Só uma perguntinha se fazem o favor: - Alguém poderá indagar junto do candidato Cavaco Silva o que é uma Empresa estrangeira em Portugal ? À luz da livre circulação de pessoas e de capitais dentro da UE ? Uma empresa para ser considerada estrangeira tem quanto de capital estrangeiro ? 5, 10, 15, 20, 40, 49. 51% ou tem mesmo que ser todo estrangeiro? Ou é só pelo apelido? A sede pode ser na Guiana Francesa? Ou no off-shore da Madeira? Exemplos?: a cimenteira Secil vendeu por 420m de euros a Enersis, a uma multinacional australiana; a Galp encontra-se encalhada numa participação gigantesca da ENI; A VW de Palmela que incorpora quase 60 % de produção nacional ?; O Casino Estoril é ou não propriedade de um cidadão chinês? O franchising da MacDonalds é ou não estrangeiro? A Burger King ? A Zara ? De que é que aquela luminária financeira está a falar? |
quarta-feira, dezembro 28, 2005
A Subserviência do ex-colono Regressado de um período, longo, de "cooperação" com a esperança saída da derrocada do império e da sua substituição por outra "ordem", tive muitas oportunidades de observar os arrivistas que não só se tornavam subservientes, se aculturavam, e suprema ironia, passaram a reclamar do seu País de origem aquilo que ele ou não podia dar, ou nem sequer possuía.Refiro aqueles que vivendo presentemente em Moçambique ou em Angola consideram necessária à sua assimilação ao caldo da cultura dominante ( ou da classe dominante, para ser mais exacto), para o que lançam mão do descrédito de Portugal e das suas instituições. As suas vítimas preferidas são, ou a Cahora Bassa ou a TAP. É como se transportassem o colonialismo, às costas, através dos tempos, para se exibirem como seus permanentes antagonistas.Não percebem que o ridículo de andar a passear fantasmas e a insultar a sua memória - por pior que seja - não pode branquear o oportunismo dos que ali se apoderaram dos factores de produção e os colocaram ao seu serviço.Nunca encontrei um anti-português ou um anti-Portugal tão fervoroso e devotado como um branco arrivista e que pretendia tornar-se mais negro que o Kioko mais escuro ou o mais retinto dos Zulus. Vestiam, falavam e até escreviam como um dos assimilados negros. E isto só acontecia, claro, com os portugueses ou com os ex-portugueses. Os outros cooperantes, italianos, búlgaros, cubanos, chineses, ingleses, etc, esses mantinham a sua identidade e espírito crítico para com o que os rodeava.Casos houve, na Universidade em que o professor, doutra nacionalidade, interpelava os ex-portugueses sem entender o extremismo das suas posições anti-Portugal!O longo braço do colonialismo está ainda presente e a fazer das suas! |
terça-feira, dezembro 27, 2005
? É isto que os Media querem para PR ?
Ainda há poucos dias, numa visita à classe mais reaccionária de emigrantes portugueses no Brasil, Cavaco, entusiasmado com o poder que lhe vaticinam e prometem, gaguejava uma sua primeiríssima decisão tão logo fosse empossado: Um departamento, uma secretaria para o Emigrante português que fiacaria na Presidência da República, sob sua custódia e supervisão.
A sala com 300 ou 400 convivas, veio abaixo. Genial ideia, disseram!
Para que é que serviria tal estorvo? Para concorrer com o Governo e seus Departamentos legalmente em funções? Claro!
Para desautorizar o Governo e fazer constar que não tem nem atenção aos assuntos dos emigrantes, nem capacidade para lidar com tais detalhes governativos.
Foi assim como, se convidado para um jantar, desse receitas de culinária à dona da casa!
Pois não houve um só desses jornais e rádios que fazem "forums" por dá-cá-aquela-palha, que tivesse uma palavrinha de crtítica ao iluminado candidato! Não senhor! Ficaram mudos e quedos perante o ataque às instituições da República e ao atirar da Constituição para o lixo!
Mas hoje é diferente e ainda mais divertido: Agora o homem propõe descaradamente a criação duma secretaria de Estado para Acompanhar as Empresas Estrangeiras no País - acção da esfera exclusiva do Governo, diz a Constituição.
Perante a celeuma que provocou, Cavaco veio já desmentir que tivesse dito tais coisas.
É portanto ele o mentiroso, ou o jornalista do JN inventou a proposta ?
O futuro vai encarregar-se de nos esclarecer.
O episódio é apenas a parte do gato que está escondido!
A sala com 300 ou 400 convivas, veio abaixo. Genial ideia, disseram!
Para que é que serviria tal estorvo? Para concorrer com o Governo e seus Departamentos legalmente em funções? Claro!
Para desautorizar o Governo e fazer constar que não tem nem atenção aos assuntos dos emigrantes, nem capacidade para lidar com tais detalhes governativos.
Foi assim como, se convidado para um jantar, desse receitas de culinária à dona da casa!
Pois não houve um só desses jornais e rádios que fazem "forums" por dá-cá-aquela-palha, que tivesse uma palavrinha de crtítica ao iluminado candidato! Não senhor! Ficaram mudos e quedos perante o ataque às instituições da República e ao atirar da Constituição para o lixo!
Mas hoje é diferente e ainda mais divertido: Agora o homem propõe descaradamente a criação duma secretaria de Estado para Acompanhar as Empresas Estrangeiras no País - acção da esfera exclusiva do Governo, diz a Constituição.
Perante a celeuma que provocou, Cavaco veio já desmentir que tivesse dito tais coisas.
É portanto ele o mentiroso, ou o jornalista do JN inventou a proposta ?
O futuro vai encarregar-se de nos esclarecer.
O episódio é apenas a parte do gato que está escondido!
domingo, dezembro 25, 2005
O inominável nomeado
Este blog tem-se pautado por manter uma certa higiene.Quase que a temos conseguido.Lamento informar que somos forçados a meter a mão na massa e a chamar os bois pelos nomes.Já perceberam que desta vez vou falar do Ribeiro e Castro que já pelo seu nome me parece vir de excelentes famílias. E o homem, tem-nos insultado a inteligência e a História com frases de carroceiro, de pároco analfabeto. Por acaso? Não meus caros. Não é por acaso. Ele está apenas a posicionar-se instintivamente na corrida aos despojos que julga irem ficar no terreno da batalha das presidenciais. Está a empurrar o Cavaco Silva para as teses do perigo da esquerda no poder. E de certa forma tem razão: Com este orçamento comunitário e a possibilidade de fazer renascer a débil economia portuguesa, o governo de Sócrates tem mesmo que optar por uma de duas políticas: Ou avança com reformas populares, cria emprego e oportunidades, moderniza a administração e a justiça ou então prossegue a política dos governos da direita em Portugal que desbarataram milhões a fazer de conta que governavam e a reforçar as grandes fortunas no País! Aí, o inominável, surge qual anunciador das tragédias passadas e a avisar-nos das que o futuro prepara. Empurra assim o Cavaco para que seja ele o arauto da "resistência" às medidas do governo! Tudo o resto, o terrorismo, os regimes fascistas, o imperialismo, as intervenções no Panamá, no Líbano, na Somália, no Haiti, Guernica, o Iraque, o Afeganistão, a Guerra do Ópio, o Apartheid, o assassínio de P. Lumumba, o Incêndio do Reichstag, a noite de cristal, Guantanamo, a deriva fascista nos EUA, são apenas "cenários" em que a tenebrosa figura se movimenta. Há muito que a direita, todas as direitas, sempre e assim continuarão, limita-se a considerar os seus contrários como perigosos terroristas. A palavra pode até ter evoluído. Já foram anarquistas. Antes eram maçons. Revoltosos. Escravos fugidos. Comunistas. Sindicalistas. Republicanos. Foras-da-lei. Tudo lhes tem servido para justificar os seus crimes e para considerar ilegal toda a acção libertadora! Daí o conceito de guerras justas! A estes canalhas é preciso dar caça! |
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Já Bocage não sou...
Magro, de olhos azuis, carão moreno, Bem servido de pés, meão na altura, Triste da facha, o mesmo de figura, Nariz alto no meio, e não pequeno. Incapaz de assistir num só terreno, Mais propenso ao furor do que à ternura; Bebendo em níveas mãos por taça escura De zelos infernais letal veneno: Devoto incensador de mil deidades (Digo, de moças mil) num só momento, E somente no altar amando os frades: Eis Bocage, em quem luz algum talento; Saíram dele mesmo estas verdades Num dia em que se achou mais pachorrento. Manuel Maria Barbosa du Bocage, 1765-1805 (ler mais) |
terça-feira, dezembro 20, 2005
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Morales Aima Presidente eleito
Já a esperneante direita se antecipa nas dores do império.
Olhando d'entre a selva boliviana uma lança num lampejo
Muitos, cem Vietnames!: Che, um último desidério
De olhos já cerrados, mas agora eu vejo!
Não é que um índio, filho de índio e pai de outros tais, concorreu às eleições democráticas na Bolívia e ganhou-as?
As ondas de choque vão percorrer as espinhas e as pernitas da bem pensante e democrática direita neo-neo-neo-con! Mundo fora.
Vamos a contas?
Brasil - Venezuela - Cuba - Chile - Bolívia
O sonho do Che afinal era não só possível, como necessário
Diz o El Pais de Madrid:
Morales, por su parte, ha apuntado como prioridades de su Gobierno la lucha contra el narcotráfico y la reclamación de los derechos del Estado sobre el gas.
“Ni la cocaína ni el narcotráfico son parte de la cultura boliviana, menos de la cultura de los quechuas y aymaras”, ha afirmado en una rueda de prensa en la sede de la federación que agrupa a los productores de coca del país.
Pero, ha matizado, la política antidroga no puede centrarse en “cero coca, ni cero cocalero”; “eso tiene que cambiar”, ha añadido Morales.
Es sin embargo el otro aspecto de su discurso el que más ha preocupado a la comunidad internacional, y singularmente a los círculos económicos españoles. La petrolera española Repsol YPF (quinta en tamaño de Europa) controla un tercio de las reservas de gas natural de Bolivia (son las segundas en importancia de la compañía), y es el principal inversor empresarial en ese país (1.200 millones de dólares). Hoy ha caído un 2,3% en la Bolsa de Madrid.
Morales ha dejada clara su intención de incrementar el control estatal sobre las reservas de gas del país, reduciendo el papel de las multinacionales como Repsol o la estadounidense Exxon Mobil. El presidente de la petrolera española, Antonio Brufau, ha felicitado por su victoria a Morales, transmitiéndole por teléfono su “deseo de trabajar juntos por el bien de Bolivia”.
As prioridades da RTP
A RTP, paga com o nosso dinheiro, abriu hoje o noticiário com uma notícia/comentário/reportagem sobre uma prática tribal nas profundezas da África cuja crueldade e animalidade só se pode explicar por acompanhar o obscurantismo religioso.Até aqui tudo bem.Mas colocar a aprovação do Orçamento da UE e a fatia conseguida pelo Governo, para Portugal, lá para o meio do noticiário e com perguntas provocatórias dirigidas ao Freitas do Amaral, é que me parece pelo menos ridículo.É que se trata de um orçamento que excede as nossas melhores expectativas e que terá que ser criteriosamente utilizado visto que não haverá outro igual.Por essa Europa fora prossegue a análise ao pormenor deste assunto mas em Portugal a nossa televisão comporta-se com indiferença e desdém acerca do que vai determinar a nossa vida nos próximos 7 anos...
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Um representante de todos os idiotas
E se, de repente, cada ministro fizesse nomeações de filhos de amigos, de afilhados de ex-ministros, de primas de compadres?
Onde estaríamos?
Qual a credibilidade a dar a tais actuações no quadro do emagrecimento das despesas do Estado?
E se, ao arrepio das motivações de redução das despesas com pessoal e do melhor aproveitamento de quadros que, embora competentes, são excedentários, alguns ministros se comportassem como se fossem surdos ou como se nós fossemos todos mentecaptos ?
É que a filha do ex-ministro António Monteiro, de seu nome Maria Monteiro, acaba de ser nomeada por Freitas do Amaral para as funções de Adida de Imprensa na Embaixada em Londres onde vai auferir uma remuneração de cerca de 2000 contos por mês.
Sem discutir a competência da jovem ou da necessidade de um adido nessa Embaixada – coisas aliás que mereceriam outro post – resta-nos apreciar a “justificação” com que Freitas do Amaral nos brinda e devolver-lhe o tratamento de débeis mentais que nos atribui a todos.
Também não sei que mérito pode alguém retirar do facto de ser o representante oficial dum País habitado por idiotas e cretinos!
Eis a famosa explicação(?):
“Em relação à referência que me é feita na coluna Sobe e Desce, na pág. 23 do PÚBLICO de sabádo 10, gostaria de esclarecer o seguinte:
1) Não é verdade que a dra. Maria Monteiro seja “assessora de imprensa de Freitas do Amaral”: ela é, sim, consultora técnica na área da informação do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que tem sido, aliás, alfobre de grande número dos nossos conselheiros e adidos de imprensa no estrangeiro;
2) Não é verdade que a decisão de nomear a dra. Maria Monteiro para Londres tenha sido tomada “agora”, e “depois” de o ministro ter anunciado uma revisão do regime legal de designação de conselheiros e adidos técnicos. Essa é a aparência. A realidade é outra: a decisão referida, como várias outras, foi tomada antes do Verão; a decisão de estabelecer um novo regime legal sobre a matéria (para vigorar a partir de 2006) só foi tomada pelo Governo em Setembro e anunciada em Outubro na AR; mas só agora, em Dezembro, o Ministério das Finanças pôde descongelar a verba para o caso de Londres. Daí a confusão (decerto involuntária) da sra. jornalista: fiando-se nas aparências, acabou por criticar injustamente.”
DIOGO FREITAS DO AMARAL
Ministro dos Negócios Estrangeiros
Onde estaríamos?
Qual a credibilidade a dar a tais actuações no quadro do emagrecimento das despesas do Estado?
E se, ao arrepio das motivações de redução das despesas com pessoal e do melhor aproveitamento de quadros que, embora competentes, são excedentários, alguns ministros se comportassem como se fossem surdos ou como se nós fossemos todos mentecaptos ?
É que a filha do ex-ministro António Monteiro, de seu nome Maria Monteiro, acaba de ser nomeada por Freitas do Amaral para as funções de Adida de Imprensa na Embaixada em Londres onde vai auferir uma remuneração de cerca de 2000 contos por mês.
Sem discutir a competência da jovem ou da necessidade de um adido nessa Embaixada – coisas aliás que mereceriam outro post – resta-nos apreciar a “justificação” com que Freitas do Amaral nos brinda e devolver-lhe o tratamento de débeis mentais que nos atribui a todos.
Também não sei que mérito pode alguém retirar do facto de ser o representante oficial dum País habitado por idiotas e cretinos!
Eis a famosa explicação(?):
“Em relação à referência que me é feita na coluna Sobe e Desce, na pág. 23 do PÚBLICO de sabádo 10, gostaria de esclarecer o seguinte:
1) Não é verdade que a dra. Maria Monteiro seja “assessora de imprensa de Freitas do Amaral”: ela é, sim, consultora técnica na área da informação do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que tem sido, aliás, alfobre de grande número dos nossos conselheiros e adidos de imprensa no estrangeiro;
2) Não é verdade que a decisão de nomear a dra. Maria Monteiro para Londres tenha sido tomada “agora”, e “depois” de o ministro ter anunciado uma revisão do regime legal de designação de conselheiros e adidos técnicos. Essa é a aparência. A realidade é outra: a decisão referida, como várias outras, foi tomada antes do Verão; a decisão de estabelecer um novo regime legal sobre a matéria (para vigorar a partir de 2006) só foi tomada pelo Governo em Setembro e anunciada em Outubro na AR; mas só agora, em Dezembro, o Ministério das Finanças pôde descongelar a verba para o caso de Londres. Daí a confusão (decerto involuntária) da sra. jornalista: fiando-se nas aparências, acabou por criticar injustamente.”
DIOGO FREITAS DO AMARAL
Ministro dos Negócios Estrangeiros
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Um debate político não é uma aula
Alguém terá que dizer ao Cavaco Silva que não basta repetir banalidades estatísticas, fora de um contexto, para passar por bom governante ou por bom economista. Coisas que já sabemos ele não é! O Jerónimo de Sousa estava mal vestido, mal sentado e a referir-se a medo ao Cavaco. Umas vezes como professor Cavaco. Outras como Sr. Dr. Cavaco. Gaguejou de mais. Mas sempre com uma reverência que não lhe conhecia. Talvez por ter sido mal aconselhado em termos económicos, como transpareceu. Não devia ter aceite aquele rosário de benfeitorias sem lembrar que por exemplo por cada emprego ganho no tempo de Cavaco, se perderam dois e saiu ainda um emigrante de Portugal para dar lugar a um imigrante... A esquerda assim está a dar o flanco quando seria fácil desfazer aquele pedante ! Tinha que o combater na arena política e dizer-lhe na cara que ele não vai tratar da economia do País nem do investimento. O homem está a enganar simplesmente os incautos que julgam possível milagres económicos em esforço, sem horas extras e sem trabalho. |
sexta-feira, dezembro 09, 2005
A tragédia por uma unha negra!
Hoje, em Chicago, e apesar de toda a tecnologia aplicada no transporte aéreo em geral, e da extrema segurança que rodeia actualmente aquele meio de transporte nos aeroportos dos EUA.
Com imensa sorte, o acidente teve apenas uma vítima. Desgraçadamente para a infeliz família que passava na auto-estrada onde o avião acabou por parar...
O que dirão os defensores da permanência da Portela dentro da cidade de Lisboa quando isto pode acontecer. E que lamentavelmente acontece!
Qual a responsabilidade que irão assumir quando um avião se desfizer no meio de Lisboa?
Ou nessa altura vão apelar ao governo que continue a jogar a roleta russa dos voos rasantes sobre a 2ª circular?
Cavaco Silva é o boneco do ventríloquo Arrebenta
O IzNoGood faz o seguinte resumo do debate de há pouco:
"Vêm aí milhões de imigrantes!
E os portugueses que se cuidem.
Votem em mim."
assim falou Cavaco Silva há pouco!
"Vou propor reuniões com o Parlamento, o Governo e vou fazer comunicações ao País para propor novas leis sobre a Justiça"
disse Cavaco!
Nada disse sobre todo o resto. Fugiu como o diabo da cruz de tudo quanto fosse comprometer-se com o País. Ou com as alternativas de políticas que têm sido seguidas pelos consecutivos governos de direita.
Que Alah tenha piedade dos que vão sofrer a continuidade dessas políticas.......caso Cavaco seja eleito !
Einxalá!"
E descobriu-se que afinal o Cavaco não é mais do que o "boneco" do ventríloquo Arrebenta
"Vêm aí milhões de imigrantes!
E os portugueses que se cuidem.
Votem em mim."
assim falou Cavaco Silva há pouco!
