToday declara que "Começou a mudança" pouco tempo depois de Obama ter tomado posse e logo que se sentou na Sala Oval.
Procurando tornar mais sólida o presente cessar-fogo no Médio Oriente, Obama tomou a iniciativa de falar ao telefone pessoalmente com os líderes do Egipto, Israel, Jordânia e com a Autoridade Palestiniana.
Na frente interna o Presidente O Post relata que that a ordem de ontem sobre ética do serviço público proibe que futuros-ex-funcionários desta administração de trabalharem para quaisquer Lobbis tanto tempo quanto Barack Obama for Presidente.
Na frente interna o Presidente O Post relata que that a ordem de ontem sobre ética do serviço público proibe que futuros-ex-funcionários desta administração de trabalharem para quaisquer Lobbis tanto tempo quanto Barack Obama for Presidente.
O LAT Publica um excelente sumário das três Ordens de Serviço ontem assinadas para aumentar a responsabilidade e a transparência do poder executivo.
É ver!
terça-feira, janeiro 20, 2009
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Ao contrário de tudo...os outros que se danem!
No dia em que os professores em Portugal, pelo menos a maioria deles, realizou mais uma greve a favor da manutenção dos seus privilégios de classe, reafirmando o seu total desprezo pelos valores da vida em sociedade e dos princípios da democracia e da Escola Pública, neste mesmo dia, Barack Obama o presidente-eleito americano que amanhã toma posse, foi fazer uma jornada de trabaho voluntário a pintar umas paredes num centro de recolha de jovens...e escreveu uma emocionante carta às suas próprias filhas e que aqui transcrevo em parte:
"Dear Malia and Sasha,
I know that you've both had a lot of fun these last two years on the campaign trail, going to picnics and parades and state fairs, eating all sorts of junk food your mother and I probably shouldn't have let you have. But I also know that it hasn't always been easy for you and Mom, and that as excited as you both are about that new puppy, it doesn't make up for all the time we've been apart. I know how much I've missed these past two years, and today I want to tell you a little more about why I decided to take our family on this journey. When I was a young man, I thought life was all about me-about how I'd make my way in the world, become successful, and get the things I want. But then the two of you came into my world with all your curiosity and mischief and those smiles that never fail to fill my heart and light up my day. And suddenly, all my big plans for myself didn't seem so important anymore. I soon found that the greatest joy in my life was the joy I saw in yours. And I realized that my own life wouldn't count for much unless I was able to ensure that you had every opportunity for happiness and fulfillment in yours. In the end, girls, that's why I ran for President: because of what I want for you and for every child in this nation. I want all our children to go to schools worthy of their potential-schools that challenge them, inspire them, and instill in them a sense of wonder about the world around them. I want them to have the chance to go to college-even if their parents aren't rich. And I want them to get good jobs: jobs that pay well and give them benefits like health care, jobs that let them spend time with their own kids and retire with dignity"
Traduzo apenas esta última frase:
"Quero que elas, as crianças americanas, tenham a oportunidade de estudarem em universidades mesmo que os seus pais não sejam ricos"
Aqui em Portugal estes professores estão apenas interessados na manutenção dos seus privilégios de classe, absurdos, obsoletos e egoístas. Estão-se realmente nas tintas para os pobres, os excluídos, e apenas defendem os seus interesses mesquinhos.
Estes professores que temos, e que pagamos a preço internacional, apenas promovem o insucesso escolar e a reprodução de mais, e mais, e mais, desigualdades e exclusões.
Os outros que se danem. É o seu lema.
Ao que chegámos!
"Dear Malia and Sasha,
I know that you've both had a lot of fun these last two years on the campaign trail, going to picnics and parades and state fairs, eating all sorts of junk food your mother and I probably shouldn't have let you have. But I also know that it hasn't always been easy for you and Mom, and that as excited as you both are about that new puppy, it doesn't make up for all the time we've been apart. I know how much I've missed these past two years, and today I want to tell you a little more about why I decided to take our family on this journey. When I was a young man, I thought life was all about me-about how I'd make my way in the world, become successful, and get the things I want. But then the two of you came into my world with all your curiosity and mischief and those smiles that never fail to fill my heart and light up my day. And suddenly, all my big plans for myself didn't seem so important anymore. I soon found that the greatest joy in my life was the joy I saw in yours. And I realized that my own life wouldn't count for much unless I was able to ensure that you had every opportunity for happiness and fulfillment in yours. In the end, girls, that's why I ran for President: because of what I want for you and for every child in this nation. I want all our children to go to schools worthy of their potential-schools that challenge them, inspire them, and instill in them a sense of wonder about the world around them. I want them to have the chance to go to college-even if their parents aren't rich. And I want them to get good jobs: jobs that pay well and give them benefits like health care, jobs that let them spend time with their own kids and retire with dignity"
Traduzo apenas esta última frase:
"Quero que elas, as crianças americanas, tenham a oportunidade de estudarem em universidades mesmo que os seus pais não sejam ricos"
Aqui em Portugal estes professores estão apenas interessados na manutenção dos seus privilégios de classe, absurdos, obsoletos e egoístas. Estão-se realmente nas tintas para os pobres, os excluídos, e apenas defendem os seus interesses mesquinhos.
Estes professores que temos, e que pagamos a preço internacional, apenas promovem o insucesso escolar e a reprodução de mais, e mais, e mais, desigualdades e exclusões.
Os outros que se danem. É o seu lema.
Ao que chegámos!
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Algures numa Escola perto de si:
Dia de frio céu cinzento mais portas fechadas que abertas de par em par.
A porta abre-se e a presidente olha a colega que lhe passa o telefone é RTP que quer falar contigo.
Professora é a presidente daqui a RTP para saber se podemos falar aí com dois professores, queríamos falar com um dos que fazem greve na próxima segunda e com outro que não faça greve. Vou saber se alguém quer falar. Oh colega não precisas de me responder se não quiseres mas a RTP quer falar com alguém que vá fazer greve eu não faço greve mas posso falar
e aí colega fazes greve fazer greve faço mas não falo para a RTP, não falas essa é que eu não percebo agora é que a RTP vai dizer que anda aqui alguém com medo com medo de quê?
Quase quase a presidente esteve para fazer ali mesmo um esclarecimento sobre as vantagens de se assumirem posições de forma frontal e sem titubeios mas já ia cada um á sua vida uns calados outros a falarem algures numa escola perto de si.
A porta abre-se e a presidente olha a colega que lhe passa o telefone é RTP que quer falar contigo.
Professora é a presidente daqui a RTP para saber se podemos falar aí com dois professores, queríamos falar com um dos que fazem greve na próxima segunda e com outro que não faça greve. Vou saber se alguém quer falar. Oh colega não precisas de me responder se não quiseres mas a RTP quer falar com alguém que vá fazer greve eu não faço greve mas posso falar
e aí colega fazes greve fazer greve faço mas não falo para a RTP, não falas essa é que eu não percebo agora é que a RTP vai dizer que anda aqui alguém com medo com medo de quê?
Quase quase a presidente esteve para fazer ali mesmo um esclarecimento sobre as vantagens de se assumirem posições de forma frontal e sem titubeios mas já ia cada um á sua vida uns calados outros a falarem algures numa escola perto de si.
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Sarilhos Grandes
Dom (?) José Policarpo escolheu uma tertúlia de amigos, numa sala dum casino, para avisar de sarilhos, metendo-se neles.
A escolha do tema e do lugar são curiosidades a que os mais providos de argumentos dedicarão as suas análises.
Todavia, depois de mais de 45 mulheres portuguesas mortas pelos maridos católicos apostólicos e portugueses, (para referir apenas o ano passado), depois de milhares de casos de maus tratos físicos e psíquicos sobre as portuguesas de qualquer credo e classe social, levados a cabo por outros católicos, o que levou este principe da ICR a meter-se em sarilhos com os seus preconceitos religioso-racistas?
A isto chama-se uma especial capacidade para arranjar sarilhos: No momento em que Israel já provocou mais de 1000 mortos e mais de 4600 feridos em Gaza, sem que se ouvisse da ICR a mais leve condenação destes crimes, Policarpo junta-se ao ataque...
A menos que queira passar a ter estatísticas de crimes efectuados pelos membros de cada credo religioso, não se compreende esta busca de sarilhos na Sala do Bacará do Casino da Figueira da Foz.
Era sabido que os casinos eram lugares onde se perdia o dinheiro e a esperança.
O que se desconhecia era que se podia também perder a credibilidade e a razão!
A escolha do tema e do lugar são curiosidades a que os mais providos de argumentos dedicarão as suas análises.
Todavia, depois de mais de 45 mulheres portuguesas mortas pelos maridos católicos apostólicos e portugueses, (para referir apenas o ano passado), depois de milhares de casos de maus tratos físicos e psíquicos sobre as portuguesas de qualquer credo e classe social, levados a cabo por outros católicos, o que levou este principe da ICR a meter-se em sarilhos com os seus preconceitos religioso-racistas?
A isto chama-se uma especial capacidade para arranjar sarilhos: No momento em que Israel já provocou mais de 1000 mortos e mais de 4600 feridos em Gaza, sem que se ouvisse da ICR a mais leve condenação destes crimes, Policarpo junta-se ao ataque...
A menos que queira passar a ter estatísticas de crimes efectuados pelos membros de cada credo religioso, não se compreende esta busca de sarilhos na Sala do Bacará do Casino da Figueira da Foz.
Era sabido que os casinos eram lugares onde se perdia o dinheiro e a esperança.
O que se desconhecia era que se podia também perder a credibilidade e a razão!
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Apesar de tudo o Mundo vai respirar de alívio...
Bye Bye Bush !
Participa na festa mundial. Organiza a tua festa.
http://bushbyebyeparty.com/home.html
Que isto não volte a acontecer, nunca mais!
Participa na festa mundial. Organiza a tua festa.
http://bushbyebyeparty.com/home.html
Que isto não volte a acontecer, nunca mais!
terça-feira, janeiro 13, 2009
A visão de um intelectual árabe
Gaza : la trahison des clercs
par Mezri Haddad
Bien plus que le spectacle tragique des enfants déchiquetés et des familles décimées, c'est le mutisme, en France, des archanges de la liberté et des droits de l'homme qui est incompréhensible et insupportable.
On les a vus se mobiliser pour les Tchétchènes ou pour les Bosniaques - ce qui est bien louable -, mais pourquoi se taisent-ils sur le massacre quotidien de populations civiles palestiniennes ? Pourquoi ne dénoncent-ils pas, avec la même ardeur humaniste et la même prise de conscience, les actes criminels de l'armée israélienne à Gaza ?
Les centaines morts, pour la plupart des civils, et les milliers de blessés sont-ils des êtres inférieurs ou n'appartiennent-ils pas à cette humanité si chère aux universalistes, pour que la campagne de punition collective dont ils sont victimes aujourd'hui soit traitée avec autant d'indifférence ? Et, plus graves que l'omerta, les propos scandaleux de certains pharisiens qui établissent une responsabilité symétrique des coupables et des victimes, de ceux qui tuent et de ceux qui décèdent par centaines.
Celui qui pose ces questions n'est pas un prosélyte des causes intégristes, ni un zélote de l'activisme terroriste, ni un ignoble consommateur du poison antisémite.
Contre ces trois nécroses mortelles qui rongent certains de mes coreligionnaires et qui sont si contraires à l'islam, je me suis battu en prenant des risques. Chaque fois que les circonstances l'ont exigé, je n'ai pas hésité à blâmer les miens, au nom de ce que je prenais pour des valeurs universelles, au nom d'une coexistence pacifique entre Israéliens et Palestiniens, au nom d'une fraternisation entre juifs et musulmans. J'ai dénoncé l'imposture démocratique qui a hissé le Hamas à la tête de Gaza. Je craignais pour le déjà agonisant processus de paix, je redoutais le choc des civilisations, j'appréhendais le totalitarisme théocratique que devaient subir les habitants de Gaza en les isolant du reste du monde.
Le Hamas n'a pas eu le temps de transformer Gaza en enfer. Israël et l'Egypte, avec la complicité active des Etats-Unis, ont précipité ce funeste destin. Durant deux longues années, comme les Irakiens avant la chute de Saddam Hussein, 1,5 million de Palestiniens ont été mis en quarantaine. Gaza est devenue une "prison à ciel ouvert", reconnaissait Stéphane Hessel.
Aucune chance n'a été donnée aux dirigeants du Hamas de négocier avec l'"ennemi" qui les avait jadis et naguère soutenus contre le Fatah, à l'instar de l'administration américaine dans son appui à Ben Laden contre l'URSS ! A l'époque, les stratèges d'Israël et les "terroristes" du Hamas s'entendaient si bien pour isoler Yasser Arafat, l'humilier et le dépouiller de tous les attributs du pouvoir ! Les attentats-suicides du Hamas avaient payé. Israël a ainsi renforcé la légitimité martyrologique du Hamas en brisant la légitimité historique d'Arafat, double fiasco qui a conduit à l'apothéose électorale de l'organisation islamiste. Et Israël a continué avec l'héritier sans héritage qu'est devenu Mahmoud Abbas.
L'unique compromis qu'Israël, sous l'insistance de l'Egypte, a fini par concéder, c'est la signature d'une trêve de six mois avec le Hamas, en contrepartie d'une levée bien contrôlée du blocus. Même à dose homéopathique, l'étau de ce blocus n'a jamais été desserré. Beaucoup moins pour alléger le calvaire des Gazaouis que pour entretenir leur image de protecteurs de la veuve et de l'orphelin et de résistants inflexibles à "l'entité sioniste", les maximalistes du Hamas ont fini par commettre l'irréparable : la rupture de la trêve le 18 décembre.
Est-ce une raison suffisante pour Israël de se lancer dans cette impitoyable guerre punitive à l'encontre de toute une population prise en otage par ses propres dirigeants ? On sait ce que vaut la vie d'un homme ou d'un enfant dans l'idéologie sacrificielle du Hamas. Mais comment les dirigeants israéliens peuvent-ils considérer la vie de ces enfants avec le même dédain ?
