terça-feira, janeiro 19, 2010

Os invejosos do Medina Carreira ou o síndroma do desespero

Dando mostras de uma inveja e de um rancor pouco invejáveis, os professores deste País revêem-se neste tipo de argumentação:
"O governo socialista responde à crise lançando dinheiro emprestado para cima dos problemas. É isso que explica a importância que o Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário tem na estratégia socialista de combate à crise. Os 2,5 mil milhões de euros que a empresa pública Parque Escolar - mais uma - gasta com o programa não é dinheiro mal gasto mas também não é solução para os graves problemas que ameaçam a educação pública no nosso país.

Em Educação, a qualidade anda associada à natureza e tipo de software (qualidade dos recursos humanos, dos programas de ensino e do ethos escolar) e não ao hardware (edifícios e equipamentos).

O Governo socialista pode até forrar todas as escolas públicas com quadros interactivos e cobrir as paredes com mármore de Ferrara que os alunos não passam a aprender mais, caso se mantenha o actual estatuto do aluno, os actuais planos de estudo e programas, o dilúvio burocrático sobre as escolas e as pressões políticas para passar de ano todos os alunos sem os sujeitar à verdade e ao crivo dos exames nacionais."

e escrevem mais:
"Continuem, pois, a lançar dinheiro sobre os problemas. A esquerda aplaude. Com o Novas Oportunidades a estender-se ao Ensino Superior, Portugal terá, em breve, 10 milhões de licenciados, muitos quase analfabetos e sem competências profissionais, mas não se livrará de manter 20% dos jovens no desemprego e muitos mais presos à amarga realidade do salário mínimo nacional e do rendimento social de inserção."

Esta é a gente que está contra as aulas de substituição, o ensino do inglês, a destribuição de Magalhães pelas crianças, o investimento nos cursos profissionais, que é contra o ensino para adultos, contra o das crianças, mas é a favor de carreiras lineares e dos horários zero; São contra o ECD e o Estatuto do Aluno, exigem exames e que os alunos chumbem em vez de os ensinarem, detestam as Novas Oportunidades... odeiam a escola inclusiva e o compromisso com as famílias...

Com esta gente o que se poderá fazer?
Serão a favor de alguma coisa de positivo?
Dão-se alvíssaras a quem souber.

PS - O mármore famoso não é o de Ferrara - que nem sei se alguma vez o produziu - talvez seja o de Carrara. Mas um professor com tanta sabedoria lá saberá donde vêm as pedras...

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