"Vou propor reuniões com o Parlamento, o Governo e vou fazer comunicações ao País para propor novas leis sobre a Justiça"
disse Cavaco!
Nada disse sobre todo o resto. Fugiu como o diabo da cruz de tudo quanto fosse comprometer-se com o País. Ou com as alternativas de políticas que têm sido seguidas pelos consecutivos governos de direita.
Que Alah tenha piedade dos que vão sofrer a continuidade dessas políticas.......caso Cavaco seja eleito !
Einxalá!"
E descobriu-se que afinal o Cavaco não é mais do que o "boneco" do ventríloquo Arrebenta
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Uma Dívida de Gratidão
Ora o Luis Grave dá hoje notícia duma "imensa gratidão". A não perder:
"Naqueles longínquos anos 80 o Prof. Aníbal Cavaco Silva era docente na Universidade Nova de Lisboa.
Mas o prestígio académico e político que entretanto granjeara (recorde-se que havia já sido ministro das Finanças do 1º Governo da A.D.) cedo levaram a que fosse igualmente convidado para dar aulas na Universidade Católica.
Ora, embora esta acumulação de funções muito certamente nunca lhe tivesse suscitado dúvidas ou sequer provocado quaisquer enganos, o que é facto é que, pelos vistos, ela se revelou excessivamente onerosa para o Prof. Cavaco Silva.
Como é natural, as faltas às aulas – obviamente às aulas da Universidade Nova – começaram a suceder-se a um ritmo cada vez mais intolerável para os órgãos directivos da Universidade.
A tal ponto que não restou outra alternativa ao Reitor da Universidade Nova, na ocasião o Prof. Alfredo de Sousa, que não instaurar ao Prof. Aníbal Cavaco Silva um processo disciplinar conducente ao seu despedimento por acumulação de faltas injustificadas.
Instruído o processo disciplinar na Universidade Nova, foi o mesmo devidamente encaminhado para o Ministério da Educação a quem, como é bom de ver, competia uma decisão definitiva sobre o assunto.
Na ocasião era ministro da Educação o Prof. João de Deus Pinheiro.
Ora, o que é facto é que o processo disciplinar instaurado ao Prof. Aníbal Cavaco Silva, e que conduziria provavelmente ao seu despedimento do cargo de docente da Universidade Nova, foi andando aos tropeções, de serviço em serviço e de corredor em corredor, pelos confins do Ministério da Educação.
Até que, ninguém sabe bem como nem porquê... desapareceu sem deixar rasto...
E até ao dia de hoje nunca mais apareceu.
Dos intervenientes desta história, com um final comprovadamente tão feliz, sabe-se que entretanto o Prof. Cavaco Silva foi nomeado Primeiro-ministro.
E sabe-se também que o Prof. João de Deus Pinheiro veio mais tarde a ser nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos Governos do Prof. Cavaco Silva, sem que tivesse constituído impedimento a tal nomeação o seu anterior desempenho, tido geralmente como medíocre, à frente do Ministério da Educação.
Do mesmo modo, o seu desempenho como ministro dos Negócios Estrangeiros, pejado de erros e sucessivas “gaffes”, a tal ponto de ser ultrapassado em competência e protagonismo por um dos seus jovens secretários de Estado, de nome José Manuel Durão Barroso, não constituiu impedimento para que o Primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva viesse mais tarde a guindar João de Deus Pinheiro para o cargo de Comissário Europeu.
De qualquer modo, e como é bom de ver, também não foi o desempenho do Prof. João de Deus Pinheiro como Comissário Europeu, sempre pejado de incidentes e críticas, e de quem se dizia que andava por Bruxelas a jogar golfe e pouco mais, que impediu mais tarde o Primeiro-ministro Cavaco Silva de o reconduzir no cargo.
A amizade é, de facto, uma coisa muito bonita...
# posted by Luis Grave Rodrigues @ 1:17 PM
"Naqueles longínquos anos 80 o Prof. Aníbal Cavaco Silva era docente na Universidade Nova de Lisboa.
Mas o prestígio académico e político que entretanto granjeara (recorde-se que havia já sido ministro das Finanças do 1º Governo da A.D.) cedo levaram a que fosse igualmente convidado para dar aulas na Universidade Católica.
Ora, embora esta acumulação de funções muito certamente nunca lhe tivesse suscitado dúvidas ou sequer provocado quaisquer enganos, o que é facto é que, pelos vistos, ela se revelou excessivamente onerosa para o Prof. Cavaco Silva.
Como é natural, as faltas às aulas – obviamente às aulas da Universidade Nova – começaram a suceder-se a um ritmo cada vez mais intolerável para os órgãos directivos da Universidade.
A tal ponto que não restou outra alternativa ao Reitor da Universidade Nova, na ocasião o Prof. Alfredo de Sousa, que não instaurar ao Prof. Aníbal Cavaco Silva um processo disciplinar conducente ao seu despedimento por acumulação de faltas injustificadas.
Instruído o processo disciplinar na Universidade Nova, foi o mesmo devidamente encaminhado para o Ministério da Educação a quem, como é bom de ver, competia uma decisão definitiva sobre o assunto.
Na ocasião era ministro da Educação o Prof. João de Deus Pinheiro.
Ora, o que é facto é que o processo disciplinar instaurado ao Prof. Aníbal Cavaco Silva, e que conduziria provavelmente ao seu despedimento do cargo de docente da Universidade Nova, foi andando aos tropeções, de serviço em serviço e de corredor em corredor, pelos confins do Ministério da Educação.
Até que, ninguém sabe bem como nem porquê... desapareceu sem deixar rasto...
E até ao dia de hoje nunca mais apareceu.
Dos intervenientes desta história, com um final comprovadamente tão feliz, sabe-se que entretanto o Prof. Cavaco Silva foi nomeado Primeiro-ministro.
E sabe-se também que o Prof. João de Deus Pinheiro veio mais tarde a ser nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos Governos do Prof. Cavaco Silva, sem que tivesse constituído impedimento a tal nomeação o seu anterior desempenho, tido geralmente como medíocre, à frente do Ministério da Educação.
Do mesmo modo, o seu desempenho como ministro dos Negócios Estrangeiros, pejado de erros e sucessivas “gaffes”, a tal ponto de ser ultrapassado em competência e protagonismo por um dos seus jovens secretários de Estado, de nome José Manuel Durão Barroso, não constituiu impedimento para que o Primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva viesse mais tarde a guindar João de Deus Pinheiro para o cargo de Comissário Europeu.
De qualquer modo, e como é bom de ver, também não foi o desempenho do Prof. João de Deus Pinheiro como Comissário Europeu, sempre pejado de incidentes e críticas, e de quem se dizia que andava por Bruxelas a jogar golfe e pouco mais, que impediu mais tarde o Primeiro-ministro Cavaco Silva de o reconduzir no cargo.
A amizade é, de facto, uma coisa muito bonita...
# posted by Luis Grave Rodrigues @ 1:17 PM
Justiça Insólita
Por
João Paulo Guerra, in Diário Económico:
Aconteceu em Beja. Um inquérito judicial relativo a uma queixa por assédio andou cinco anos em bolandas no tribunal. Até aqui, nada de extraordinário.
Cinco anos não são nada na lista de espera da justiça.
Excêntrico foi que, às tantas, a própria queixosa, que exerce a profissão de advogada, chegou a ser nomeada defensora oficiosa do acusado.
Isto sim já é um facto mais desusado, embora não inverosímil.
Insólito seria o desfecho do caso - o processo foi deitado para o lixo por uma funcionária da limpeza -, não fosse passar-se tudo isto em Portugal.
O caso do processo de Beja que acabou no lixo nem sequer é inédito em Portugal.
Já aconteceu outro tanto com peças de processos no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e até mesmo com papelada da Procuradoria-geral da República.
Neste País, em matéria de justiça, já aconteceu ou pode acontecer tudo.
Tudo menos a admissão de um erro judicial.
Por mais excentricidades que venham a público, não há nada que atinja uma sentença ou o juiz que a proferiu, o magistrado que dirigiu o inquérito ou o polícia que investigou. (...)
No comments, please!
João Paulo Guerra, in Diário Económico:
Aconteceu em Beja. Um inquérito judicial relativo a uma queixa por assédio andou cinco anos em bolandas no tribunal. Até aqui, nada de extraordinário.
Cinco anos não são nada na lista de espera da justiça.
Excêntrico foi que, às tantas, a própria queixosa, que exerce a profissão de advogada, chegou a ser nomeada defensora oficiosa do acusado.
Isto sim já é um facto mais desusado, embora não inverosímil.
Insólito seria o desfecho do caso - o processo foi deitado para o lixo por uma funcionária da limpeza -, não fosse passar-se tudo isto em Portugal.
O caso do processo de Beja que acabou no lixo nem sequer é inédito em Portugal.
Já aconteceu outro tanto com peças de processos no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e até mesmo com papelada da Procuradoria-geral da República.
Neste País, em matéria de justiça, já aconteceu ou pode acontecer tudo.
Tudo menos a admissão de um erro judicial.
Por mais excentricidades que venham a público, não há nada que atinja uma sentença ou o juiz que a proferiu, o magistrado que dirigiu o inquérito ou o polícia que investigou. (...)
No comments, please!
domingo, dezembro 04, 2005
Grande Entrevista ao Cavaco Silva
Do Great, great, great ,great e great Portuguese Disater recebemos com pedido de divulgação este modesto contributo para o esclarecimento da grei:
Domingo, Dezembro 04, 2005
GRANDE ENTREVISTA DE CAVACO SILVA A KATIA REBARBADO D'ABREU (11ª. PArte) - "OPUS DEI"(Continuação)
K.R.A. – Professor, gostaria de que falássemos hoje da… "Obra"…
C.S. – Minha senhora, a minha obra está à vista de todos os Portugueses, está descrita na minha auto-biografia, é percorrida todos os dias, pelo cidadão comum!...
K.R.A. – … Professor, tente perceber… Eu gostaria de que falássemos hoje sobre a… Opus Dei.
C.S. – (silêncio) Minha senhora…
K.R.A. – Professor, digamos…, posso começar por lhe perguntar: desde há quanto tempo é que o senhor conhece o General Ramalho Eanes?
C.S. – E eu posso responder-lhe que... (risos) foram as nossas esposas que se conheceram primeiro. Isto é um facto que a maioria dos Portugueses desconhece, mas que eu tenho o maior gosto em revelar aqui: a Drª. Maria Cavaco Silva e a Drª. Manuela Eanes encontraram-se, pela primeira vez, nos Grandes Armazéns do Chiado e no Grandella, onde iam comprar tecidos para chulear em casa. Posso mesmo dizer-lhe que muita da intimidade entre ambas se iniciou, justamente, agarradas ao mesmo rolo de tecido, a pensarem no que é que aquelas mãos de fada poderiam transformar aquela cambraia, aquelas chitas e aqueles "macramés" informes. Era, posso mesmo dizer-lhe, o equivalente ao Choque Tecnológico da altura... (risos). E mal sabiam elas, que, muito brevemente, viriam a ser, uma, a Primeira-Dama de Portugal; a outra, a esposa do Primeiro-Ministro (risos).
K.R.A. – Como o Professor se deve lembrar, o General Ramalho Eanes é a cabeça da sua Comissão de Honra. Ele acabou por receber um grau académico conferido por uma universidade espanhola atida à Opus Dei, a Universidade de Navarra, e muito recentemente, esteve no Museu de Arte Contemporânea, de Serralves, numa sessão evocativa do Bem-aventurado Josemaría, onde "relacionou o pensamento do Bem-aventurado Josemaría com as bases duradouras de uma sociedade a serviço do homem." Uma sociedade, que, do ponto de vista dele, levava a uma consolidação das Nações, através do "ímpeto dos homens que constroem a História"... O Professor não acha estranho que uma figura que assim se expõe, publicamente, com aquilo que é considerado uma SEITA dentro da Igraja Católica Apostólica Romana, subitamente apareça, na cena pública portuguesa, como o seu apoiante número 1?...
C.S. – (silêncio)
K.R.A. – Professor, queria apenas que me esclarecesse se tem conhecimento das conotações entre Ramalho Eanes e esta Sociedade Secreta, que, passo a citar, "actua ocultamente, com um máximo de opacidade nos seus assuntos", como reconheceu o Tribunal Federal Suíço, com sede em Lausanne".... O Professor não receia que o seu tão referido silêncio se coadune, justamente, com esta intervenção OPACA, mas persistente, na sociedade, tão persistente que só cessa quando alcança os seus objectivos?...
C.S. – (silêncio)
K.R.A. – Professor…
C.S. – Peço-lhe desculpa… dá-me licença para que faça um pequena chamada através do meu telemóvel?...
K.R.A. – Com certeza, Professor, mas relembro-lhe que estamos, em directo, perante vários milhões de Portugueses…
C.S. – (murmura umas quantas palavras ao telemóvel e desliga)
K.R.A. – E, Professor?…
C.S. – (pausa)… minha senhora, não estou aconselhado a pronunciar-me mais sobre esse assunto…
K.R.A. – Voltemos então à nossa pergunta. O Professor disse que o vosso relacionamento mais íntimo começou através das respectivas esposas, num armazém de bainhas e tecidos, entretanto, já malogradamente ardido…
C.S. – Exactamente, elas são duas senhoras muito habilidosas de mãos, aliás, julgo já lhe ter dito que a minha esposa... é ela mesma que confecciona os seus próprios vestidos..., aliás..., ela até tinha uma costureira que imitava os modelos que ela via, em Paris… A senhora já imaginou quanto não se poupava, em Portugal, com a minha esposa a reproduzir, cá, os modelos caríssimos, que via no Faubourg Saint-Honoré, ou na Avenue Montaigne?...
K.R.A. – Portanto, o vosso relacionamento, digamos, mais íntimo, vem por via feminina?...
C.S. – Sim, quer eu, quer o General Ramalho Eanes, pertencemos a uma Associação dos Casais de Nossa Senhora do Rosário…
K.R.A. – … que consiste em?...
C.S. – Trata-se de uma associação de casais bem formados, capazes de rir, sofrer, de amar, de… enfim… criar, em conjunto, uma "piedade sólida e activa, sobressair no estudo, sentir firmes desejos de apostolado profissional", e poder levar os outros a formarem aquilo, que, atrever-me-ia a afirmá-lo…, seja… "uma elite tecnocrática"…, capaz de conduzir Portugal aos caminhos da Confiança, do Progresso e Economia de Sucesso.
K.R.A. – O Professor sabe que a Opus Dei foi, recentemente, humilhada publicamente, ao ser considerada pelo Parlamento Belga uma organização sectária, a par da Igreja de Cientologia, das Testemunhas de Jeová, e da Igreja Universal do Reino de Deus…
C.S. – Desconhecia, minha senhora... Como sabe, evito ler jornais, para além do "Financial Times"… Mas deixe-me que lhe diga: já aqui falámos da Bélgica, e a Bélgica não é um exemplo a seguir, já que é um Estado que também apoia várias coisas… enfim… contra a Natureza, como os tais casamentos de homens invertidos, mulheres que se prostituem, e tantas outras coisas que, Deus me perdoe, prefiro continuar a ignorar…O mais que lhe posso dizer é que, se for eleito, como espero, não desenvolverei em Portugal um modelo como o belga.
K.R.A. – Em contrapartida, o Professor considera normal que o General Ramalho Eanes tenha proferido, perante uma sala cheia, palavras de louvor a Balaguer, como as seguintes: "Se não desejasse ele também o impossível, se não fosse insaciável a sua sede de perfeição absoluta, se não quisesse estar com o Pai, bem servindo os homens, como poderia ele ousar, ou melhor, atrever-se, à originalidade desafiante da sua pregação"?... O Professor repita ao homem da rua este discurso, e pergunte-lhe o que ele pensa dele…
C.S. – Minha senhora… desconhecia essas palavras…
K.R.A. – Pois essas palavras estão presentes, e acessíveis, para quem as queira ler, num "site" oficial da … enfim… da "OBRA".
C.S. – (silêncio)
K.R.A. – Com certeza não desconhece que, nos Anos 70, após o gigantesco escândalo da falência do Banco Ambrosiano, intimamente ligado ao Instituto das Obras Religiosas, o Banco Central do Vaticano, que, consta, entre outras instituições, financiava directamente o Partido Italiano da Democracia Cristã e o sindicato polaco "Solidariedade", do aparecimento de um seus directores, misteriosamente enforcado, em Londres, numa das pontes do Tamisa, da fuga do Cardeal Marcinkus, Presidente do Instituto das Obras Religiosas, para a inviolabilidade diplomática e religiosa do Estado do Vaticano, do espantoso escândalo, que foi a descoberta das ramificações entre o Banco Central da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana e a Loja Maçónica P2, a Máfia e a "Cosa Nostra", entre outros… não desconhece que, depois de tudo isto, que já não era pouco, a Opus Dei, sociedade de banqueiros e gente difusa da Alta Finança, foi chamada a intervir financeiramente, de modo a que o Vaticano pudesse não entrar numa situação de bancarrota técnica…
C.S. – Sim, minha senhora, eu estava a acabar o meu doutoramento em Oxford, mas não liguei muito ao assunto, desculpe que lhe diga, os Órgãos de Comunicação Social… enfim… são muito dados a certos exageros…
K.R.A. – …exageros que vão ao ponto de afirmar que o custo desta injecção de capitais, por parte da ultra-conservadora Opus Dei, foi a liquidação sumária do recém-eleito Cardeal de Veneza, o Papa João Paulo I, e a sua imediata substituição por um Cardeal polaco, o candidato da OBRA, o polaco Karol Woytila, por sua vez, a face visível de um poder ainda mais oculto e assumidamente Opus Dei, o Cardeal alemão, Ratzinguer…
C.S. – … Uma pessoa muito interessante e bondosa, o nosso Papa Bento XVI, que, posso revelar-lhe em primeira mão, constituirá a minha primeira visita oficial e de Estado, quando, como espero, seja eleito Presidente da República, em Janeiro de 2006. Posso dizer-lhe que foi a coisa que eu imediatamente prometi à minha esposa, a Drª. Maria Cavaco Silva…
K.R.A. – Não o espanta que a canonização de Escrivá Balaguer tenha sido a mais rápida da História da Igreja, assente num milagre que, supostamente, teria feito, graças à cura miraculosa de cancro da freira Concepcion Boullón Rubio, prima de um ministro de Franco ligado ao Opus Dei, aliás, um dos 12 ministros Opus Dei, do derradeiro governo de Franco, que contava com 17 membros?...