Selon Montesquieu, "le droit des gens est naturellement fondé sur ce principe que les diverses nations doivent se faire, dans la paix, le plus de bien, et, dans la guerre, le moins de mal qu'il est possible". En temps de paix, Israël a imposé à la population de Gaza un blocus cruel et inhumain ; en temps de guerre, la puissante armée de ce pays n'hésite pas à tuer cinquante civils pour atteindre un combattant du Hamas. Autrement dit, éliminer les combattants du Hamas pour ce qu'ils font, et tuer les habitants de Gaza pour ce qu'ils sont. Est-ce cela, l'équité et la moralité ?
N'en déplaise à André Glucksmann, il y a bien eu disproportion entre l'erreur commise et le châtiment infligé. Aligner une armada militaire des plus sophistiquées et massacrer en douze jours plus de sept cents Palestiniens parce que le Hamas a lancé quelques roquettes bricolées qui ont fait quatre blessés et quelques dégâts matériels, cela s'appelle bien disproportion et démesure. L'hybris (démesure) est fille de Némésis (vengeance), et "la démesure, en mûrissant, produit le fruit de l'erreur et la moisson qui en lève n'est faite que de larmes", écrivait Eschyle.
Rien ne peut justifier un tel déchaînement qui ne laisse derrière lui que ruines, désolation, haine et candidats aux suicides. Ni les raisons bassement électoralistes en Israël ni les manoeuvres vaguement tactiques pour tester la discontinuité éventuelle ou la continuité probable de la future administration américaine dans sa gestion du conflit israélo-palestinien. Quant à la légende du petit David contre le méchant Goliath, elle est désuète et anachronique. Car même si plusieurs innocents civils ont été atteints par les abominable attentats-suicides, il y a bien longtemps que la sécurité d'Israël n'est plus menacée. Et pour cause, en termes de puissance militaire et de dissuasion nucléaire, Israël peut rayer de la carte qui il veut et quand il veut.
Ce n'est pas aimer Israël que de lui "souffleter l'imprudent patriotisme", comme disait Zola. Aimer Israël, c'est, à l'instar d'Hannah Arendt hier, de Tzvetan Todorov, de Gideon Levy et de tant d'intellectuels israéliens aujourd'hui, lui "dire la vérité, même si ça coûte. Surtout si ça coûte", comme disait Hubert Beuve-Méry, fondateur et directeur du Monde.
Aimer cet Etat né après l'innommable Holocauste, c'est le mettre en garde de l'ivresse de la puissance et de l'impunité. "Israël a toujours gagné les guerres et perdu les paix", disait l'illustre Raymond Aron. Il ne s'est pas trompé : avec celui qui lui a assuré tant de guerres, Itzhak Rabin, Israël a failli gagner la paix. On l'a assassiné et avec sa disparition, l'espoir d'une paix durable s'est évaporé. Mais tôt ou tard, lorsque les armes vont se taire et que cessera de couler le sang des Palestiniens, avec ou contre la volonté de Dieu, le destin du peuple hébreu croisera à nouveau la volonté d'un prophète.
Mezri Haddad est écrivain et philosophe tunisien
Imaginemos
Com Gaza, 2
By José Saramago
"...Hoje é diferente. Temos liberdade de expressão, liberdade de manifestação e não sei quantas liberdades mais. Podemos sair à rua aos milhares ou aos milhões que a nossa segurança sempre estará assegurada pelas constituições que nos regem, podemos exigir o fim dos sofrimentos de Gaza ou a restituição ao povo palestino da sua soberania e a reparação dos danos morais e materiais sofridos ao longo de sessenta anos, sem piores consequências que os insultos e as provocações da propaganda israelita. As imaginadas manifestações dos anos trinta seriam reprimidas com violência, em algum caso com ferocidade, as nossas, quando muito, contarão com a indulgência dos meios de comunicação social e logo entrarão em acção os mecanismos do olvido. O nazismo alemão não daria um passo atrás e tudo seria igual ao que veio a ser e a História registou. Por sua vez, o exército israelita, esse que o filósofo Yeshayahu Leibowitz, em 1982, acusou de ter uma mentalidade “judeonazi”, segue fielmente, cumprindo ordens dos seus sucessivos governos e comandos, as doutrinas genocidas daqueles que torturaram, gasearam e queimaram os seus antepassados. Pode mesmo dizer-se que em alguns aspectos os discípulos ultrapassaram os mestres. Quanto a nós, continuaremos a manifestar-nos."
-------
Haja alguém que em Portugal tenha uma intervenção corajosa em defesa de valores básicos e de tantas vítimas da bestialidade fascista e nazi que domina o estado sionista. A este, a Saramago, pelo menos ainda não conseguiram calá-lo!
Das pedras de David aos tanques de Golias
Com Gaza
By José Saramago
As manifestações públicas não são estimadas pelo poder, que não raro as proíbe ou as reprime. Felizmente não é esse o caso de Espanha, onde se têm visto sair à rua algumas das maiores manifestações realizadas na Europa. Honra seja feita por isso aos habitantes de um país em que a solidariedade internacional nunca foi uma palavra vã e que certamente o expressará no acto multitudinário previsto para domingo em Madrid. O objecto imediato desta manifestação é a acção militar indiscriminada, criminosa e atentatória de todos os direitos humanos básicos, desenvolvida pelo governo de Israel contra a população de Gaza, sujeita a um bloqueio implacável, privada dos meios essenciais à vida, desde os alimentos à assistência médica. Objecto imediato, mas não único. Que cada manifestante tenha em mente que já levam sessenta anos sem interrupção a violência, a humilhação e o desprezo de que têm sido vítima os palestinos por parte dos israelitas. E que nas suas vozes, nas vozes da multidão que sem dúvida estará presente, irrompa a indignação pelo genocídio, lento mas sistemático, que Israel tem exercido sobre o martirizado povo palestino. E que essas vozes, ouvidas em toda a Europa, cheguem também à faixa de Gaza e a toda a Cisjordânia. Não esperam menos de nós os que nessas paragens sofrem cada dia e cada noite. Interminavelmente.
Hillary Clinton procura a aprovação do Senado para a política externa de Obama
Numa tentativa de escrever direito por linhas tortas, e de procurar a todo o tranze não tocar nos interesses de Israel, Hillary contorceu-se na cadeira para:
- Ignorar completamente a existência da União Europeia, tratando cada País de per si
- Ameaçar o Irão de ser "obliterado do mapa", caso não se submeta ao dictat sionista
- Ignorou qualquer referência ao massacre em curso em Gaza, "lamentando" em pé de igualdade os dez mortos militares invasores e ocupantes sionistas, aos 950 palestinianos mortos em 14 dias de cobardes ataques brutais contra instalações do Hamas. Brutais e cobardes porque desproporcionados e fruto das provocações de Israel que longamente programou esta escalada bélica.
- Esqueceu-se de referir Guantanamo e as outras prisões secretas americanas por esse mundo fora.
- Não referiu uma única vez a retirada das tropas do Iraque ou a guerra de ocupação levada a cabo no Afeganistão.
- Esqueceu-se de propor a democracia para os seus actuais aliados e condenou por exemplo o Zimbabwé como um Estado, salvo erro, totalitário.
- Mrs. Clinton prefere a democracia do Egipto, do Paquistão, ou da Líbia...sem esquecer a Arábia Saudita, esse baluarte da democracia, e da amizade com os EUA.
Falou isso sim, e muito, dos aliados e dos adversários, da guerra ao terrorismo por todos os meios possíveis e imagináveis. Não a ouvi falar das causas do desespero de milhões e milhões de pessoas, humilhadas, feridas, sem esperança! Estranho, muito estranho.
É confrangedor ver que o lobby judeu parece já ter tomado conta desta Administração - tão fragilizada em termos económicos e financeiros - e se preparam mais crimes contra a Humanidade! Tudo, claro, em nome do seu Deus que os terá designado como "Povo Escolhido", com especiais direitos sobre todos os outros.
Vem aí borrasca da grossa, isso é que vem.
Que loucura é esta que varre a América e que não os autoriza a compreender os erros do passado e a aprender com eles?
Quantos mais cemitérios vão ser necessários para que haja alguma satisfação destes imbecis?
- Ignorar completamente a existência da União Europeia, tratando cada País de per si
- Ameaçar o Irão de ser "obliterado do mapa", caso não se submeta ao dictat sionista
- Ignorou qualquer referência ao massacre em curso em Gaza, "lamentando" em pé de igualdade os dez mortos militares invasores e ocupantes sionistas, aos 950 palestinianos mortos em 14 dias de cobardes ataques brutais contra instalações do Hamas. Brutais e cobardes porque desproporcionados e fruto das provocações de Israel que longamente programou esta escalada bélica.
- Esqueceu-se de referir Guantanamo e as outras prisões secretas americanas por esse mundo fora.
- Não referiu uma única vez a retirada das tropas do Iraque ou a guerra de ocupação levada a cabo no Afeganistão.
- Esqueceu-se de propor a democracia para os seus actuais aliados e condenou por exemplo o Zimbabwé como um Estado, salvo erro, totalitário.
- Mrs. Clinton prefere a democracia do Egipto, do Paquistão, ou da Líbia...sem esquecer a Arábia Saudita, esse baluarte da democracia, e da amizade com os EUA.
Falou isso sim, e muito, dos aliados e dos adversários, da guerra ao terrorismo por todos os meios possíveis e imagináveis. Não a ouvi falar das causas do desespero de milhões e milhões de pessoas, humilhadas, feridas, sem esperança! Estranho, muito estranho.
É confrangedor ver que o lobby judeu parece já ter tomado conta desta Administração - tão fragilizada em termos económicos e financeiros - e se preparam mais crimes contra a Humanidade! Tudo, claro, em nome do seu Deus que os terá designado como "Povo Escolhido", com especiais direitos sobre todos os outros.
Vem aí borrasca da grossa, isso é que vem.
Que loucura é esta que varre a América e que não os autoriza a compreender os erros do passado e a aprender com eles?
Quantos mais cemitérios vão ser necessários para que haja alguma satisfação destes imbecis?
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Estes dias 13 pelos vistos são azarentos
Não querem lá ver, a Comissão de Inquérito Parlamentar, tão requerida primeiro pela oposição e depois, pelo próprio PS, acaba de se cobrir de ridículo:
- Convocou Oliveira e Costa para o espremer e para ouvir a sua versão dos acontecimentos, nomeadamente sobre os "falhanços da supervisão do BdP", ao infausto BPN...
- Cobriu-se de ridículo porque o Arguido terá sido avisado pelo Juiz instrutor do Processo Judicial em curso, de que podia, pura e simplesmente, não responder às questões da Comissão Parlamentar, o que fez! Entrou mudo e saiu calado!
- Não respondeu a nada e a Comissão ficou partida aos bocados, a remoer os seus verdetes partidários e a desdizer da sua sorte.
Um caso típico de azar para lamentar...
Como se costuma dizer: A sorte dá muito trabalho!
- Convocou Oliveira e Costa para o espremer e para ouvir a sua versão dos acontecimentos, nomeadamente sobre os "falhanços da supervisão do BdP", ao infausto BPN...
- Cobriu-se de ridículo porque o Arguido terá sido avisado pelo Juiz instrutor do Processo Judicial em curso, de que podia, pura e simplesmente, não responder às questões da Comissão Parlamentar, o que fez! Entrou mudo e saiu calado!
- Não respondeu a nada e a Comissão ficou partida aos bocados, a remoer os seus verdetes partidários e a desdizer da sua sorte.
Um caso típico de azar para lamentar...
Como se costuma dizer: A sorte dá muito trabalho!
Há assuntos que não se devem tratar nos blogs...
...violações, raptos...latrocínios, assaltos á mão armada e, em especial, à desarmada...
Mas, não posso deixar de saudar a extraordinária peça jornalística do seu Crespo ... mais o AJJ que se envergonharam em simultâneo, num decor íntimo, como convém a um estadista de grande gabarito e a um não menos brilhante jornalista.
Excelente!
Tão excelente que propunha já a repetição semanal destes momentos inolvidáveis, tornando desnecessária qualquer campanha do PS, viessem lá as eleições que viessem, neve ou granizada!
Com pássaros desta qualidade quem precisa de se preocupar com a seara?
Basta mostrar os espantalhos!
Mas, não posso deixar de saudar a extraordinária peça jornalística do seu Crespo ... mais o AJJ que se envergonharam em simultâneo, num decor íntimo, como convém a um estadista de grande gabarito e a um não menos brilhante jornalista.
Excelente!
Tão excelente que propunha já a repetição semanal destes momentos inolvidáveis, tornando desnecessária qualquer campanha do PS, viessem lá as eleições que viessem, neve ou granizada!
Com pássaros desta qualidade quem precisa de se preocupar com a seara?
Basta mostrar os espantalhos!
segunda-feira, janeiro 12, 2009
A Professora do Ano na Austrália é portuguesa!
"A dedicação aos alunos é o segredo do sucesso"
Rosinda Seara, Perth, Austrália, in DN de hoje, via Lusa.
"Ser professor envolve mais do que estar numa sala a ensinar", diz a premiada
" Isto não é uma profissão com horário das 09:00 às 17:00", afirma.
Foi o seu empenho em apoiar os alunos que a levou a tirar uma carta de pesados de passageiros para poder conduzir um transporte para levar os seus alunos nas viagens de estudo...e, de se dizer sempre pronta a dar todo o apoio aos seus alunos...
Um horário das 09:00 às 17:00, cinco dias por semana, daria o mesmo que é pedido aqui aos professores: 35h por semana.
Parece que na Austrália a Fenprof ainda não tem delegação...
Rosinda Seara, Perth, Austrália, in DN de hoje, via Lusa.
"Ser professor envolve mais do que estar numa sala a ensinar", diz a premiada
" Isto não é uma profissão com horário das 09:00 às 17:00", afirma.
Foi o seu empenho em apoiar os alunos que a levou a tirar uma carta de pesados de passageiros para poder conduzir um transporte para levar os seus alunos nas viagens de estudo...e, de se dizer sempre pronta a dar todo o apoio aos seus alunos...
