O plano desta oposição ignara é simples.
Encostado o PS às cordas, detestando-se entre si, eles encostam-se a Belém.
Pode ser que daí, o homem se queira suicidar, e os promova sem avaliação.
Entretanto, prosseguem as medidas para tolher a governação do PS.
A começar claro pelo OE que, se já seria um exercício de grande perícia, passou agora para o nível da magia. Da prestidigitação.
Depois, e dado que nada indica que, nos tempos mais próximos, a actividade privada produza mais empregos que desempregados, a mesma oposição tudo fará para evitar que se realizem os prometidos investimentos públicos. Mesmo que de públicos só tenham a intenção, isso não os interessa nada. Já perderam há muito o seu horizonte ideológico. Querem lá saber se os projectos lançados pelo PS são do interesse nacional e beneficiam também os grandes capitalistas e financeiros. O que é preciso, indispensável e inadiável é destruir este Governo e o Secretário Geral do PS.
O País que se lixe!
Portanto há que tornar inviáveis as obras públicas e incapacitar o Governo de prosseguir uma política de apoio social, aumentando assim o descontentamento social e colher daí o fruto bastardo.
A receita é conhecida e já foi posta no prato de muita gente.
Sabe ao que sabe.
O que sei é que, ao enveredar por esse caminho, ao transaccionar este tipo de mercadoria com o inquilino de Belém, esta oposição e este Presidente apenas têm um plano de poder pessoal em tudo semelhante a uma grande feira de interesses onde não faltam nem os palhaços, nem os carteiristas entre a multidão...
quinta-feira, dezembro 31, 2009
Ora aqui está um inestimável reforço para muitos tele-jornais
Este blog está em condições de informar, a pedido, as numerosas ofertas de emprego para este add-on ao desempenho de vários apresentadores e comentadores da nossa praça...
Afinal foi o juiz de Aveiro quem cometeu ilegalidades e nulidades jurídicas
De acordo com a decisão do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça quem feriu de morte a instrução do processo Face oculta no que se refere às escutas ao 1º Ministro foi o próprio Juiz de Instrução.
É ler e apreciar:
"O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha do Nascimento, criticou o juiz de instrução de Aveiro, que terá extrapolado as suas funções ao considerar haver indícios do crime de atentado ao Estado de Direito nas escutas entre Armando Vara e José Sócrates, extraídas do processo Face Oculta.
Este é o argumento que Noronha do Nascimento utiliza no seu primeiro despacho, datado de 3 de Setembro, para considerar nulas as primeiras seis conversas entre o primeiro-ministro e o vice-presidente do BCP.
"A decisão do JIC [juiz de instrução criminal] ao retirar consequências de conversações interceptadas em que interveio o primeiro-ministro, valorando e dando sequência a conhecimentos fortuitos revelados por uma conversação, viola as regras de competência material e funcional do artigo 11º, nº 2, alínea b) do Código do Processo Penal, sendo consequentemente nula", lê-se no despacho.
No segundo despacho, o presidente do STJ declara novamente nulas as restantes cinco escutas entre os dois amigos, mas com base noutro argumento: não foi cumprido o prazo de 48 horas para o Ministério Público apresentar as escutas ao juiz de instrução"
Mas isto pode ficar por uma crítica?
Não há nada que esta justiça deva fzaer para se limpar da porcaria que fez?
E qual o valor da indemnização a que Sócrates e Vara têm direito?
A suspeita , pior, os indícios, eram de que teriam atentado contra o Estado de Direito. Coisa irrelevante!
E nada acontece?
Desta forma, com estas garantias individuais, só vai para a política e para o serviço público quem já nada tenha a perder. Nem a vergonha!
É ler e apreciar:
"O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha do Nascimento, criticou o juiz de instrução de Aveiro, que terá extrapolado as suas funções ao considerar haver indícios do crime de atentado ao Estado de Direito nas escutas entre Armando Vara e José Sócrates, extraídas do processo Face Oculta.
Este é o argumento que Noronha do Nascimento utiliza no seu primeiro despacho, datado de 3 de Setembro, para considerar nulas as primeiras seis conversas entre o primeiro-ministro e o vice-presidente do BCP.
"A decisão do JIC [juiz de instrução criminal] ao retirar consequências de conversações interceptadas em que interveio o primeiro-ministro, valorando e dando sequência a conhecimentos fortuitos revelados por uma conversação, viola as regras de competência material e funcional do artigo 11º, nº 2, alínea b) do Código do Processo Penal, sendo consequentemente nula", lê-se no despacho.
No segundo despacho, o presidente do STJ declara novamente nulas as restantes cinco escutas entre os dois amigos, mas com base noutro argumento: não foi cumprido o prazo de 48 horas para o Ministério Público apresentar as escutas ao juiz de instrução"
Mas isto pode ficar por uma crítica?
Não há nada que esta justiça deva fzaer para se limpar da porcaria que fez?
E qual o valor da indemnização a que Sócrates e Vara têm direito?
A suspeita , pior, os indícios, eram de que teriam atentado contra o Estado de Direito. Coisa irrelevante!
E nada acontece?
Desta forma, com estas garantias individuais, só vai para a política e para o serviço público quem já nada tenha a perder. Nem a vergonha!
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Da natureza do Imperialismo. De todos os tempos. E da próxima aventura militar dos EUA.Agora vai ser o Yemen, bem nosso conhecido doutros carnavais...
E para terminar o devir do ano, porque não recorrer à memória e deixarmo-nos de rodriginhos sobre a história do imperialismo?:
"Restava ainda aos portugueses o desafio de destruir o poder árabe no Oceano Índico e, deste modo, fazer gorar as rotas comerciais com Veneza. Embora Afonso de Albuquerque nunca tenha concretizado as suas ambições declaradas - desviar o rio Nilo do Egipto e capturar o túmulo do Profeta Maomé, em Meca-" páginas 158 e seguintes em "A primeira Aldeia Global - Como Portugal Mudou o Mundo" de Martin Page/ Ed. Casa das Letras
" Francisco de Almeida, o primeiro vice-rei, partiu de Lisboa com uma frota de 22 navios. Cerca de 1500 dos 2500 homens a bordo eram soldados fortemente armados e bem protegidos por armaduras. Muitos outros tinham a tarefa de operar os canhões de carregar pela culatra. Encaminharam-se para o entreposto árabe de Kilwa, na costa oriental de África, e metralharam a cidade, durante horas. (..) O emir fugiu com muitos dos seus apoiantes. Os portugueses permaneceram e construiram um forte a partir dos escombros das casas e de outros edifícios que tinham destruído no bombardeamento. A velocidade com que trabalharam foi espantosa. Concluiram a estrutura em 16 dias (...) Instalaram tropa de infantaria no forte e nomearam governador um africano local. Deixaram dois barcos para patrulhar a entrada do porto e afastar os árabes que tentassem aproximar-se."
Já em Mombaça, mais ao norte:
(...) Aqui foram alvejados por canhões que os locais tinham recuperado dos destroços de um navio português abandonado na costa. Os portugueses ripostaram com um bombardeamento impressionante de balas de canhão e archotes acesos, que destruiram a cidade. (...)
Tristão da Cunha foi entretanto enviado de Lisboa com uma larga frota para Socotorá, à entrada do Mar Vermelho onde os portugueses construiram um forte que dominava os estreitos.
Fico por aqui. O resto são atrocidades de todas as qualidades, muito aventureirismo, e uma dose ilimitada de loucura.
Mas, entretanto:
Membros da Al-Qaeda podem chegar aos 300 no Iémen
"Várias centenas de membros da Al-Qaeda são susceptíveis de operar no Iémen e de planear ataques comparáveis à recente tentativa de atentado contra um avião comercial norte-americano, considerou o ministro dos negócios estrangeiros iemenita Abu Bakr Al-Qirbi "
E os americanos já desenvolvem no Yemen uma guerra secreta que ameaça tornar-se na próxima Somália/Afeganistão com os aventureirismos que já conhecemos e apenas fruto de um militarismo que nem o comércio das especiarias justificaria...
Com o Obama ou sem ele, os destinos do imperialismo são inelutáveis!
Esta vai ser a nova frente de combate contra os árabes, leia-se iranianos...
"Restava ainda aos portugueses o desafio de destruir o poder árabe no Oceano Índico e, deste modo, fazer gorar as rotas comerciais com Veneza. Embora Afonso de Albuquerque nunca tenha concretizado as suas ambições declaradas - desviar o rio Nilo do Egipto e capturar o túmulo do Profeta Maomé, em Meca-" páginas 158 e seguintes em "A primeira Aldeia Global - Como Portugal Mudou o Mundo" de Martin Page/ Ed. Casa das Letras
" Francisco de Almeida, o primeiro vice-rei, partiu de Lisboa com uma frota de 22 navios. Cerca de 1500 dos 2500 homens a bordo eram soldados fortemente armados e bem protegidos por armaduras. Muitos outros tinham a tarefa de operar os canhões de carregar pela culatra. Encaminharam-se para o entreposto árabe de Kilwa, na costa oriental de África, e metralharam a cidade, durante horas. (..) O emir fugiu com muitos dos seus apoiantes. Os portugueses permaneceram e construiram um forte a partir dos escombros das casas e de outros edifícios que tinham destruído no bombardeamento. A velocidade com que trabalharam foi espantosa. Concluiram a estrutura em 16 dias (...) Instalaram tropa de infantaria no forte e nomearam governador um africano local. Deixaram dois barcos para patrulhar a entrada do porto e afastar os árabes que tentassem aproximar-se."