C.S. – Minha senhora, o reconhecimento das boas pessoas não me espanta…
K.R.A. – … um homem colérico e rancoroso, o Santo dos Muito Ricos, cuja estátua, espante-se, Professor, já foi discretamente colocada, ao lado de homens que distinguiram pela piedade, pelo amor do próximo e dos mais desfavorecidos, na fachada da Basílica de São Pedro, a mesma basílica planeada por Bramante e Miguel Ângelo…
C.S. – Minha senhora, a minha área, como sabe, são as Finanças Públicas, não a Arquitectura…
K.R.A. – O Professor já pensou que a sua táctica de candidato presidencial, ou melhor, a táctica de candidato presidencial das PESSOAS SEM ROSTO, que por detrás de si se ocultam, passa por muitas das estratégicas tipicamente associadas com as manobras de sombra e bastidores da Opus Dei, os candidatos que se movem na penumbra, SEM FACE e no SILÊNCIO, até alcançarem os patamares pretendidos, e poderem depois exercer, de forma exemplar, os seus desígnios?...
C.S. – Minha senhora, os rostos dos meus apoiantes são todos conhecidos, o General Ramalho Eanes, o Dr. Mota Amaral, o Dr. Paulo Teixeira Pinto, o Presidente da maior Instituição Bancária Portuguesa, o Millennium-BCP…
K.R.A. – Tudo pessoas fortemente afastadas da Opus Dei…
C.S. – Exactamente, minha senhora, e, como eu, supra-partidárias, e longe de serem políticos profissionais…
K.R.A. – Deixe-me interrompê-lo e recordar-lhe que a estratégia da OBRA se move particularmente bem numa sociedade em que os sectores económicos estejam privatizados. Os tecnocratas do Opus Dei são as pedras deste xadrez do poder. Por vezes, os negócios correm mal e há que sacrificar um peão. Nesses casos, a responsabilidade é sempre assumida a título individual e a Opus nunca é beliscada. Isso não lhe faz lembrar o modo como se procedia à substituição dos seus ministros, durante o Período de 1985-1995?... Quando algo corria mal, não era sempre o elo mais fraco que era sacrificado?...
C.S. – Minha senhora, que exagero…
K.R.A. – Pois, Professor, a estranha rivalidade que move Mário Soares contra o General Ramalho Eanes, talvez tenha aqui uma estranha e imprevista explicação, mais pragmática e evidente, se tomarmos como dado que, ao contrário do Rei de Espanha, D. Juan Carlos, o político mais respeitável do Espaço Ibérico, que imediatamente afastou da sua vizinhança o seu ex-preceptor, Opus Dei, o General Ramalho Eanes teria entreaberto as portas para a entrada da Seita no território português…C.S. – Minha senhora…
K.R.A. – … e mais lhe posso dizer, Professor, que haja já quem tenha entrevisto, nesta disputa do Poder Presidencial, uma tentativa da Opus Dei para, depois de ter eleito um Papa, começar a ganhar terreno no espaço político laico, nomeadamente, nos países da Europa Meridional…Não acha que a recente história dos crucifixos nas paredes das escolas foi uma armadilha muitíssimo bem montada para o atrair para um terreno onde poderá ser rapidamente eliminado?...
C.S. – Minha senhora, que eu saiba…
K.R.A. – Independentemente de o Professor o saber, ou não, pode ser que alguém, por detrás de si, tenha súbita, mas premeditadamente, decidido interromper uma série dinástica de Presidentes da República perto da Linhagem Maçónica, colocando no Poder um Presidente da República não-hostil à Opus Dei.Mas isso é um assunto que o Professor terá de rapidamente esclarecer com os Portugueses, ou seja, não é comigo, mas entre si e os cidadãos seus eleitores...
(Continua)
Domingo, Dezembro 04, 2005
GRANDE ENTREVISTA DE CAVACO SILVA A KATIA REBARBADO D'ABREU (11ª. PArte) - "OPUS DEI"(Continuação)
K.R.A. – Professor, gostaria de que falássemos hoje da… "Obra"…
C.S. – Minha senhora, a minha obra está à vista de todos os Portugueses, está descrita na minha auto-biografia, é percorrida todos os dias, pelo cidadão comum!...
K.R.A. – … Professor, tente perceber… Eu gostaria de que falássemos hoje sobre a… Opus Dei.
C.S. – (silêncio) Minha senhora…
K.R.A. – Professor, digamos…, posso começar por lhe perguntar: desde há quanto tempo é que o senhor conhece o General Ramalho Eanes?
C.S. – E eu posso responder-lhe que... (risos) foram as nossas esposas que se conheceram primeiro. Isto é um facto que a maioria dos Portugueses desconhece, mas que eu tenho o maior gosto em revelar aqui: a Drª. Maria Cavaco Silva e a Drª. Manuela Eanes encontraram-se, pela primeira vez, nos Grandes Armazéns do Chiado e no Grandella, onde iam comprar tecidos para chulear em casa. Posso mesmo dizer-lhe que muita da intimidade entre ambas se iniciou, justamente, agarradas ao mesmo rolo de tecido, a pensarem no que é que aquelas mãos de fada poderiam transformar aquela cambraia, aquelas chitas e aqueles "macramés" informes. Era, posso mesmo dizer-lhe, o equivalente ao Choque Tecnológico da altura... (risos). E mal sabiam elas, que, muito brevemente, viriam a ser, uma, a Primeira-Dama de Portugal; a outra, a esposa do Primeiro-Ministro (risos).
K.R.A. – Como o Professor se deve lembrar, o General Ramalho Eanes é a cabeça da sua Comissão de Honra. Ele acabou por receber um grau académico conferido por uma universidade espanhola atida à Opus Dei, a Universidade de Navarra, e muito recentemente, esteve no Museu de Arte Contemporânea, de Serralves, numa sessão evocativa do Bem-aventurado Josemaría, onde "relacionou o pensamento do Bem-aventurado Josemaría com as bases duradouras de uma sociedade a serviço do homem." Uma sociedade, que, do ponto de vista dele, levava a uma consolidação das Nações, através do "ímpeto dos homens que constroem a História"... O Professor não acha estranho que uma figura que assim se expõe, publicamente, com aquilo que é considerado uma SEITA dentro da Igraja Católica Apostólica Romana, subitamente apareça, na cena pública portuguesa, como o seu apoiante número 1?...
C.S. – (silêncio)
K.R.A. – Professor, queria apenas que me esclarecesse se tem conhecimento das conotações entre Ramalho Eanes e esta Sociedade Secreta, que, passo a citar, "actua ocultamente, com um máximo de opacidade nos seus assuntos", como reconheceu o Tribunal Federal Suíço, com sede em Lausanne".... O Professor não receia que o seu tão referido silêncio se coadune, justamente, com esta intervenção OPACA, mas persistente, na sociedade, tão persistente que só cessa quando alcança os seus objectivos?...
C.S. – (silêncio)
K.R.A. – Professor…
C.S. – Peço-lhe desculpa… dá-me licença para que faça um pequena chamada através do meu telemóvel?...
K.R.A. – Com certeza, Professor, mas relembro-lhe que estamos, em directo, perante vários milhões de Portugueses…
C.S. – (murmura umas quantas palavras ao telemóvel e desliga)
K.R.A. – E, Professor?…
C.S. – (pausa)… minha senhora, não estou aconselhado a pronunciar-me mais sobre esse assunto…
K.R.A. – Voltemos então à nossa pergunta. O Professor disse que o vosso relacionamento mais íntimo começou através das respectivas esposas, num armazém de bainhas e tecidos, entretanto, já malogradamente ardido…
C.S. – Exactamente, elas são duas senhoras muito habilidosas de mãos, aliás, julgo já lhe ter dito que a minha esposa... é ela mesma que confecciona os seus próprios vestidos..., aliás..., ela até tinha uma costureira que imitava os modelos que ela via, em Paris… A senhora já imaginou quanto não se poupava, em Portugal, com a minha esposa a reproduzir, cá, os modelos caríssimos, que via no Faubourg Saint-Honoré, ou na Avenue Montaigne?...
K.R.A. – Portanto, o vosso relacionamento, digamos, mais íntimo, vem por via feminina?...
C.S. – Sim, quer eu, quer o General Ramalho Eanes, pertencemos a uma Associação dos Casais de Nossa Senhora do Rosário…
K.R.A. – … que consiste em?...
C.S. – Trata-se de uma associação de casais bem formados, capazes de rir, sofrer, de amar, de… enfim… criar, em conjunto, uma "piedade sólida e activa, sobressair no estudo, sentir firmes desejos de apostolado profissional", e poder levar os outros a formarem aquilo, que, atrever-me-ia a afirmá-lo…, seja… "uma elite tecnocrática"…, capaz de conduzir Portugal aos caminhos da Confiança, do Progresso e Economia de Sucesso.
K.R.A. – O Professor sabe que a Opus Dei foi, recentemente, humilhada publicamente, ao ser considerada pelo Parlamento Belga uma organização sectária, a par da Igreja de Cientologia, das Testemunhas de Jeová, e da Igreja Universal do Reino de Deus…
C.S. – Desconhecia, minha senhora... Como sabe, evito ler jornais, para além do "Financial Times"… Mas deixe-me que lhe diga: já aqui falámos da Bélgica, e a Bélgica não é um exemplo a seguir, já que é um Estado que também apoia várias coisas… enfim… contra a Natureza, como os tais casamentos de homens invertidos, mulheres que se prostituem, e tantas outras coisas que, Deus me perdoe, prefiro continuar a ignorar…O mais que lhe posso dizer é que, se for eleito, como espero, não desenvolverei em Portugal um modelo como o belga.
K.R.A. – Em contrapartida, o Professor considera normal que o General Ramalho Eanes tenha proferido, perante uma sala cheia, palavras de louvor a Balaguer, como as seguintes: "Se não desejasse ele também o impossível, se não fosse insaciável a sua sede de perfeição absoluta, se não quisesse estar com o Pai, bem servindo os homens, como poderia ele ousar, ou melhor, atrever-se, à originalidade desafiante da sua pregação"?... O Professor repita ao homem da rua este discurso, e pergunte-lhe o que ele pensa dele…
C.S. – Minha senhora… desconhecia essas palavras…
K.R.A. – Pois essas palavras estão presentes, e acessíveis, para quem as queira ler, num "site" oficial da … enfim… da "OBRA".
C.S. – (silêncio)
K.R.A. – Com certeza não desconhece que, nos Anos 70, após o gigantesco escândalo da falência do Banco Ambrosiano, intimamente ligado ao Instituto das Obras Religiosas, o Banco Central do Vaticano, que, consta, entre outras instituições, financiava directamente o Partido Italiano da Democracia Cristã e o sindicato polaco "Solidariedade", do aparecimento de um seus directores, misteriosamente enforcado, em Londres, numa das pontes do Tamisa, da fuga do Cardeal Marcinkus, Presidente do Instituto das Obras Religiosas, para a inviolabilidade diplomática e religiosa do Estado do Vaticano, do espantoso escândalo, que foi a descoberta das ramificações entre o Banco Central da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana e a Loja Maçónica P2, a Máfia e a "Cosa Nostra", entre outros… não desconhece que, depois de tudo isto, que já não era pouco, a Opus Dei, sociedade de banqueiros e gente difusa da Alta Finança, foi chamada a intervir financeiramente, de modo a que o Vaticano pudesse não entrar numa situação de bancarrota técnica…
C.S. – Sim, minha senhora, eu estava a acabar o meu doutoramento em Oxford, mas não liguei muito ao assunto, desculpe que lhe diga, os Órgãos de Comunicação Social… enfim… são muito dados a certos exageros…
K.R.A. – …exageros que vão ao ponto de afirmar que o custo desta injecção de capitais, por parte da ultra-conservadora Opus Dei, foi a liquidação sumária do recém-eleito Cardeal de Veneza, o Papa João Paulo I, e a sua imediata substituição por um Cardeal polaco, o candidato da OBRA, o polaco Karol Woytila, por sua vez, a face visível de um poder ainda mais oculto e assumidamente Opus Dei, o Cardeal alemão, Ratzinguer…
C.S. – … Uma pessoa muito interessante e bondosa, o nosso Papa Bento XVI, que, posso revelar-lhe em primeira mão, constituirá a minha primeira visita oficial e de Estado, quando, como espero, seja eleito Presidente da República, em Janeiro de 2006. Posso dizer-lhe que foi a coisa que eu imediatamente prometi à minha esposa, a Drª. Maria Cavaco Silva…
K.R.A. – Não o espanta que a canonização de Escrivá Balaguer tenha sido a mais rápida da História da Igreja, assente num milagre que, supostamente, teria feito, graças à cura miraculosa de cancro da freira Concepcion Boullón Rubio, prima de um ministro de Franco ligado ao Opus Dei, aliás, um dos 12 ministros Opus Dei, do derradeiro governo de Franco, que contava com 17 membros?...
C.S. – Minha senhora, o reconhecimento das boas pessoas não me espanta…
K.R.A. – … um homem colérico e rancoroso, o Santo dos Muito Ricos, cuja estátua, espante-se, Professor, já foi discretamente colocada, ao lado de homens que distinguiram pela piedade, pelo amor do próximo e dos mais desfavorecidos, na fachada da Basílica de São Pedro, a mesma basílica planeada por Bramante e Miguel Ângelo…
C.S. – Minha senhora, a minha área, como sabe, são as Finanças Públicas, não a Arquitectura…
K.R.A. – O Professor já pensou que a sua táctica de candidato presidencial, ou melhor, a táctica de candidato presidencial das PESSOAS SEM ROSTO, que por detrás de si se ocultam, passa por muitas das estratégicas tipicamente associadas com as manobras de sombra e bastidores da Opus Dei, os candidatos que se movem na penumbra, SEM FACE e no SILÊNCIO, até alcançarem os patamares pretendidos, e poderem depois exercer, de forma exemplar, os seus desígnios?...
C.S. – Minha senhora, os rostos dos meus apoiantes são todos conhecidos, o General Ramalho Eanes, o Dr. Mota Amaral, o Dr. Paulo Teixeira Pinto, o Presidente da maior Instituição Bancária Portuguesa, o Millennium-BCP…
K.R.A. – Tudo pessoas fortemente afastadas da Opus Dei…
C.S. – Exactamente, minha senhora, e, como eu, supra-partidárias, e longe de serem políticos profissionais…
K.R.A. – Deixe-me interrompê-lo e recordar-lhe que a estratégia da OBRA se move particularmente bem numa sociedade em que os sectores económicos estejam privatizados. Os tecnocratas do Opus Dei são as pedras deste xadrez do poder. Por vezes, os negócios correm mal e há que sacrificar um peão. Nesses casos, a responsabilidade é sempre assumida a título individual e a Opus nunca é beliscada. Isso não lhe faz lembrar o modo como se procedia à substituição dos seus ministros, durante o Período de 1985-1995?... Quando algo corria mal, não era sempre o elo mais fraco que era sacrificado?...
C.S. – Minha senhora, que exagero…
K.R.A. – Pois, Professor, a estranha rivalidade que move Mário Soares contra o General Ramalho Eanes, talvez tenha aqui uma estranha e imprevista explicação, mais pragmática e evidente, se tomarmos como dado que, ao contrário do Rei de Espanha, D. Juan Carlos, o político mais respeitável do Espaço Ibérico, que imediatamente afastou da sua vizinhança o seu ex-preceptor, Opus Dei, o General Ramalho Eanes teria entreaberto as portas para a entrada da Seita no território português…C.S. – Minha senhora…
K.R.A. – … e mais lhe posso dizer, Professor, que haja já quem tenha entrevisto, nesta disputa do Poder Presidencial, uma tentativa da Opus Dei para, depois de ter eleito um Papa, começar a ganhar terreno no espaço político laico, nomeadamente, nos países da Europa Meridional…Não acha que a recente história dos crucifixos nas paredes das escolas foi uma armadilha muitíssimo bem montada para o atrair para um terreno onde poderá ser rapidamente eliminado?...
C.S. – Minha senhora, que eu saiba…
K.R.A. – Independentemente de o Professor o saber, ou não, pode ser que alguém, por detrás de si, tenha súbita, mas premeditadamente, decidido interromper uma série dinástica de Presidentes da República perto da Linhagem Maçónica, colocando no Poder um Presidente da República não-hostil à Opus Dei.Mas isso é um assunto que o Professor terá de rapidamente esclarecer com os Portugueses, ou seja, não é comigo, mas entre si e os cidadãos seus eleitores...
(Continua)
Eleições no quintal do Império - 2
Apesar da brutal campanha de destabilização e de propaganda barata os venezuelanos vão hoje às urnas.
Tudo foi tentado pelos partidos da direita, quando se viram derrotados já nas sondagens, incluindo "denúncias" de que as máquinas electrónicas de voto podiam depois dizer quem tinha votado em quem.
Parece, essas máquinas foram até retiradas para que os tais cavalheiros se sujeitassem à vontade deleitoral.
Mas antes, já se diziam amedrontados pelos preparativos de defesa que o governo legítimo da Venzuela tem vindo a organizar contra outras ameaças do Império.
(Dá para entender que os pobres não têm o direito a defender-se, lá por aquelas bandas...)
Em vão: ameaçaram desistir das eleições e cumpriram a ameaça.
9,04% dos candidatos entregaram os respectivos documentos de desvinculação desta eleição.
É claro que a intoxicante TSF, também ao serviço da mesma orquestra de vendidos ao grande satã, ainda não parou hoje de lamentar a falta de democracia do governo Chavez e até encontrou um português ali imigrante que nem conseguiu dizer o que a TSF queria que dissesse:
Que havia uma fraude geral e que o sangue corria solto nas ruas de Caracas!
Chavez vai sair reforçado desta eleição e amplamente vitorioso!
Tudo foi tentado pelos partidos da direita, quando se viram derrotados já nas sondagens, incluindo "denúncias" de que as máquinas electrónicas de voto podiam depois dizer quem tinha votado em quem.
Parece, essas máquinas foram até retiradas para que os tais cavalheiros se sujeitassem à vontade deleitoral.
Mas antes, já se diziam amedrontados pelos preparativos de defesa que o governo legítimo da Venzuela tem vindo a organizar contra outras ameaças do Império.
(Dá para entender que os pobres não têm o direito a defender-se, lá por aquelas bandas...)
Em vão: ameaçaram desistir das eleições e cumpriram a ameaça.
9,04% dos candidatos entregaram os respectivos documentos de desvinculação desta eleição.
É claro que a intoxicante TSF, também ao serviço da mesma orquestra de vendidos ao grande satã, ainda não parou hoje de lamentar a falta de democracia do governo Chavez e até encontrou um português ali imigrante que nem conseguiu dizer o que a TSF queria que dissesse:
Que havia uma fraude geral e que o sangue corria solto nas ruas de Caracas!
Chavez vai sair reforçado desta eleição e amplamente vitorioso!
Ir buscar lã e voltar tosquiado
Tenho seguido com a maior surpresa os vídeos que os serviços de propaganda americanos têm mostrado das suas operações nas ruas de povoações no Iraque e no Afeganistão e sempre as considerei verdadeiras peças de propaganda, tais eram os erros operacionais que mostravam.
Ou era um monte de militares atrás de um muro, ou uma dúzia à volta de uma viatura, ou quatro e cinco a rebentarem uma porta de uma casa, ou a concentrarem-se à volta de um pequeno objectivo, após uma primeira explosão.