Um horário das 09:00 às 17:00, cinco dias por semana, daria o mesmo que é pedido aqui aos professores: 35h por semana.
Parece que na Austrália a Fenprof ainda não tem delegação...
quinta-feira, janeiro 08, 2009
É preciso boicotar todos os produtos made in Israel
Boicot a los productos israelíes
ÚNETE A LA CAMPAÑA DE BOICOT A LOS PRODUCTOS ISRAELÍES Y RELACIONADOS:
- Estropajos NANAS
- Estropajos NANAS
- Cosméticos REVLON y AHAVA
- Ropa: NIKE, VICTORIAS SECRET, MARKS SPENCER, , CyA, HUGO BOSS, POLO RALPH LAUREN, WARNACO, THE GAP, KMART y SARA LEE
- Electrodomésticos EPILADY
- Agua mineral EDEN- Frutas y vinos CARMEL
- Patatas variedad MONDIAL
- Bañadores GIDEÓN OBERSON y GOTTEX
Campaña de identificación y boicot a los productos y empresas israelíes en el Estado español, y empresas españolas que comercian con Israel
CSCAweb (www.nodo50.org/csca)Última actualización:3 de junio de 2005
Identifica y envía a csca@nodo50.org los datos de los productos y empresas israelíes, y de las empresas españolas que compran, venden o invierten en Israel
Publicamos en CSCAweb una lista de productos israelíes que se comercializan en el Estado español y de empresas radicadas en él que son filiales de empresas israelíes o tienen participación de capital israelí, así como de empresas españolas que compran, venden o invierten en Israel. El Comité de Solidaridad con la Causa Árabe invita a los visitantes de CSCAweb -particulares y organizaciones- a ampliar estas listas de productos y empresas por medio de una búsqueda sistemática que favorezca un eficaz boicot de la actividad comercial bilateral entre ambos Estados. Los productos israelíes pueden ser identificados en el mercado por los tres primeros dígitos de su código de barras -729- y las empresas, a través de internet y la propia actividad profesional.
Para su inclusión en CSCAweb, la información recogida puede enviarse a la dirección de e-mail csca@nodo50.org, remitiendo el mayor número de datos posibles sobre el producto (nombre con el que se comercializa, sector, lugares de venta, etc.) o la empresa (campo de actuación, dirección comercial, etc.).
CSCAweb (www.nodo50.org/csca)Última actualización:3 de junio de 2005
Identifica y envía a csca@nodo50.org los datos de los productos y empresas israelíes, y de las empresas españolas que compran, venden o invierten en Israel
Publicamos en CSCAweb una lista de productos israelíes que se comercializan en el Estado español y de empresas radicadas en él que son filiales de empresas israelíes o tienen participación de capital israelí, así como de empresas españolas que compran, venden o invierten en Israel. El Comité de Solidaridad con la Causa Árabe invita a los visitantes de CSCAweb -particulares y organizaciones- a ampliar estas listas de productos y empresas por medio de una búsqueda sistemática que favorezca un eficaz boicot de la actividad comercial bilateral entre ambos Estados. Los productos israelíes pueden ser identificados en el mercado por los tres primeros dígitos de su código de barras -729- y las empresas, a través de internet y la propia actividad profesional.
Para su inclusión en CSCAweb, la información recogida puede enviarse a la dirección de e-mail csca@nodo50.org, remitiendo el mayor número de datos posibles sobre el producto (nombre con el que se comercializa, sector, lugares de venta, etc.) o la empresa (campo de actuación, dirección comercial, etc.).
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Quem é que vai sair na televisão, quem é?
In Público,
Aula de Geografia. O meu profe tirou uma sapatilha nova a um aluno e para risota da aula cheirou-a, deu-a a cheirar e acabou por voltar a calçar o meu colega.
Aula de ET. Um colega meu resolveu andar a deitar fora o material de um colega. Risota geral porque até andou a rastejar de volta para o lugar. O meu professor costuma deixar esse meu colega ir passear pelo Liceu, durante a aula, sem falta, e voltar quando lhe apetece. Outro colega meu até em cima da secretária se pôs.
Aula de Matemática. Um colega meu tirou um sapato mas acabou por não o atirar ao profe. Em vez disso andou a correr atrás dele para lhe bater com uma caneta.
Foi uma galhofa geral. Ninguém foi para a rua. Eu estive quieta e sossegada no meu canto a pensar no que vai acontecer se algo aparecer no YouTube. A minha turma não é problemática e o Liceu ocupa um bom ranking. A maioria dos alunos pertence a classes média-altas e somos quase todos de famílias de pais licenciados.
Muito boa tarde stôres.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1355027
---------------
Ainda o 2º Período mal começou e o nível das aulas já está elevado... Isto apenas numa turma de uma Secundária, bem frequentada...mas há alunos e até professores que comentam e é de espantar o que dizem.
Agora compreende-se melhor que alguns profs não queiram ser avaliados nem queiram aulas observadas.
Eles deviam também ser "observados" fora das aulas!
E não me venham depois dizer que sou eu que embirro com os profs...:
1 - Professora Oriana. Eu sou só uma aluna. Muito nova. Estou é farta disto. Expulsem os que lá andam só por andar.E os professores têm de dar o exemplo. Eu tenho profes e já o disse à minha DE que são uns bestas. A culpa da indisciplina é deles.Eu não admito que um profe atire por exemplo sempre as folhas aos alunos, não dê bom dia, mas está sempre pronto para a palhaçada.No meu Liceu não há disciplina porque a maioria dos professores não mete as turmas na ordem.Devia começar pelos profes. Eu sou muito bem comportada. Sou exemplar até porque o Pai “matava-me”.Mas não tenho nenhum respeito pela maioria dos profes. São uns palhaços. Os alunos são o que são. Nem todos. Mas as coisas acontecem e crescem porque os profes não se impõem
2 - Na minha escola a maioria dos professores nem ligava.Agora vou estudar. Os profes refilam muito, a de francês grita grita grita, a de inglês grita grita grita mas não estudam por nós.Só chateiam.Estou a falar das minhas.
3 - O problema é que eu não consigo dar ou perceber a matéria.A vítima sou eu Professora.O que estão lá a fazer aqueles profes?Eu tenho uma professora velhinha de que ninguém gosta. Mas com ela trabalha-se e tenho sossego. Tirei 4 e tudo. Só que ela não fuma brocas nem curte na maior com os mais velhos cá fora, percebe?
4 - E mais. Quando o meu colega atirar o sapato ao profe e a malta meter o filme na net o profe é uma vítima e a culpa é nossa, não é?
---------
Acrescentar o quê?
Aula de Geografia. O meu profe tirou uma sapatilha nova a um aluno e para risota da aula cheirou-a, deu-a a cheirar e acabou por voltar a calçar o meu colega.
Aula de ET. Um colega meu resolveu andar a deitar fora o material de um colega. Risota geral porque até andou a rastejar de volta para o lugar. O meu professor costuma deixar esse meu colega ir passear pelo Liceu, durante a aula, sem falta, e voltar quando lhe apetece. Outro colega meu até em cima da secretária se pôs.
Aula de Matemática. Um colega meu tirou um sapato mas acabou por não o atirar ao profe. Em vez disso andou a correr atrás dele para lhe bater com uma caneta.
Foi uma galhofa geral. Ninguém foi para a rua. Eu estive quieta e sossegada no meu canto a pensar no que vai acontecer se algo aparecer no YouTube. A minha turma não é problemática e o Liceu ocupa um bom ranking. A maioria dos alunos pertence a classes média-altas e somos quase todos de famílias de pais licenciados.
Muito boa tarde stôres.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1355027
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Ainda o 2º Período mal começou e o nível das aulas já está elevado... Isto apenas numa turma de uma Secundária, bem frequentada...mas há alunos e até professores que comentam e é de espantar o que dizem.
Agora compreende-se melhor que alguns profs não queiram ser avaliados nem queiram aulas observadas.
Eles deviam também ser "observados" fora das aulas!
E não me venham depois dizer que sou eu que embirro com os profs...:
1 - Professora Oriana. Eu sou só uma aluna. Muito nova. Estou é farta disto. Expulsem os que lá andam só por andar.E os professores têm de dar o exemplo. Eu tenho profes e já o disse à minha DE que são uns bestas. A culpa da indisciplina é deles.Eu não admito que um profe atire por exemplo sempre as folhas aos alunos, não dê bom dia, mas está sempre pronto para a palhaçada.No meu Liceu não há disciplina porque a maioria dos professores não mete as turmas na ordem.Devia começar pelos profes. Eu sou muito bem comportada. Sou exemplar até porque o Pai “matava-me”.Mas não tenho nenhum respeito pela maioria dos profes. São uns palhaços. Os alunos são o que são. Nem todos. Mas as coisas acontecem e crescem porque os profes não se impõem
2 - Na minha escola a maioria dos professores nem ligava.Agora vou estudar. Os profes refilam muito, a de francês grita grita grita, a de inglês grita grita grita mas não estudam por nós.Só chateiam.Estou a falar das minhas.
3 - O problema é que eu não consigo dar ou perceber a matéria.A vítima sou eu Professora.O que estão lá a fazer aqueles profes?Eu tenho uma professora velhinha de que ninguém gosta. Mas com ela trabalha-se e tenho sossego. Tirei 4 e tudo. Só que ela não fuma brocas nem curte na maior com os mais velhos cá fora, percebe?
4 - E mais. Quando o meu colega atirar o sapato ao profe e a malta meter o filme na net o profe é uma vítima e a culpa é nossa, não é?
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Acrescentar o quê?
How Israel brought Gaza to the brink of humanitarian catastrophe
By Avi Shlaim
The Guardian, Wednesday 7 January 2009
Oxford professor of international relations Avi Shlaim served in the Israeli army and has never questioned the state's legitimacy. But its merciless assault on Gaza has led him to devastating conclusions
The only way to make sense of Israel's senseless war in Gaza is through understanding the historical context. Establishing the state of Israel in May 1948 involved a monumental injustice to the Palestinians. British officials bitterly resented American partisanship on behalf of the infant state. On 2 June 1948, Sir John Troutbeck wrote to the foreign secretary, Ernest Bevin, that the Americans were responsible for the creation of a gangster state headed by "an utterly unscrupulous set of leaders". I used to think that this judgment was too harsh but Israel's vicious assault on the people of Gaza, and the Bush administration's complicity in this assault, have reopened the question.
I write as someone who served loyally in the Israeli army in the mid-1960s and who has never questioned the legitimacy of the state of Israel within its pre-1967 borders. What I utterly reject is the Zionist colonial project beyond the Green Line. The Israeli occupation of the West Bank and the Gaza Strip in the aftermath of the June 1967 war had very little to do with security and everything to do with territorial expansionism. The aim was to establish Greater Israel through permanent political, economic and military control over the Palestinian territories. And the result has been one of the most prolonged and brutal military occupations of modern times.
Four decades of Israeli control did incalculable damage to the economy of the Gaza Strip. With a large population of 1948 refugees crammed into a tiny strip of land, with no infrastructure or natural resources, Gaza's prospects were never bright. Gaza, however, is not simply a case of economic under-development but a uniquely cruel case of deliberate de-development. To use the Biblical phrase, Israel turned the people of Gaza into the hewers of wood and the drawers of water, into a source of cheap labour and a captive market for Israeli goods. The development of local industry was actively impeded so as to make it impossible for the Palestinians to end their subordination to Israel and to establish the economic underpinnings essential for real political independence.
Gaza is a classic case of colonial exploitation in the post-colonial era. Jewish settlements in occupied territories are immoral, illegal and an insurmountable obstacle to peace. They are at once the instrument of exploitation and the symbol of the hated occupation. In Gaza, the Jewish settlers numbered only 8,000 in 2005 compared with 1.4 million local residents. Yet the settlers controlled 25% of the territory, 40% of the arable land and the lion's share of the scarce water resources. Cheek by jowl with these foreign intruders, the majority of the local population lived in abject poverty and unimaginable misery. Eighty per cent of them still subsist on less than $2 a day. The living conditions in the strip remain an affront to civilised values, a powerful precipitant to resistance and a fertile breeding ground for political extremism.
In August 2005 a Likud government headed by Ariel Sharon staged a unilateral Israeli pullout from Gaza, withdrawing all 8,000 settlers and destroying the houses and farms they had left behind. Hamas, the Islamic resistance movement, conducted an effective campaign to drive the Israelis out of Gaza. The withdrawal was a humiliation for the Israeli Defence Forces. To the world, Sharon presented the withdrawal from Gaza as a contribution to peace based on a two-state solution. But in the year after, another 12,000 Israelis settled on the West Bank, further reducing the scope for an independent Palestinian state. Land-grabbing and peace-making are simply incompatible. Israel had a choice and it chose land over peace.
The real purpose behind the move was to redraw unilaterally the borders of Greater Israel by incorporating the main settlement blocs on the West Bank to the state of Israel. Withdrawal from Gaza was thus not a prelude to a peace deal with the Palestinian Authority but a prelude to further Zionist expansion on the West Bank. It was a unilateral Israeli move undertaken in what was seen, mistakenly in my view, as an Israeli national interest. Anchored in a fundamental rejection of the Palestinian national identity, the withdrawal from Gaza was part of a long-term effort to deny the Palestinian people any independent political existence on their land.
Israel's settlers were withdrawn but Israeli soldiers continued to control all access to the Gaza Strip by land, sea and air. Gaza was converted overnight into an open-air prison. From this point on, the Israeli air force enjoyed unrestricted freedom to drop bombs, to make sonic booms by flying low and breaking the sound barrier, and to terrorise the hapless inhabitants of this prison.
Israel likes to portray itself as an island of democracy in a sea of authoritarianism. Yet Israel has never in its entire history done anything to promote democracy on the Arab side and has done a great deal to undermine it. Israel has a long history of secret collaboration with reactionary Arab regimes to suppress Palestinian nationalism. Despite all the handicaps, the Palestinian people succeeded in building the only genuine democracy in the Arab world with the possible exception of Lebanon. In January 2006, free and fair elections for the Legislative Council of the Palestinian Authority brought to power a Hamas-led government. Israel, however, refused to recognise the democratically elected government, claiming that Hamas is purely and simply a terrorist organisation.