Já em Mombaça, mais ao norte:
(...) Aqui foram alvejados por canhões que os locais tinham recuperado dos destroços de um navio português abandonado na costa. Os portugueses ripostaram com um bombardeamento impressionante de balas de canhão e archotes acesos, que destruiram a cidade. (...)
Tristão da Cunha foi entretanto enviado de Lisboa com uma larga frota para Socotorá, à entrada do Mar Vermelho onde os portugueses construiram um forte que dominava os estreitos.
Fico por aqui. O resto são atrocidades de todas as qualidades, muito aventureirismo, e uma dose ilimitada de loucura.
Mas, entretanto:
Membros da Al-Qaeda podem chegar aos 300 no Iémen
"Várias centenas de membros da Al-Qaeda são susceptíveis de operar no Iémen e de planear ataques comparáveis à recente tentativa de atentado contra um avião comercial norte-americano, considerou o ministro dos negócios estrangeiros iemenita Abu Bakr Al-Qirbi "
E os americanos já desenvolvem no Yemen uma guerra secreta que ameaça tornar-se na próxima Somália/Afeganistão com os aventureirismos que já conhecemos e apenas fruto de um militarismo que nem o comércio das especiarias justificaria...
Com o Obama ou sem ele, os destinos do imperialismo são inelutáveis!
Esta vai ser a nova frente de combate contra os árabes, leia-se iranianos...
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Cavaco nas funções de coordenador do Governo e da AR
Ele ainda há coisas dignas da Revista à Portuguesa!
No despacho que promulga o impedimento da entrada em vigor do novo Código dos Regimes Contributivos, Cavaco Silva, o grande-lider, não só explica o que o Governo deve fazer sobre a Segurança Social e as contribuições, mas vai mais longe. O grande-lider avança mesmo como é que o Governo pode tentar dar a volta ao problema que ele acaba de mandar transformar em não-Lei.Até, calcule-se, dá palpites sobre a continuidade em funções do Governo...
Um primor para a galeria da tragi-comédia-cavacal:
"4. A promulgação do presente diploma não impede o Governo de relançar, logo que considere oportuno, a discussão em torno do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, introduzindo os aperfeiçoamentos que considere adequados e abrindo um espaço de discussão aprofundada com os parceiros sociais e com os partidos políticos representados na Assembleia da República. Tal negociação poderá, ainda, alterar a entrada em vigor de uma nova versão do Código.
5. A suspensão da entrada em vigor do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social não exclui, igualmente, a possibilidade de adopção de providências legislativas que, antecipando algumas das reformas previstas, compensem, ainda que parcialmente, os efeitos financeiros associados à perda de receitas que adviriam da disciplina contida neste Código. Designadamente, o Governo não está impedido de introduzir na proposta de Orçamento de Estado para 2010 as alterações aos regimes vigentes que considere necessárias, submetendo-as à negociação própria da lei orçamental"
sábado, dezembro 26, 2009
Para que se entenda das causas e dos efeitos
Os americanos, ao tempo do Lyndon B. Johnson , mandaram bombardear Hanoi sob o pretexto duma inventona mais ou menos forjada e que ficou na História como Os Incidentes no Golfo de Tonquim.
Os mesmos americanos, ao tempo de Reagan, encarregaram-se de mandar bombardear a Líbia por uns alegados líbios estarem envolvidos no derrube de um avião civil em Lockerbie, no reino Unido.
A invasão do Iraque, disse o Bush, foi baseada em fortes indícios de que o Sadam possuia armas que poderiam pôr em causa a paz no mundo. Ou atacar israel...
A invasão e ocupação do Afeganistão, defende igualmente o Obama, assentou na informação de que a Al-Qaeda e os seus líderes, responsáveis pelo 9/11, estariam por lá refugiados.
Acho que podemos aguardar que os americanos se preparam para invadir e ocupar a Grã-Bretanha e a Nigéria pela simples razão de que o atentado falhado ao avião da Delta foi prepretado por um nigeriano que estudou em Londres e onde estabeleceu os necessários conctos e obteve os explosivos com que tentou o ataque do passado dia 24 pp.
Os mesmos americanos, ao tempo de Reagan, encarregaram-se de mandar bombardear a Líbia por uns alegados líbios estarem envolvidos no derrube de um avião civil em Lockerbie, no reino Unido.
A invasão do Iraque, disse o Bush, foi baseada em fortes indícios de que o Sadam possuia armas que poderiam pôr em causa a paz no mundo. Ou atacar israel...
A invasão e ocupação do Afeganistão, defende igualmente o Obama, assentou na informação de que a Al-Qaeda e os seus líderes, responsáveis pelo 9/11, estariam por lá refugiados.
Acho que podemos aguardar que os americanos se preparam para invadir e ocupar a Grã-Bretanha e a Nigéria pela simples razão de que o atentado falhado ao avião da Delta foi prepretado por um nigeriano que estudou em Londres e onde estabeleceu os necessários conctos e obteve os explosivos com que tentou o ataque do passado dia 24 pp.
Acrescentar o quê? A enorme diáspora portuguesa tem exemplos espantosos!
São notícias velhas. Isso passou-se nos anos 80". É desta forma, com genuína modéstia, que Carlos de Mattos arruma a conversa sobre os dois exemplares da estatueta dourada mais cobiçada do mundo da Sétima Arte que guarda na sua casa em Westlake Village, uma pequena cidade no extremo oeste do condado de Los Angeles, na Califórnia. "Foi há tanto tempo que já estão a ficar verdes...", atira com ironia.
É, até hoje, o único português premiado com o Óscar da Academia. Recebeu-o, em ambas as ocasiões, na categoria de "Avanço Técnico", pelo pioneirismo dos equipamentos que desenvolveu para cinema: em 1983, pela primeira grua para operar câmaras, utilizada por Steven Spielberg no mítico "ET"; e, três anos mais tarde, por uma câmara activada por controlo remoto que Francis Ford Coppola estreou em "Cotton Club".
Para contar a história de sucesso deste empresário luso-americano de 57 anos é preciso recuar até ao início dos anos 70 do século passado. Nascido em Angola mas criado entre Moçambique (onde viveu até aos 8 anos) e Portugal, Carlos tinha 18 anos quando foi estudar Economia na Universidade Estatal da Califórnia, em Northridge, no coração do vale de S. Fernando (acabaria por licenciar-se em Contabilidade).
A adaptação ao Sul da Califórnia não foi fácil. "Os dois primeiros anos foram mais complicados", admite. "A área de LA é tão imensa que era muito difícil desenvolver um sentimento de vizinhança. Além disso, a maior parte das pessoas não sabia nada sobre Portugal, as suas origens, a história e os costumes. Como me chamo Carlos, julgavam que era mexicano."
Com apenas 19 anos, juntou-se ao amigo Ed Philips e, aproveitando a proximidade dos grandes estúdios, montou, numa pequena garagem, uma empresa de equipamentos para cinema, a Matthews Studio Equipment Inc. Na época, as maiores produções estavam a sair dos estúdios para serem realizadas em diversas localizações, mas cada estúdio tinha equipamentos próprios, o que criava, por vezes, problemas de incompatibilidade. Os jovens empreendedores vislumbraram aqui uma oportunidade e agarraram-na com as duas mãos: apostaram em produzir e aprovar formatos standard de tripés, iluminação e outros equipamentos, que rapidamente se tornaram a escolha de eleição em Hollywood. O êxito foi meteórico. "Chegámos a facturar mais de 100 milhões de dólares (perto de 70 milhões de euros), empregar 460 pessoas e estar cotados na Bolsa de Nova Iorque", recorda o empresário.
Quando o telefone tocou O reconhecimento da Academia chegou na década de 80: primeiro pelo desenvolvimento da "Tulip Crane", a primeira grua para operar câmaras, passível de ser instalada em qualquer lugar. Depois com a "Cam-Remote", uma câmara controlada à distância que conquistou os principais realizadores ao longo de mais de duas décadas.
A ideia de criar a câmara surgiu depois de um operador de televisão ter morrido durante as gravações de um programa. Carlos e o sócio juntaram-se então ao engenheiro Bob Netman para desenhar e produzir um sistema de suporte para câmaras com movimentos controlados à distância. A ideia era alugar o equipamento para rentabilizar a inovação, mas os potenciais clientes acharam o preço demasiado elevado e a "Cam-Remote" não vingou de imediato.
Face à escassez de clientes, a solução encontrada passou por oferecer a utilização do sistema à NBC para a realização de um jogo, recebendo como contrapartida os créditos no final do encontro. Foi o suficiente para o telefone de Carlos tocar no dia seguinte. Do outro lado da linha, uma voz soava estranhamente familiar. Era Francis Ford Coppola, que estava a rodar "Cotton Club" e se tornaria o primeiro cineasta a usar a nova invenção. Seguiu-se o realizador japonês Akira Kurosawa, que a usou em "Ran, os Senhores da Guerra". "Gostou tanto do equipamento que me convidou a mim e à minha mulher para sermos hóspedes dele no Japão", conta Carlos de Mattos.