Seria possível que o exército mais bem treinado do mundo, os senhores infalíveis de táticas sem igual, ainda cometessem erros capitais? Verdadeiros suicídios, às cegas?
É que ,naquelas circunstâncias apresentadas, qualquer criança armada de um pequeno engenho, liquidava uma secção de "experimentados guerreiros yankies".
Parece que infelizmente para eles, tudo se confirma e que o palavreado acerca do melhor exército não passa de um discurso pré-funerário capaz de enganar distraídos mas incapaz de convencer qualquer grupo de "insurgentes" de que os americanos não se transformaram em soft- targets!
Um verdadeiro pesadelo em termos de guerrilha urbana e uma caricatura de acções de cerco e aniquilação.
O baixo nível de preparação evidenciado, a relação entre o número total de homens no terreno e os operacionais, a dispersão do território, a inadapatação de muitas das armas às condições de terreno e de clima, o peso da máquina de reabastecimento e de logística em geral, o seu transporte por estrada e autoestrada, ampliam as dificuldades para um exército de ocupação que se vê fustigado por uma guerrilha com motivações político-religiosas.
Um verdadeiro barril de pólvora e um inferno que não vejo como pode conduzir a outra coisa que não seja uma retirada vergonhosa.
Ou era um monte de militares atrás de um muro, ou uma dúzia à volta de uma viatura, ou quatro e cinco a rebentarem uma porta de uma casa, ou a concentrarem-se à volta de um pequeno objectivo, após uma primeira explosão.
Seria possível que o exército mais bem treinado do mundo, os senhores infalíveis de táticas sem igual, ainda cometessem erros capitais? Verdadeiros suicídios, às cegas?
É que ,naquelas circunstâncias apresentadas, qualquer criança armada de um pequeno engenho, liquidava uma secção de "experimentados guerreiros yankies".
Parece que infelizmente para eles, tudo se confirma e que o palavreado acerca do melhor exército não passa de um discurso pré-funerário capaz de enganar distraídos mas incapaz de convencer qualquer grupo de "insurgentes" de que os americanos não se transformaram em soft- targets!
Um verdadeiro pesadelo em termos de guerrilha urbana e uma caricatura de acções de cerco e aniquilação.
O baixo nível de preparação evidenciado, a relação entre o número total de homens no terreno e os operacionais, a dispersão do território, a inadapatação de muitas das armas às condições de terreno e de clima, o peso da máquina de reabastecimento e de logística em geral, o seu transporte por estrada e autoestrada, ampliam as dificuldades para um exército de ocupação que se vê fustigado por uma guerrilha com motivações político-religiosas.
Um verdadeiro barril de pólvora e um inferno que não vejo como pode conduzir a outra coisa que não seja uma retirada vergonhosa.
O salvador da pátria e o nevoeiro noticioso
A campanha do Cavaco faz-se acompanhar de engodos e armações para apanhar tolos.
No entanto, a pior não é a que tudo envolve num manto de mistério, de nevoeiro e de disfarce.
A pior é a mentira repetida "ad nausea":
TRATA-SE DE UM CANDIDATO SÉRIO E UM EXEMPLO DE TUDO E MAIS ALGUMA COISA, dizem.
Mas vejam lá estes enredos de meia-tigela mais próprios de novelas mexicanas ou de clubes de futebol:
ARTIMANHAS POLITICAS PARA ESCAPAR DA COMUNIÇÃO SOCIAL
Muitos meses antes de criar, em Novembro de 1994, o tabu quanto à sua sucessão, Cavaco Silva quis remodelar a sua casa em Lisboa. Antes de deixar a residência oficial de S. Bento. Talvez porque já soubesse que queria deixar S. Bento...
PERGUNTA 1: SABIA que o casal Cavaco Silva poderá não ter pago, na altura, todo o IVA dessa empreitada?
Orçamento inicial…………………3.552.881$00Total
(Com IVA)…………………...........4.121.342$00
Já pago…………………………….2.500.000$00=
Total em dívida..………………..1.161.342$00
Trabalhos a mais (Sem IVA)……..2.168.856$00
PERGUNTA2: Sabia que a Procuradoria Geral da República abriu, a 10 de Janeiro de 1995, um inquérito à empresa que fez obras na casa de Cavaco Silva?
O processo foi levantado com base na denúncia da contabilista da empresa, que acusou os administradores de fraude fiscal... E Cavaco Silva iria ser obrigatoriamente ouvido no âmbito desse processo por ter pago serviços sem pagamento de IVA...
PERGUNTA 3: Sabia que, precisamente, dias antes da Procuradoria Geral da República ter aberto o inquérito à empresa e antes que tudo fosse noticiado, o então primeiro-ministro entregou no Parlamento uma carta denunciando que a comunicação social estava a invadir a a sua vida privada? Repita-se: que a comunicação social estava a invadir a sua vida privada..
Entre os documentos anexos, estavam cartas trocadas entre Cavaco e o director do "Expresso" sobre uma investigação jornalística ao comportamento fiscal do primeiro-ministro.
O assessor de imprensa de Cavaco Silva contactou diversos jornalistas para lhes dar a conhecer da iniciativa. Na noite desse dia, a Lusa já dava conta das “queixas” do primeiro-ministro.
A iniciativa provocou um escarcéu tal que mais nenhum jornalista se preocupou com mais nada...Na manhã do outro dia, os jornais publicaram as notícias.
TSF SERVIU DE MOTE PARA O CARROCELA história foi contada tendo o primeiro-ministro como sujeito de todas as notícias. Cavaco Silva era sempre colocado como vítima e como vingador. Era um cidadão que apenas queria realizar as obras em sua casa e que fora vítima de uma investigação além dos limites do aceitável.
“A origem deste caso conta-se em poucas palavras”, escrevia-se no jornal “Público” ([1]). “Desde 1993 que o casal Cavaco Silva decidiu fazer obras na residência de três quartos e sala que desde há 27 anos ocupa na zona lisboeta de Campo de Ourique”. “Cavaco está farto das investigações jornalísticas à sua vida privada”, era o título no jornal “Diário de Notícias” ([2]). “Cavaco contra a investigação em obras particulares. Director do Expresso garante ‘comportamento exemplar’ “, sublinhava o jornal “A Capital” ([3]). O director do jornal “Expresso” considerou que “a questão estava a ser colocada ao contrário”, mas não desenvolveu muito o tema. “O grave disto tudo não é a investigação, mas a publicação de notícias que não foram cabalmente investigadas”, afirmou na altura José António Saraiva ouvido por outros jornalistas.
A TSF chamou o assunto para primeiro tema do noticiário.
Às oito horas da manhã, a voz nervosa de Francisco Sena Santos:“Uma pesquisa do Expresso sobre as obras na casa particular de Cavaco Silva deixa o primeiro-ministro indignado com métodos que considera intoleráveis de investigação jornalística”, começou o jornalista. “Cavaco pede ao Parlamento uma reflexão ampla sobre a privacidade das famílias de agentes políticos”. Sena Santos faz um resumo da carta “a que a TSF teve acesso”. E depois disso, passa a palavra para o jornalista que vai descrever os acontecimentos: “Uma carta motivada por uma investigação que não resultou – pelo menos até agora – em qualquer reportagem publicada. Vamos lá conferir, João Almeida, o que é que está na origem deste caso”.
COMENTADORES AO LADO DA QUESTAO:O debate continuou. A jornalista Diana Andringa é interpelada para comentar o caso. “Será que há alguma ultrapassagem de métodos jornalísticos aceitáveis neste caso?”, pergunta-lhe Sena Santos. A mesma notícia é repegada às oito e meia. E às nove horas. Tudo no mesmo tom.
( Não perca ! Continua)
No entanto, a pior não é a que tudo envolve num manto de mistério, de nevoeiro e de disfarce.
A pior é a mentira repetida "ad nausea":
TRATA-SE DE UM CANDIDATO SÉRIO E UM EXEMPLO DE TUDO E MAIS ALGUMA COISA, dizem.
Mas vejam lá estes enredos de meia-tigela mais próprios de novelas mexicanas ou de clubes de futebol:
ARTIMANHAS POLITICAS PARA ESCAPAR DA COMUNIÇÃO SOCIAL
Muitos meses antes de criar, em Novembro de 1994, o tabu quanto à sua sucessão, Cavaco Silva quis remodelar a sua casa em Lisboa. Antes de deixar a residência oficial de S. Bento. Talvez porque já soubesse que queria deixar S. Bento...
PERGUNTA 1: SABIA que o casal Cavaco Silva poderá não ter pago, na altura, todo o IVA dessa empreitada?
Orçamento inicial…………………3.552.881$00Total
(Com IVA)…………………...........4.121.342$00
Já pago…………………………….2.500.000$00=
Total em dívida..………………..1.161.342$00
Trabalhos a mais (Sem IVA)……..2.168.856$00
PERGUNTA2: Sabia que a Procuradoria Geral da República abriu, a 10 de Janeiro de 1995, um inquérito à empresa que fez obras na casa de Cavaco Silva?
O processo foi levantado com base na denúncia da contabilista da empresa, que acusou os administradores de fraude fiscal... E Cavaco Silva iria ser obrigatoriamente ouvido no âmbito desse processo por ter pago serviços sem pagamento de IVA...
PERGUNTA 3: Sabia que, precisamente, dias antes da Procuradoria Geral da República ter aberto o inquérito à empresa e antes que tudo fosse noticiado, o então primeiro-ministro entregou no Parlamento uma carta denunciando que a comunicação social estava a invadir a a sua vida privada? Repita-se: que a comunicação social estava a invadir a sua vida privada..
Entre os documentos anexos, estavam cartas trocadas entre Cavaco e o director do "Expresso" sobre uma investigação jornalística ao comportamento fiscal do primeiro-ministro.
O assessor de imprensa de Cavaco Silva contactou diversos jornalistas para lhes dar a conhecer da iniciativa. Na noite desse dia, a Lusa já dava conta das “queixas” do primeiro-ministro.
A iniciativa provocou um escarcéu tal que mais nenhum jornalista se preocupou com mais nada...Na manhã do outro dia, os jornais publicaram as notícias.
TSF SERVIU DE MOTE PARA O CARROCELA história foi contada tendo o primeiro-ministro como sujeito de todas as notícias. Cavaco Silva era sempre colocado como vítima e como vingador. Era um cidadão que apenas queria realizar as obras em sua casa e que fora vítima de uma investigação além dos limites do aceitável.
“A origem deste caso conta-se em poucas palavras”, escrevia-se no jornal “Público” ([1]). “Desde 1993 que o casal Cavaco Silva decidiu fazer obras na residência de três quartos e sala que desde há 27 anos ocupa na zona lisboeta de Campo de Ourique”. “Cavaco está farto das investigações jornalísticas à sua vida privada”, era o título no jornal “Diário de Notícias” ([2]). “Cavaco contra a investigação em obras particulares. Director do Expresso garante ‘comportamento exemplar’ “, sublinhava o jornal “A Capital” ([3]). O director do jornal “Expresso” considerou que “a questão estava a ser colocada ao contrário”, mas não desenvolveu muito o tema. “O grave disto tudo não é a investigação, mas a publicação de notícias que não foram cabalmente investigadas”, afirmou na altura José António Saraiva ouvido por outros jornalistas.
A TSF chamou o assunto para primeiro tema do noticiário.
Às oito horas da manhã, a voz nervosa de Francisco Sena Santos:“Uma pesquisa do Expresso sobre as obras na casa particular de Cavaco Silva deixa o primeiro-ministro indignado com métodos que considera intoleráveis de investigação jornalística”, começou o jornalista. “Cavaco pede ao Parlamento uma reflexão ampla sobre a privacidade das famílias de agentes políticos”. Sena Santos faz um resumo da carta “a que a TSF teve acesso”. E depois disso, passa a palavra para o jornalista que vai descrever os acontecimentos: “Uma carta motivada por uma investigação que não resultou – pelo menos até agora – em qualquer reportagem publicada. Vamos lá conferir, João Almeida, o que é que está na origem deste caso”.
COMENTADORES AO LADO DA QUESTAO:O debate continuou. A jornalista Diana Andringa é interpelada para comentar o caso. “Será que há alguma ultrapassagem de métodos jornalísticos aceitáveis neste caso?”, pergunta-lhe Sena Santos. A mesma notícia é repegada às oito e meia. E às nove horas. Tudo no mesmo tom.
( Não perca ! Continua)
sábado, dezembro 03, 2005
Ir às sortes
Se os jornais do Iraque, sob ocupação norteamericana, são diariamente pagos para produzirem notícias simpáticas ao invasor, quanto é que recebem esses jornalistas e comentadores portugueses para nos bombardearem com as vantagens da política do Bush?
E para apoiarem o envio de portugueses para tais aventuras?
Era só para lhes pedir um recibo para o IRS.
Depois fazem-se de vítimas quando perdem um dos botins de chincheiro.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
O cheiro das greves
Aqui no Porto os lixeiros fizeram greve. Três dias.
A cidade ficou como se pode ver e cheirar.
Perdão, como se pode ver e cheirar, não é bem assim.
É mais fora da zona chique daBoavista, onde habita a classe política, os "industriais do norte" e as tias oxigenadas.
Na Boavista, onde também mora o Rui Rio, que foi quem mandou cortar 24% do ordendo aos malandros dos homens do lixo, verdadeira "racaille" da sociedade, não há lixo acumulado !
Verdade!
O Rui Rio contratou os serviços de uma empresa privada para limpar a zona dele.
À americana!
Contratou a tal empresa e o contribuinte paga!
Na zona da Boavista o cheiro da greve dos lixeiros é do melhor!
A cidade ficou como se pode ver e cheirar.
Perdão, como se pode ver e cheirar, não é bem assim.
É mais fora da zona chique daBoavista, onde habita a classe política, os "industriais do norte" e as tias oxigenadas.
Na Boavista, onde também mora o Rui Rio, que foi quem mandou cortar 24% do ordendo aos malandros dos homens do lixo, verdadeira "racaille" da sociedade, não há lixo acumulado !
Verdade!
O Rui Rio contratou os serviços de uma empresa privada para limpar a zona dele.
À americana!
Contratou a tal empresa e o contribuinte paga!
Na zona da Boavista o cheiro da greve dos lixeiros é do melhor!
A amnésia compra votos?
Então o homem que tudo privatizou, que indemnizou Champalimaud, que acabou com a reforma agrária, que devolveu os latifúndios, que recriou as fortunas de meia dúzia de famílias, que de pronto tudo venderam aos espanhois e que levaram o dinheiro para paraísos fiscais, o autor de todos os atropelos à manutenção de uma base nacional da economia, faz hoje "avisos" ao governo sobre o perigo da transferência dos centros de decisão para o exterior?
Está a enganar quem ?
Ele não sabe que esses centros dedecisão foram há muito vendidos e transferidos para a vizinha Espanha?
Ele tem vivido onde?
Que sabe ele de finanças europeias?
Ou de investimentos ?
Em que faculdade é que dá aulas? E de quê?
De economia ou de finanças não será!
Está a enganar quem ?
Ele não sabe que esses centros dedecisão foram há muito vendidos e transferidos para a vizinha Espanha?
Ele tem vivido onde?
Que sabe ele de finanças europeias?
Ou de investimentos ?
Em que faculdade é que dá aulas? E de quê?
De economia ou de finanças não será!
quarta-feira, novembro 30, 2005
O Banco de Portugal e o Paraíso na Terra
Contrariando uma velha teoria sobre o Paraíso, afinal ele existe e é em Lisboa. Mais propriamente no Banco de Portugal.
Vejam lá o que a Câmara Corporativa diz hoje:
"Conselho de administração do Banco de Portugal: “Trabalhe um dia, receba uma pensão de reforma vitalícia e dê a vez a outro.”
Os sucessivos governadores do Banco de Portugal têm algo em comum. Quando aparecem em público de rompante é porque vem aí tormenta: — Os portugueses vivem acima das suas possibilidades. Há que cortar nos ordenados, há que restringir o crédito! Proclamam-no sem que a voz lhes trema, mesmo quando se sabe que o actual governador aufere rendimentos que fariam inveja a Alan Greenspan. No fundo, dizem-nos: — Vocês vivem acima das vossas possibilidades, mas nós não! E têm razão.As remunerações dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal são fixadas, de acordo com a alínea a) do art. 40.º da Lei Orgânica, por uma comissão de vencimentos. E quem Luís Campos e Cunha, o então ministro das Finanças e ex-vice-governador do Banco de Portugal, nomeou para o representar e presidir a tal comissão? O ex-governador Miguel Beleza — que, como adiante se verá, e caso este regime também lhe seja aplicável como governador aposentado do Banco, poderá beneficiar dos aumentos aprovados para os membros do conselho de administração no activo. Um mundo fechado a intrusos.Mas tão relevantes como os rendimentos que auferem, são as condições proporcionadas pelo Banco de Portugal no que respeita à aposentação e protecção social dos membros do conselho de administração.O regime de reforma dos administradores do Banco de Portugal foi alterado em 1997, para “acabar com algumas regalias excessivas actualmente existentes.” Ainda assim, não se pode dizer que os membros do conselho de administração tenham razões de queixa. Com efeito, logo no n.º 1 do ponto 3.º (com a epígrafe “Tempo a contar”) das Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal se estabelece:
“O tempo mínimo a fundear pelo Banco de Portugal junto do respectivo Fundo de Pensões, será o correspondente ao mandato (cinco anos), independentemente da cessação de funções.”
Que significa isto? Um membro do conselho de administração toma posse num belo dia e, se nessa tarde lhe apetecer rescindir o contrato, tem a garantia de uma pensão de reforma vitalícia, porque o Banco se compromete a “fundear” o Fundo de Pensões pelo “tempo mínimo (…) correspondente ao mandato (cinco anos)”. O lema do conselho de administração do Banco de Portugal bem poderia ser: “Trabalhe um dia, receba uma pensão de reforma vitalícia e dê a vez a outro.”Acresce que houve o cuidado de não permitir interpretações dúbias que pudessem prejudicar qualquer membro do conselho de administração que, “a qualquer título”, venha a cessar funções. O n.º 1 do ponto 4.º das Normas sobre Pensões de Reforma dissipa quaisquer dúvidas:
“O Banco de Portugal, através do seu Fundo de Pensões, garantirá uma pensão de reforma correspondente ao período mínimo de cinco anos, ainda que o M.C.A. [membro do conselho de administração] cesse funções, a qualquer título.”
Quem arquitectou as Normas sobre Pensões de Reforma pensou em tudo — até na degradação do valor das pensões. É assim que o n.º 1 do ponto 6.º estabelece:
“As pensões de reforma serão actualizadas, a cem por cento, na base da evolução das retribuições dos futuros conselhos de administração, sem prejuízo dos direitos adquiridos.”