America and the EU shamelessly joined Israel in ostracising and demonising the Hamas government and in trying to bring it down by withholding tax revenues and foreign aid. A surreal situation thus developed with a significant part of the international community imposing economic sanctions not against the occupier but against the occupied, not against the oppressor but against the oppressed.
As so often in the tragic history of Palestine, the victims were blamed for their own misfortunes. Israel's propaganda machine persistently purveyed the notion that the Palestinians are terrorists, that they reject coexistence with the Jewish state, that their nationalism is little more than antisemitism, that Hamas is just a bunch of religious fanatics and that Islam is incompatible with democracy. But the simple truth is that the Palestinian people are a normal people with normal aspirations. They are no better but they are no worse than any other national group. What they aspire to, above all, is a piece of land to call their own on which to live in freedom and dignity.
Like other radical movements, Hamas began to moderate its political programme following its rise to power. From the ideological rejectionism of its charter, it began to move towards pragmatic accommodation of a two-state solution. In March 2007, Hamas and Fatah formed a national unity government that was ready to negotiate a long-term ceasefire with Israel. Israel, however, refused to negotiate with a government that included Hamas.
It continued to play the old game of divide and rule between rival Palestinian factions. In the late 1980s, Israel had supported the nascent Hamas in order to weaken Fatah, the secular nationalist movement led by Yasser Arafat. Now Israel began to encourage the corrupt and pliant Fatah leaders to overthrow their religious political rivals and recapture power. Aggressive American neoconservatives participated in the sinister plot to instigate a Palestinian civil war. Their meddling was a major factor in the collapse of the national unity government and in driving Hamas to seize power in Gaza in June 2007 to pre-empt a Fatah coup.
The war unleashed by Israel on Gaza on 27 December was the culmination of a series of clashes and confrontations with the Hamas government. In a broader sense, however, it is a war between Israel and the Palestinian people, because the people had elected the party to power. The declared aim of the war is to weaken Hamas and to intensify the pressure until its leaders agree to a new ceasefire on Israel's terms. The undeclared aim is to ensure that the Palestinians in Gaza are seen by the world simply as a humanitarian problem and thus to derail their struggle for independence and statehood.
The timing of the war was determined by political expediency. A general election is scheduled for 10 February and, in the lead-up to the election, all the main contenders are looking for an opportunity to prove their toughness. The army top brass had been champing at the bit to deliver a crushing blow to Hamas in order to remove the stain left on their reputation by the failure of the war against Hezbollah in Lebanon in July 2006. Israel's cynical leaders could also count on apathy and impotence of the pro-western Arab regimes and on blind support from President Bush in the twilight of his term in the White House. Bush readily obliged by putting all the blame for the crisis on Hamas, vetoing proposals at the UN Security Council for an immediate ceasefire and issuing Israel with a free pass to mount a ground invasion of Gaza.
As always, mighty Israel claims to be the victim of Palestinian aggression but the sheer asymmetry of power between the two sides leaves little room for doubt as to who is the real victim. This is indeed a conflict between David and Goliath but the Biblical image has been inverted - a small and defenceless Palestinian David faces a heavily armed, merciless and overbearing Israeli Goliath. The resort to brute military force is accompanied, as always, by the shrill rhetoric of victimhood and a farrago of self-pity overlaid with self-righteousness. In Hebrew this is known as the syndrome of bokhim ve-yorim, "crying and shooting".
To be sure, Hamas is not an entirely innocent party in this conflict. Denied the fruit of its electoral victory and confronted with an unscrupulous adversary, it has resorted to the weapon of the weak - terror. Militants from Hamas and Islamic Jihad kept launching Qassam rocket attacks against Israeli settlements near the border with Gaza until Egypt brokered a six-month ceasefire last June. The damage caused by these primitive rockets is minimal but the psychological impact is immense, prompting the public to demand protection from its government. Under the circumstances, Israel had the right to act in self-defence but its response to the pinpricks of rocket attacks was totally disproportionate. The figures speak for themselves. In the three years after the withdrawal from Gaza, 11 Israelis were killed by rocket fire. On the other hand, in 2005-7 alone, the IDF killed 1,290 Palestinians in Gaza, including 222 children.
Whatever the numbers, killing civilians is wrong. This rule applies to Israel as much as it does to Hamas, but Israel's entire record is one of unbridled and unremitting brutality towards the inhabitants of Gaza. Israel also maintained the blockade of Gaza after the ceasefire came into force which, in the view of the Hamas leaders, amounted to a violation of the agreement. During the ceasefire, Israel prevented any exports from leaving the strip in clear violation of a 2005 accord, leading to a sharp drop in employment opportunities. Officially, 49.1% of the population is unemployed. At the same time, Israel restricted drastically the number of trucks carrying food, fuel, cooking-gas canisters, spare parts for water and sanitation plants, and medical supplies to Gaza. It is difficult to see how starving and freezing the civilians of Gaza could protect the people on the Israeli side of the border. But even if it did, it would still be immoral, a form of collective punishment that is strictly forbidden by international humanitarian law.
The brutality of Israel's soldiers is fully matched by the mendacity of its spokesmen. Eight months before launching the current war on Gaza, Israel established a National Information Directorate. The core messages of this directorate to the media are that Hamas broke the ceasefire agreements; that Israel's objective is the defence of its population; and that Israel's forces are taking the utmost care not to hurt innocent civilians. Israel's spin doctors have been remarkably successful in getting this message across. But, in essence, their propaganda is a pack of lies.
A wide gap separates the reality of Israel's actions from the rhetoric of its spokesmen. It was not Hamas but the IDF that broke the ceasefire. It di d so by a raid into Gaza on 4 November that killed six Hamas men. Israel's objective is not just the defence of its population but the eventual overthrow of the Hamas government in Gaza by turning the people against their rulers. And far from taking care to spare civilians, Israel is guilty of indiscriminate bombing and of a three-year-old blockade that has brought the inhabitants of Gaza, now 1.5 million, to the brink of a humanitarian catastrophe.
The Biblical injunction of an eye for an eye is savage enough. But Israel's insane offensive against Gaza seems to follow the logic of an eye for an eyelash. After eight days of bombing, with a death toll of more than 400 Palestinians and four Israelis, the gung-ho cabinet ordered a land invasion of Gaza the consequences of which are incalculable.
No amount of military escalation can buy Israel immunity from rocket attacks from the military wing of Hamas. Despite all the death and destruction that Israel has inflicted on them, they kept up their resistance and they kept firing their rockets. This is a movement that glorifies victimhood and martyrdom. There is simply no military solution to the conflict between the two communities. The problem with Israel's concept of security is that it denies even the most elementary security to the other community. The only way for Israel to achieve security is not through shooting but through talks with Hamas, which has repeatedly declared its readiness to negotiate a long-term ceasefire with the Jewish state within its pre-1967 borders for 20, 30, or even 50 years. Israel has rejected this offer for the same reason it spurned the Arab League peace plan of 2002, which is still on the table: it involves concessions and compromises.
This brief review of Israel's record over the past four decades makes it difficult to resist the conclusion that it has become a rogue state with "an utterly unscrupulous set of leaders". A rogue state habitually violates international law, possesses weapons of mass destruction and practises terrorism - the use of violence against civilians for political purposes. Israel fulfils all of these three criteria; the cap fits and it must wear it. Israel's real aim is not peaceful coexistence with its Palestinian neighbours but military domination. It keeps compounding the mistakes of the past with new and more disastrous ones. Politicians, like everyone else, are of course free to repeat the lies and mistakes of the past. But it is not mandatory to do so.
• Avi Shlaim is a professor of international relations at the University of Oxford and the author of The Iron Wall: Israel and the Arab World and of Lion of Jordan: King Hussein's Life in War and Peace"
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É uma lástima que quem não se tenha minimammente informado sobre este conflito, tenha a ousadia de escolher campos ou tomar partido, especialmente se for pelo invasor, pelo expansionista, pelos criminosos que bombardeiam escolas e famílias inteiras, pelo que não cumpre nenhum acordo...e venha agora chamar de cobardes às vítimas, às mães e às crianças de Gaza a quem tudo foi negado. Agora, até o direito a viverem.
The Guardian, Wednesday 7 January 2009
Oxford professor of international relations Avi Shlaim served in the Israeli army and has never questioned the state's legitimacy. But its merciless assault on Gaza has led him to devastating conclusions
The only way to make sense of Israel's senseless war in Gaza is through understanding the historical context. Establishing the state of Israel in May 1948 involved a monumental injustice to the Palestinians. British officials bitterly resented American partisanship on behalf of the infant state. On 2 June 1948, Sir John Troutbeck wrote to the foreign secretary, Ernest Bevin, that the Americans were responsible for the creation of a gangster state headed by "an utterly unscrupulous set of leaders". I used to think that this judgment was too harsh but Israel's vicious assault on the people of Gaza, and the Bush administration's complicity in this assault, have reopened the question.
I write as someone who served loyally in the Israeli army in the mid-1960s and who has never questioned the legitimacy of the state of Israel within its pre-1967 borders. What I utterly reject is the Zionist colonial project beyond the Green Line. The Israeli occupation of the West Bank and the Gaza Strip in the aftermath of the June 1967 war had very little to do with security and everything to do with territorial expansionism. The aim was to establish Greater Israel through permanent political, economic and military control over the Palestinian territories. And the result has been one of the most prolonged and brutal military occupations of modern times.
Four decades of Israeli control did incalculable damage to the economy of the Gaza Strip. With a large population of 1948 refugees crammed into a tiny strip of land, with no infrastructure or natural resources, Gaza's prospects were never bright. Gaza, however, is not simply a case of economic under-development but a uniquely cruel case of deliberate de-development. To use the Biblical phrase, Israel turned the people of Gaza into the hewers of wood and the drawers of water, into a source of cheap labour and a captive market for Israeli goods. The development of local industry was actively impeded so as to make it impossible for the Palestinians to end their subordination to Israel and to establish the economic underpinnings essential for real political independence.
Gaza is a classic case of colonial exploitation in the post-colonial era. Jewish settlements in occupied territories are immoral, illegal and an insurmountable obstacle to peace. They are at once the instrument of exploitation and the symbol of the hated occupation. In Gaza, the Jewish settlers numbered only 8,000 in 2005 compared with 1.4 million local residents. Yet the settlers controlled 25% of the territory, 40% of the arable land and the lion's share of the scarce water resources. Cheek by jowl with these foreign intruders, the majority of the local population lived in abject poverty and unimaginable misery. Eighty per cent of them still subsist on less than $2 a day. The living conditions in the strip remain an affront to civilised values, a powerful precipitant to resistance and a fertile breeding ground for political extremism.
In August 2005 a Likud government headed by Ariel Sharon staged a unilateral Israeli pullout from Gaza, withdrawing all 8,000 settlers and destroying the houses and farms they had left behind. Hamas, the Islamic resistance movement, conducted an effective campaign to drive the Israelis out of Gaza. The withdrawal was a humiliation for the Israeli Defence Forces. To the world, Sharon presented the withdrawal from Gaza as a contribution to peace based on a two-state solution. But in the year after, another 12,000 Israelis settled on the West Bank, further reducing the scope for an independent Palestinian state. Land-grabbing and peace-making are simply incompatible. Israel had a choice and it chose land over peace.
The real purpose behind the move was to redraw unilaterally the borders of Greater Israel by incorporating the main settlement blocs on the West Bank to the state of Israel. Withdrawal from Gaza was thus not a prelude to a peace deal with the Palestinian Authority but a prelude to further Zionist expansion on the West Bank. It was a unilateral Israeli move undertaken in what was seen, mistakenly in my view, as an Israeli national interest. Anchored in a fundamental rejection of the Palestinian national identity, the withdrawal from Gaza was part of a long-term effort to deny the Palestinian people any independent political existence on their land.
Israel's settlers were withdrawn but Israeli soldiers continued to control all access to the Gaza Strip by land, sea and air. Gaza was converted overnight into an open-air prison. From this point on, the Israeli air force enjoyed unrestricted freedom to drop bombs, to make sonic booms by flying low and breaking the sound barrier, and to terrorise the hapless inhabitants of this prison.
Israel likes to portray itself as an island of democracy in a sea of authoritarianism. Yet Israel has never in its entire history done anything to promote democracy on the Arab side and has done a great deal to undermine it. Israel has a long history of secret collaboration with reactionary Arab regimes to suppress Palestinian nationalism. Despite all the handicaps, the Palestinian people succeeded in building the only genuine democracy in the Arab world with the possible exception of Lebanon. In January 2006, free and fair elections for the Legislative Council of the Palestinian Authority brought to power a Hamas-led government. Israel, however, refused to recognise the democratically elected government, claiming that Hamas is purely and simply a terrorist organisation.
America and the EU shamelessly joined Israel in ostracising and demonising the Hamas government and in trying to bring it down by withholding tax revenues and foreign aid. A surreal situation thus developed with a significant part of the international community imposing economic sanctions not against the occupier but against the occupied, not against the oppressor but against the oppressed.
As so often in the tragic history of Palestine, the victims were blamed for their own misfortunes. Israel's propaganda machine persistently purveyed the notion that the Palestinians are terrorists, that they reject coexistence with the Jewish state, that their nationalism is little more than antisemitism, that Hamas is just a bunch of religious fanatics and that Islam is incompatible with democracy. But the simple truth is that the Palestinian people are a normal people with normal aspirations. They are no better but they are no worse than any other national group. What they aspire to, above all, is a piece of land to call their own on which to live in freedom and dignity.
Like other radical movements, Hamas began to moderate its political programme following its rise to power. From the ideological rejectionism of its charter, it began to move towards pragmatic accommodation of a two-state solution. In March 2007, Hamas and Fatah formed a national unity government that was ready to negotiate a long-term ceasefire with Israel. Israel, however, refused to negotiate with a government that included Hamas.