Uma paixão nascida por causa de Angola
As amizades famosas dentro do círculo de Hollywood não se esgotam em Kurosawa ou Coppola. De Mattos é tido como próximo de Steven Spielberg, George Lucas e até do clã Kennedy, mas é diplomático na resposta. "Todos os realizadores e produtores de excepção que usam os meus equipamentos são meus amigos, desde que sejam justos, criativos, moralmente credíveis e íntegros." A lista de clientes ilustres inclui também James Cameron: o mega-êxito de bilheteira "Titanic", como a maioria dos filmes do realizador, foi todo filmado com equipamento alugado à Matthews Studio Group. O logótipo da empresa está também em filmes como "O Quinto Elemento", de Luc Besson, "Jackie Brown" (Quentin Tarantino), "A Máscara de Zorro" (Martin Campbel ) e "Forrest Gump" (Robert Zemeckis).
Actualmente, De Mattos - que é um dos quase 6000 eleitores da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas que decide, anualmente, os Óscares - preside à CDM Interactive, que detém participações em diversas companhias, incluindo a Cinemills, pioneira no fabrico de iluminação eficiente para cinema e televisão, e a produtora Generation Entertainment.
Com ele, trabalham os três filhos, fruto de um casamento com 34 anos. Uma história que o português recorda com visível orgulho. "Conheci a minha mulher numa loja de arte, onde ela trabalhava. Temos isso em comum: ambos apreciamos a arte", começa a contar. "Comprei uns quadros e quando fui pagar ela viu o meu nome no cartão de crédito e quis saber de onde era. Sem paciência para explicar, uma vez mais, onde é que Portugal ficava no mapa, disse-lhe que era de um país estranho chamado Angola.
Para minha surpresa ela respondeu-me: 'Então é português, porque Angola é uma colónia de Portugal.' Fiquei impressionado por finalmente conhecer alguém da minha idade, e ainda por cima uma jovem tão bonita, que conhecia a história de um país tão pequeno, e para muitos californianos tão estranho, como Portugal. Contou-me que Portugal era o seu país favorito e que tinha acabado de passar lá as férias de Verão. Apaixonei-me de imediato e convidei-a para jantar. O resto é história."
Uma aposta de 700 euros
Apesar de, entretanto, ter adquirido também a cidadania americana e de ter passado mais de dois terços da sua vida nos EUA, De Mattos não esconde o orgulho de ser português. "A minha esposa prometeu-me mil dólares (cerca de 700 euros) se eu conseguir passar um dia sem falar de Portugal, da comida, da música, dos jogadores de futebol ou de qualquer outro assunto relacionado com o país. Tenho que admitir: ainda não ganhei essa aposta."
O "Embaixador de Portugal na Califórnia", como muitos o apelidam, garante que prega as virtudes da sua pátria a todos aqueles com que se cruza, de políticos a actores, produtores, empresários, amigos ou simplesmente vizinhos. Bill Clinton não foi excepção. O então presidente dos EUA convidou duas vezes o português para discursar na Casa Branca e, em ambas as ocasiões, De Mattos fez questão de lembrar as conquistas históricas do seu pequeno país.
(Texto original publicado na Revista Única da edição do Expresso de 24 de Dezembro de 2009)
É, até hoje, o único português premiado com o Óscar da Academia. Recebeu-o, em ambas as ocasiões, na categoria de "Avanço Técnico", pelo pioneirismo dos equipamentos que desenvolveu para cinema: em 1983, pela primeira grua para operar câmaras, utilizada por Steven Spielberg no mítico "ET"; e, três anos mais tarde, por uma câmara activada por controlo remoto que Francis Ford Coppola estreou em "Cotton Club".
Para contar a história de sucesso deste empresário luso-americano de 57 anos é preciso recuar até ao início dos anos 70 do século passado. Nascido em Angola mas criado entre Moçambique (onde viveu até aos 8 anos) e Portugal, Carlos tinha 18 anos quando foi estudar Economia na Universidade Estatal da Califórnia, em Northridge, no coração do vale de S. Fernando (acabaria por licenciar-se em Contabilidade).
A adaptação ao Sul da Califórnia não foi fácil. "Os dois primeiros anos foram mais complicados", admite. "A área de LA é tão imensa que era muito difícil desenvolver um sentimento de vizinhança. Além disso, a maior parte das pessoas não sabia nada sobre Portugal, as suas origens, a história e os costumes. Como me chamo Carlos, julgavam que era mexicano."
Com apenas 19 anos, juntou-se ao amigo Ed Philips e, aproveitando a proximidade dos grandes estúdios, montou, numa pequena garagem, uma empresa de equipamentos para cinema, a Matthews Studio Equipment Inc. Na época, as maiores produções estavam a sair dos estúdios para serem realizadas em diversas localizações, mas cada estúdio tinha equipamentos próprios, o que criava, por vezes, problemas de incompatibilidade. Os jovens empreendedores vislumbraram aqui uma oportunidade e agarraram-na com as duas mãos: apostaram em produzir e aprovar formatos standard de tripés, iluminação e outros equipamentos, que rapidamente se tornaram a escolha de eleição em Hollywood. O êxito foi meteórico. "Chegámos a facturar mais de 100 milhões de dólares (perto de 70 milhões de euros), empregar 460 pessoas e estar cotados na Bolsa de Nova Iorque", recorda o empresário.
Quando o telefone tocou O reconhecimento da Academia chegou na década de 80: primeiro pelo desenvolvimento da "Tulip Crane", a primeira grua para operar câmaras, passível de ser instalada em qualquer lugar. Depois com a "Cam-Remote", uma câmara controlada à distância que conquistou os principais realizadores ao longo de mais de duas décadas.
A ideia de criar a câmara surgiu depois de um operador de televisão ter morrido durante as gravações de um programa. Carlos e o sócio juntaram-se então ao engenheiro Bob Netman para desenhar e produzir um sistema de suporte para câmaras com movimentos controlados à distância. A ideia era alugar o equipamento para rentabilizar a inovação, mas os potenciais clientes acharam o preço demasiado elevado e a "Cam-Remote" não vingou de imediato.
Face à escassez de clientes, a solução encontrada passou por oferecer a utilização do sistema à NBC para a realização de um jogo, recebendo como contrapartida os créditos no final do encontro. Foi o suficiente para o telefone de Carlos tocar no dia seguinte. Do outro lado da linha, uma voz soava estranhamente familiar. Era Francis Ford Coppola, que estava a rodar "Cotton Club" e se tornaria o primeiro cineasta a usar a nova invenção. Seguiu-se o realizador japonês Akira Kurosawa, que a usou em "Ran, os Senhores da Guerra". "Gostou tanto do equipamento que me convidou a mim e à minha mulher para sermos hóspedes dele no Japão", conta Carlos de Mattos.
Uma paixão nascida por causa de Angola
As amizades famosas dentro do círculo de Hollywood não se esgotam em Kurosawa ou Coppola. De Mattos é tido como próximo de Steven Spielberg, George Lucas e até do clã Kennedy, mas é diplomático na resposta. "Todos os realizadores e produtores de excepção que usam os meus equipamentos são meus amigos, desde que sejam justos, criativos, moralmente credíveis e íntegros." A lista de clientes ilustres inclui também James Cameron: o mega-êxito de bilheteira "Titanic", como a maioria dos filmes do realizador, foi todo filmado com equipamento alugado à Matthews Studio Group. O logótipo da empresa está também em filmes como "O Quinto Elemento", de Luc Besson, "Jackie Brown" (Quentin Tarantino), "A Máscara de Zorro" (Martin Campbel ) e "Forrest Gump" (Robert Zemeckis).
Actualmente, De Mattos - que é um dos quase 6000 eleitores da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas que decide, anualmente, os Óscares - preside à CDM Interactive, que detém participações em diversas companhias, incluindo a Cinemills, pioneira no fabrico de iluminação eficiente para cinema e televisão, e a produtora Generation Entertainment.
Com ele, trabalham os três filhos, fruto de um casamento com 34 anos. Uma história que o português recorda com visível orgulho. "Conheci a minha mulher numa loja de arte, onde ela trabalhava. Temos isso em comum: ambos apreciamos a arte", começa a contar. "Comprei uns quadros e quando fui pagar ela viu o meu nome no cartão de crédito e quis saber de onde era. Sem paciência para explicar, uma vez mais, onde é que Portugal ficava no mapa, disse-lhe que era de um país estranho chamado Angola.
Para minha surpresa ela respondeu-me: 'Então é português, porque Angola é uma colónia de Portugal.' Fiquei impressionado por finalmente conhecer alguém da minha idade, e ainda por cima uma jovem tão bonita, que conhecia a história de um país tão pequeno, e para muitos californianos tão estranho, como Portugal. Contou-me que Portugal era o seu país favorito e que tinha acabado de passar lá as férias de Verão. Apaixonei-me de imediato e convidei-a para jantar. O resto é história."