E o esquema foi tão bem montado que as Normas sobre Pensões de Reforma não deixam de prever a possibilidade de o membro do conselho de administração se considerar ainda válido para agarrar uma outra qualquer oportunidade de trabalho que se lhe depare. Para tanto, temos o ponto 7.º, com a epígrafe “Cumulação de pensões”, que prevê: “Obtida uma pensão de reforma do banco de Portugal, o M.C.A. [membro do conselho de administração] poderá obter nova pensão da C.G.A. ou de outro qualquer regime, cumulável com a primeira (…).Mas há mais. O ponto 8.º dispõe que o “M.C.A. [membro do conselho de administração] em situação de reforma gozará de todas as regalias sociais concedidas aos M.C.A. e aos empregados do Banco, devendo a sua pensão de reforma vir a beneficiar de todas as vantagens que àqueles venham a ser atribuídas.”Não há dúvida de que quem elaborou as Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal fez um excelente trabalho. Pena é que não tenha igualmente colaborado na elaboração do Código do IRS, de modo a compatibilizar ambos os instrumentos legais. Não tendo acontecido assim, há aquela maçada de as contribuições do Banco de Portugal para o Fundo de Pensões poderem ser consideradas “direitos adquiridos e individualizados dos respectivos beneficiários” e, neste caso, sujeitas a IRS, nos termos do art. 2.º, n.º 3, alínea b), n.º 3, do referido código. No melhor pano cai a nódoa.
posted by Miguel Abrantes @ 30.11.05
Peço já apoio psicológico para continuar a pagar impostos!
Vejam lá o que a Câmara Corporativa diz hoje:
"Conselho de administração do Banco de Portugal: “Trabalhe um dia, receba uma pensão de reforma vitalícia e dê a vez a outro.”
Os sucessivos governadores do Banco de Portugal têm algo em comum. Quando aparecem em público de rompante é porque vem aí tormenta: — Os portugueses vivem acima das suas possibilidades. Há que cortar nos ordenados, há que restringir o crédito! Proclamam-no sem que a voz lhes trema, mesmo quando se sabe que o actual governador aufere rendimentos que fariam inveja a Alan Greenspan. No fundo, dizem-nos: — Vocês vivem acima das vossas possibilidades, mas nós não! E têm razão.As remunerações dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal são fixadas, de acordo com a alínea a) do art. 40.º da Lei Orgânica, por uma comissão de vencimentos. E quem Luís Campos e Cunha, o então ministro das Finanças e ex-vice-governador do Banco de Portugal, nomeou para o representar e presidir a tal comissão? O ex-governador Miguel Beleza — que, como adiante se verá, e caso este regime também lhe seja aplicável como governador aposentado do Banco, poderá beneficiar dos aumentos aprovados para os membros do conselho de administração no activo. Um mundo fechado a intrusos.Mas tão relevantes como os rendimentos que auferem, são as condições proporcionadas pelo Banco de Portugal no que respeita à aposentação e protecção social dos membros do conselho de administração.O regime de reforma dos administradores do Banco de Portugal foi alterado em 1997, para “acabar com algumas regalias excessivas actualmente existentes.” Ainda assim, não se pode dizer que os membros do conselho de administração tenham razões de queixa. Com efeito, logo no n.º 1 do ponto 3.º (com a epígrafe “Tempo a contar”) das Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal se estabelece:
“O tempo mínimo a fundear pelo Banco de Portugal junto do respectivo Fundo de Pensões, será o correspondente ao mandato (cinco anos), independentemente da cessação de funções.”
Que significa isto? Um membro do conselho de administração toma posse num belo dia e, se nessa tarde lhe apetecer rescindir o contrato, tem a garantia de uma pensão de reforma vitalícia, porque o Banco se compromete a “fundear” o Fundo de Pensões pelo “tempo mínimo (…) correspondente ao mandato (cinco anos)”. O lema do conselho de administração do Banco de Portugal bem poderia ser: “Trabalhe um dia, receba uma pensão de reforma vitalícia e dê a vez a outro.”Acresce que houve o cuidado de não permitir interpretações dúbias que pudessem prejudicar qualquer membro do conselho de administração que, “a qualquer título”, venha a cessar funções. O n.º 1 do ponto 4.º das Normas sobre Pensões de Reforma dissipa quaisquer dúvidas:
“O Banco de Portugal, através do seu Fundo de Pensões, garantirá uma pensão de reforma correspondente ao período mínimo de cinco anos, ainda que o M.C.A. [membro do conselho de administração] cesse funções, a qualquer título.”
Quem arquitectou as Normas sobre Pensões de Reforma pensou em tudo — até na degradação do valor das pensões. É assim que o n.º 1 do ponto 6.º estabelece:
“As pensões de reforma serão actualizadas, a cem por cento, na base da evolução das retribuições dos futuros conselhos de administração, sem prejuízo dos direitos adquiridos.”
E o esquema foi tão bem montado que as Normas sobre Pensões de Reforma não deixam de prever a possibilidade de o membro do conselho de administração se considerar ainda válido para agarrar uma outra qualquer oportunidade de trabalho que se lhe depare. Para tanto, temos o ponto 7.º, com a epígrafe “Cumulação de pensões”, que prevê: “Obtida uma pensão de reforma do banco de Portugal, o M.C.A. [membro do conselho de administração] poderá obter nova pensão da C.G.A. ou de outro qualquer regime, cumulável com a primeira (…).Mas há mais. O ponto 8.º dispõe que o “M.C.A. [membro do conselho de administração] em situação de reforma gozará de todas as regalias sociais concedidas aos M.C.A. e aos empregados do Banco, devendo a sua pensão de reforma vir a beneficiar de todas as vantagens que àqueles venham a ser atribuídas.”Não há dúvida de que quem elaborou as Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal fez um excelente trabalho. Pena é que não tenha igualmente colaborado na elaboração do Código do IRS, de modo a compatibilizar ambos os instrumentos legais. Não tendo acontecido assim, há aquela maçada de as contribuições do Banco de Portugal para o Fundo de Pensões poderem ser consideradas “direitos adquiridos e individualizados dos respectivos beneficiários” e, neste caso, sujeitas a IRS, nos termos do art. 2.º, n.º 3, alínea b), n.º 3, do referido código. No melhor pano cai a nódoa.
posted by Miguel Abrantes @ 30.11.05
Peço já apoio psicológico para continuar a pagar impostos!
Ao rever agora, doutrinas de há 16 séculos atrás, a actual igreja católica cobre-se de ridículo e dos mais retrógrados argumentos:
Quer agora "acabar" com uma coisa chamada limbo e criada nos confins da Idade Média mais negra e obscura.
Eles levam-se a sério e discutem entre si estas coisas ou só gozam com o pagode?:
Vaticano
('www.abc.es/aldia/sociedad);
"Los teólogos quieren salvar a los niños que están en el limbo para conducirlos al paraíso"
Los teólogos del Vaticano quieren salvar a los niños que han muerto sin haber sido bautizados y que se encuentran en el limbo para conducirlos al paraíso, rompiendo así una creencia católica de siglos. El temido limbo, localizado entre el paraíso y el infierno según una tradición surgida durante la Edad Media, descrito por el gran poeta del siglo XIII Dante Alighieri en la Divina Comedia, será enterrado definitivamente por la Iglesia católica.
Ese lugar del más allá, con el que fueron amenazadas generaciones y generaciones de católicos, jamás fue transformado en dogma por la Iglesia, por lo que podría dejar de existir. La decisión será tomada esta semana en el Vaticano al término de un seminario internacional convocado por el arzobispo William Joseph Levada, prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe, y al que asisten teólogos de todo el mundo. Es probable que al término de las labores sea aprobado un documento que decretará la desaparición del limbo, ese lugar donde según la doctrina tradicional cristiana se detenían las almas de los justos y adonde van a parar las almas de los niños que mueren sin bautismo. A partir de ahora, los niños sin bautizo serán enviados directamente al paraíso gracias a "la infinta misericordia de Dios", según la Comisión teológica internacional.
La idea de decretar la desaparición del limbo fue siempre apoyada por el Papa Benedicto XVI, quien fue prefecto de la Doctrina de la Fe durante el largo pontificado de Juan Pablo II. El tema fue considerado de "máxima importancia" por Juan Pablo II, quien llegó inclusive a ignorar el limbo en el nuevo Catecismo, publicado bajo su pontificado, en 1992. La idea de un lugar en el más allá, en el que no se cumple penitencia pero tampoco se vive la gracia plena, fue antaño narrado por Dante, quien lo describe también como un lugar lleno de almas que no conocieron en vida a Dios.
En el "noble castillo", como lo calificó Dante, ubicó el hogar de Virgilio, un lugar sin pena ni sufrimiento, de deseo incumplido, donde se encontraban los niños no bautizados, los guerreros ilustres y respetables personalidades a las que se les impedía para siempre ver a Dios. Ese lugar gris, sin pena ni gloria, ha sido objeto de disputas desde la antigüedad.
El Concilio de Cártago, celebrado en el año 418 después de Cristo, le negó a los niños sin bautizo poder alcanzar la felicidad eterna. Para San Agustín (357-430) el "limbo para los niños" tenía que ser eterno porque el pecado original es eterno si no es borrado por el bautizo. Esos principios se impusieron a lo largo de los siglos, pese a que Santo Tomás (1225-1227) admitiera de que esos niños "son por naturaleza beatos". Al invocar la misericordia de Dios para salvarlos, la iglesia de los tiempos modernos quiere abolir ese extraño lugar y asegurar un pedazo de paraíso a los numerosos niños no bautizados.
Quer agora "acabar" com uma coisa chamada limbo e criada nos confins da Idade Média mais negra e obscura.
Eles levam-se a sério e discutem entre si estas coisas ou só gozam com o pagode?:
Vaticano
('www.abc.es/aldia/sociedad);
"Los teólogos quieren salvar a los niños que están en el limbo para conducirlos al paraíso"
Los teólogos del Vaticano quieren salvar a los niños que han muerto sin haber sido bautizados y que se encuentran en el limbo para conducirlos al paraíso, rompiendo así una creencia católica de siglos. El temido limbo, localizado entre el paraíso y el infierno según una tradición surgida durante la Edad Media, descrito por el gran poeta del siglo XIII Dante Alighieri en la Divina Comedia, será enterrado definitivamente por la Iglesia católica.
Ese lugar del más allá, con el que fueron amenazadas generaciones y generaciones de católicos, jamás fue transformado en dogma por la Iglesia, por lo que podría dejar de existir. La decisión será tomada esta semana en el Vaticano al término de un seminario internacional convocado por el arzobispo William Joseph Levada, prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe, y al que asisten teólogos de todo el mundo. Es probable que al término de las labores sea aprobado un documento que decretará la desaparición del limbo, ese lugar donde según la doctrina tradicional cristiana se detenían las almas de los justos y adonde van a parar las almas de los niños que mueren sin bautismo. A partir de ahora, los niños sin bautizo serán enviados directamente al paraíso gracias a "la infinta misericordia de Dios", según la Comisión teológica internacional.
La idea de decretar la desaparición del limbo fue siempre apoyada por el Papa Benedicto XVI, quien fue prefecto de la Doctrina de la Fe durante el largo pontificado de Juan Pablo II. El tema fue considerado de "máxima importancia" por Juan Pablo II, quien llegó inclusive a ignorar el limbo en el nuevo Catecismo, publicado bajo su pontificado, en 1992. La idea de un lugar en el más allá, en el que no se cumple penitencia pero tampoco se vive la gracia plena, fue antaño narrado por Dante, quien lo describe también como un lugar lleno de almas que no conocieron en vida a Dios.
En el "noble castillo", como lo calificó Dante, ubicó el hogar de Virgilio, un lugar sin pena ni sufrimiento, de deseo incumplido, donde se encontraban los niños no bautizados, los guerreros ilustres y respetables personalidades a las que se les impedía para siempre ver a Dios. Ese lugar gris, sin pena ni gloria, ha sido objeto de disputas desde la antigüedad.
El Concilio de Cártago, celebrado en el año 418 después de Cristo, le negó a los niños sin bautizo poder alcanzar la felicidad eterna. Para San Agustín (357-430) el "limbo para los niños" tenía que ser eterno porque el pecado original es eterno si no es borrado por el bautizo. Esos principios se impusieron a lo largo de los siglos, pese a que Santo Tomás (1225-1227) admitiera de que esos niños "son por naturaleza beatos". Al invocar la misericordia de Dios para salvarlos, la iglesia de los tiempos modernos quiere abolir ese extraño lugar y asegurar un pedazo de paraíso a los numerosos niños no bautizados.
Eleições no quintal do Império !
Afinal em que é que ficamos?
Retiradas as perigosas máquinas, agora a AD ( de lá, que eles também têm os mesmos males ), dizem que agora não querem ir a votos, que por eles a democracia só segue quando eles mandarem.
É um ponto de vista curioso!
Já aí anda a blogocia a fazer o papel de vítimas co comunismo ateu: Tugir e outro sque tais !
A CIA e os seus sequazes mostram os dentes e rosnam o mais alto possíovel. Perdem tempo, e já perderam nas urnas e nas consciências dos pobres da américa-latina!
Ora vejam lá a história completa, como o El Mundo de Caracas a explica:
" Eliminación de captahuellas fue un pre acuerdo
Pese a las múltiples quejas emitidas por la oposición y algunas ONG´s en relación al uso de las captahuellas, solo al determinar la vulnerabilidad del sistema el CNE acordó su eliminación
Gisela Durán / C.H
JORGE AGUIRRE / ARCHIVO
Más de 14 mil máquinas captahuellas pensaban ser usadas en las elcciones parlamentarias del 4 de diciembre Humberto Castillo, miembro principal de la Junta Nacional Electoral, dijo que la eliminación de las captahuellas anunciada ayer por el presidente del CNE, Jorge Rodríguez, no tiene que ver con dudas sobtre la transparencia electoral sino con ese 28% de la población que desconfía del proceso automatizado.
Con estas condiciones el árbitro electoral busca, según Castillo, arrimar un bastón a los partidos para que sus electores concurran al proceso electoral”.
Cree que los propios partidos con sus dudas han generado una matriz de opinión para la abstención por lo que el CNE se ve obligado a dar concesiones y llamar a votar.En cuanto al Registro Electoral Permanente, dijo queaunque semantienen cosas que corregir, ha sido el más depurado de los últimos tiempos.
Pero esta decisión delCNEmás que un forcejeo entre oficialismo y oposición, fue según fuentes cercanas al Movimiento V República (MVR), producto de un preacuerdo establecido entre el ente comicial y los partidos políticos de oposición para garantizar su participación, que ya se manjeaba desde la semasna pasada cuando frente a la observación internacional se rubricó.
Buenos ojos El padre José Virtuoso, miembro del organismo veedor Ojo Electoral, calificó como “muy positiva” la decisión del Consejo Nacional Electoral de eliminar las máquinas capta huellas, porque, reiteró, “es un hecho” que se logró determinar en la auditoría del miércoles que “si se cumplían ciertas condiciones” el voto era revelado por las máquinas.
Virtuoso calificó la decisión como “muy positiva porque nosotros reivindicamos la necesidad de confianza y transparencia en el sistema, es un hecho, participamos en la auditoría de revisión a fondo donde se pudo detectar que a través de la existencia de las captahuellas era posible determinar el secreto del voto; eliminando esta condición hay muchísimas más garantías y se crea un ambiente mucho más propicio”.
Historia de una queja Cuando las máquinas captahuellas fueron utilizadas el 15 de agosto de 2004, las quejas no se hicieron esperar. La principal acusación fue la de retrasar el proceso de votación entre 5 y 7 minutos por elector, debido a las múltiples fallas que presentaron.Igual suspicacia despertaron al ser anunciada su utilización en las elecciones municipales del 7 de agosto de 2005. Para ese momento, los partidos de oposición denunciaron la posibilidad de violentar el secreto al voto, ya que no rompían la secuencia de electores y con esos datos se podía conocer por quién votó cada persona.
Además se acusó al CNE de influir en el flujo de votantes, al aprobarse, durante esa elección un tiempo de prórroga que no cumplía con los parámetros exigidos por la ley:que hubiera electores en cola a la hora de cierre de las mesas.La eliminación de las captahuellas busca, según el CNE, aumentar la confianza de los electores en un proceso tachado por la oposición como viciado.
Retiradas as perigosas máquinas, agora a AD ( de lá, que eles também têm os mesmos males ), dizem que agora não querem ir a votos, que por eles a democracia só segue quando eles mandarem.
É um ponto de vista curioso!
Já aí anda a blogocia a fazer o papel de vítimas co comunismo ateu: Tugir e outro sque tais !
A CIA e os seus sequazes mostram os dentes e rosnam o mais alto possíovel. Perdem tempo, e já perderam nas urnas e nas consciências dos pobres da américa-latina!
Ora vejam lá a história completa, como o El Mundo de Caracas a explica:
" Eliminación de captahuellas fue un pre acuerdo
Pese a las múltiples quejas emitidas por la oposición y algunas ONG´s en relación al uso de las captahuellas, solo al determinar la vulnerabilidad del sistema el CNE acordó su eliminación
Gisela Durán / C.H
JORGE AGUIRRE / ARCHIVO
Más de 14 mil máquinas captahuellas pensaban ser usadas en las elcciones parlamentarias del 4 de diciembre Humberto Castillo, miembro principal de la Junta Nacional Electoral, dijo que la eliminación de las captahuellas anunciada ayer por el presidente del CNE, Jorge Rodríguez, no tiene que ver con dudas sobtre la transparencia electoral sino con ese 28% de la población que desconfía del proceso automatizado.
Con estas condiciones el árbitro electoral busca, según Castillo, arrimar un bastón a los partidos para que sus electores concurran al proceso electoral”.
Cree que los propios partidos con sus dudas han generado una matriz de opinión para la abstención por lo que el CNE se ve obligado a dar concesiones y llamar a votar.En cuanto al Registro Electoral Permanente, dijo queaunque semantienen cosas que corregir, ha sido el más depurado de los últimos tiempos.
Pero esta decisión delCNEmás que un forcejeo entre oficialismo y oposición, fue según fuentes cercanas al Movimiento V República (MVR), producto de un preacuerdo establecido entre el ente comicial y los partidos políticos de oposición para garantizar su participación, que ya se manjeaba desde la semasna pasada cuando frente a la observación internacional se rubricó.
Buenos ojos El padre José Virtuoso, miembro del organismo veedor Ojo Electoral, calificó como “muy positiva” la decisión del Consejo Nacional Electoral de eliminar las máquinas capta huellas, porque, reiteró, “es un hecho” que se logró determinar en la auditoría del miércoles que “si se cumplían ciertas condiciones” el voto era revelado por las máquinas.
Virtuoso calificó la decisión como “muy positiva porque nosotros reivindicamos la necesidad de confianza y transparencia en el sistema, es un hecho, participamos en la auditoría de revisión a fondo donde se pudo detectar que a través de la existencia de las captahuellas era posible determinar el secreto del voto; eliminando esta condición hay muchísimas más garantías y se crea un ambiente mucho más propicio”.