It continued to play the old game of divide and rule between rival Palestinian factions. In the late 1980s, Israel had supported the nascent Hamas in order to weaken Fatah, the secular nationalist movement led by Yasser Arafat. Now Israel began to encourage the corrupt and pliant Fatah leaders to overthrow their religious political rivals and recapture power. Aggressive American neoconservatives participated in the sinister plot to instigate a Palestinian civil war. Their meddling was a major factor in the collapse of the national unity government and in driving Hamas to seize power in Gaza in June 2007 to pre-empt a Fatah coup.
The war unleashed by Israel on Gaza on 27 December was the culmination of a series of clashes and confrontations with the Hamas government. In a broader sense, however, it is a war between Israel and the Palestinian people, because the people had elected the party to power. The declared aim of the war is to weaken Hamas and to intensify the pressure until its leaders agree to a new ceasefire on Israel's terms. The undeclared aim is to ensure that the Palestinians in Gaza are seen by the world simply as a humanitarian problem and thus to derail their struggle for independence and statehood.
The timing of the war was determined by political expediency. A general election is scheduled for 10 February and, in the lead-up to the election, all the main contenders are looking for an opportunity to prove their toughness. The army top brass had been champing at the bit to deliver a crushing blow to Hamas in order to remove the stain left on their reputation by the failure of the war against Hezbollah in Lebanon in July 2006. Israel's cynical leaders could also count on apathy and impotence of the pro-western Arab regimes and on blind support from President Bush in the twilight of his term in the White House. Bush readily obliged by putting all the blame for the crisis on Hamas, vetoing proposals at the UN Security Council for an immediate ceasefire and issuing Israel with a free pass to mount a ground invasion of Gaza.
As always, mighty Israel claims to be the victim of Palestinian aggression but the sheer asymmetry of power between the two sides leaves little room for doubt as to who is the real victim. This is indeed a conflict between David and Goliath but the Biblical image has been inverted - a small and defenceless Palestinian David faces a heavily armed, merciless and overbearing Israeli Goliath. The resort to brute military force is accompanied, as always, by the shrill rhetoric of victimhood and a farrago of self-pity overlaid with self-righteousness. In Hebrew this is known as the syndrome of bokhim ve-yorim, "crying and shooting".
To be sure, Hamas is not an entirely innocent party in this conflict. Denied the fruit of its electoral victory and confronted with an unscrupulous adversary, it has resorted to the weapon of the weak - terror. Militants from Hamas and Islamic Jihad kept launching Qassam rocket attacks against Israeli settlements near the border with Gaza until Egypt brokered a six-month ceasefire last June. The damage caused by these primitive rockets is minimal but the psychological impact is immense, prompting the public to demand protection from its government. Under the circumstances, Israel had the right to act in self-defence but its response to the pinpricks of rocket attacks was totally disproportionate. The figures speak for themselves. In the three years after the withdrawal from Gaza, 11 Israelis were killed by rocket fire. On the other hand, in 2005-7 alone, the IDF killed 1,290 Palestinians in Gaza, including 222 children.
Whatever the numbers, killing civilians is wrong. This rule applies to Israel as much as it does to Hamas, but Israel's entire record is one of unbridled and unremitting brutality towards the inhabitants of Gaza. Israel also maintained the blockade of Gaza after the ceasefire came into force which, in the view of the Hamas leaders, amounted to a violation of the agreement. During the ceasefire, Israel prevented any exports from leaving the strip in clear violation of a 2005 accord, leading to a sharp drop in employment opportunities. Officially, 49.1% of the population is unemployed. At the same time, Israel restricted drastically the number of trucks carrying food, fuel, cooking-gas canisters, spare parts for water and sanitation plants, and medical supplies to Gaza. It is difficult to see how starving and freezing the civilians of Gaza could protect the people on the Israeli side of the border. But even if it did, it would still be immoral, a form of collective punishment that is strictly forbidden by international humanitarian law.
The brutality of Israel's soldiers is fully matched by the mendacity of its spokesmen. Eight months before launching the current war on Gaza, Israel established a National Information Directorate. The core messages of this directorate to the media are that Hamas broke the ceasefire agreements; that Israel's objective is the defence of its population; and that Israel's forces are taking the utmost care not to hurt innocent civilians. Israel's spin doctors have been remarkably successful in getting this message across. But, in essence, their propaganda is a pack of lies.
A wide gap separates the reality of Israel's actions from the rhetoric of its spokesmen. It was not Hamas but the IDF that broke the ceasefire. It di d so by a raid into Gaza on 4 November that killed six Hamas men. Israel's objective is not just the defence of its population but the eventual overthrow of the Hamas government in Gaza by turning the people against their rulers. And far from taking care to spare civilians, Israel is guilty of indiscriminate bombing and of a three-year-old blockade that has brought the inhabitants of Gaza, now 1.5 million, to the brink of a humanitarian catastrophe.
The Biblical injunction of an eye for an eye is savage enough. But Israel's insane offensive against Gaza seems to follow the logic of an eye for an eyelash. After eight days of bombing, with a death toll of more than 400 Palestinians and four Israelis, the gung-ho cabinet ordered a land invasion of Gaza the consequences of which are incalculable.
No amount of military escalation can buy Israel immunity from rocket attacks from the military wing of Hamas. Despite all the death and destruction that Israel has inflicted on them, they kept up their resistance and they kept firing their rockets. This is a movement that glorifies victimhood and martyrdom. There is simply no military solution to the conflict between the two communities. The problem with Israel's concept of security is that it denies even the most elementary security to the other community. The only way for Israel to achieve security is not through shooting but through talks with Hamas, which has repeatedly declared its readiness to negotiate a long-term ceasefire with the Jewish state within its pre-1967 borders for 20, 30, or even 50 years. Israel has rejected this offer for the same reason it spurned the Arab League peace plan of 2002, which is still on the table: it involves concessions and compromises.
This brief review of Israel's record over the past four decades makes it difficult to resist the conclusion that it has become a rogue state with "an utterly unscrupulous set of leaders". A rogue state habitually violates international law, possesses weapons of mass destruction and practises terrorism - the use of violence against civilians for political purposes. Israel fulfils all of these three criteria; the cap fits and it must wear it. Israel's real aim is not peaceful coexistence with its Palestinian neighbours but military domination. It keeps compounding the mistakes of the past with new and more disastrous ones. Politicians, like everyone else, are of course free to repeat the lies and mistakes of the past. But it is not mandatory to do so.
• Avi Shlaim is a professor of international relations at the University of Oxford and the author of The Iron Wall: Israel and the Arab World and of Lion of Jordan: King Hussein's Life in War and Peace"
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É uma lástima que quem não se tenha minimammente informado sobre este conflito, tenha a ousadia de escolher campos ou tomar partido, especialmente se for pelo invasor, pelo expansionista, pelos criminosos que bombardeiam escolas e famílias inteiras, pelo que não cumpre nenhum acordo...e venha agora chamar de cobardes às vítimas, às mães e às crianças de Gaza a quem tudo foi negado. Agora, até o direito a viverem.
Primeiro mandaram-nos meter dentro duma casa
...depois, bombardearam a casa repetidamente. O resultado? Mais de 70 mortos, todos civis, membros de un clan palestiniano, constituído principalmente por velhos, mulheres e crianças.
A descrição é por si só um horror indizível:
"In The Telegraph, UK"
Gaza medics describe horror of strike which killed 70
Growing evidence emerged today of the bloodiest single incident of the Gaza conflict when around 70 corpses were found by a Palestinian paramedic near a bombed-out house.
By Tim Butcher in Jerusalem Last Updated: 5:03PM GMT 07 Jan 2009
Mohammed Shaheen, a volunteer with Palestinian Red Crescent, was in the first convoy of ambulances to reach the site of the blast in Zeitoun since it was first occupied then shelled by the Israeli army.
His testimony confirmed accounts, first reported in The Telegraph, from survivors of the extended al Samouni clan who said they feared between 60 and 70 family members had been killed.
"Inside the Samouni house I saw about ten bodies and outside another sixty,'' Mr Shaheen said.
"I was not able to count them accurately because there was not much time and we were looking for wounded people.
"We found fifteen people still alive but injured so we took them in the ambulances.
"I could see an Israeli army bulldozer knocking down houses nearby but we ran out of time and the Israeli soldiers started shooting at us.
"We had to leave about eight injured people behind because we could not get to them and it was no longer safe for us to stay.'' Mr Shaheen was in a convoy led by a jeep from the International Committee of the Red Cross that made its way down war-damaged tracks past demolished houses to the town of Zeitoun.
Concerns had been growing that Zeitoun had witnessed massive civilian casualties after surviving members of the Samouni clan reached Gaza City three days ago.
They said that after the Israeli army first took the town on Saturday night soldiers had ordered about 100 members of the clan to gather in a single house owned by Wael Samouni around dawn on Sunday.
At 6.35am on Monday the house was repeatedly shelled with appalling loss of civilian life.
A handful of survivors, some wounded, others carrying dead or dying infants, made it on foot to Gaza's main north-south road before they were given lifts to hospital. Three small children were buried in Gaza City that afternoon.
According to the survivors between 60 and 70 family members had been killed by shrapnel and falling masonry.
Convoys of ambulances twice headed to the area to look for wounded but they were driven back by Israeli shooting.
During today's three hour lull in offensive operations by Israel, the ICRC led the rescue convoy in although it took a long time for the convoy to make its way down war-damaged.
According to Mr Shaheen, the death toll was as high as described by the survivors."
------------
Nem as ambulâncias da Cruz Vermelha são respeitadas e poupadas ao fogo destes animais.
Agora compreende-se bem a razão de os israelitas terem proibido qualquer jornalista de entrar em Gaza. Querem estar à vontade para proceder a mais uma limpeza étnica.
Até ao dia que um louco da sua espécie tenha os meios para os fazer pagar por estes crimes contra a Humanidade!
A descrição é por si só um horror indizível:
"In The Telegraph, UK"
Gaza medics describe horror of strike which killed 70
Growing evidence emerged today of the bloodiest single incident of the Gaza conflict when around 70 corpses were found by a Palestinian paramedic near a bombed-out house.
By Tim Butcher in Jerusalem Last Updated: 5:03PM GMT 07 Jan 2009
Mohammed Shaheen, a volunteer with Palestinian Red Crescent, was in the first convoy of ambulances to reach the site of the blast in Zeitoun since it was first occupied then shelled by the Israeli army.
His testimony confirmed accounts, first reported in The Telegraph, from survivors of the extended al Samouni clan who said they feared between 60 and 70 family members had been killed.
"Inside the Samouni house I saw about ten bodies and outside another sixty,'' Mr Shaheen said.
"I was not able to count them accurately because there was not much time and we were looking for wounded people.
"We found fifteen people still alive but injured so we took them in the ambulances.
"I could see an Israeli army bulldozer knocking down houses nearby but we ran out of time and the Israeli soldiers started shooting at us.
"We had to leave about eight injured people behind because we could not get to them and it was no longer safe for us to stay.'' Mr Shaheen was in a convoy led by a jeep from the International Committee of the Red Cross that made its way down war-damaged tracks past demolished houses to the town of Zeitoun.
Concerns had been growing that Zeitoun had witnessed massive civilian casualties after surviving members of the Samouni clan reached Gaza City three days ago.
They said that after the Israeli army first took the town on Saturday night soldiers had ordered about 100 members of the clan to gather in a single house owned by Wael Samouni around dawn on Sunday.
At 6.35am on Monday the house was repeatedly shelled with appalling loss of civilian life.
A handful of survivors, some wounded, others carrying dead or dying infants, made it on foot to Gaza's main north-south road before they were given lifts to hospital. Three small children were buried in Gaza City that afternoon.
According to the survivors between 60 and 70 family members had been killed by shrapnel and falling masonry.
Convoys of ambulances twice headed to the area to look for wounded but they were driven back by Israeli shooting.
During today's three hour lull in offensive operations by Israel, the ICRC led the rescue convoy in although it took a long time for the convoy to make its way down war-damaged.
According to Mr Shaheen, the death toll was as high as described by the survivors."
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Nem as ambulâncias da Cruz Vermelha são respeitadas e poupadas ao fogo destes animais.
Agora compreende-se bem a razão de os israelitas terem proibido qualquer jornalista de entrar em Gaza. Querem estar à vontade para proceder a mais uma limpeza étnica.
Até ao dia que um louco da sua espécie tenha os meios para os fazer pagar por estes crimes contra a Humanidade!
Hipocrisia sangrenta
In Le Monde:
"Altos responsáveis de países que se consideram faróis da «civilização» multiplicam apelos à «contenção» e ao «cessar-fogo» em Gaza, como quem procura assim cumprir uma obrigação perante o «agravamento da crise» no Médio Oriente. A hipocrisia de presidentes, ministros, diplomatas ou porta-vozes é tão óbvia como de costume, mas ainda consegue ser chocante tendo em consideração a tragédia que vitima mais de um milhão de meio de pessoas amontoadas num pequeno território inóspito aferrolhado entre Israel, o Egipto e o Mediterrâneo.
Tais apelos baseiam-se na objectividade de um pretenso distanciamento entre as «partes em conflito», assim se exigindo uma rigorosa simetria de comportamentos como numa guerra convencional entre exércitos clássicos. Simetria, pois, entre civis indefesos e as forças armadas que ocupam o quarto lugar no ranking das mais poderosas do mundo; entre ocupados e ocupantes; entre morteiros mais ou menos artesanais e o poder de fogo dos F-16 e dos tanques de última geração; entre comunidades famintas sujeitas há anos a um feroz bloqueio de bens essenciais e uma nação estruturada apoiada sem limites pelo mais poderoso país do planeta; entre as vítimas e respectivos descendentes de uma limpeza étnica e os ses autores.
