quinta-feira, setembro 16, 2010

A equação impossível e o conto do vigário.

Temos um défice de mais de 100%?
Temos.
Desse défice quanto é que deriva do consumo das famílias da classe média?
Mais de 50%?
Devemos continuar a proporcionar um consumo excessivo de bens importados?
Qual a razoabilidade de se terem vendido 3 milhões de telemóveis topo de gama, em 6 meses? Ou de as vendas dos automóveis e das casas de luxo nunca terem crescido tanto?
Devemos aumentar o poder de compra dessa classe e, no limite, abolir todos os custos com a saúde e com a educação, a qq nível?
Desconheço a solução do problema.
Só sei é que as propostas de aumento da despesa pública que se traduzam no aumento do poder de compra e do consumismo, conduzirão necessariamente a impasses financeiros, a juros infernais e ao surgimento de "salvadores da pátria" mais os diversos contos do vigário.
A responsabilidade da chamada esquerda irresponsável é enorme, mas terá um dia que responder pelas utopias que andam sempre a vender ... e do tapete vermelho que estenderam à direita revanchista!

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