Historia de una queja Cuando las máquinas captahuellas fueron utilizadas el 15 de agosto de 2004, las quejas no se hicieron esperar. La principal acusación fue la de retrasar el proceso de votación entre 5 y 7 minutos por elector, debido a las múltiples fallas que presentaron.Igual suspicacia despertaron al ser anunciada su utilización en las elecciones municipales del 7 de agosto de 2005. Para ese momento, los partidos de oposición denunciaron la posibilidad de violentar el secreto al voto, ya que no rompían la secuencia de electores y con esos datos se podía conocer por quién votó cada persona.
Además se acusó al CNE de influir en el flujo de votantes, al aprobarse, durante esa elección un tiempo de prórroga que no cumplía con los parámetros exigidos por la ley:que hubiera electores en cola a la hora de cierre de las mesas.La eliminación de las captahuellas busca, según el CNE, aumentar la confianza de los electores en un proceso tachado por la oposición como viciado.
terça-feira, novembro 29, 2005
Eles andam a ler o Homem ao Mar!
Mas que grande bico-de-obra !
\"Forward\" é um semanário político de judeus americanos. Martin van Creveld, é professor na Universidade Hebraica em Jerusalém e historiador militar.
Ora leiam o que ele diz : ( a tradução é minha, sorry )
Uma vergonhosa retirada vai ser o preço a pagar por uma guerra irracional
Por Martin van Creveld
"O número de baixas americanas no Iraque está bem acima de 2000, e não há um fim à vista.
Cerca de dois terços dos americanos, a atentar nas sondagens, estão convencidos que a guerra foi um erro. E as eleições para o Congresso estão aí ao virar da esquina.
O que estava para acontecer já aconteceu.
A questão, já não é se as tropas americanas vão retirar, mas quão rapidamente o vão fazer e a que preço.
Neste aspecto, como em muitos outros, a comparação com o Vietname é óbvia.
Confrontado com um exército desmoralizado no campo de batalha e com uma crescente oposição interna em 1969, a administração Nixon iniciou a retirada das suas tropas a fim de facilitar o que se chamaria a “vietnamização” do país.
O restante das tropas foram retiradas depois do Secretário de Estado Henry Kissinger ter negociado “ um acordo de paz “ com Hanoi.
À medida que retiravam, as tropas deixaram a maior parte do seu equipamento nas mãos do Exército da República do Vietnam do Sul que, passados dois anos, depois da queda de Saigão, tudo perdeu para os comunistas.
É claro que este não é o modelo ideal a seguir mas não parece actualmente existir outra alternativa.
Mas enquanto o Vietname do Norte tinha um governo com quem era possível combinar um cessar fogo, no Iraque o adversário é constituído por grupos difusos de terroristas sem comando ou autoridade centralizados. E enquanto no princípio de 1970, o equipamento era relativamente abundante, o exército de hoje é o produto de uma deriva revolucionária e tecnológica, em termos militares.
Quanto é que essa revolução contribuiu para a dívida americana é um debate a fazer.
O que não carece de demonstração, no entanto, é que as novas armas são em número tão reduzido e tão caras que mesmo o mais rico e mais forte poderio mundial não pode colocar no terreno mais do que um punhado delas.
Por isso, o simples abandono desse equipamento ou a entrega aos iraquianos não são opções. E mesmo se fossem, o novo exército do Iraque é a todos os títulos mais fraco, menos preparado, menos coeso e menos leal ao seu governo, do que era então o do Vietname do Sul.
Em qualquer caso e para toda e qualquer finalidade, Washington deve entregar as suas armas directamente a Abu Musab al Zarqawi.
Claramente, então, o que deve ser feito é esquecer a humilhação e conduzir uma retirada militar clássica.
Entregando as suas bases ou destruindo-as, as forças americanas têm que retirar para Bagdade. E de Bagdade terão que chegar ao porto de Bassorá, no sul e dali para o Kuwait, onde teve início toda esta aventura.
................
Uma tal retirada vai durar meses e incorrer em muitas baixas.
................
Tudo isto é inevitável quer George W. Bush, Dick Cheney, Donald Rumsfeld e Condoleza Rice gostem ou não.
( continua )
\"Forward\" é um semanário político de judeus americanos. Martin van Creveld, é professor na Universidade Hebraica em Jerusalém e historiador militar.
Ora leiam o que ele diz : ( a tradução é minha, sorry )
Uma vergonhosa retirada vai ser o preço a pagar por uma guerra irracional
Por Martin van Creveld
"O número de baixas americanas no Iraque está bem acima de 2000, e não há um fim à vista.
Cerca de dois terços dos americanos, a atentar nas sondagens, estão convencidos que a guerra foi um erro. E as eleições para o Congresso estão aí ao virar da esquina.
O que estava para acontecer já aconteceu.
A questão, já não é se as tropas americanas vão retirar, mas quão rapidamente o vão fazer e a que preço.
Neste aspecto, como em muitos outros, a comparação com o Vietname é óbvia.
Confrontado com um exército desmoralizado no campo de batalha e com uma crescente oposição interna em 1969, a administração Nixon iniciou a retirada das suas tropas a fim de facilitar o que se chamaria a “vietnamização” do país.
O restante das tropas foram retiradas depois do Secretário de Estado Henry Kissinger ter negociado “ um acordo de paz “ com Hanoi.
À medida que retiravam, as tropas deixaram a maior parte do seu equipamento nas mãos do Exército da República do Vietnam do Sul que, passados dois anos, depois da queda de Saigão, tudo perdeu para os comunistas.
É claro que este não é o modelo ideal a seguir mas não parece actualmente existir outra alternativa.
Mas enquanto o Vietname do Norte tinha um governo com quem era possível combinar um cessar fogo, no Iraque o adversário é constituído por grupos difusos de terroristas sem comando ou autoridade centralizados. E enquanto no princípio de 1970, o equipamento era relativamente abundante, o exército de hoje é o produto de uma deriva revolucionária e tecnológica, em termos militares.
Quanto é que essa revolução contribuiu para a dívida americana é um debate a fazer.
O que não carece de demonstração, no entanto, é que as novas armas são em número tão reduzido e tão caras que mesmo o mais rico e mais forte poderio mundial não pode colocar no terreno mais do que um punhado delas.
Por isso, o simples abandono desse equipamento ou a entrega aos iraquianos não são opções. E mesmo se fossem, o novo exército do Iraque é a todos os títulos mais fraco, menos preparado, menos coeso e menos leal ao seu governo, do que era então o do Vietname do Sul.
Em qualquer caso e para toda e qualquer finalidade, Washington deve entregar as suas armas directamente a Abu Musab al Zarqawi.
Claramente, então, o que deve ser feito é esquecer a humilhação e conduzir uma retirada militar clássica.
Entregando as suas bases ou destruindo-as, as forças americanas têm que retirar para Bagdade. E de Bagdade terão que chegar ao porto de Bassorá, no sul e dali para o Kuwait, onde teve início toda esta aventura.
................
Uma tal retirada vai durar meses e incorrer em muitas baixas.
................
Tudo isto é inevitável quer George W. Bush, Dick Cheney, Donald Rumsfeld e Condoleza Rice gostem ou não.
( continua )
Revisitar Guerra Junqueiro
PARASITAS
No meio duma feira, uns poucos de palhaços
Andavam a mostrar, em cima dum jumento
Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.
No meio duma feira, uns poucos de palhaços
Andavam a mostrar, em cima dum jumento
Um aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.
Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento.
E toda a gente deu esmola aos tais ciganos:
Deram esmola até mendigos quase nus.
E eu, ao ver este quadro, apóstolos romanos,
Eu lembrei-me de vós, funâmbulos da Cruz,
Que andais pelo universo há mil e tantos anos,
Exibindo, explorando o corpo de Jesus.
O alimento da Igreja
1ª notícia rápida: Uma professora solteira que engravidou, foi despedida por uma escola católica nos EUA.
Reclamou da discriminação e obteve a seguinte resposta:
"A ideia de que a Igreja está a discriminar uma mulher grávida porque é mulher é ridícula, porque é óbvio que os homens não engravidam", disse, a propósito, um porta-voz da Liga Católica. "Esse é um problema a discutir com a Natureza, não com a Igreja".( DN on line, 29-11-2005)
Comentário único: Afinal em que é que ficamos? É a Natureza que é responsável pela multiplicação das espécies, ou mantém-se o criacionismo e o "desígnio inteligente"? Afinal a mulher existe para ser discriminada por um determinismo que a Igreja não só apoia, mas de que se alimenta!
2º notícia rápida : A igreja católica em Portugal está em pé de guerra com o Governo português que mandou que se cumpra a Constituição quanto à exibição em escolas, de símbolos religiosos de uma confissão.
1ª pergunta rápida : Quem ouviu a igreja católica opor-se ou indignar-se contra os voos da CIA? O "desaparecimento" dos prisioneiros?
Reclamou da discriminação e obteve a seguinte resposta:
"A ideia de que a Igreja está a discriminar uma mulher grávida porque é mulher é ridícula, porque é óbvio que os homens não engravidam", disse, a propósito, um porta-voz da Liga Católica. "Esse é um problema a discutir com a Natureza, não com a Igreja".( DN on line, 29-11-2005)
Comentário único: Afinal em que é que ficamos? É a Natureza que é responsável pela multiplicação das espécies, ou mantém-se o criacionismo e o "desígnio inteligente"? Afinal a mulher existe para ser discriminada por um determinismo que a Igreja não só apoia, mas de que se alimenta!
2º notícia rápida : A igreja católica em Portugal está em pé de guerra com o Governo português que mandou que se cumpra a Constituição quanto à exibição em escolas, de símbolos religiosos de uma confissão.
1ª pergunta rápida : Quem ouviu a igreja católica opor-se ou indignar-se contra os voos da CIA? O "desaparecimento" dos prisioneiros?
domingo, novembro 27, 2005
As razões da aposta da direita
A escolha de um meio-mudo pela direita não é ao acaso nem é inocente.Quem é que acredita nisso?
Já se esqueceram do Américo Tomaz?
Esse, servia aos seus donos tal como o Cavaco vai servir os dele.
Cavaco é um míssil pre-programado dirigido à democracia, às indispensáveis reformas, à integração social e ao combate à corrupção, ao lobismo ( de lobos, percebem?). Não tem outra função. Uma vez repostas as garantias dos grandes grupos e da igreja, é descartável.
Cavaco é o produto de uma certa direita programada, organizada e determinada a virar a mesa e a impedir este governo de governar 4 anos. A única finalidade é essa.
Percebam senhores, de uma vez por todas, por favor!
Por isso digo e insisto que é preciso, é urgente e indispensável apoiar este governo e dar-lhe suporte para continuar a remover os escolhos que impedem o País de sair do marasmo e das fauces dos grandes grupos que têm impedido quaisquer reformas dignas desse nome.
E não vão na cantiga de que tudo já devia estar feito em meia dúzia de meses.
Está aí a prova. Até dizem concordar com as reformas.
Depois, confrontados com elas, está tudo mal.
Não era assim; não era agora, devia começar por outro sector, com mais discussão pública; com as corporações,os sindicatos, a Igreja, etc.
Tudo treta para empatar e evitar reformas estruturais antes de terem lá o Cavaco que os vai vacinar contra estas medidas.
O Cavaco é uma excrecência deste espírito e instinto de classe. Ele, por si, nada é e nada representa!
É ver a corrida às propostas para alterar o regime de poderes do PR.
E de onde vêm essas propostas!
Ainda há pouco tempo era ao contrário: Menos poderes e nada d epoderes para o PR.
O que era bom era que alguém que tivesse UMA ideia, umazinha, não tivesse a mais leve hipótese de a colocar sobre a mesa!
Agora? Querem tudo, e só querem o Cavaco para lhes devolver os tapetes em que estavam sentados há décadas !
Bom domingo!
Já se esqueceram do Américo Tomaz?
Esse, servia aos seus donos tal como o Cavaco vai servir os dele.
Cavaco é um míssil pre-programado dirigido à democracia, às indispensáveis reformas, à integração social e ao combate à corrupção, ao lobismo ( de lobos, percebem?). Não tem outra função. Uma vez repostas as garantias dos grandes grupos e da igreja, é descartável.
Cavaco é o produto de uma certa direita programada, organizada e determinada a virar a mesa e a impedir este governo de governar 4 anos. A única finalidade é essa.
Percebam senhores, de uma vez por todas, por favor!
Por isso digo e insisto que é preciso, é urgente e indispensável apoiar este governo e dar-lhe suporte para continuar a remover os escolhos que impedem o País de sair do marasmo e das fauces dos grandes grupos que têm impedido quaisquer reformas dignas desse nome.
E não vão na cantiga de que tudo já devia estar feito em meia dúzia de meses.
Está aí a prova. Até dizem concordar com as reformas.
Depois, confrontados com elas, está tudo mal.
Não era assim; não era agora, devia começar por outro sector, com mais discussão pública; com as corporações,os sindicatos, a Igreja, etc.
Tudo treta para empatar e evitar reformas estruturais antes de terem lá o Cavaco que os vai vacinar contra estas medidas.
O Cavaco é uma excrecência deste espírito e instinto de classe. Ele, por si, nada é e nada representa!
É ver a corrida às propostas para alterar o regime de poderes do PR.
E de onde vêm essas propostas!
Ainda há pouco tempo era ao contrário: Menos poderes e nada d epoderes para o PR.
O que era bom era que alguém que tivesse UMA ideia, umazinha, não tivesse a mais leve hipótese de a colocar sobre a mesa!
Agora? Querem tudo, e só querem o Cavaco para lhes devolver os tapetes em que estavam sentados há décadas !
Bom domingo!
Arrebenta said...
Sábado, Novembro 26, 2005
GRANDE ENTREVISTA DE CAVACO SILVA A KATIA REBARBADO D'ABREU (5ª Parte) - "Cultura"(Continuação)
K.R.A. — Professor Cavaco Silva, falemos de Cultura. Para muitos Portugueses, quando se fala de “Cultura” a ideia que têm do Professor é a mesma que têm de Goebbels: saca logo do revólver…
(risos)C.S. – (risos) Por amor de Deus, minha senhora, isso é um disparate!... Leia o meu manifesto “As Minhas Ambições para Portugal”, e verá quantas vezes lá aparece a palavra “cultura”...
K.R.A. — Esse é um manifesto abstracto, que fala de um futuro que só poderá acontecer, na eventualidade de ser eleito. Eu gostaria de o interrogar sobre o passado, ou seja, sobre o tempo em que o Professor, quando, de facto tinha poderes realmente interventivos, como Primeiro-Ministro. Como resumiria a sua acção cultural, durante 1985-1995?...
C.S. – Olhe, minha senhora, antes de mais, aquilo que considero o maior testemunho cultural da minha governação, o Centro Comerci… perdão, o Centro Cultural de Belém. Quer melhor obra do que ter colocado à disposição dos Portugueses o Centro Cultural de Belém?...
K.R.A. — Uma excelente obra, que custou umas quantas vezes mais do que o inicialmente previsto, que ficou incompleta, dadas inconfessáveis cumplicidades que existiam entre Governo, Câmara Municipal de Lisboa, Lojas Maçónicas e outros interesses ocultos, como mais tarde se veio a demonstrar, enfim… a tentar demonstrar, no Processo da Universidade Moderna. Resumindo: até o Centro Cultural de Belém ficou incompleto, posto que os módulos finais, que se deveriam construir sobre os barracões "ataveirados" da Universidade Moderna, foram obstruídos pelos jogos de poder que já ali se digladiavam…
C.S. – Mas fiz lá uma ópera, minha senhora, a segunda grande ópera construída de raiz, desde o séc. XVIII. Parece-me que estou a ver a minha senhora, a Doutora Maria, a virar-se para mim e a dizer-me…, permita que confesse este momento da minha intimidade a todos os Portugueses… “Aníbal, agora, que és Primeiro-Ministro, gostaria de entrar, acompanhada por ti, pela primeira vez, num Teatro de Ópera”, e eu lembro-me de lhe ter respondido, “Maria, 40 000 000 de contos nos separam desse pequeno gesto”.
K.R.A. — Ou, como diria, o Poeta, a Maria sonha, o Aníbal manda, o Erário paga, a Obra nasce…
C.S. -- … isso.. Isso!... (bebe um copo de água)K.R.A. — Falando de ópera: recentemente descobriu-se que eram ambos fervorosos melómanos, e que foram assistir à “Traviata”…
C.S. -- … de Wagner. Deixe que lhe diga, minha senhora, que saí de lá com os cabelos completamente arrepiados: aquele momento em que a Traviata, já tuberculosa, vem, Ta Tã Ta ta Tã!..., na Cavalgada das Valquírias, e depois se deita, já morta, com a sua lança num anel de fogo. Uma coisa gloriosa!... A minha esposa, em contrapartida, chorou muito na parte final, em que o Grande Wotan cantou “Di Provenza, il mar, il suol!...”
K.R.A. — Uma das críticas, que se faz ao seu período de governação, foi a de ter tornado o Teatro de S. Carlos no palco de uma parada de vaidades dos novos-ricos, de lá afastando os verdadeiros melómanos. Pensa, como Presidente, re-democratizar o acesso aos espaços culturais?...
C.S. – Minha senhora, com certeza de que não estava à espera de que eu pensasse, como o António Silva, daquele célebre filme (risos), que a Ópera era para os operários. Obviamente que, muito discretamente, o São Carlos foi redireccionado para as pessoas que tinham triunfado na nova dinâmica económica. Como sabe, os recursos são escassos, pelo, que na dinâmica de uma sociedade aberta, de livre comércio, só deve ter acesso a determinados patamares quem se bateu para lá chegar. A senhora, de certeza que não me estava a pedir que enfiasse, nas poucas centenas de lugares do Teatro Nacional de São Carlos, 10 000 000 de Portugueses!...
K.R.A. — Estava apenas a questioná-lo sobre se essas escassas centenas de lugares eram ocupadas pelas pessoas certas, ou por pessoas que iam sistematicamente utilizar esse espaço para rituais alheios à sua função…C.S. -- … e deixe-me que lhe diga, também abri ao grande público o Teatro Nacional D. Maria II, se bem se lembra, colocando em cena, durante meses e meses a fio, com enormes filas à porta, aquilo que, confesso, considero a minha grande contribuição para o panorama artístico português, o imortal “Passa por mim no Rossio”, de Filipe la Féria, que, aliás, como sabe, também integra a minha Comissão de Honra.
K.R.A. — Quanto à Literatura, Professor, para além do ridículo episódio entre Sousa Lara e Saramago, pouco ficou…
C.S. – Minha senhora (olha para o papel)… houve Maria Roma, Pedro Paixão, Inês Pedrosa…
K.R.A. — Tudo nomes de primeiríssimo plano…
C.S. – Exactamente, e ainda bem que também aí me dá razão.(Continuação)
Sábado, Novembro 26, 2005
GRANDE ENTREVISTA DE CAVACO SILVA A KATIA REBARBADO D'ABREU (5ª Parte) - "Cultura"(Continuação)
K.R.A. — Professor Cavaco Silva, falemos de Cultura. Para muitos Portugueses, quando se fala de “Cultura” a ideia que têm do Professor é a mesma que têm de Goebbels: saca logo do revólver…
(risos)C.S. – (risos) Por amor de Deus, minha senhora, isso é um disparate!... Leia o meu manifesto “As Minhas Ambições para Portugal”, e verá quantas vezes lá aparece a palavra “cultura”...