O Hamas quebrou a trégua e tem de pagar, devendo desde já sujeitar-se ao regresso ao cessar-fogo faça o inimigo o que fizer, sentenciam os diplomatas civilizados. Trégua que verdadeiramente nunca existiu, uma vez que foi desde logo desrespeitada pelo Estado de Israel ao violar um dos seus pressupostos essenciais: o fim do bloqueio humanitário a Gaza. Durante os últimos seis meses o cerco não apenas se manteve como se apertou. ( e durante a qual, acrescenta este bloger, Israel conduziu acções militares que levaram à morte de mais de 50 membros do Hamas, nesse mesmo período de tréguas)
Como movimento terrorista, o Hamas tem que pagar, dirão ainda e sempre os civilizados senhores do poder de distinguir os que são e os que não são terroristas, do mesmo modo que lançam guerras contra possuidores de armas de extermínio que nunca existiram.
O Hamas, porém, praticamente não era nada quando se iniciou a primeira Intifada palestiniana, em fins de 1988. Hoje, o papel dos serviços secretos de Israel na criação efectiva de um movimento islâmico, o Hamas, para dividir a resistência nacional palestiniana dirigida pela Organização de Libertação da Palestina (OLP) já nem é sequer um segredo de Polichinelo. Os interessados em aprofundar o assunto poderão começar por pesquisar através da obra de Robert Dreyfuss e começar a desenrolar o novelo. Descobrirão elementos muito interessantes e com flagrante actualidade. A verdade é que de grupinho divisionista e terrorista o Hamas se transformou num movimento que, tirando dividendos dos fracassos sucessivos do chamado processo de paz, boicotado por Israel e Estados Unidos e assumido pela Fatah como única opção estratégica, conseguiu ganhar as eleições parlamentares palestinianas em 2006. O Hamas cresceu com as estratégias militaristas em redor, como os talibãs no Afeganistão (agora controlando zonas a menos de 50 quilómetros de Cabul) ou o Hezbollah no Líbano, fruto das invasões israelitas da década de oitenta.
Reconhecer que o Hamas é agora uma realidade evidente no problema israelo-palestiniana não significa fraqueza, simpatia ou conivência com o terrorismo. É, prosaicamente, uma simples questão de senso comum.
As eleições de 2006, proclamaram os observadores internacionais, muitos deles oriundos das terras «civilizadas», foram livres e justas. Logo, ao Hamas coube formar governo – diz-se que é assim que funciona a democracia.
Engano puro. A chamada «comunidade internacional» decidiu não reconhecer o governo escolhido pela maioria dos palestinianos; nem sequer aceitou uma aliança entre o Hamas e a Fatah, que praticamente fazia o pleno da vontade dos eleitores. Pelo contrário, também não são segredo as diligências da administração de George W. Bush e do governo israelita de Ehud Olmert para lançar a guerra civil entre as duas principais organizações palestinianas – chegando, para isso, a fornecer armas à Fatah – fazendo simultaneamente por ignorar o acordo entretanto estabelecido pelos dois movimentos sob mediação do Egipto e da Arábia Saudita.
Este processo conduziu à divisão palestiniana: a Fatah na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, dependente do que Israel lhe permite ou não fazer; e o Hamas controlando Gaza, território dos seus principais feudos. Daí ao bloqueio a Gaza e, agora, à invasão, foi um pequeno salto.
O massacre está em curso, assistindo-se na comunicação social a tão curiosos como ridículos esforços para distinguir entre vítimas civis e militares. Em Gaza, para que conste, não há militares, a não ser os invasores. Existem restos da polícia autonómica, militantes do Hamas armados e organizados como milícias. O resto é milhão e meio de desempregados, famintos e humilhados. Tal é o inimigo de Israel que lançou alguns morteiros, por exemplo contra a cidade de Asqelon, que em 1948 se chamava Al-Majdal e era uma aldeia árabe cuja população, vítima da limpeza étnica em que assentou a criação do Estado de Israel, se refugiou em Gaza.
Os dirigentes de Israel asseguram que os «civis» serão poupados durante a invasão. Tal como aconteceu em 1982 em Beirute, onde os militares comandados por Ariel Sharon, fundador do partido de Ehud Olmert e Tzipi Livni, destruíram o sector ocidental da cidade, acabando por patrocinar os massacres de Sabra e Chatila. Ou em 1996, quando Shimon Peres, actual presidente israelita, foi responsável pelo massacre de Canan, também no Líbano, e mesmo assim perdeu as eleições parlamentares.
Gaza, ainda assim, será diferente de Sabra e Chatila. Agora, os soldados israelitas sujam mesmo as mãos com o sangue das populações indefesas – salpicando inevitavelmente os hipócritas que os defendem.
Por JOSÉ GOULÃO
( nota: Os negritos/vermelhitos são da minha responsabilçidade)
"Altos responsáveis de países que se consideram faróis da «civilização» multiplicam apelos à «contenção» e ao «cessar-fogo» em Gaza, como quem procura assim cumprir uma obrigação perante o «agravamento da crise» no Médio Oriente. A hipocrisia de presidentes, ministros, diplomatas ou porta-vozes é tão óbvia como de costume, mas ainda consegue ser chocante tendo em consideração a tragédia que vitima mais de um milhão de meio de pessoas amontoadas num pequeno território inóspito aferrolhado entre Israel, o Egipto e o Mediterrâneo.
Tais apelos baseiam-se na objectividade de um pretenso distanciamento entre as «partes em conflito», assim se exigindo uma rigorosa simetria de comportamentos como numa guerra convencional entre exércitos clássicos. Simetria, pois, entre civis indefesos e as forças armadas que ocupam o quarto lugar no ranking das mais poderosas do mundo; entre ocupados e ocupantes; entre morteiros mais ou menos artesanais e o poder de fogo dos F-16 e dos tanques de última geração; entre comunidades famintas sujeitas há anos a um feroz bloqueio de bens essenciais e uma nação estruturada apoiada sem limites pelo mais poderoso país do planeta; entre as vítimas e respectivos descendentes de uma limpeza étnica e os ses autores.
O Hamas quebrou a trégua e tem de pagar, devendo desde já sujeitar-se ao regresso ao cessar-fogo faça o inimigo o que fizer, sentenciam os diplomatas civilizados. Trégua que verdadeiramente nunca existiu, uma vez que foi desde logo desrespeitada pelo Estado de Israel ao violar um dos seus pressupostos essenciais: o fim do bloqueio humanitário a Gaza. Durante os últimos seis meses o cerco não apenas se manteve como se apertou. ( e durante a qual, acrescenta este bloger, Israel conduziu acções militares que levaram à morte de mais de 50 membros do Hamas, nesse mesmo período de tréguas)
Como movimento terrorista, o Hamas tem que pagar, dirão ainda e sempre os civilizados senhores do poder de distinguir os que são e os que não são terroristas, do mesmo modo que lançam guerras contra possuidores de armas de extermínio que nunca existiram.
O Hamas, porém, praticamente não era nada quando se iniciou a primeira Intifada palestiniana, em fins de 1988. Hoje, o papel dos serviços secretos de Israel na criação efectiva de um movimento islâmico, o Hamas, para dividir a resistência nacional palestiniana dirigida pela Organização de Libertação da Palestina (OLP) já nem é sequer um segredo de Polichinelo. Os interessados em aprofundar o assunto poderão começar por pesquisar através da obra de Robert Dreyfuss e começar a desenrolar o novelo. Descobrirão elementos muito interessantes e com flagrante actualidade. A verdade é que de grupinho divisionista e terrorista o Hamas se transformou num movimento que, tirando dividendos dos fracassos sucessivos do chamado processo de paz, boicotado por Israel e Estados Unidos e assumido pela Fatah como única opção estratégica, conseguiu ganhar as eleições parlamentares palestinianas em 2006. O Hamas cresceu com as estratégias militaristas em redor, como os talibãs no Afeganistão (agora controlando zonas a menos de 50 quilómetros de Cabul) ou o Hezbollah no Líbano, fruto das invasões israelitas da década de oitenta.
Reconhecer que o Hamas é agora uma realidade evidente no problema israelo-palestiniana não significa fraqueza, simpatia ou conivência com o terrorismo. É, prosaicamente, uma simples questão de senso comum.
As eleições de 2006, proclamaram os observadores internacionais, muitos deles oriundos das terras «civilizadas», foram livres e justas. Logo, ao Hamas coube formar governo – diz-se que é assim que funciona a democracia.
Engano puro. A chamada «comunidade internacional» decidiu não reconhecer o governo escolhido pela maioria dos palestinianos; nem sequer aceitou uma aliança entre o Hamas e a Fatah, que praticamente fazia o pleno da vontade dos eleitores. Pelo contrário, também não são segredo as diligências da administração de George W. Bush e do governo israelita de Ehud Olmert para lançar a guerra civil entre as duas principais organizações palestinianas – chegando, para isso, a fornecer armas à Fatah – fazendo simultaneamente por ignorar o acordo entretanto estabelecido pelos dois movimentos sob mediação do Egipto e da Arábia Saudita.
Este processo conduziu à divisão palestiniana: a Fatah na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, dependente do que Israel lhe permite ou não fazer; e o Hamas controlando Gaza, território dos seus principais feudos. Daí ao bloqueio a Gaza e, agora, à invasão, foi um pequeno salto.
O massacre está em curso, assistindo-se na comunicação social a tão curiosos como ridículos esforços para distinguir entre vítimas civis e militares. Em Gaza, para que conste, não há militares, a não ser os invasores. Existem restos da polícia autonómica, militantes do Hamas armados e organizados como milícias. O resto é milhão e meio de desempregados, famintos e humilhados. Tal é o inimigo de Israel que lançou alguns morteiros, por exemplo contra a cidade de Asqelon, que em 1948 se chamava Al-Majdal e era uma aldeia árabe cuja população, vítima da limpeza étnica em que assentou a criação do Estado de Israel, se refugiou em Gaza.
Os dirigentes de Israel asseguram que os «civis» serão poupados durante a invasão. Tal como aconteceu em 1982 em Beirute, onde os militares comandados por Ariel Sharon, fundador do partido de Ehud Olmert e Tzipi Livni, destruíram o sector ocidental da cidade, acabando por patrocinar os massacres de Sabra e Chatila. Ou em 1996, quando Shimon Peres, actual presidente israelita, foi responsável pelo massacre de Canan, também no Líbano, e mesmo assim perdeu as eleições parlamentares.
Gaza, ainda assim, será diferente de Sabra e Chatila. Agora, os soldados israelitas sujam mesmo as mãos com o sangue das populações indefesas – salpicando inevitavelmente os hipócritas que os defendem.
Por JOSÉ GOULÃO
( nota: Os negritos/vermelhitos são da minha responsabilçidade)
Doce reglas infalibles para redactar noticias sobre Medio Oriente en los grandes medios de difusión
( Ou como se deve aprender com a linguagem militarmente correcta da propaganda sionista)
"NUESTRA PAGINA REALIZA ESTE APORTE REALMENTE INVALORABLE PARA QUE NUESTROS LECTORES ESCUCHEN, MIREN Y LEAN CON ATENCIÓN LO QUE DICEN LOS GRANDES MEDIOS DE DIFUSIÓN
(no hemos dicho de comunicación a propósito) CREEMOS QUE SÓLO DIFUNDEN LO QUE LAS POTENCIAS Y GRANDES MEDIOS SUBVENCIONADOS, MANTENIDOS O DE PROPIEDAD DEL IMPERIO NORTEAMERICANO Y SIONÍSTA MUNDIAL.
Probablemente ustedes no entienden o se confunden un poco cuando los Grandes Medios dicen que Israel "abate" palestinos; mientras que los palestinos "asesinan" israelíes. Israel lanza ataques que dejan "daños colaterales" mientras que los palestinos "asesinan civiles".
1) En Oriente Próximo son siempre los árabes quienes atacan primero, y siempre es Israel quien se defiende. Esa defensa se llama "represalia".
2) Ni árabes, ni palestinos ni libaneses tienen derecho a matar civiles. A eso se le llama "terrorismo".
3) Israel tiene derecho a matar civiles. Eso se llama "legítima defensa".
4) Cuando Israel mata civiles en masa, las potencias occidentales piden que lo haga con mayor mucho cuidado. Eso se llama "reacción de la comunidad internacional".
5) Ni palestinos ni libaneses tienen derecho a capturar soldados israelíes dentro de instalaciones militares con centinelas y puestos de combate. A eso hay que llamarlo "secuestro de personas indefensas".
6) Israel tiene derecho a secuestrar a cualquiera hora y en cualquier lugar a cuantos palestinos y libaneses se le antoje. Su cifra actual ronda los 10 mil, 300 de los cuales son niños y mil, mujeres. No se precisa prueba alguna de culpabilidad. Israel tiene derecho a mantener secuestrados presos indefinidamente, aunque sean autoridades democráticamente elegidas por los palestinos. A eso se le llama "encarcelamiento de terroristas". Actualmente Israel tiene diputados y ministros Palestinos presos.
7) Cuando se menciona la palabra "Hezbollah", es obligatorio añadir en la misma frase "apoyados y financiados por Siria y por Irán".
8) Cuando se menciona "Israel", está terminantemente prohibido añadir: "apoyados y financiados por los EEUU". Eso podría dar la impresión de que el conflicto es desigual y de que la existencia de Israel no corre peligro.
9) En informaciones sobre Israel, hay que evitar siempre que aparezcan las siguientes locuciones: "Territorios ocupados", "Resoluciones de la ONU", "Violaciones de los Derechos Humanos" y "Convención de Ginebra".
10) Los palestinos, lo mismo que los libaneses, son siempre "cobardes" que se esconden entre la población civil que "no los quiere". Si duermen en casa con sus familias, eso tiene un nombre: "cobardía". Israel tiene derecho a aniquilar con bombas y misiles los barrios donde duermen. A eso se le llama "acción quirúrgica de alta precisión".
11) Los israelíes hablan mejor inglés, francés, castellano o portugués que los árabes. Por eso merecen ser entrevistados con mayor frecuencia y tener más oportunidades que los árabes para explicar al gran público las presentes reglas de redacción (de la 1 a la 10). A eso se le llama "neutralidad periodística".