Uma aposta de 700 euros
Apesar de, entretanto, ter adquirido também a cidadania americana e de ter passado mais de dois terços da sua vida nos EUA, De Mattos não esconde o orgulho de ser português. "A minha esposa prometeu-me mil dólares (cerca de 700 euros) se eu conseguir passar um dia sem falar de Portugal, da comida, da música, dos jogadores de futebol ou de qualquer outro assunto relacionado com o país. Tenho que admitir: ainda não ganhei essa aposta."
O "Embaixador de Portugal na Califórnia", como muitos o apelidam, garante que prega as virtudes da sua pátria a todos aqueles com que se cruza, de políticos a actores, produtores, empresários, amigos ou simplesmente vizinhos. Bill Clinton não foi excepção. O então presidente dos EUA convidou duas vezes o português para discursar na Casa Branca e, em ambas as ocasiões, De Mattos fez questão de lembrar as conquistas históricas do seu pequeno país.
(Texto original publicado na Revista Única da edição do Expresso de 24 de Dezembro de 2009)
Mentiras, aventuras militares e muita arrogância são o alfobre de todos os desesperados!
Se a justificação para a invasão do Iraque, está provado!, além duma total mentira, conduziu a um gigantesco erro militar, a política de alianças no Médio Oriente e as aventuras militares em curso, nada conseguem prevenir.
O monstruoso muro de mais de 700 km entre Israel e o segregado povo da Palestima, além de ser uma inutilidade do ponto de vista militar, constitui um agravo e uma provocação aos excluídos e aos desalojados. E estes contam-se por milhões que já nada mais têm a perder.
A devastação completa do Iraque, das suas infraestruturas, social e industrial, política e administrativa, militar e de segurança civil, completada agora por uma retirada militar de consequências internas e externas desconhecidas mas seguramente gravosas para toda a área, o que é que vão produzir senão mais terrorismo, mais actos de desespero?
Se acrescentarmos, a invasão do Afeganistão e a mais que provável ocupação do Paquistão, cujo custo económico-militar há muito ultrapassou a capacidade dos EUA de manter a um nível de alguma efectividade, podemos ficar descansados, o número de desesperados e dos que nada têm a perder cresce todos os dias.
Nem é preciso juntar aqui a esta lista os erros militares, as vítimas colaterais, os governos corruptos, as eleições de comédia, o tráfico e a mútua dependência da droga, o afrontamento religioso, ou a continuada justificação de uma guerra santa contra os infieis.
O quadro está completo e a crise económica internacional deve ser vista no quadro das consequências destas aventuras que vão acabar muito mal.
Principalmente para os que têm algo a perder.
E estes, são os invasores, os que levantam muros, os que enviam exércitos de mercenários, os que fazem negociatas com a guerra, os que detêm a máquina de propaganda internacional e que afinal produzem desesperados a um ritmo que já não controlam.
Um dia destes vamos ser acordados por piores notícias.
Isso é garantido!
O monstruoso muro de mais de 700 km entre Israel e o segregado povo da Palestima, além de ser uma inutilidade do ponto de vista militar, constitui um agravo e uma provocação aos excluídos e aos desalojados. E estes contam-se por milhões que já nada mais têm a perder.
A devastação completa do Iraque, das suas infraestruturas, social e industrial, política e administrativa, militar e de segurança civil, completada agora por uma retirada militar de consequências internas e externas desconhecidas mas seguramente gravosas para toda a área, o que é que vão produzir senão mais terrorismo, mais actos de desespero?
Se acrescentarmos, a invasão do Afeganistão e a mais que provável ocupação do Paquistão, cujo custo económico-militar há muito ultrapassou a capacidade dos EUA de manter a um nível de alguma efectividade, podemos ficar descansados, o número de desesperados e dos que nada têm a perder cresce todos os dias.
Nem é preciso juntar aqui a esta lista os erros militares, as vítimas colaterais, os governos corruptos, as eleições de comédia, o tráfico e a mútua dependência da droga, o afrontamento religioso, ou a continuada justificação de uma guerra santa contra os infieis.
O quadro está completo e a crise económica internacional deve ser vista no quadro das consequências destas aventuras que vão acabar muito mal.
Principalmente para os que têm algo a perder.
E estes, são os invasores, os que levantam muros, os que enviam exércitos de mercenários, os que fazem negociatas com a guerra, os que detêm a máquina de propaganda internacional e que afinal produzem desesperados a um ritmo que já não controlam.
Um dia destes vamos ser acordados por piores notícias.
Isso é garantido!
terça-feira, dezembro 22, 2009
Parece impossível! Pensar autorizar a adopção de crianças por casais do mesmo sexo!
Tenho andado cá a remoer e hoje não me contenho:
Mas quem é esta gente que propõe a adopção de crianças por casais do mesmo sexo? Casados ou solteiros, isso não interessa.
O que interessa são os superiores interesses da criança que a sociedade tem o dever de acolher nos seus mais estremecidos princípios!
Esta gente não tem coração? As crianças precisam do conforto e da segurança que só uma verdadeira família pode dar!
Esta gente não vê como, por todo o lado, abundam os exemplos de crianças com origem em famílias amantíssimas, com tudo para dar, e que são famílias "normalíssimas"?
Estes deputados não lêem jornais e não vêem a televisão?
Hoje foi assim:
Criança internada em Lisboa
Mas quem é esta gente que propõe a adopção de crianças por casais do mesmo sexo? Casados ou solteiros, isso não interessa.
O que interessa são os superiores interesses da criança que a sociedade tem o dever de acolher nos seus mais estremecidos princípios!
Esta gente não tem coração? As crianças precisam do conforto e da segurança que só uma verdadeira família pode dar!
Esta gente não vê como, por todo o lado, abundam os exemplos de crianças com origem em famílias amantíssimas, com tudo para dar, e que são famílias "normalíssimas"?
Estes deputados não lêem jornais e não vêem a televisão?
Hoje foi assim:
Criança internada em Lisboa
Bebé ingere cocaína em casa da avó
Um bebé de apenas treze meses está internado no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, desde o dia 11 de Dezembro, por intoxicação com cocaína. A criança estaria em casa dos avós quando ingeriu a droga e foi a mãe que, apercebendo-se da situação quando chegou a casa, pegou no menino e o transportou ao hospital.
A família, residente na capital, tem um longo historial de antecedentes criminais por tráfico e consumo de droga. A avó, que estava naquele dia a tomar conta da criança, já esteve presa pelo crime de tráfico de estupefacientes e o pai abandonou a família, logo à nascença da criança. Há duas semanas, quando ocorreu o incidente, o bebé foi atendido nas Urgências, mas ficou internado no serviço de Pediatria Geral do Hospital, onde vai permanecer até os serviços de assistência social concluírem o processo de avaliação da situação familiar. Não se sabe a quem o bebé vai ser entregue quando tiver alta. Até agora, a mãe tem estado a acompanhar o estado de saúde do menino. Questionado pelo CM, o hospital recusou-se a prestar quaisquer declarações sobre a criança, bem como sobre a evolução da sua saúde.
Venha lá o Santana !
Levantou-se aí uma onda anti-Santana que convém observar melhor...
O PSD está num estado perigosamente terminal e, os do activo, representam o que de pior a política já produziu neste País.
Entre o Santana e o Paulo Rangel, quem preferem?
O Rui Rio ou ...?
O Aguiar Branco ou ...?
O Pacheco? O Pacheco senhores!
O Alberto João ou ...?
O Preto ou ...?
O Passos Coelho ou ...?
A Manuela ou ...?
Venha de lá o Santana que a gente ainda leva muita água a este moinho!
Pelo menos não será nunca um protegé do Cavaco ... e esse sim, é um inimigo que não vai dar quartel!
O PSD está num estado perigosamente terminal e, os do activo, representam o que de pior a política já produziu neste País.
Entre o Santana e o Paulo Rangel, quem preferem?
O Rui Rio ou ...?
O Aguiar Branco ou ...?
O Pacheco? O Pacheco senhores!
O Alberto João ou ...?
O Preto ou ...?
O Passos Coelho ou ...?
A Manuela ou ...?
Venha de lá o Santana que a gente ainda leva muita água a este moinho!
Pelo menos não será nunca um protegé do Cavaco ... e esse sim, é um inimigo que não vai dar quartel!
segunda-feira, dezembro 21, 2009
O Código de Cuoloco III
A guerra está a correr-lhes tão mal ( ou tão bem, dependendo do ponto de vista!) que um General Americano no Iraque, chamado Anthony Cuoloco III, decidiu levar a Tribunal Militar as militares que fiquem grávidas e mais quem as engravidou.
E puni-los, está bem de ver!
O homem é capaz de ter razão.
Claro que umas mentes mais religiosas e fundamentalistas vão querer discutir o direito à vida.
Outros, mais perversos, vão exigir uma vida afectiva "normal", mesmo no Iraque.
Uns, mais pragmáticos, vão sugerir a instauração de prostibulos para-militares, anexos a cada unidade operacional: Uns para eles, outros para elas, que todos têm direito, não é? Até porque está fora de cogitação qualquer contacto com os, ou as, autóctones...
O nome do general é que é daquelas coisas que só acontecem nos exércitos de elite... e raios me partam se não parece provocação aos militares que por opção, pelo menos os masculinos, não devem engravidar...
Vai ser interessante seguir esta história, isso vai!
E puni-los, está bem de ver!
O homem é capaz de ter razão.