K.R.A. — Esse é um manifesto abstracto, que fala de um futuro que só poderá acontecer, na eventualidade de ser eleito. Eu gostaria de o interrogar sobre o passado, ou seja, sobre o tempo em que o Professor, quando, de facto tinha poderes realmente interventivos, como Primeiro-Ministro. Como resumiria a sua acção cultural, durante 1985-1995?...
C.S. – Olhe, minha senhora, antes de mais, aquilo que considero o maior testemunho cultural da minha governação, o Centro Comerci… perdão, o Centro Cultural de Belém. Quer melhor obra do que ter colocado à disposição dos Portugueses o Centro Cultural de Belém?...
K.R.A. — Uma excelente obra, que custou umas quantas vezes mais do que o inicialmente previsto, que ficou incompleta, dadas inconfessáveis cumplicidades que existiam entre Governo, Câmara Municipal de Lisboa, Lojas Maçónicas e outros interesses ocultos, como mais tarde se veio a demonstrar, enfim… a tentar demonstrar, no Processo da Universidade Moderna. Resumindo: até o Centro Cultural de Belém ficou incompleto, posto que os módulos finais, que se deveriam construir sobre os barracões "ataveirados" da Universidade Moderna, foram obstruídos pelos jogos de poder que já ali se digladiavam…
C.S. – Mas fiz lá uma ópera, minha senhora, a segunda grande ópera construída de raiz, desde o séc. XVIII. Parece-me que estou a ver a minha senhora, a Doutora Maria, a virar-se para mim e a dizer-me…, permita que confesse este momento da minha intimidade a todos os Portugueses… “Aníbal, agora, que és Primeiro-Ministro, gostaria de entrar, acompanhada por ti, pela primeira vez, num Teatro de Ópera”, e eu lembro-me de lhe ter respondido, “Maria, 40 000 000 de contos nos separam desse pequeno gesto”.
K.R.A. — Ou, como diria, o Poeta, a Maria sonha, o Aníbal manda, o Erário paga, a Obra nasce…
C.S. -- … isso.. Isso!... (bebe um copo de água)K.R.A. — Falando de ópera: recentemente descobriu-se que eram ambos fervorosos melómanos, e que foram assistir à “Traviata”…
C.S. -- … de Wagner. Deixe que lhe diga, minha senhora, que saí de lá com os cabelos completamente arrepiados: aquele momento em que a Traviata, já tuberculosa, vem, Ta Tã Ta ta Tã!..., na Cavalgada das Valquírias, e depois se deita, já morta, com a sua lança num anel de fogo. Uma coisa gloriosa!... A minha esposa, em contrapartida, chorou muito na parte final, em que o Grande Wotan cantou “Di Provenza, il mar, il suol!...”
K.R.A. — Uma das críticas, que se faz ao seu período de governação, foi a de ter tornado o Teatro de S. Carlos no palco de uma parada de vaidades dos novos-ricos, de lá afastando os verdadeiros melómanos. Pensa, como Presidente, re-democratizar o acesso aos espaços culturais?...
C.S. – Minha senhora, com certeza de que não estava à espera de que eu pensasse, como o António Silva, daquele célebre filme (risos), que a Ópera era para os operários. Obviamente que, muito discretamente, o São Carlos foi redireccionado para as pessoas que tinham triunfado na nova dinâmica económica. Como sabe, os recursos são escassos, pelo, que na dinâmica de uma sociedade aberta, de livre comércio, só deve ter acesso a determinados patamares quem se bateu para lá chegar. A senhora, de certeza que não me estava a pedir que enfiasse, nas poucas centenas de lugares do Teatro Nacional de São Carlos, 10 000 000 de Portugueses!...
K.R.A. — Estava apenas a questioná-lo sobre se essas escassas centenas de lugares eram ocupadas pelas pessoas certas, ou por pessoas que iam sistematicamente utilizar esse espaço para rituais alheios à sua função…C.S. -- … e deixe-me que lhe diga, também abri ao grande público o Teatro Nacional D. Maria II, se bem se lembra, colocando em cena, durante meses e meses a fio, com enormes filas à porta, aquilo que, confesso, considero a minha grande contribuição para o panorama artístico português, o imortal “Passa por mim no Rossio”, de Filipe la Féria, que, aliás, como sabe, também integra a minha Comissão de Honra.
K.R.A. — Quanto à Literatura, Professor, para além do ridículo episódio entre Sousa Lara e Saramago, pouco ficou…
C.S. – Minha senhora (olha para o papel)… houve Maria Roma, Pedro Paixão, Inês Pedrosa…
K.R.A. — Tudo nomes de primeiríssimo plano…
C.S. – Exactamente, e ainda bem que também aí me dá razão.(Continuação)
sábado, novembro 26, 2005
O Jumento em plena forma
Sem mais delongas que a malta tem mais que ler ao domingo,fica aqui o melhor post do dia - so far! :
" OS JUÍZES PERDERAM A CALMA...
A ditadura criou os tribunais plenários onde os defensores da democracia eram agredidos em plena sala do tribunal pela polícia política, mas os juízes mantiveram a calma.
O latifundiário foi condenado num tribunal plenário, o Spínola armou-se em bombista, o parlamento foi cercado, o país embebedou-se, mas os juízes souberam manter a calma.
Os arguidos são esquecidos na prisão a aguardar que alguém os julgue, até que um dia ultrapassam todos os prazos da prisão preventiva e sejam libertados, para muitas vezes nem serem julgados, mas os juízes conseguem manter a calma.
A economia do país afunda-se com a ausência de justiça e o arrastar por décadas nos tribunais, mas os juízes conseguem manter a calma.
O juiz de instrução entra pelo parlamento para pender um perigoso deputado com todas as televisões a acompanhá-lo, e os juízes mantiveram a calma.
Um funcionário das alfândegas aparece enforcado com os pés partidos e a PJ arquiva o processo considerando que houve um caso de suicídio, e os juizes mantiveram a calma.
O governo retira benesses aos juízes e reduz-lhes as férias judiciais e os juízes perderam a calma.
Compreende-se a reacção dos juízes, é difícil manter a calma perante tanta barbaridade!
Posted at 11/26/2005 8:59:59 am by Jerico
PS- e hoje o Público denuncia que os Juizes não declararam a greve que fizeram e vão receber como se não a tivessem feito: Isto não está previsto no Código penal? Receber o que não tem direito usando para tal de artifícios e omissões? Com dolo? Com responsabilidades agravadas pela própria profissão?
O PGR e o PR nada têm a dizer?
Os juizes tomaram o poder?
Quando ? Terá sido no 25 de Novembro? Isto é deles?
" OS JUÍZES PERDERAM A CALMA...
A ditadura criou os tribunais plenários onde os defensores da democracia eram agredidos em plena sala do tribunal pela polícia política, mas os juízes mantiveram a calma.
O latifundiário foi condenado num tribunal plenário, o Spínola armou-se em bombista, o parlamento foi cercado, o país embebedou-se, mas os juízes souberam manter a calma.
Os arguidos são esquecidos na prisão a aguardar que alguém os julgue, até que um dia ultrapassam todos os prazos da prisão preventiva e sejam libertados, para muitas vezes nem serem julgados, mas os juízes conseguem manter a calma.
A economia do país afunda-se com a ausência de justiça e o arrastar por décadas nos tribunais, mas os juízes conseguem manter a calma.
O juiz de instrução entra pelo parlamento para pender um perigoso deputado com todas as televisões a acompanhá-lo, e os juízes mantiveram a calma.
Um funcionário das alfândegas aparece enforcado com os pés partidos e a PJ arquiva o processo considerando que houve um caso de suicídio, e os juizes mantiveram a calma.
O governo retira benesses aos juízes e reduz-lhes as férias judiciais e os juízes perderam a calma.
Compreende-se a reacção dos juízes, é difícil manter a calma perante tanta barbaridade!
Posted at 11/26/2005 8:59:59 am by Jerico
PS- e hoje o Público denuncia que os Juizes não declararam a greve que fizeram e vão receber como se não a tivessem feito: Isto não está previsto no Código penal? Receber o que não tem direito usando para tal de artifícios e omissões? Com dolo? Com responsabilidades agravadas pela própria profissão?
O PGR e o PR nada têm a dizer?
Os juizes tomaram o poder?
Quando ? Terá sido no 25 de Novembro? Isto é deles?
sexta-feira, novembro 25, 2005
Levais a bicicleta !
Uma das perenes características da direita imoderada em Portugal é a sua ancestral tendência para a asneira, a hipocrisia e o servilismo mais rasteiro. E ainda, desculpem, para o maior reaccionarismo avulso.
Não querem lá ver eles colocam-se ainda mais à direita do que a direita lepenista e neocon?
Verdade:É ler o Pacheco Pereira, o Paulo Portas, O Durão Barroso, o Gen. Santos, o Pires de Lima...
Exigem ficar na história como os últimos apoiantes da extrema direita americana.
São até capazes de justificar os nazis, as limpezas étnicas, a intolerância religiosa a troco de meia dúzia de salários de propaganda:
Vejam o que diz o perigoso jornal da mais perigosa esquerda que dá pelo nome de "Le Figaro", sobre a última vergonha e sobre o nojo das viagens de avião com prisioneiros e carrascos:
CIA relocates war on terror
report by Arnaud de la Grange
[18 novembre 2005]
During the Vietnam war the CIA's private airline enjoyed its moment of glory. At that time it was known as "Air America." Now people call it, rather, the "Guantanamo Express." This explicit denomination links it to the war on terrorism. CIA flights have long used transverse air corridors. But the latest "stopovers" established up by US spies in Europe or on its periphery are causing a major uproar. Spain, Italy, Germany, Sweden, Norway, Poland, Romania, Hungary...
( Ler tudo)
Não querem lá ver eles colocam-se ainda mais à direita do que a direita lepenista e neocon?
Verdade:É ler o Pacheco Pereira, o Paulo Portas, O Durão Barroso, o Gen. Santos, o Pires de Lima...
Exigem ficar na história como os últimos apoiantes da extrema direita americana.
São até capazes de justificar os nazis, as limpezas étnicas, a intolerância religiosa a troco de meia dúzia de salários de propaganda:
Vejam o que diz o perigoso jornal da mais perigosa esquerda que dá pelo nome de "Le Figaro", sobre a última vergonha e sobre o nojo das viagens de avião com prisioneiros e carrascos:
CIA relocates war on terror
report by Arnaud de la Grange
[18 novembre 2005]
During the Vietnam war the CIA's private airline enjoyed its moment of glory. At that time it was known as "Air America." Now people call it, rather, the "Guantanamo Express." This explicit denomination links it to the war on terrorism. CIA flights have long used transverse air corridors. But the latest "stopovers" established up by US spies in Europe or on its periphery are causing a major uproar. Spain, Italy, Germany, Sweden, Norway, Poland, Romania, Hungary...
( Ler tudo)
Comemorações
Hoje é o dia do Contra-Golpe-de-Estado. Ponto final.
A revolução, se a houve, foi um curtíssimo intervalo que nem deu para arrefecer as cadeiras!
Queira a providência que não venha aí mais uma forte guinada à direita.
É que eles andam soltos por aí!
A revolução, se a houve, foi um curtíssimo intervalo que nem deu para arrefecer as cadeiras!
Queira a providência que não venha aí mais uma forte guinada à direita.
É que eles andam soltos por aí!
quinta-feira, novembro 24, 2005
professores ? Professores !
Ainda sobre as "Aulas de substituição" que são mais do que necessárias, já deixei o seguinte comentário por aí, e publico-o agora com algumas pequenas adendas:
"Bom se os professores faltam pouco. Excelente.
Se faltam e justificam. Que se pode fazer?
Os alunos e os pais dos mesmos, todos nós, que pagamos o mais caro serviço público de educação da Europa per capita, só podemos aplaudir quem nos quer garantir que os miúdos não se fazem à rua em tempo de aulas.
A questão que está subjacente aqui é que há muitos profs que têm medo dos alunos e da indisciplina que não são capazes de enfrentar.
Há escolas exemplares e conheço algumas que SEM polícia à porta ou câmaras de filmar, SEM expulsões de alunos, conseguiram criar uma cultura de Escola, de envolvimento da sociedade escolar, de toda ela, e que vivem em harmonia e com aulas de substituição há anos, em Portugal!
Com curriculos alternativos. Criando uma escola inclusiva e não uma escola exclusiva.
Não estou a falar de nenhum colégio privado e rico onde a disciplina é de ferro e fasciszante. Nem de colégios católicos onde a discriminação começa no acto da matrícula.
Ex.: O Colégio do Planalto em Telheiras só exige 25.000 Euros por aluno no acto da matrícula que serão devolvidos no final da escolarização!
Não excluem ninguém que tenha 25.000 Euros para depositar nas mãos da Opus Dei
Falo dos arredores de Lisboa, com brancos e pretos pobres, ciganos e filhos de imigrantes.
Mas se a maioria dos professores se refugia em desculpas esfarrapadas de falta disto e daquilo, sempre à espera que alguém de fora do sistema e da escola lhes venha resolver os assuntos...
Mas depois, sempre que há uma intervenção de fora, mandando-os intervir e assumir responsabilidades, gritam e barafustam que não foram ouvidos.
Afinal parece que desde 97 ou 98 que as aulas de substituição são uma norma, uma directiva do ME que apenas 7 ou 8% das escolas cumpriam. Porquê?Porque têm liderança que se preocupa com o que os alunos aprendem ou podem aprender e não são apenas afloramentos da democracia sindical.Esse é o problema.Assumam-no !Não têm é o direito da arruaça e de organizarem os alunos para fazerem greve às aulas e meterem-nos em camionetas para fazerem manifs de crianças!Nem podem fazer arruaças à Ministra da Educação. Da educação. Percebem?
Têm de se dar ao respeito senão como é que os alunos os vão ver?
As leis deste País, pois de Lei se trata, não são de aplicação facultativa.
Em qualquer outro País da Europa, uma brincadeira destas, já tinha dado para mandar para a rua milhares de professores.
Vejam lá se tomam tino e se agarram a profissão com mais determinação.
E ganhem vergonha e exijam respeito pela Ministra da Educação que outro dia foi a uma escola e foi vaiada por alunos e professores.
Os vossos sindicatos pediram desculpas? destacaram-se de tais abusos? Deram qualquer sinal de não estarem por detrás de tais desmandos?
Pois de desmandos se trataram!E nós os contribuintes a pagar tudo isto!Parece ainda não terem percebido que esta Ministra tem um plano e que o vai cumprir: O de melhorar o nível do nosso ensino.
Com estes ou com outros professores. É só escolher!"
"Bom se os professores faltam pouco. Excelente.
Se faltam e justificam. Que se pode fazer?
Os alunos e os pais dos mesmos, todos nós, que pagamos o mais caro serviço público de educação da Europa per capita, só podemos aplaudir quem nos quer garantir que os miúdos não se fazem à rua em tempo de aulas.
A questão que está subjacente aqui é que há muitos profs que têm medo dos alunos e da indisciplina que não são capazes de enfrentar.
Há escolas exemplares e conheço algumas que SEM polícia à porta ou câmaras de filmar, SEM expulsões de alunos, conseguiram criar uma cultura de Escola, de envolvimento da sociedade escolar, de toda ela, e que vivem em harmonia e com aulas de substituição há anos, em Portugal!
Com curriculos alternativos. Criando uma escola inclusiva e não uma escola exclusiva.
Não estou a falar de nenhum colégio privado e rico onde a disciplina é de ferro e fasciszante. Nem de colégios católicos onde a discriminação começa no acto da matrícula.
Ex.: O Colégio do Planalto em Telheiras só exige 25.000 Euros por aluno no acto da matrícula que serão devolvidos no final da escolarização!
Não excluem ninguém que tenha 25.000 Euros para depositar nas mãos da Opus Dei
Falo dos arredores de Lisboa, com brancos e pretos pobres, ciganos e filhos de imigrantes.
Mas se a maioria dos professores se refugia em desculpas esfarrapadas de falta disto e daquilo, sempre à espera que alguém de fora do sistema e da escola lhes venha resolver os assuntos...
Mas depois, sempre que há uma intervenção de fora, mandando-os intervir e assumir responsabilidades, gritam e barafustam que não foram ouvidos.
Afinal parece que desde 97 ou 98 que as aulas de substituição são uma norma, uma directiva do ME que apenas 7 ou 8% das escolas cumpriam. Porquê?Porque têm liderança que se preocupa com o que os alunos aprendem ou podem aprender e não são apenas afloramentos da democracia sindical.Esse é o problema.Assumam-no !Não têm é o direito da arruaça e de organizarem os alunos para fazerem greve às aulas e meterem-nos em camionetas para fazerem manifs de crianças!Nem podem fazer arruaças à Ministra da Educação. Da educação. Percebem?
Têm de se dar ao respeito senão como é que os alunos os vão ver?
As leis deste País, pois de Lei se trata, não são de aplicação facultativa.
Em qualquer outro País da Europa, uma brincadeira destas, já tinha dado para mandar para a rua milhares de professores.
Vejam lá se tomam tino e se agarram a profissão com mais determinação.
E ganhem vergonha e exijam respeito pela Ministra da Educação que outro dia foi a uma escola e foi vaiada por alunos e professores.
Os vossos sindicatos pediram desculpas? destacaram-se de tais abusos? Deram qualquer sinal de não estarem por detrás de tais desmandos?
Pois de desmandos se trataram!E nós os contribuintes a pagar tudo isto!Parece ainda não terem percebido que esta Ministra tem um plano e que o vai cumprir: O de melhorar o nível do nosso ensino.
Com estes ou com outros professores. É só escolher!"
quarta-feira, novembro 23, 2005
Os próAmericanos primários
EEUU.- Los hispanos serán la etnia mayoritaria en California a partir de 2020
SACRAMENTO (CALIFORNIA, ESTADOS UNIDOS), 23 Nov. (EP/AP) -
Los hispanos serán el grupo étnico mayoritario a partir de 2020 en California, que estará más poblada y de habitantes más viejos, de acuerdo con un informe divulgado ayer martes.
En apenas 15 años, los hispanos representarán el 43% de la población, mientras que los blancos serán aproximadamente el 34%, según el informe del organismo California Budget Project.
Las poblaciones de blancos e hispanos serían iguales en el 2010, cuando cada grupo representará un 39% de la población, declaró la directora asociada de la organización y autora del informe, Barbra Baran.
Então os próAmericanos primários gostam de ser assim tratados?
Quando lhes indico o caminho das estrelas não percebem do que falo?