12) Todas las personas que no están de acuerdo con las sobredichas Reglas, son, y así debe hacerse constar, "terroristas antisemitas de alta peligrosidad".
Fuente: Revista Sin Permiso
Probablemente ustedes no entienden o se confunden un poco cuando los Grandes Medios dicen que Israel "abate" palestinos; mientras que los palestinos "asesinan" israelíes. Israel lanza ataques que dejan "daños colaterales" mientras que los palestinos "asesinan civiles".
1) En Oriente Próximo son siempre los árabes quienes atacan primero, y siempre es Israel quien se defiende. Esa defensa se llama "represalia".
2) Ni árabes, ni palestinos ni libaneses tienen derecho a matar civiles. A eso se le llama "terrorismo".
3) Israel tiene derecho a matar civiles. Eso se llama "legítima defensa".
4) Cuando Israel mata civiles en masa, las potencias occidentales piden que lo haga con mayor mucho cuidado. Eso se llama "reacción de la comunidad internacional".
5) Ni palestinos ni libaneses tienen derecho a capturar soldados israelíes dentro de instalaciones militares con centinelas y puestos de combate. A eso hay que llamarlo "secuestro de personas indefensas".
6) Israel tiene derecho a secuestrar a cualquiera hora y en cualquier lugar a cuantos palestinos y libaneses se le antoje. Su cifra actual ronda los 10 mil, 300 de los cuales son niños y mil, mujeres. No se precisa prueba alguna de culpabilidad. Israel tiene derecho a mantener secuestrados presos indefinidamente, aunque sean autoridades democráticamente elegidas por los palestinos. A eso se le llama "encarcelamiento de terroristas". Actualmente Israel tiene diputados y ministros Palestinos presos.
7) Cuando se menciona la palabra "Hezbollah", es obligatorio añadir en la misma frase "apoyados y financiados por Siria y por Irán".
8) Cuando se menciona "Israel", está terminantemente prohibido añadir: "apoyados y financiados por los EEUU". Eso podría dar la impresión de que el conflicto es desigual y de que la existencia de Israel no corre peligro.
9) En informaciones sobre Israel, hay que evitar siempre que aparezcan las siguientes locuciones: "Territorios ocupados", "Resoluciones de la ONU", "Violaciones de los Derechos Humanos" y "Convención de Ginebra".
10) Los palestinos, lo mismo que los libaneses, son siempre "cobardes" que se esconden entre la población civil que "no los quiere". Si duermen en casa con sus familias, eso tiene un nombre: "cobardía". Israel tiene derecho a aniquilar con bombas y misiles los barrios donde duermen. A eso se le llama "acción quirúrgica de alta precisión".
11) Los israelíes hablan mejor inglés, francés, castellano o portugués que los árabes. Por eso merecen ser entrevistados con mayor frecuencia y tener más oportunidades que los árabes para explicar al gran público las presentes reglas de redacción (de la 1 a la 10). A eso se le llama "neutralidad periodística".
12) Todas las personas que no están de acuerdo con las sobredichas Reglas, son, y así debe hacerse constar, "terroristas antisemitas de alta peligrosidad".
Fuente: Revista Sin Permiso
Edinbrô, como por lá se diz!
In Der Terrorist:
Algures numa Escola em Setúbal...
"No teste de Inglês o puto respondeu que a capital da Escócia era Edinburgh.
E a professora considerou a resposta como errada porque a capital da Escócia é Edimburgo.
O puto que só tem 11 anos mas não é parvo, reclamou: “Sotôra, mas eu fiz tal e qual como na ficha que a sotôra deu!”.
E a sotôra respondeu: “A ficha está errada”.
Só que a ficha é um Print Screen do Google, fotocopiado e distribuído à turma pela professora.
E o puto teve menos 1 ponto no teste e foi para casa pior que o Deus Me Livre. (Mas isto são contas a acertar na próxima reunião do director de turma com os encarregado de educação).
Ah! Não sei se tem alguma relação, mas a sotôra esteve nas duas manifs, é contra a avaliação e faz parte daqueles 99, 99% que aderiu à greve e grita palavras de ordem contra uma tal de Milu"
Algures numa Escola em Setúbal...
"No teste de Inglês o puto respondeu que a capital da Escócia era Edinburgh.
E a professora considerou a resposta como errada porque a capital da Escócia é Edimburgo.
O puto que só tem 11 anos mas não é parvo, reclamou: “Sotôra, mas eu fiz tal e qual como na ficha que a sotôra deu!”.
E a sotôra respondeu: “A ficha está errada”.
Só que a ficha é um Print Screen do Google, fotocopiado e distribuído à turma pela professora.
E o puto teve menos 1 ponto no teste e foi para casa pior que o Deus Me Livre. (Mas isto são contas a acertar na próxima reunião do director de turma com os encarregado de educação).
Ah! Não sei se tem alguma relação, mas a sotôra esteve nas duas manifs, é contra a avaliação e faz parte daqueles 99, 99% que aderiu à greve e grita palavras de ordem contra uma tal de Milu"
Novos crimes não apagam a História
nem branqueiam os continuados crimes de guerra de Israel contra a Palestina e os seus habitantes.
Em 2006 um relatório da Nações Unidas referia a gravidade das acções e a impunidade de que gozava Israel nas suas continuadas acções de terror contra as populações palestinianas.
Os criminosos continuam a ser os mesmos. As vítimas, essas, é que têm que ir sendo renovadas.
E quando faltem adultos, bombardeiam-se escolas e crianças. Ainda há por lá muitas...
"Following the events of 25 June, including the capture of Corporal Gilad Shalit, Israel has carried out numerous military interventions in the Gaza Strip.
According to UN sources, more than 100 Palestinians have been killed, including 18 children. Almost 400 Palestinians have been injured, including 108 children.
With limited exceptions, Israel has sealed Gaza's borders.
Some patients returning home to Gaza after medical treatment abroad, and some patients seeking treatment abroad, have been unable to pass through the Rafah crossing: while waiting, nine Palestinians have died.
On the night of 27-28 June, Gaza's only electricity power station was attacked and incapacitated."Following the attack, the lack of power for pumps is causing a serious water shortage, and affecting sewage disposal, for tens of thousands of households throughout the Gaza Strip. There are reports of sewage leakage, as well as a reduction in municipal waste collection and disposal. Reported cases of diarrhoea have increased by 163% compared to the same period last year. It is possible that communicable diseases, like cholera and poliomyelitis, will re-emerge. Reduced hospital services are dependent upon generators that are unsuitable for constant, long-term use.The right to the highest attainable standard of health includes access to medical services and also access to adequate sanitation and safe drinking water. The destruction of Gaza's electricity power station is profoundly inconsistent with the health and safety of all civilians living in Gaza, especially the young, sick, infirm and elderly, as well as their right to the highest attainable standard of health, enshrined in the International Bill of Rights and other international human rights instruments.
Moreover, the destruction of Gaza's electricity power station may be a violation of international humanitarian law (sometimes known as the 'laws of war').The basic rule of international humanitarian law is that parties to a conflict must always distinguish between combatants and civilians. Attacks can only be directed against combatants and military objectives. "
"If the attack on the electricity power station was not in conformity with international humanitarian law it amounts to a war crime. For example, if the attack were disproportionate, it was a war crime.In these circumstances, I strongly recommend that, as a matter of urgency, an independent enquiry be made to determine whether or not the recent attack on Gaza's electricity power station was a war crime.
"News reports at the time ..."Israeli warplanes fired at least nine missiles at Gaza's only power station, cutting electricity to 65 percent of the Gaza Strip, engineers at the station said. The station's three functioning turbines and a gasoline reservoir were engulfed in flames, raising the specter of a humanitarian crisis in Gaza, where water pumps are powered by electricity."
Em 2006 um relatório da Nações Unidas referia a gravidade das acções e a impunidade de que gozava Israel nas suas continuadas acções de terror contra as populações palestinianas.
Os criminosos continuam a ser os mesmos. As vítimas, essas, é que têm que ir sendo renovadas.
E quando faltem adultos, bombardeiam-se escolas e crianças. Ainda há por lá muitas...
7/21/2006 01:06:00 PM
War crimes by Israel in GAZA - UN Report
UN HEALTH RIGHTS EXPERT CALLS FOR INDEPENDENT ENQUIRY INTO ALLEGED WAR CRIME IN GAZA
The full text of a statement issued on Wednesday on the conditions in Gaza can be found at the link ... here are extracts ;War crimes by Israel in GAZA - UN Report
UN HEALTH RIGHTS EXPERT CALLS FOR INDEPENDENT ENQUIRY INTO ALLEGED WAR CRIME IN GAZA
"Following the events of 25 June, including the capture of Corporal Gilad Shalit, Israel has carried out numerous military interventions in the Gaza Strip.
According to UN sources, more than 100 Palestinians have been killed, including 18 children. Almost 400 Palestinians have been injured, including 108 children.
With limited exceptions, Israel has sealed Gaza's borders.
Some patients returning home to Gaza after medical treatment abroad, and some patients seeking treatment abroad, have been unable to pass through the Rafah crossing: while waiting, nine Palestinians have died.
On the night of 27-28 June, Gaza's only electricity power station was attacked and incapacitated."Following the attack, the lack of power for pumps is causing a serious water shortage, and affecting sewage disposal, for tens of thousands of households throughout the Gaza Strip. There are reports of sewage leakage, as well as a reduction in municipal waste collection and disposal. Reported cases of diarrhoea have increased by 163% compared to the same period last year. It is possible that communicable diseases, like cholera and poliomyelitis, will re-emerge. Reduced hospital services are dependent upon generators that are unsuitable for constant, long-term use.The right to the highest attainable standard of health includes access to medical services and also access to adequate sanitation and safe drinking water. The destruction of Gaza's electricity power station is profoundly inconsistent with the health and safety of all civilians living in Gaza, especially the young, sick, infirm and elderly, as well as their right to the highest attainable standard of health, enshrined in the International Bill of Rights and other international human rights instruments.
Moreover, the destruction of Gaza's electricity power station may be a violation of international humanitarian law (sometimes known as the 'laws of war').The basic rule of international humanitarian law is that parties to a conflict must always distinguish between combatants and civilians. Attacks can only be directed against combatants and military objectives. "
"If the attack on the electricity power station was not in conformity with international humanitarian law it amounts to a war crime. For example, if the attack were disproportionate, it was a war crime.In these circumstances, I strongly recommend that, as a matter of urgency, an independent enquiry be made to determine whether or not the recent attack on Gaza's electricity power station was a war crime.
"News reports at the time ..."Israeli warplanes fired at least nine missiles at Gaza's only power station, cutting electricity to 65 percent of the Gaza Strip, engineers at the station said. The station's three functioning turbines and a gasoline reservoir were engulfed in flames, raising the specter of a humanitarian crisis in Gaza, where water pumps are powered by electricity."
terça-feira, janeiro 06, 2009
Os idiotas úteis que reproduzem sem critério a propaganda sionista
não passam de tamborzinhos a desempenhar o papel de ressonância da máquina de propaganda que controla praticamente toda a media internacional.
Em especial dentro dos EUA, onde a manipulação é permanente.
Aos que pretendem comparar as vítimas aos algozes, aconselho uma leitura deste texto que bem demonstra a mentira e a desproporção dos meios militares, informativos, económicos e de puro sadismo racista, de que Israel não tem pudor em deitar mão:
"The images of two women on the front page of an edition of The Washington Post last week illustrates how mainstream US media has been reporting Israel's war on Gaza.
On the left was a Palestinian mother who had lost five children. On the right was a nearly equally sized picture of an Israeli woman who was distressed by the fighting, according to the caption. As the Palestinian woman cradled the dead body of one child, another infant son, his face blackened and disfigured with bruises, cried beside her.
The Israeli woman did not appear to be wounded in any way but also wept.
Arab frustration
To understand the frustration often felt in the Arab world over US media coverage, one only needs to imagine the same front page had the situation been reversed.
IN DEPTH
Latest news and analysis from Gaza and Israel
Send us your views and videos
Watch our coverage of the war on Gaza
If an Israeli woman had lost five daughters in a Palestinian attack, would The Washington Post run an equally sized photograph of a relatively unharmed Palestinian woman, who was merely distraught over Israeli missile fire?
When the front page photographs of the two women were published on December 30, over 350 Palestinians had reportedly been killed compared to just four Israelis. What if 350 Israelis had been killed and only four Palestinians - would the newspaper have run the stories side by side as if equal in news value?
Like many major news organisations in the US, The Washington Post has chosen to cover the conflict from a perspective that reflects the US government's relationship with Israel. This means prioritising Israel's version of events while underplaying the views of Palestinian groups.
For example, the newspaper's lead article on Tuesday, which was published above the mothers' photographs, quotes Israeli military and civilian sources nine times before quoting a single Palestinian. The first seven paragraphs explain Israel's military strategy. The ninth paragraph describes the anxiety among Israelis, spending evenings in bomb shelters. Ordinary Palestinians, who generally have no access to bomb shelters, do not make an appearance until the 23rd paragraph.
To balance this top story, The Washington Post published another article on the bottom half of the front page about the Palestinian mother and her children. But would the paper have ever considered balancing a story about a massive attack on Israelis with an in-depth lead piece on the strategy of Palestinian militants?"
( ler o restante)
Ainda há quem queira fazer como o WPost: Comparar a dor de uma mãe que perdeu todos os seus 5 filhos com uma nervosa israelita que ficou perturbada com a queda d eum roquet la sua vila...
Comparar os horrores das mortes e da carnificina generalizada entre civis, com uma noite mal dormida num abrigo...constitui uma monstruosidade sem nome e uma provocação que só pode despoletar violentas acções dos que nada mais têm a perder!
Em especial dentro dos EUA, onde a manipulação é permanente.
Aos que pretendem comparar as vítimas aos algozes, aconselho uma leitura deste texto que bem demonstra a mentira e a desproporção dos meios militares, informativos, económicos e de puro sadismo racista, de que Israel não tem pudor em deitar mão:
"The images of two women on the front page of an edition of The Washington Post last week illustrates how mainstream US media has been reporting Israel's war on Gaza.