Claro que umas mentes mais religiosas e fundamentalistas vão querer discutir o direito à vida.
Outros, mais perversos, vão exigir uma vida afectiva "normal", mesmo no Iraque.
Uns, mais pragmáticos, vão sugerir a instauração de prostibulos para-militares, anexos a cada unidade operacional: Uns para eles, outros para elas, que todos têm direito, não é? Até porque está fora de cogitação qualquer contacto com os, ou as, autóctones...
O nome do general é que é daquelas coisas que só acontecem nos exércitos de elite... e raios me partam se não parece provocação aos militares que por opção, pelo menos os masculinos, não devem engravidar...
Vai ser interessante seguir esta história, isso vai!
quinta-feira, dezembro 17, 2009
quarta-feira, dezembro 16, 2009
E a CGTP nada diz?
Se proviesse num daqueles paraísos do leste, que faneceram, deixando-nos apenas os saudosos orfãos dos amanhãs cantantes, tal notícia não passaria de mera propaganda do imperialismo do capitalismo e da reacção.
Quer dizer, tal coisa era impensável numa economia planificadinha, com muita polícia política e sem perturbações de mercado...
Tavez isto explique a mudez da CGTP e aliados, sobre estas golpadas e dos prejuizos causados aos outros contribuintes...
Negócios equitativos, tá-se a ver!
Primeiro, vai-se lá explorar o petróleo numa base de 90% para nós e de 10% para os autóctones.
Depois, paga-se-lhes em notas de dólares que nós imprimimos.
De seguida, dizemos-lhes que devem investir os tais 10% nos nossos próprios empreendimentos, em solo imperial.
Isto assim é que são negócios legítimos e equitativos.
Abaixo portanto o colonialismo, a exploração , o esclavagismo, o comércio triangular, sei lá...
Las Vegas inaugura hotel em parceira com a Dubai World
Vista do hote-casino Aria, no centro de Las Vegas, que é inauguado amanhã. O Aria é a peça principal do projecto CityCenter, da capital do jogo dos EUA, no valor de 8500 milhões de dólares (cerca de 5800 mihões de euros), desenvolvido numa parceira entre a MGM Mirage e a holdind pública Dubai World, que está a tentar negociar com os seus credores uma moratória sobre o pagamento da sua dívida. Através de uma subsidária, detém alguns dos projectos inobiliários mais extravagantes do Dubai.
Depois, paga-se-lhes em notas de dólares que nós imprimimos.
De seguida, dizemos-lhes que devem investir os tais 10% nos nossos próprios empreendimentos, em solo imperial.
Isto assim é que são negócios legítimos e equitativos.
Abaixo portanto o colonialismo, a exploração , o esclavagismo, o comércio triangular, sei lá...
Las Vegas inaugura hotel em parceira com a Dubai World
Vista do hote-casino Aria, no centro de Las Vegas, que é inauguado amanhã. O Aria é a peça principal do projecto CityCenter, da capital do jogo dos EUA, no valor de 8500 milhões de dólares (cerca de 5800 mihões de euros), desenvolvido numa parceira entre a MGM Mirage e a holdind pública Dubai World, que está a tentar negociar com os seus credores uma moratória sobre o pagamento da sua dívida. Através de uma subsidária, detém alguns dos projectos inobiliários mais extravagantes do Dubai.
Já não sei se posso ficar descansado
Segundo o DN,
México: Mortos 56 jornalistas nos últimos nove anos
México, 15 Dez (Lusa) - A Comissão Nacional dos Direitos Humanos do México revelou, hoje, que 56 jornalistas foram mortos nos últimos nove anos no país, continuando a maior parte dos casos por resolver.
No mesmo período, oito repórteres desapareceram e sete delegações de jornais foram atacadas com explosivos, revelou ainda a Comissão, que acusa as autoridades de serem negligentes na investigação aos vários atentados.
Embora a Comissão não o tenha dito, os cartéis de droga são os principais suspeitos da autoria dos crimes, até porque muitos dos jornalistas assassinados investigavam o tráfico de droga, o crime e a corrupção. "
México: Mortos 56 jornalistas nos últimos nove anos
México, 15 Dez (Lusa) - A Comissão Nacional dos Direitos Humanos do México revelou, hoje, que 56 jornalistas foram mortos nos últimos nove anos no país, continuando a maior parte dos casos por resolver.
No mesmo período, oito repórteres desapareceram e sete delegações de jornais foram atacadas com explosivos, revelou ainda a Comissão, que acusa as autoridades de serem negligentes na investigação aos vários atentados.
Embora a Comissão não o tenha dito, os cartéis de droga são os principais suspeitos da autoria dos crimes, até porque muitos dos jornalistas assassinados investigavam o tráfico de droga, o crime e a corrupção. "
A ser verdade esta quantidade de jornalistas mortos e neste período, e comparando com Portugal, fico na dúvida. Intranquilo mesmo. É que, ou estamos submergidos no crime, no tráfico da droga e na corrupção, ou a alternativa é ainda mais horrível:
- Não teremos nós jornalistas à altura para serem mortos?
terça-feira, dezembro 15, 2009
Já vos tinha dito porque sou a favor de uma regionalização inadiável e urgente?
Comissão para o Centenário da República aprova mastro gigante em Paredes mas desconhece custos
Via TSF
O presidente da Comissão para o Centenário da República Portuguesa elogiou, esta terça-feira, a ideia da Câmara Municipal de Paredes em levantar um mastro de cem metros para suportar a bandeira portuguesa. Segundo as contas da autarquia, o mastro custará um milhão de euros, um valor que Artur Santos Silva não comenta.
Mais uma das fraudes deste Governo, no saber da OM
O ilustríssimo e prestabilíssimo bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, dedica-se ao seu corporativismo ridículo,sempre contra o SNS, e acusa de fraude a criação da nova Faculdade de Medicina em Aveiro que irá, um dia, licenciar cerca de 40 médicos por ano, com início em 2015.
Está-se mesmo a ver que num país onde faltam cerca de 750 médicos de família, de onde emigram mais de 30 por ano, e onde se vão reformar cerca de 200 também por ano, aquela nova Faculdade será mais uma fraude deste governo do PS...
Esta gente das corporações não aprende nada?
Não tem nenhum sentido das proporções nem do ridículo?:
«Com o número de pessoas que entra nas faculdades de medicina todos os anos, o país terá dentro de quatro ou cinco anos médicos desempregados, vão ficar médicos indiferenciados, que não servem rigorosamente para nada, portanto isto é uma fraude que está a ser feita às novas gerações», considera Pedro Nunes.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1447859
Está-se mesmo a ver que num país onde faltam cerca de 750 médicos de família, de onde emigram mais de 30 por ano, e onde se vão reformar cerca de 200 também por ano, aquela nova Faculdade será mais uma fraude deste governo do PS...
Esta gente das corporações não aprende nada?
Não tem nenhum sentido das proporções nem do ridículo?:
«Com o número de pessoas que entra nas faculdades de medicina todos os anos, o país terá dentro de quatro ou cinco anos médicos desempregados, vão ficar médicos indiferenciados, que não servem rigorosamente para nada, portanto isto é uma fraude que está a ser feita às novas gerações», considera Pedro Nunes.
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1447859
Ainda vamos ver os escandinavos a chupar nossas palhinhas...
"A crer na fúria legisladora do Parlamento, dentro de dois anos, a corrupção estará erradicada da face do país e, não tardará, as avançadas democracias escandinavas estarão a emular as boas práticas domésticas.
Nada que surpreenda. Perante um problema político sério - e a corrupção é-o - tendemos a optar pela solução preguiçosa: tipificam-se mais crimes, criam-se uns quantos observatórios e daqui a não muito tempo levantar-se-á um clamor colectivo protestando contra a ineficácia das leis entretanto aprovadas. Depois, já se sabe, a história repetir-se-á, com nova fúria legisladora.
O problema do combate à corrupção é que as respostas mais eficazes não só não produzem resultados no imediato como têm escassa visibilidade pública. É isto que cria o contexto para que seja possível explorar politicamente uma alegada inacção dos poderes públicos, que de facto não existe. Não por acaso, o combate à corrupção tornou-se num terreno fértil para a demagogia. Hoje, quem tenha dúvidas sobre a eficácia do caminho que está a ser seguido passa logo por corrupto no activo ou, pelo menos, em potência."
Nada que surpreenda. Perante um problema político sério - e a corrupção é-o - tendemos a optar pela solução preguiçosa: tipificam-se mais crimes, criam-se uns quantos observatórios e daqui a não muito tempo levantar-se-á um clamor colectivo protestando contra a ineficácia das leis entretanto aprovadas. Depois, já se sabe, a história repetir-se-á, com nova fúria legisladora.
O problema do combate à corrupção é que as respostas mais eficazes não só não produzem resultados no imediato como têm escassa visibilidade pública. É isto que cria o contexto para que seja possível explorar politicamente uma alegada inacção dos poderes públicos, que de facto não existe. Não por acaso, o combate à corrupção tornou-se num terreno fértil para a demagogia. Hoje, quem tenha dúvidas sobre a eficácia do caminho que está a ser seguido passa logo por corrupto no activo ou, pelo menos, em potência."