Não senhores, não é dessas estrelas do céu. É das outras. As das bandeiras.
Por lá, esses comentadores e outros escribas assalariados seriam o quê? Empregados de balcão? vendedores de sabonetes? Mas seriam quanto muito hispanos ou latinos.
Compreendem agora o ferro a marcar a cor da pele?
O que devem sentir todos os outros que não são brancos? Ou como tal chamados? Perante a discriminação organizada, contabilizada e hierarquizada?
Vão até lá, à pátria do leite e do mel, das liberdades e oportunidades para todos, e vão ver com os olhos como é aquilo na prática.
Na segregação racial e de classe.
Na profundíssima intolerância religiosa e ideológica.
Vão ver um estado policial em estado puro!
Vão viver no bairro que a sua origem étnica determina!
Vão estudar no liceu e na universidade de acordo com a sua etnia e saldo bancário!
Vão, vão!
SACRAMENTO (CALIFORNIA, ESTADOS UNIDOS), 23 Nov. (EP/AP) -
Los hispanos serán el grupo étnico mayoritario a partir de 2020 en California, que estará más poblada y de habitantes más viejos, de acuerdo con un informe divulgado ayer martes.
En apenas 15 años, los hispanos representarán el 43% de la población, mientras que los blancos serán aproximadamente el 34%, según el informe del organismo California Budget Project.
Las poblaciones de blancos e hispanos serían iguales en el 2010, cuando cada grupo representará un 39% de la población, declaró la directora asociada de la organización y autora del informe, Barbra Baran.
Então os próAmericanos primários gostam de ser assim tratados?
Quando lhes indico o caminho das estrelas não percebem do que falo?
Não senhores, não é dessas estrelas do céu. É das outras. As das bandeiras.
Por lá, esses comentadores e outros escribas assalariados seriam o quê? Empregados de balcão? vendedores de sabonetes? Mas seriam quanto muito hispanos ou latinos.
Compreendem agora o ferro a marcar a cor da pele?
O que devem sentir todos os outros que não são brancos? Ou como tal chamados? Perante a discriminação organizada, contabilizada e hierarquizada?
Vão até lá, à pátria do leite e do mel, das liberdades e oportunidades para todos, e vão ver com os olhos como é aquilo na prática.
Na segregação racial e de classe.
Na profundíssima intolerância religiosa e ideológica.
Vão ver um estado policial em estado puro!
Vão viver no bairro que a sua origem étnica determina!
Vão estudar no liceu e na universidade de acordo com a sua etnia e saldo bancário!
Vão, vão!
O princípio de Peter e da inSegurança Social
Com a justa referência ao "The portuguese IzNoGood", um post que gostava de assinar:
"Fica desde já provada e comprovada a aplicação do famoso "princípio" ao desempenho dos últimos dois governos quanto à Segurança Social.
Só Ferro Rodrigues - que a comunicação social tanto chicoteou - que se preocupou com o futuro dos portugueses em termos de pensões e de reformas, é que se safa desta crítica.
Os outros ministros vão passar à história com letra miudinha.
Eu diria até que nem lá vão ficar.
É que o The Guardian acaba de mostrar a situação das pensões de reforma por essa Europa fora.
E o que é que ocorre - não vale adivinhar logo! - Portugal está à frente !
É verdade, estamos em primeiro. Até estou com pele de galinha! Salvo seja!
Por -Tu - Gal !!!
Por - Tu - Gal !!!
Por - Tu - Gal !!!
À frente da Suécia, da Dinamarca, da Alemanha, da Holanda, da França, da Noruega, da Inglaterra, da Suiça, de todos !
Temos as melhores pensões de reforma de todos os outros! Por -Tu - Gal !!! Por -Tu - Gal !!!
Também os mais jovens reformados da Europa. Por -Tu - Gal !!! Por -Tu - Gal !!!Não será para todos. Isso não:
Primeiro estão os juizes, os magistrados, os médicos, os políticos, os edis, os embaixadores.
É a nossa selecção! Por -Tu - Gal !!! Por -Tu - Gal !!!Por -Tu - Gal !!!
A Inglaterra vai propor não 61, nem 62, nem 63 , nem 64, nem 65 anos, mas 67 anos para a idade da reforma.
Chegaram já a várias e interessantes conclusões:
- Trabalhar faz bem e faz viver mais e melhor!
- Trabalhar mais tempo permite descontar mais e ter melhores pensões para todos.
Vale a pena ler e pensar nas vantagens que o actual governo anda a propor:
http://money.guardian.co.uk/pensions/story/0,6453,1648866,00.html
UK pensions 'rank sixth in EU'
Hilary OsborneWednesday November 23, 2005
Despite concerns about a pensions crisis - a subject set to be addressed by the Turner report next week - the UK's pensions system compares favourably with those of other EU nations, according to research published today.
In fact the UK is ranked sixth overall - ahead of larger economies such as France, Germany and Italy.
Ahead of it are Portugal, Ireland, Netherlands, Sweden and Denmark.
The "European pensions barometer", produced by pensions and benefits firm Aon Consulting, is based on four measures: the demographics of each country, costs of providing the state pension, how adequate it is, and the percentage of assets held in company pensions.
Aon said the percentage of workers between 55-64 years employed in the UK was the third highest in Europe, behind Sweden and Denmark.
This is good news for the sustainability of the pension system because not only are workers generating wealth, they are also leaving their retirement savings invested for longer.
The UK also scored high on the amount of money invested in company pension schemes, coming second only to the Netherlands when assessed on the amount invested as a percentage of GDP.
Portugal, which topped the table, has little in the way of company pension schemes, but good demographics and good state pensions.
In contrast Belgium, which came bottom of the table of 15, has a state pension that's among the least generous in Europe and particularly low migration which means fewer workers coming in to pay for pensions.
This is the first year Aon has put together the barometer to find out how the UK pensions system compared with those of other, large EU countries.
Donald Duval, the company's chief actuary, said the UK compared well now but the signs were that unless changes were made, its standing relative to other EU nations would slip.
Posted by Grand Vizir
----------
Ora façam lá calar esses cornetins da dita oposição e os comentadores da treta que andam a atirar poeira aos olhos dos incautos! Os sublinhados também são quase todos meus!
"Fica desde já provada e comprovada a aplicação do famoso "princípio" ao desempenho dos últimos dois governos quanto à Segurança Social.
Só Ferro Rodrigues - que a comunicação social tanto chicoteou - que se preocupou com o futuro dos portugueses em termos de pensões e de reformas, é que se safa desta crítica.
Os outros ministros vão passar à história com letra miudinha.
Eu diria até que nem lá vão ficar.
É que o The Guardian acaba de mostrar a situação das pensões de reforma por essa Europa fora.
E o que é que ocorre - não vale adivinhar logo! - Portugal está à frente !
É verdade, estamos em primeiro. Até estou com pele de galinha! Salvo seja!
Por -Tu - Gal !!!
Por - Tu - Gal !!!
Por - Tu - Gal !!!
À frente da Suécia, da Dinamarca, da Alemanha, da Holanda, da França, da Noruega, da Inglaterra, da Suiça, de todos !
Temos as melhores pensões de reforma de todos os outros! Por -Tu - Gal !!! Por -Tu - Gal !!!
Também os mais jovens reformados da Europa. Por -Tu - Gal !!! Por -Tu - Gal !!!Não será para todos. Isso não:
Primeiro estão os juizes, os magistrados, os médicos, os políticos, os edis, os embaixadores.
É a nossa selecção! Por -Tu - Gal !!! Por -Tu - Gal !!!Por -Tu - Gal !!!
A Inglaterra vai propor não 61, nem 62, nem 63 , nem 64, nem 65 anos, mas 67 anos para a idade da reforma.
Chegaram já a várias e interessantes conclusões:
- Trabalhar faz bem e faz viver mais e melhor!
- Trabalhar mais tempo permite descontar mais e ter melhores pensões para todos.
Vale a pena ler e pensar nas vantagens que o actual governo anda a propor:
http://money.guardian.co.uk/pensions/story/0,6453,1648866,00.html
UK pensions 'rank sixth in EU'
Hilary OsborneWednesday November 23, 2005
Despite concerns about a pensions crisis - a subject set to be addressed by the Turner report next week - the UK's pensions system compares favourably with those of other EU nations, according to research published today.
In fact the UK is ranked sixth overall - ahead of larger economies such as France, Germany and Italy.
Ahead of it are Portugal, Ireland, Netherlands, Sweden and Denmark.
The "European pensions barometer", produced by pensions and benefits firm Aon Consulting, is based on four measures: the demographics of each country, costs of providing the state pension, how adequate it is, and the percentage of assets held in company pensions.
Aon said the percentage of workers between 55-64 years employed in the UK was the third highest in Europe, behind Sweden and Denmark.
This is good news for the sustainability of the pension system because not only are workers generating wealth, they are also leaving their retirement savings invested for longer.
The UK also scored high on the amount of money invested in company pension schemes, coming second only to the Netherlands when assessed on the amount invested as a percentage of GDP.
Portugal, which topped the table, has little in the way of company pension schemes, but good demographics and good state pensions.
In contrast Belgium, which came bottom of the table of 15, has a state pension that's among the least generous in Europe and particularly low migration which means fewer workers coming in to pay for pensions.
This is the first year Aon has put together the barometer to find out how the UK pensions system compared with those of other, large EU countries.
Donald Duval, the company's chief actuary, said the UK compared well now but the signs were that unless changes were made, its standing relative to other EU nations would slip.
Posted by Grand Vizir
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Ora façam lá calar esses cornetins da dita oposição e os comentadores da treta que andam a atirar poeira aos olhos dos incautos! Os sublinhados também são quase todos meus!
A superioridade da cultura do Terror
Para os que ainda não estão completamente intoxicados com a permenente campanha de propaganda que "justifica" as invasões, as rapinas, a superioridade moral das "intervenções" anti-terroristas, talvez ainda seja tempo de arrepiarem caminho.
Think again, como dizia o meu amigo Russel.
Não, não é esse! Esse não era meu amigo.De quem falo é do Miguel Russel que esteve só 14 anos no Tarrafal - às mãos da Pide e dos Tribunais plenários - e que felizmente já cá não está para ver estes novos algozes a propagarem a fé e o império da desordem mundial e da completa e insuportável arrogância e desprezo pelos direitos humanos.
É ler e meditar :
In The Independent / UK
Furore over ex-marine's account of killing of civilians
By Natasha Saulnier
Published: 20 November 2005
For 20 months, former US marine Staff Sergeant Jimmy Massey has claimed in numerous interviews that he and his platoon killed unarmed civilians during the invasion of Iraq.
British-trained police in Iraq 'killed prisoners with drills'
By Francis Elliott, Raymond Whitaker and Kim Sengupta
Published: 20 November 2005
Britain has been dragged into the growing scandal of officially condoned killings in Iraq
British-trained police operating in Basra have tortured at least two civilians to death with electric drills, The Independent on Sunday can reveal.
John Reid, the Secretary of State for Defence, admits that he knows of "alleged deaths in custody" and other "serious prisoner abuse" at al-Jamiyat police station, which was reopened by Britain after the war.
Think again, como dizia o meu amigo Russel.
Não, não é esse! Esse não era meu amigo.De quem falo é do Miguel Russel que esteve só 14 anos no Tarrafal - às mãos da Pide e dos Tribunais plenários - e que felizmente já cá não está para ver estes novos algozes a propagarem a fé e o império da desordem mundial e da completa e insuportável arrogância e desprezo pelos direitos humanos.
É ler e meditar :
In The Independent / UK
Furore over ex-marine's account of killing of civilians
By Natasha Saulnier
Published: 20 November 2005
For 20 months, former US marine Staff Sergeant Jimmy Massey has claimed in numerous interviews that he and his platoon killed unarmed civilians during the invasion of Iraq.
British-trained police in Iraq 'killed prisoners with drills'
By Francis Elliott, Raymond Whitaker and Kim Sengupta
Published: 20 November 2005
Britain has been dragged into the growing scandal of officially condoned killings in Iraq
British-trained police operating in Basra have tortured at least two civilians to death with electric drills, The Independent on Sunday can reveal.
John Reid, the Secretary of State for Defence, admits that he knows of "alleged deaths in custody" and other "serious prisoner abuse" at al-Jamiyat police station, which was reopened by Britain after the war.
terça-feira, novembro 22, 2005
Coitaditos!!!!!!!!!
O ministro das Obras Públicas e o Governo deram hoje um verdadeiro show de governação em democracia com a apresentação da obra do futuro Aeroporto da Ota.
Com opiniões fundadas na objectividade. Com factos e com números.
Então agora, Marques Mendes?
O que diz o PP?
Pacheco Pereira que fel vai destilar?
Marcelo R. Sousa que diz?
Não oiço a habitual histeria nacional contra tudo.
Ontem à noite foi a Ministra da Educação que deu um festival de boas maneiras, determinação, educação, sabedoria !
Isto não está bem para as chamadas oposições.
Até tem chovido!
Com opiniões fundadas na objectividade. Com factos e com números.
Então agora, Marques Mendes?
O que diz o PP?
Pacheco Pereira que fel vai destilar?
Marcelo R. Sousa que diz?
Não oiço a habitual histeria nacional contra tudo.
Ontem à noite foi a Ministra da Educação que deu um festival de boas maneiras, determinação, educação, sabedoria !
Isto não está bem para as chamadas oposições.
Até tem chovido!
segunda-feira, novembro 21, 2005
Um "governo" na sombra, em Belém
Eu ouvi o Cavaco Silva dizer no Brasil que vai criar em Belém um "departamento" para se encarregar dos in-te-re-sses dos emigrantes !
Todas as suspeitas se vão confirmando.
O homem ainda nem sequer foi eleito e já atenta contra a Constituição e contra o normal funcionamento das Instituições.
Percebe-se agora a composição da sua lista de apoiantes e os aplausos que a reacção lhe proporciona.
Hoje o repelente Luis Delgado compara-o a um general americano e, reescrevendo a História, atribui-lhe qualidades militares inatas.
O disparate é um produto que podíamos exportar.
Todas as suspeitas se vão confirmando.
O homem ainda nem sequer foi eleito e já atenta contra a Constituição e contra o normal funcionamento das Instituições.
Percebe-se agora a composição da sua lista de apoiantes e os aplausos que a reacção lhe proporciona.
Hoje o repelente Luis Delgado compara-o a um general americano e, reescrevendo a História, atribui-lhe qualidades militares inatas.
O disparate é um produto que podíamos exportar.
Os aviões com prisioneiros que ninguém encontra
Segundo o El Pais, também na Argentina os prisioneiros eram "transferidos" em voos de que ninguém regressava. Eram simplesmente atirados ao mar!
Ida Adad, fue secuestrada en agosto de 1979 y trasladada a la ESMA, donde se le tomó una fotografía en la que aparece seria, frágil y con los cordones de los zapatos desatados. Sus captores la arrojaron al mar desde un avión en abril de 1980. En ese mismo año Graciela Estela Alberti permanecía detenida en la planta superior del edificio, en un lugar conocido como la capucha, donde los prisioneros vivían literalmente encajonados y sólo abandonaban para ser sometidos a tortura o para iniciar esos viajes sin retorno a los que eufemísticamente se les llamaba traslados. Graciela fue retratada con las huellas de la crueldad en el rostro. Es la última imagen que se tiene de ella. Fernando Brodsky, un joven de 22 años detenido el 14 de agosto de 1979 y del que no se supo más desde febrero de 1980, también mira a la cámara con los ojos entreabiertos por los golpes.
Afinal estes recentes voos, que transferem prisioneiros de um lado para o outro, e não chegam a lado algum, o que é que têm em comum com as práticas de outros torcionários ?
Quando é que vamos conhecer a verdade?
Olha, este atirou-se da prancha !
Campo de concentração do Tarrafal, ilha de Santiago, colónia de Cabo Verde, 1936. " Quem entra aquele portão perde todos os direitos", Manuel dos Reis - "Director" do campo
"As pessoas que não sabem História ainda
pensam que o Estado Novo foi uma ditadura."
Joaquim Veríssimo Serrão, membro da Comissão de Honra de Cavaco Silva
Pelos vistos não foi uma ditadura para todos:
Sobraram os beneficiados do regime, os torcionários, os juizes dos tribunais plenários e os que fizeram fortuna com o colonialismo.
Parece que os seus descendentes e "teóricos"estão de volta, e prontos a vingarem-se da liberdade de que agora gozam.
"As pessoas que não sabem História ainda
pensam que o Estado Novo foi uma ditadura."
Joaquim Veríssimo Serrão, membro da Comissão de Honra de Cavaco Silva
Pelos vistos não foi uma ditadura para todos:
Sobraram os beneficiados do regime, os torcionários, os juizes dos tribunais plenários e os que fizeram fortuna com o colonialismo.
Parece que os seus descendentes e "teóricos"estão de volta, e prontos a vingarem-se da liberdade de que agora gozam.
O fato apertado
Cavaco Silva abriu a boca. E disse:
Que com ele em Belém tudo seria diferente de com ele em S. Bento.
Que desta vez é que vai ser.
Que a economia será revitalizada.
Que não haverá falta de médicos nem listas de espera
Que a Segurança Social vai ter um superavite
Que a iletracia desaparecia
Que seria o investimento estrangeiro a estar nas listas de espera
Que as forças armadas, a polícia, os professores, a tropa, a justiça, os magistrados, os pescadores, os livreiros e os arrumadores de automóveis seriam todos aumentados e que os funcionários públicos passariam à reforma aos 45, perdão,aos 35 anos!
Com direito a partidas de sueca com suecas mesmo!
Que o "amor" seria diferente em Portugal e que a pirâmide etária voltaria a ter mais base e menos altura .
Só não disse como é que faria isto tudo.
Não duvido das suas capacidades.
O que me preocupa é que a "medida" da democracia não lhe assenta.
Ou muda de alfaiate ou compra dois números acima!
A que ele usa actualmente não lhe serve.
Está-lhe apertada!
Que com ele em Belém tudo seria diferente de com ele em S. Bento.
Que desta vez é que vai ser.
Que a economia será revitalizada.
Que não haverá falta de médicos nem listas de espera
Que a Segurança Social vai ter um superavite
Que a iletracia desaparecia
Que seria o investimento estrangeiro a estar nas listas de espera
Que as forças armadas, a polícia, os professores, a tropa, a justiça, os magistrados, os pescadores, os livreiros e os arrumadores de automóveis seriam todos aumentados e que os funcionários públicos passariam à reforma aos 45, perdão,aos 35 anos!
Com direito a partidas de sueca com suecas mesmo!
Que o "amor" seria diferente em Portugal e que a pirâmide etária voltaria a ter mais base e menos altura .
Só não disse como é que faria isto tudo.
Não duvido das suas capacidades.
O que me preocupa é que a "medida" da democracia não lhe assenta.
Ou muda de alfaiate ou compra dois números acima!
A que ele usa actualmente não lhe serve.
Está-lhe apertada!
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