quarta-feira, setembro 10, 2008

O Ministério Público do Sr. Cluny

Estou indignado!
Então não querem lá ver, o pobre cidadão que ontem mesmo puxou de uma pistola e em plena esquadra de Portimão disparou a matar sobre outro civil, foi imobilizado pela polícia e, sem mais nem menos, foi presente a um Juiz de turno naquela cidade algarvia?
Aliás nem foi assim. Só o apresentaram ao Juiz hoje, depois de passar a noite sabe-se lá em que condições, certamente ralado com o estado de saúde da sua vítima e na ausência suponho, do seu advogado ou mesmo de um confessor.
Quer dizer o autor dos disparos à queima-roupa, depois da noite que passou, ainda teve que responder ao Sr. Juiz a dar a morada e o nome completo e a profissão.
Depois, começou-se a fazer justiça, felizmente.
O homem foi solto e recomendou-se-lhe que não se aproximasse da vítima durante uns tempos!
Ora quero lavrar o meu protesto pela limitação da liberdade lá no Algarve e recomendaria também à Polícia que não se aproximasse do A, que dadas as razões de queixa que deve ter contra as auroridades, pode ficar traumatizado, ou assim.

Sobre a vítima, não sei se o Sr. Dr. Juiz tomou alguma informação relevante: Nome, profissão, morada não, que isso ele já sabe, mas talvez fosse bom indagar se faz boas digestões de chumbo quente. Ou alergias, sei lá!

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