O título e a ilustração são deste blog
Um pedaço de História
As fronteiras de Angola ou as aspirações das potências coloniais, entre o romantismo, a perfídia, a arrogância e o aventureirismo militarista.
Com algum jeito, daria para vários filmes... Pode ser que um dia os Angolanos os façam!
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Os dentes da reacção
Quebrar os dentes à reacção, passando da teoria à prática, constituiu um momento de grande contradição.
Porquê?
Pela simples razão que apesar das inúmeras invocações da protecção divina...Berlusconni levou com uma réplica canónica pelas trombas abaixo! E,
Vai fazer de vítma? Vai.
Todavia com muito menos dentes...!
Editado:
Eu não dizia? A chamada "vítima", mas milagrada...
In Correio da Manhã, 15 de Dezembro:
“Não perdi o olho por um milagre”
O primeiro-ministro italiano, agredido no rosto com uma estatueta da catedral de Milão após um comício naquela cidade, no domingo, afirmou ontem que foi um milagre não ter sofrido danos irreversíveis na vista.
Porquê?
Pela simples razão que apesar das inúmeras invocações da protecção divina...Berlusconni levou com uma réplica canónica pelas trombas abaixo! E,
Vai fazer de vítma? Vai.
Todavia com muito menos dentes...!
Editado:
Eu não dizia? A chamada "vítima", mas milagrada...
In Correio da Manhã, 15 de Dezembro:
“Não perdi o olho por um milagre”
O primeiro-ministro italiano, agredido no rosto com uma estatueta da catedral de Milão após um comício naquela cidade, no domingo, afirmou ontem que foi um milagre não ter sofrido danos irreversíveis na vista.
A justiça para alguns. A Injustiça para tantos!
Citando um recente despacho judicial:
"«… Gonçalo Amaral fica impedido – sob pena de pagar um multa diária de 1000 euros caso não obedeça – de proceder “à reprodução, comentário, opinião ou entrevista”, nas quais possa defender a tese já descrita no livro (…) o juiz decretou ainda que, daqui para a frente, Gonçalo Amaral e a editora Guerra e Paz não poderão ceder “os direitos de edição ou os direitos de autor sobre os conteúdos do livro ou de outros livros e vídeos sobre o mesmo tema para publicação dos mesmos em qualquer parte do mundo“»
Ele há coisas fantásticas, não há?
"«… Gonçalo Amaral fica impedido – sob pena de pagar um multa diária de 1000 euros caso não obedeça – de proceder “à reprodução, comentário, opinião ou entrevista”, nas quais possa defender a tese já descrita no livro (…) o juiz decretou ainda que, daqui para a frente, Gonçalo Amaral e a editora Guerra e Paz não poderão ceder “os direitos de edição ou os direitos de autor sobre os conteúdos do livro ou de outros livros e vídeos sobre o mesmo tema para publicação dos mesmos em qualquer parte do mundo“»
Ele há coisas fantásticas, não há?
domingo, dezembro 13, 2009
Cambões e outros desmandos com etiqueta de classe social
In Da Literatura, com um forte aplauso!:
No âmbito do Caso CTT, o Ministério Público acusou 16 pessoas de gestão danosa, branqueamento, participação económica em negócio e outros crimes. Em português: acusou-os de corrupção. Em causa, a venda de dois edifícios, um em Lisboa, outro em Coimbra. Prejuízo: 13,5 milhões de euros.
Um desses 16 arguidos chama-se Carlos Horta e Costa. Foi secretário-geral do PSD durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nomeado presidente dos CTT em 2002, por decisão de Durão Barroso. Mas como, ao contrário de Armando Vara, Carlos Horta e Costa não nasceu em Vilar de Ossos, nem foi caixa de banco, nem almoça (I Presume!) com sucateiros, os media tratam-no como deviam tratar toda a gente: com respeito. Nada contra.
Lembrar a quem não se lembra: os edifícios em pauta foram vendidos sem concurso público, por decisão de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças. O de Lisboa estava avaliado em 20 milhões de euros, mas foi vendido por 12,5 milhões (o governo de Barroso queria receitas extraordinárias); o de Coimbra, que se vê na imagem, estava avaliado em 28,4 milhões de euros quando foi vendido duas vezes no mesmo dia: de manhã por 14,8 milhões, à tarde por 20 milhões. Quem denunciou a banhada foi o advogado António Marinho Pinto.
Aguardar as reacções indignadas (e os trocadilhos) dos bloggers da direita e dos articulistas anti-corrupção.
posted by Eduardo Pitta
No âmbito do Caso CTT, o Ministério Público acusou 16 pessoas de gestão danosa, branqueamento, participação económica em negócio e outros crimes. Em português: acusou-os de corrupção. Em causa, a venda de dois edifícios, um em Lisboa, outro em Coimbra. Prejuízo: 13,5 milhões de euros.
Um desses 16 arguidos chama-se Carlos Horta e Costa. Foi secretário-geral do PSD durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nomeado presidente dos CTT em 2002, por decisão de Durão Barroso. Mas como, ao contrário de Armando Vara, Carlos Horta e Costa não nasceu em Vilar de Ossos, nem foi caixa de banco, nem almoça (I Presume!) com sucateiros, os media tratam-no como deviam tratar toda a gente: com respeito. Nada contra.
Lembrar a quem não se lembra: os edifícios em pauta foram vendidos sem concurso público, por decisão de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças. O de Lisboa estava avaliado em 20 milhões de euros, mas foi vendido por 12,5 milhões (o governo de Barroso queria receitas extraordinárias); o de Coimbra, que se vê na imagem, estava avaliado em 28,4 milhões de euros quando foi vendido duas vezes no mesmo dia: de manhã por 14,8 milhões, à tarde por 20 milhões. Quem denunciou a banhada foi o advogado António Marinho Pinto.
Aguardar as reacções indignadas (e os trocadilhos) dos bloggers da direita e dos articulistas anti-corrupção.
posted by Eduardo Pitta
Nota- Título e negritos da minha responsabilidade
Governo vai mesmo tributar os excessos dos Bancos
O orçamento para 2010 constitui A oportunidade para o PS se constituir na reserva moral e executiva da esquerda e de se demarcar das corporações e dos oportunismos corporativos. É necessário continuar as reformas estruturais e de comprometer nisso os restantes partidos. Quer pela participação de alguns, quer com a oposição dos que ficam a olhar o passado!
sábado, dezembro 12, 2009
Coisas que devem ser lidas
«Um partido que passou toda a campanha eleitoral a denunciar os problemas de liberdade do país prepara-se agora para aprovar a lei da criminalização do enriquecimento ilícito. Preparam-se, portanto, para dar uma ajudinha à «asfixia democrática» de que de repente se lembraram e que parecem ter já esquecido. Curiosamente, o único partido que vai votar contra é o «asfixiante».
A campanha histórica foi, retira-se, pura conversa fiada.»
Tiago Moreira Ramalho (Portugal dos Pequeninos).
A campanha histórica foi, retira-se, pura conversa fiada.»
Tiago Moreira Ramalho (Portugal dos Pequeninos).
TGV, Poceirão-Caia
Então não querem lá ver, a coisa não foi adjudicada á Mota-Engil....
Tá mal.
E estão no desespero os do costume!
Tá mal.
E estão no desespero os do costume!
sexta-feira, dezembro 11, 2009
A oportunidade ao disparate
Visto que uma incrível coincidência de votos fez aprovar na AR a chamada criminalização do enriquecimento ilícito, há que criticar a convergência espúria entre a extrema direita e a extrema esquerda levando de arrasto o PSD que , de facto, não sabe onde se meteu!
É ver o diz o bastonário da Ordem dos Advogados sobre este oportunismo pré-eleitoral...:
" O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, considera que uma eventual criminalização do chamado enriquecimento ilícito "não terá qualquer eficácia prática".
"Aqueles que enriquecerem de forma ilícita vão, obviamente, dissimular o seu património, colocando-o a bom resguardo e não vão andar por aí a exibi-lo", escreve António Marinho Pinto no boletim da Ordem dos Advogados que começa a ser distribuído aos associados na sexta-feira.
No editorial da publicação - a que a agência Lusa teve hoje acesso - o bastonário afirma que a consagração legal do enriquecimento ilícito "não terá qualquer eficácia prática porque não vai apanhar os principais beneficiários desse 'delito'".
Em contrapartida, "vai seguramente incomodar muita gente, incluindo muitos daqueles que agora, ingenuamente, defendem essa medida".
"Aos arautos dessa criminalização, pouco importam os valores em causa porque o que interessa é que o povo e a turba mediática pensem que, finalmente, os corruptos vão ser todos apanhados ou então que os ricos vão ter de justificar nos tribunais (e, como tal, publicamente) a origem dos seus patrimónios. Nada mais ilusório e perigoso", refere.
Para Marinho Pinto, "a discussão em torno da criminalização do chamado enriquecimento ilícito é viciada e falaciosa porque assenta em pressupostos políticos e não jurídicos".
"É profundamente preocupante que pessoas com responsabilidades públicas (incluindo advogados) atirem lenha para essa fogueira, ignorando (ou fingindo fazê-lo) que ela, uma vez ateada, será incontrolável e acabará por queimar as traves mestras do próprio Estado de Direito", adverte.
