segunda-feira, dezembro 19, 2005

Morales Aima Presidente eleito


Já a esperneante direita se antecipa nas dores do império.
Olhando d'entre a selva boliviana uma lança num lampejo
Muitos, cem Vietnames!: Che, um último desidério
De olhos já cerrados, mas agora eu vejo!

Não é que um índio, filho de índio e pai de outros tais, concorreu às eleições democráticas na Bolívia e ganhou-as?
As ondas de choque vão percorrer as espinhas e as pernitas da bem pensante e democrática direita neo-neo-neo-con! Mundo fora.
Vamos a contas?
Brasil - Venezuela - Cuba - Chile - Bolívia
O sonho do Che afinal era não só possível, como necessário

Diz o El Pais de Madrid:
Morales, por su parte, ha apuntado como prioridades de su Gobierno la lucha contra el narcotráfico y la reclamación de los derechos del Estado sobre el gas.
“Ni la cocaína ni el narcotráfico son parte de la cultura boliviana, menos de la cultura de los quechuas y aymaras”, ha afirmado en una rueda de prensa en la sede de la federación que agrupa a los productores de coca del país.

Pero, ha matizado, la política antidroga no puede centrarse en “cero coca, ni cero cocalero”; “eso tiene que cambiar”, ha añadido Morales.
Es sin embargo el otro aspecto de su discurso el que más ha preocupado a la comunidad internacional, y singularmente a los círculos económicos españoles. La petrolera española Repsol YPF (quinta en tamaño de Europa) controla un tercio de las reservas de gas natural de Bolivia (son las segundas en importancia de la compañía), y es el principal inversor empresarial en ese país (1.200 millones de dólares). Hoy ha caído un 2,3% en la Bolsa de Madrid.
Morales ha dejada clara su intención de incrementar el control estatal sobre las reservas de gas del país, reduciendo el papel de las multinacionales como Repsol o la estadounidense Exxon Mobil. El presidente de la petrolera española, Antonio Brufau, ha felicitado por su victoria a Morales, transmitiéndole por teléfono su “deseo de trabajar juntos por el bien de Bolivia”.

2 comentários:

Paulo Alves disse...

Acredito na sua vontade de interpretar o sonho de Che como uma coisa linda, creia-me. Mas os exemplos dos países que oferece como prova da materialização dessa ideia maior, permita-me, deixa muitas interrogações. Lula?Chaves?

MFerrer disse...

Quem pensa que as revoluções são uma espécie de pronto-a-vestir ou "take-away" sem paciência para refogados e panelas, arrisca-se a confundir o comboio com a paisagem e esquecer-se de o apanhar. Sem ofensa.
Só mais uma linha que o comentário me parece merecer:
Lula ou Chavez ou Morales não são mágicos ou semi-deuses. Não são puros ou mártires. Nem professores de economia. São apenas homens.
O capitalismo tal como o conhecemos tem pelo menos 1000 anos de prática e de experiência. Pode ler-se no que deu e pode ver-se no que tem dado.
Vamos lá dar um ou dois séculos de prazo a novos rumos e novas organizações. Pode ser que dê mais certo. Sem arrogâncias pf.