Ao desistir de conceber um OE com carácter de esquerda, reduzindo os rendimentos abusivos mas apoiando quem necessita, ou ainda, reforçando os investimentos reprodutivos, o PS, enredado em negociações com a direita, acaba de lançar pela janela A oportunidade de se demarcar e de enveredar por uma estratégia com pés e cabeça.
Ontem apresentou a primeira versão do OE para 2010.
Quando será a apresentação da próxima rectificação? da versão 2 ?
2 comentários:
Mas estava mesmo à espera de alguma coisa diferente?
Caro Aristes,
Repito-lhe a resposta ao seu anterior comentário.
Vou continuar, como dantes, a acreditar em valores e nas pessoas. Tenho uma especialidade que só a vida atribui: A de me lavantar sobre as cinzas dos meus desejos e ambições:
"Boas perguntas. Se forem realmente no bom sentido.
Isto é, se forem uma indicação, um objectivo.
Sabe, como já tenho um certo calo, vou-me regulando pelos objectivos dentro do possível, para poder continuar a sonhar com o impossível, o perfeito.
Não acredito que amanhã, pela tardinha, os bancos passem a pagar o que devem pagar de impostos ou que a sua "contabilidade criativa" passe a ser mais vigiada que a minha.
Quando falo nA oportunidade do PS apresentar a esta direita trauliteira um projecto com traços de esquerda não preciso de produtos quimicamente puros. Se calhar nem os há. Penso é que esta oportunidade de entalar esta direita, é única em muitos anos.
Eles precisam mais que o PS governe do que o País seja governado. A última coisa que podiam admitir era serem responsáveis por um período de instabilidade, atente-se no calendário eleitoral, e na perspectiva, que têm, de um dia chegar ao governo depois do PS ter novamente colocado a composição nos carris.
Sim, sou a favor das taxas sobre a especulação bolsista,
Sim, sou a favor de uma reforma dos regimes de apoio social que comporte contrapartidas e limites de pensões e de reformas. Já aqui o escrevi várias vezes.
Não sei se se podem revender os submarinos do Portas. Talvez fosse mais útil fundar já o museu das afrontas, ou em sucata. Pelo menos não haveria despesas de manutenção, que ninguém sabe quais são e, quem não tem armas perigosas "arrisca-se" a nunca as poder usar. O que é bom.
Olhe, e já agora, também pode anotar que sou contra as aventuras militares no Afeganistão e na Somália, esta em preparação."
Apareça!
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