O bastonário considera "dramático que, em matéria de direito criminal, o oportunismo político se sobreponha aos tradicionais critérios jurídico-criminais e que a voz avisada dos bons mestres de direito se tenha calado ante o turbilhão justiceiro que assola a sociedade democrática".
Segundo Marinho Pinto, "os defensores dessa criminalização não esclareceram ainda se ela abrangerá todos os funcionários públicos ou apenas os titulares de órgãos de soberania, incluindo os magistrados".
Por outro lado, eles não disseram "se abrangerá também os gestores públicos e empresas participadas pelo Estado e deixará de fora os empresários e gestores privados que tenham negócios com o Estado, com empresas do Estado ou com as autarquias locais".
Na sua opinião, "não se compreenderá que esse novo tipo legal de crime se restrinja a pessoas e não abranja o enriquecimento ilícito de empresas, fundações ou associações privadas à custa do património público".
"E, sobretudo, não se poderá aceitar que deixe de fora o 'enriquecimento' dos partidos políticos, uma vez que é notório que muitos dos actos de corrupção e de tráfico de influências, porventura os mais prejudiciais para o Estado de Direito, se destinam ao financiamento partidário e não aos bolsos dos decisores políticos", salienta o bastonário.
Marinho Pinto receia que o processo penal venha a ser usado "para todos os ajustes de contas na sociedade portuguesa".
"Não será altura de parar de mexer nas leis e começar a mexer nos magistrados e nas polícias? Não será altura de deixar as leis penais em paz e 'corrigir' os magistrados que temos?", questiona
É ver o diz o bastonário da Ordem dos Advogados sobre este oportunismo pré-eleitoral...:
" O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, considera que uma eventual criminalização do chamado enriquecimento ilícito "não terá qualquer eficácia prática".
"Aqueles que enriquecerem de forma ilícita vão, obviamente, dissimular o seu património, colocando-o a bom resguardo e não vão andar por aí a exibi-lo", escreve António Marinho Pinto no boletim da Ordem dos Advogados que começa a ser distribuído aos associados na sexta-feira.
No editorial da publicação - a que a agência Lusa teve hoje acesso - o bastonário afirma que a consagração legal do enriquecimento ilícito "não terá qualquer eficácia prática porque não vai apanhar os principais beneficiários desse 'delito'".
Em contrapartida, "vai seguramente incomodar muita gente, incluindo muitos daqueles que agora, ingenuamente, defendem essa medida".
"Aos arautos dessa criminalização, pouco importam os valores em causa porque o que interessa é que o povo e a turba mediática pensem que, finalmente, os corruptos vão ser todos apanhados ou então que os ricos vão ter de justificar nos tribunais (e, como tal, publicamente) a origem dos seus patrimónios. Nada mais ilusório e perigoso", refere.
Para Marinho Pinto, "a discussão em torno da criminalização do chamado enriquecimento ilícito é viciada e falaciosa porque assenta em pressupostos políticos e não jurídicos".
"É profundamente preocupante que pessoas com responsabilidades públicas (incluindo advogados) atirem lenha para essa fogueira, ignorando (ou fingindo fazê-lo) que ela, uma vez ateada, será incontrolável e acabará por queimar as traves mestras do próprio Estado de Direito", adverte.
O bastonário considera "dramático que, em matéria de direito criminal, o oportunismo político se sobreponha aos tradicionais critérios jurídico-criminais e que a voz avisada dos bons mestres de direito se tenha calado ante o turbilhão justiceiro que assola a sociedade democrática".
Segundo Marinho Pinto, "os defensores dessa criminalização não esclareceram ainda se ela abrangerá todos os funcionários públicos ou apenas os titulares de órgãos de soberania, incluindo os magistrados".
Por outro lado, eles não disseram "se abrangerá também os gestores públicos e empresas participadas pelo Estado e deixará de fora os empresários e gestores privados que tenham negócios com o Estado, com empresas do Estado ou com as autarquias locais".
Na sua opinião, "não se compreenderá que esse novo tipo legal de crime se restrinja a pessoas e não abranja o enriquecimento ilícito de empresas, fundações ou associações privadas à custa do património público".
"E, sobretudo, não se poderá aceitar que deixe de fora o 'enriquecimento' dos partidos políticos, uma vez que é notório que muitos dos actos de corrupção e de tráfico de influências, porventura os mais prejudiciais para o Estado de Direito, se destinam ao financiamento partidário e não aos bolsos dos decisores políticos", salienta o bastonário.
Marinho Pinto receia que o processo penal venha a ser usado "para todos os ajustes de contas na sociedade portuguesa".
"Não será altura de parar de mexer nas leis e começar a mexer nos magistrados e nas polícias? Não será altura de deixar as leis penais em paz e 'corrigir' os magistrados que temos?", questiona
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Truz-truz! Is anybody there?, ou a minha mania para a repetição
Ao contrário do que a oposição diz e pensa;
Ao invés do que muitos espertos comentadores-económicos e de económicos-pensadores andam por aí a fazer crer aos incáutos, vai ser preciso em Portugal uma política de austeridade urgente, completamente séria e com consequências. Nada portanto de sindicalismos estroinas ou de irresponsabilidades orçamentais.
Isso, foi tempo! Foi parras que deram uvas.
Por esse mundo de deus, multiplica-se a venda dos aneis para a conservação dos dedos.
Da França à Grécia, da Inglaterra à Espanha e dos EUA à Alemanha. Isto para não falar da exemplar Irlanda...
Já não chega avisar a malta. Vai ser preciso aumentar os impostos, impedir os gastos ofensivos e reduzir rendimentos, qualquer que seja o preço político e a barafunda na AR.
Como eu disse em Fevereiro deste ano, e como detesto ter razão, os portugueses vão ter de fazer mais sacrifícios e de apertar de novo a cilha às bestas. Para tal vai ser preciso uma política clara de controlo dos desmandos financeiros e dos exageros dos rendimentos.
Vai ser imperioso salvar a Seg. Social, nem para isso seja preciso taxar mesmo todos os rendimentos e de cortar nas isenções. A Seg. Social é o alpha e o ómega da democracia e da sua sobrevivência.
Acabar de vez com o excesso de desempregados por um lado, e de duas outras classes de oportunismos. Os que preferem o desemprego e a economia paralela e os que, inexplicavelmente, conseguem dar conta de cinco, dez, vinte "empregos" e outros tantos salários.
E escusam os senhores professores de tentar impor mais custos aos contribuintes. Essa oportunidade já a tiveram no anterior governo e, salvo erro, cuspiram na sopa.
Aliás, entornaram mesmo o caldo!
Ao invés do que muitos espertos comentadores-económicos e de económicos-pensadores andam por aí a fazer crer aos incáutos, vai ser preciso em Portugal uma política de austeridade urgente, completamente séria e com consequências. Nada portanto de sindicalismos estroinas ou de irresponsabilidades orçamentais.
Isso, foi tempo! Foi parras que deram uvas.
Por esse mundo de deus, multiplica-se a venda dos aneis para a conservação dos dedos.
Da França à Grécia, da Inglaterra à Espanha e dos EUA à Alemanha. Isto para não falar da exemplar Irlanda...
Já não chega avisar a malta. Vai ser preciso aumentar os impostos, impedir os gastos ofensivos e reduzir rendimentos, qualquer que seja o preço político e a barafunda na AR.
Como eu disse em Fevereiro deste ano, e como detesto ter razão, os portugueses vão ter de fazer mais sacrifícios e de apertar de novo a cilha às bestas. Para tal vai ser preciso uma política clara de controlo dos desmandos financeiros e dos exageros dos rendimentos.
Vai ser imperioso salvar a Seg. Social, nem para isso seja preciso taxar mesmo todos os rendimentos e de cortar nas isenções. A Seg. Social é o alpha e o ómega da democracia e da sua sobrevivência.
Acabar de vez com o excesso de desempregados por um lado, e de duas outras classes de oportunismos. Os que preferem o desemprego e a economia paralela e os que, inexplicavelmente, conseguem dar conta de cinco, dez, vinte "empregos" e outros tantos salários.
E escusam os senhores professores de tentar impor mais custos aos contribuintes. Essa oportunidade já a tiveram no anterior governo e, salvo erro, cuspiram na sopa.
Aliás, entornaram mesmo o caldo!
Trinitrotolueno
Talvez seja do conhecimento geral que a diferença deste produto para o que o antecedeu na ordem dos explosivos - a nitroglicerina - é o facto daquele, de nome complicado, ter a característica de ser completamente inerte, sem risco de manuseamento e de poder até arder como se de madeira se tratasse.
Todavia esta característica pode ser completamete alterada pela acção do homem e tornar-se numa terrível arma de destruição com velocidade explosiva de mais de 7.000m/segundo, o que é cerca de dez vezes o da vulgar pólvora...
Daí a sua ampla utilização na guerra...
Pode ser então estabelecida a relação entre o inventor desta arma mortífera e o seu elevado sentimento de culpa. Alfred Nobel que enriqueceu subitamente com esta invenção de uso infelizmente tão frequente, rapidamente se tornou num benemérito destribuidor de prémios entre os quas avulta o da Paz que curiosamente fez atribuir por um comité fora da sua terra natal. Mas isso são outros quinhentos.
