Nem me atrevo a acrescentar uma só linha: O texto foi pescado agorinha no Blogo Existo :
Desventuras da verdade
José Manuel Fernandes perdeu as eleições na Alemanha. Inconformado, escreveu isto n'O Público de hoje:
O resultado das eleições alemãs de ontem - o mais inconclusivo do pós-guerra - mostra até que ponto é difícil conquistar o eleitorado com base num plataforma reformista e falando verdade, designadamente sobre os impostos.Notem bem: as opiniões de JMF e das pessoas que pensam como ele sobre uma dada situação político-económica não são apenas opiniões a ter em conta. São "a verdade".Por conseguinte, as eleições não servem para os eleitores escolherem o rumo que entendem ser o melhor para o seu país. Servem para sufragar ou contraditar a verdade.Este reiterado recurso à expressão "política de verdade" traz água no bico. No fundo, o que quer sugerir é que as restantes opiniões e políticas não são, no fundo, legítimas. São "políticas de mentira".Se estivesse menos irritado, JMF teria notado que, ao contrário do que pretende, o programa eleitoral da CDU não era de forma alguma reformista. E que, pelo contrário, o FDP, o único partido que de facto propôs reformas liberais, foi aquele cuja votação mais cresceu.
A democracia não é tão má como a pintam.
Mas no fim do post já posso dizer que andava intrigado com a campanha , em Portugal, de certos orgãos de informação, assim como que chegados à direitinha, tipo TSF e DN que parecia estarem não só na Alemanha como inscritos no partido da tal senhora candidata.
São uns catitas estes jornalistas independentes !
1 comentário:
...pois parece mesmo que ninguém...tal como niguém as perdeu...pois podem todos pertencer ao governo...uma verdadeira democracia...
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