Sobre a sua conduta ética estamos avisados, depois do alvoroço que provocou ao fazer passar para o Público/Sonae que ia fazer um comunicado ao País, ficámos inteirados.
Àcerca da sua sina em se tornar um mero traidor, ora dos juramentos que fez sobre a Constituição, ou sobre a famosa cooperação institucional com o Governo, também trejurada, é que vamos entrevendo o terrível destino que a si próprio reserva. Acompanhado do pior do PSD, diga-se em abono da verdade.
Eu venho avisando que ele se vai tornar um estropício ao normal funcionamento da Instituições.
O Jumento diz o mesmo:
"Se a política portuguesa se regesse pelas normas do mercado de acções a intervenção de cinco minutos de Cavaco Silva era o segundo forte indício do crime de "inside trading", tal abuso já tinha sido evidente quando Ferreira Leite fez suas as dúvidas privadas de Cavaco a propósito dos custos das obras pública, repetiu-se agora com a intervenção da líder do PSD a avisar que vinha aí um conflito institucional.
Quando um Presidente da República abandona a cooperação institucional com o governo, e a líder do partido da oposição, uma sua ex-ministra, antecipa as posições da Presidência denunciando uma intimidade que ultrapassa em muito o que é normal entramos num pântano institucional. É isso que a ambição de poder de Cavaco Silva está a levá-lo a a fazer, sendo agora de esperar que
Nestes anos Cavaco nada mudou na forma cínica de gerir o poder a não ser num único ponto, quando era primeiro-ministro queria ser presidente, agora que já conseguiu ser presidente, mais por falta de adversário do que por mérito próprio, quer ser presidente e primeiro-ministro ao mesmo tempo e Ferreira Leite é o pau mandado ideal para lhe proporcionar esse passo agora que deveria estar a passar os seus dias num centro de dia para a terceira idade.
É bom lembrar que o Expresso afirmou e reafirmou após um desmentido da Presidência da República que Cavaco Silva teve um papel activo na escolha de Manuela Ferreira Leite."
As nuvens do oportunismo são cinzentas e prenunciam borrasca da grossa.
Os portugueses, parece, já começam a desconfiar do homem de Boliqueime.
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