On the left was a Palestinian mother who had lost five children. On the right was a nearly equally sized picture of an Israeli woman who was distressed by the fighting, according to the caption. As the Palestinian woman cradled the dead body of one child, another infant son, his face blackened and disfigured with bruises, cried beside her.
The Israeli woman did not appear to be wounded in any way but also wept.
Arab frustration
To understand the frustration often felt in the Arab world over US media coverage, one only needs to imagine the same front page had the situation been reversed.
IN DEPTH
Latest news and analysis from Gaza and Israel
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Watch our coverage of the war on Gaza
If an Israeli woman had lost five daughters in a Palestinian attack, would The Washington Post run an equally sized photograph of a relatively unharmed Palestinian woman, who was merely distraught over Israeli missile fire?
When the front page photographs of the two women were published on December 30, over 350 Palestinians had reportedly been killed compared to just four Israelis. What if 350 Israelis had been killed and only four Palestinians - would the newspaper have run the stories side by side as if equal in news value?
Like many major news organisations in the US, The Washington Post has chosen to cover the conflict from a perspective that reflects the US government's relationship with Israel. This means prioritising Israel's version of events while underplaying the views of Palestinian groups.
For example, the newspaper's lead article on Tuesday, which was published above the mothers' photographs, quotes Israeli military and civilian sources nine times before quoting a single Palestinian. The first seven paragraphs explain Israel's military strategy. The ninth paragraph describes the anxiety among Israelis, spending evenings in bomb shelters. Ordinary Palestinians, who generally have no access to bomb shelters, do not make an appearance until the 23rd paragraph.
To balance this top story, The Washington Post published another article on the bottom half of the front page about the Palestinian mother and her children. But would the paper have ever considered balancing a story about a massive attack on Israelis with an in-depth lead piece on the strategy of Palestinian militants?"
( ler o restante)
Ainda há quem queira fazer como o WPost: Comparar a dor de uma mãe que perdeu todos os seus 5 filhos com uma nervosa israelita que ficou perturbada com a queda d eum roquet la sua vila...
Comparar os horrores das mortes e da carnificina generalizada entre civis, com uma noite mal dormida num abrigo...constitui uma monstruosidade sem nome e uma provocação que só pode despoletar violentas acções dos que nada mais têm a perder!
O Padre Manuel Mussalam fala dos horrores em Gaza
Para aqueles que ainda pensam que Israel é a vítima, e os palestinos os algozes, recomendo a visão deste depoimento e peço alguma humanidade!
http://video.corriere.it/?vxSiteId=404a0ad6-6216-4e10-abfe-f4f6959487fd&vxChannel=tuttiivideo&vxClipId=2524_da0161b2-da92-11dd-a7f8-00144f02aabc&vxBitrate
E prosseguem os testemunhos dos horrores infligidos pelos cobardes hiper-armados contra crianças, escolas, hospitais...
CIENTOS DE PALESTINOS SE REFUGIABAN ALLÍ
Al menos 43 muertos tras dos ataques de Israel a sendas escuelas de la ONU
- La escuela de Asma estaba identificada e Israel conocía su ubicación, según la fuente
- En un segundo ataque a otro centro horas después han muerto al menos 40 personas
- Al menos 12 miembros de una familia han muerto en otro ataque en la ciudad de Gaza
http://video.corriere.it/?vxSiteId=404a0ad6-6216-4e10-abfe-f4f6959487fd&vxChannel=tuttiivideo&vxClipId=2524_da0161b2-da92-11dd-a7f8-00144f02aabc&vxBitrate
E prosseguem os testemunhos dos horrores infligidos pelos cobardes hiper-armados contra crianças, escolas, hospitais...
CIENTOS DE PALESTINOS SE REFUGIABAN ALLÍ
Al menos 43 muertos tras dos ataques de Israel a sendas escuelas de la ONU
- La escuela de Asma estaba identificada e Israel conocía su ubicación, según la fuente
- En un segundo ataque a otro centro horas después han muerto al menos 40 personas
- Al menos 12 miembros de una familia han muerto en otro ataque en la ciudad de Gaza
Israel prossegue os seus crimes. 30 crianças mortas dentro de uma escola
Agora bombardeia uma Escola da ONU em Gaza. Por três vezes os seus tanques bombardearam a Escola e mataram 30 crianças ali refugiadas.
Há que pedir a ambos os beligerantes para se moderarem. Há que insistir que ambos, as vítimas e os carrascos, se sentem à mesma mesa e dialoguem. Suponho é que estas crianças vão ter dificuldade em dar a sua opinião sobre o andamento das conversações.
Onde pára a vergonha? Ou a falta dela?
Israel tem de pagar pelos seus horrendos crimes que leva a cabo há mais de 50 anos!
Parece que hoje, finalmente Obama conseguiu sair de sob a pressão sionista nos EUA e declarar que estava " preocupado com as vítimas civis ...de ambos os lados do conflito"
Foi o máximo que lhe foi permitido pelo lobby sionista !
Depois, admirem-se que venham aí actos de desespero, terrorismo e mais loucuras sanguinárias!
Os palestinos, iraquis, libaneses...já pouco lhes resta para perder.
Depois da entrevista ao 1º Ministro a falta de educação dos professores asssume outras proporções nos dislates ...
....e nas ofensas pessoais em que são mestres incontestados, embora estejam à altura dos jornalistas da SIC.
De facto qual o 1º ministro europeu que se sujeitaria a uma baixaria daquelas, sem os ter metido na ordem?
O que é que se passa neste País que já se considere normal que o 1º Ministro, eleito com maioria absoluta e que tem desempenhado interna e externamente as suas funções de forma discutível, mas honrada, (como é possível) que os entrevistadores na ãnsia de se mostrarem dentro dos assuntos e muito críticos de tudo, como convém ao seu ( deles) patrão, não se coíbam de se atropelarem um ao outro e de interromperem as respostas do entrevistado, com piadas e àpartes, de mau gosto, como aquele "o banco é seu!", já não sei se a respeito da CGD ou do BPN que nem um nem outro são do 1º Ministro! Como se sabe!
E aquela outra de se insistir até ao vómito na Dívida Externa, que este governo herdou, e que sobe sempre que o poder de compra dos portugueses aumenta...é inconcebível como nada se consegiu perceber...
Que jornalistas são estes que não percebem patavina de economia mas que se atrevem a entrevistar este PM?
Dizer que os salários são baixos e que devem subir, e não perceber que isso apenas aumenta a dívida externa dado o consumo de bens transaccionáveis subir e que isso quer dizer mais importações visto que o país produz muito pouco desses bens, é perceber nada do que são as regras básicas de um modelo económico.
Estão ao nível do Cadilhe que queria vender o ouro para financiar o consumo... através de reformas antecipadas e de indemnizações a funcionários públicos sem atender sequer à necessidade do posto de trabalho continuar a existir ou não...
Adiante!
Mas o insulto é de facto a arma dos que carecem de razões. E nisso, os agitadores dos professores de luto e em luta, são especialistas e não se cansam de nos surpreender pelas piores razões:
(Mas hoje, para que fique completamente documentado, vai com toda a informação , caso a caso)
- Mário Rodrigues Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:21 pm
Este indivíduo é um crápula (indivíduo sem escrúpulos).
É um mentiroso (pessoa que mente usualmente).
É triste. Mas um país que o elegeu só merece mesmo isto…
- Mário Rodrigues Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:25 pm
Não admira que haja cada vez mais alunos no ensino profissional. Se não aprenderam a ler e a escrever na escola, para onde hão-de ir se não para cursos profissionais?
- Sísifo Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:28 pm
Uma novidade: Sócrates abandonou o estilo do celebérrimo ministro da informação de Saddam....
Na SIC-N fala o imbecil do Henrique Monteiro e até ele já se refere a disfarce, isto é, mentira, falsidade… Irresponsabilidade do Governo…
- Fafe Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:33 pm
Jantava no Martelo, quando chegou um camionista romeno. Estava a “dar” o socretino.
Pergunta: “Presidente?”
Eu disse: “Não, é o mentiroso do primeiro ministro”
- terinha Diz: Janeiro 5, 2009 at 11:41 pm
Alguém está a ver o focinho do Santos Silva nos Prós e Contras. Apertaram os tintins ao menino doirado e ele afocinhou!!!
Isto é caso para dizer: Com professores destes não admira que o jornalismo seja de sarjeta!
De facto qual o 1º ministro europeu que se sujeitaria a uma baixaria daquelas, sem os ter metido na ordem?
O que é que se passa neste País que já se considere normal que o 1º Ministro, eleito com maioria absoluta e que tem desempenhado interna e externamente as suas funções de forma discutível, mas honrada, (como é possível) que os entrevistadores na ãnsia de se mostrarem dentro dos assuntos e muito críticos de tudo, como convém ao seu ( deles) patrão, não se coíbam de se atropelarem um ao outro e de interromperem as respostas do entrevistado, com piadas e àpartes, de mau gosto, como aquele "o banco é seu!", já não sei se a respeito da CGD ou do BPN que nem um nem outro são do 1º Ministro! Como se sabe!
E aquela outra de se insistir até ao vómito na Dívida Externa, que este governo herdou, e que sobe sempre que o poder de compra dos portugueses aumenta...é inconcebível como nada se consegiu perceber...
Que jornalistas são estes que não percebem patavina de economia mas que se atrevem a entrevistar este PM?
Dizer que os salários são baixos e que devem subir, e não perceber que isso apenas aumenta a dívida externa dado o consumo de bens transaccionáveis subir e que isso quer dizer mais importações visto que o país produz muito pouco desses bens, é perceber nada do que são as regras básicas de um modelo económico.
Estão ao nível do Cadilhe que queria vender o ouro para financiar o consumo... através de reformas antecipadas e de indemnizações a funcionários públicos sem atender sequer à necessidade do posto de trabalho continuar a existir ou não...
Adiante!
Mas o insulto é de facto a arma dos que carecem de razões. E nisso, os agitadores dos professores de luto e em luta, são especialistas e não se cansam de nos surpreender pelas piores razões:
(Mas hoje, para que fique completamente documentado, vai com toda a informação , caso a caso)
- Mário Rodrigues Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:21 pm
Este indivíduo é um crápula (indivíduo sem escrúpulos).
É um mentiroso (pessoa que mente usualmente).
É triste. Mas um país que o elegeu só merece mesmo isto…
- Mário Rodrigues Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:25 pm
Não admira que haja cada vez mais alunos no ensino profissional. Se não aprenderam a ler e a escrever na escola, para onde hão-de ir se não para cursos profissionais?
- Sísifo Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:28 pm
Uma novidade: Sócrates abandonou o estilo do celebérrimo ministro da informação de Saddam....
Na SIC-N fala o imbecil do Henrique Monteiro e até ele já se refere a disfarce, isto é, mentira, falsidade… Irresponsabilidade do Governo…
- Fafe Diz: Janeiro 5, 2009 at 10:33 pm
Jantava no Martelo, quando chegou um camionista romeno. Estava a “dar” o socretino.
Pergunta: “Presidente?”
Eu disse: “Não, é o mentiroso do primeiro ministro”
- terinha Diz: Janeiro 5, 2009 at 11:41 pm
Alguém está a ver o focinho do Santos Silva nos Prós e Contras. Apertaram os tintins ao menino doirado e ele afocinhou!!!
Isto é caso para dizer: Com professores destes não admira que o jornalismo seja de sarjeta!
segunda-feira, janeiro 05, 2009
E eu a pensar que eles já tinham atingido o grau zero da falta de carácter...
Enganei-me!
Afinal sempre era possível descer mais baixo.
Há uns dias fui avisando o seu guinote que a continuar desta maneira ainda corria o risco de encontar algum, ou alguma, das pessoas ofendidas e destratadas, e que lhe mostrasse toda a indignação de que tem sido alvo.
Parece que o homem não tem emenda ...
Mas já lá deixei hoje a minha surpresa por "aquilo" se ter transformado num local tão mal frequentado que agora se insultam especialmente entre eles próprios...
Para um blog de professores para defender as suas causas, o nível parece-me bastante baixo, digo eu!
Afinal sempre era possível descer mais baixo.
Há uns dias fui avisando o seu guinote que a continuar desta maneira ainda corria o risco de encontar algum, ou alguma, das pessoas ofendidas e destratadas, e que lhe mostrasse toda a indignação de que tem sido alvo.
Parece que o homem não tem emenda ...
Mas já lá deixei hoje a minha surpresa por "aquilo" se ter transformado num local tão mal frequentado que agora se insultam especialmente entre eles próprios...
Para um blog de professores para defender as suas causas, o nível parece-me bastante baixo, digo eu!
Os agressores feitos vítimas
Em 1947, o mandato das Nações Unidas para a Palestina e o Estado Judeu
O actual Estado de Israel depois das guerras de conquista e da expulsão dos palestinianos das suas terras
A História é a que nos contam as fronteiras de Israel, e a dos palestinianos expulsos das suas terras e empilhados em Gazza - o território mais densamente povoado do mundo - e para os campos de refugiados no Líbano e Jordânia.
Tudo o mais é publicidade enganosa. tudo o mais é propaganda sem vergonha e sem verdade!
Quem é que gosta de viver em condições de refugiado na sua própria terra ocupada por estrangeiros ?
E humilhado todos os dias? Sujeito a todas as incursões militares que o ocupante entenda fazer. Atodas as punições e arbitrariedades? Sempre sob amira das armas e da vigilância das comunicações? Enterrando todos os dias, anos a fio, as vítimas dos assassínios selectivops e programados nos gabinetes de Telavive? Sem trabalho, sem água, sem medicamentos, sem Estado e sem Exército ou Marinha ou Aviação? Sob a arbitrariedade dos colonos estrangeiros, todos armados, que construiram o maior muro de betão da História com 10m de altura e mais de 250 kms de comprimento?
Quem é que vem agora comparar as vítimas com os agressores e "pedir" a ambas as partes que se contenham. A ambas as partes?
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