Num País onde a média geral de habilitações está apenas atrasada 100 anos, em relação à da Europa,
Num País onde o desenvolvimento das forças produtivas ( desculpem! mas não sei dizer doutra forma...) se encontra ao nível intermédio daquilo que foi a lista dos Países industriais do início do sec XX,
Num País onde em vez de Empresários Agrícolas temos agricultores semi-analfabetos e sem qualquer ideia do marketing dos seus produtos,
Num País onde o regime da propriedade da terra compete com os forais da Idade Média e com o abandono, pós reconquista cristã,
Num País onde mais de 85% dos Empresários não têm mais do 7º ou 8º anos de escolaridade, sabe-se lá em que estado de actualidade,
Num País onde apenas ainda sobrevivem as empresas de bens não transacionáveis, e todas as outras se preparam para o encerramento pelas mais diversas razões,
Num País onde o consumo das famílias e o das Empresas Municipais se tranformou num monstro, ajoelhando-o perante os incrédulos credores,
Este País não pode consentir nem admitir ser dirigido por alguém que tem Mundo, que tem Visão, que quer mudar as estruturas social e produtiva, mesmo que isso fosse um desígnio para vários ciclos governativos...
Este País não tem condições para ser dirigido por mais do que aldeões e campónios, talvez trabalhadores e dedicados.
Todavia, sem Mundo, sem perspectiva da História e sem a grandeza de Visão para transformar pelo menos UMA geração e permitir, que a seguinte, já se encontre noutro patamar! Mais acima!
O País está certo.
Quem estava errado e fora do seu tempo era Sócrates.
Num País que dorme, não convém fazer ruído...
As próximas gerações vão senti-lo na carne!
Mas duvido que percebam de facto quem é o inimigo!
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