O que de facto importa é que hoje está a ser destinguido com o Nobel da Paz um homem que chegou à presidência dos EUA anunciando-se contra uma guerra injusta no Iraque mas que actualmente se ocupa de duas guerras;
E que, coerentemente, se opôs há dias à proibição das minas anti-pessoais.
Podemos assim discordar da lógica da atribuição do prémio.
Não podemos é duvidar que o trotil, vulgo dinamite, sirva para o fabrico de minas e de prémios ignóbeis...
Todavia esta característica pode ser completamete alterada pela acção do homem e tornar-se numa terrível arma de destruição com velocidade explosiva de mais de 7.000m/segundo, o que é cerca de dez vezes o da vulgar pólvora...
Daí a sua ampla utilização na guerra...
Pode ser então estabelecida a relação entre o inventor desta arma mortífera e o seu elevado sentimento de culpa. Alfred Nobel que enriqueceu subitamente com esta invenção de uso infelizmente tão frequente, rapidamente se tornou num benemérito destribuidor de prémios entre os quas avulta o da Paz que curiosamente fez atribuir por um comité fora da sua terra natal. Mas isso são outros quinhentos.
O que de facto importa é que hoje está a ser destinguido com o Nobel da Paz um homem que chegou à presidência dos EUA anunciando-se contra uma guerra injusta no Iraque mas que actualmente se ocupa de duas guerras;
E que, coerentemente, se opôs há dias à proibição das minas anti-pessoais.
Podemos assim discordar da lógica da atribuição do prémio.
Não podemos é duvidar que o trotil, vulgo dinamite, sirva para o fabrico de minas e de prémios ignóbeis...
quarta-feira, dezembro 09, 2009
É preciso por cobro a estes desmandos parlamentares e para lamentarmos
Estala o fraco verniz de Mª José Nogueira Pinto, e a deputada saltapocinhas e dos múltiplos empregos vai de insultar deputado do PS, numa comissão parlamentar...
domingo, dezembro 06, 2009
Sul-americanos e o PSD na corrida ao Magalhães
É mais fácil e barato importar o portátil português que fazer um de raiz. 2010 é o ano da internacionalização do minicomputador
- O líder venezuelano, Hugo Chávez, foi o primeiro dirigente sul-americano a investir no Magalhães.Depois de desembarcar em Macau e na Venezuela, o Magalhães está a caminho de conquistar a América do Sul. Há vários países interessados em importar o minicomputador produzido em Portugal e 2010 deverá ser o ano da sua explosão internacional. Quem o garante é Nuno Martins, responsável máximo pelo Magalhães na Intel, que falou ao i sobre o fenómeno do portátil de baixo custo lá fora.
A Intel tem registado algumas tentativas de criar versões nacionais, mas Portugal foi único no mundo. Fez o que ninguém conseguiu fazer", avança o responsável, que considera a expansão do Magalhães inevitável. O governo colombiano já veio a Portugal conhecer o projecto e há interesse em países como o Chile, onde o acesso a tecnologias no âmbito educativo ainda é muito reduzido.
Todavia nada disto importa ao PSD que atira a tudo quanto mexa.
Numa decisão plena de insídia das mais rasteiras motivações e do desespero de afogados, esta defunta direcção do PSD, que insiste em procriar, de que é que se lembrou?
- Lembrou-se de exigir mais uma Comissão de Inquérito contra o Magalhães, não satisfeitos com a companha que decorreu sobre os malefícios do mini-computdor, levada a efeito pelos cabos de esquadra do costume, e cito-os para memória futura:
Maria de Fátima Bonifácio, Alberto João Jardim, Vasco Pulido Valente, Marques Mendes, um tal Nuno Crato, Medina Carreira, António Barreto, Pacheco Pereira, Mário Crespo, José Manuel Fernandes, Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel, Maria Filomena Mónica, mais os comentadores de plantão aos pasquins e aos telejornais, os bloguistas de serviço e todo o PCP, o CDS e o Bloco...mais não fizeram do que denegrir a iniciativa, o preço, o conteúdo, os perigos presentes e futuros, a utilidade, e a tudo lançaram mão para emporcalhar a acção do Governo e do ME, em particular.
Não se pode aceitar tudo isto à conta da legítima oposição ao Governo. Não.
A onda que se levantou contra a existência do Magalhães tem duas leituras:
A primeira é o nível de desespero político da oposição e nomeadamente do PSD.
A segunda é que esta onda espelha, em altura e profundidade, a justeza da medida do Governo. A correcção da iniciativa!
Só que, desta vez, o PSD quer envolver tudo e todos na porcaria que lhes sai da cabeça.
Querem lá saber dos empregos criados, do sucesso nas Escolas e nas famílias, ou no êxito conseguido por Portugal. Do potencial que se abre às exportações...
Para eles o único objectivo é ridicularizar o PS e Sócrates, mesmo que para tal se lancem baldes de merda sobre o País.
- O líder venezuelano, Hugo Chávez, foi o primeiro dirigente sul-americano a investir no Magalhães.Depois de desembarcar em Macau e na Venezuela, o Magalhães está a caminho de conquistar a América do Sul. Há vários países interessados em importar o minicomputador produzido em Portugal e 2010 deverá ser o ano da sua explosão internacional. Quem o garante é Nuno Martins, responsável máximo pelo Magalhães na Intel, que falou ao i sobre o fenómeno do portátil de baixo custo lá fora.
A Intel tem registado algumas tentativas de criar versões nacionais, mas Portugal foi único no mundo. Fez o que ninguém conseguiu fazer", avança o responsável, que considera a expansão do Magalhães inevitável. O governo colombiano já veio a Portugal conhecer o projecto e há interesse em países como o Chile, onde o acesso a tecnologias no âmbito educativo ainda é muito reduzido.
Todavia nada disto importa ao PSD que atira a tudo quanto mexa.
Numa decisão plena de insídia das mais rasteiras motivações e do desespero de afogados, esta defunta direcção do PSD, que insiste em procriar, de que é que se lembrou?
- Lembrou-se de exigir mais uma Comissão de Inquérito contra o Magalhães, não satisfeitos com a companha que decorreu sobre os malefícios do mini-computdor, levada a efeito pelos cabos de esquadra do costume, e cito-os para memória futura:
Maria de Fátima Bonifácio, Alberto João Jardim, Vasco Pulido Valente, Marques Mendes, um tal Nuno Crato, Medina Carreira, António Barreto, Pacheco Pereira, Mário Crespo, José Manuel Fernandes, Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel, Maria Filomena Mónica, mais os comentadores de plantão aos pasquins e aos telejornais, os bloguistas de serviço e todo o PCP, o CDS e o Bloco...mais não fizeram do que denegrir a iniciativa, o preço, o conteúdo, os perigos presentes e futuros, a utilidade, e a tudo lançaram mão para emporcalhar a acção do Governo e do ME, em particular.
Não se pode aceitar tudo isto à conta da legítima oposição ao Governo. Não.
A onda que se levantou contra a existência do Magalhães tem duas leituras:
A primeira é o nível de desespero político da oposição e nomeadamente do PSD.
A segunda é que esta onda espelha, em altura e profundidade, a justeza da medida do Governo. A correcção da iniciativa!
Só que, desta vez, o PSD quer envolver tudo e todos na porcaria que lhes sai da cabeça.
Querem lá saber dos empregos criados, do sucesso nas Escolas e nas famílias, ou no êxito conseguido por Portugal. Do potencial que se abre às exportações...
Para eles o único objectivo é ridicularizar o PS e Sócrates, mesmo que para tal se lancem baldes de merda sobre o País.
Menchevismo? Não, Bolchevismo parlamentar!
A posição minoritária
por Pedro Adão e Silva, Publicado em 05 de Dezembro de 2009
Esta semana, Ana Gomes, na TSF, afirmava que quem era contra a tipificação do enriquecimento ilícito, por este inverter o ónus da prova, usava "desculpas de mau pagador"; já no Parlamento, Fernando Negrão, enquanto justificava a coligação entre PSD/BE/PCP nas políticas de combate à corrupção, falava no pré-crime.
Confesso que há para mim uma diferença de escala entre os deputados entenderem-se em torno de formas de aumentar a despesa de modo incontrolável e a coligação invencível que, a propósito do justo combate à corrupção, se prepara para esmagar quem se atreva a ter dúvidas sobre os passos demagógicos que estão a ser dados. É, ainda assim, bem mais grave, à boleia do calor mediático, minar os alicerces do estado de direito do que abraçar a indisciplina orçamental.
Tendo em conta que não me é possível sugerir que experimentemos colectivamente uma distopia - que infelizmente está sempre ao virar da esquina - onde direitos, liberdades e garantias são uma miragem do passado,
recomendo que se leia mais ficção científica ou se vejam as adaptações ao cinema.
No "Relatório Minoritário" de Philip K. Dick, o departamento que geria preventivamente a criminalidade chamava-se "precrime" e nos seus livros fica claro que a capacidade de impedir crimes de ocorrerem e a criação de sociedades absolutamente seguras tem sempre uma outra face bem sombria: um universo totalitário que tende a suspender as liberdades individuais. Convém recordar que se chega a esse mundo através de uma sucessão de pequenos passos.
por Pedro Adão e Silva, Publicado em 05 de Dezembro de 2009
Esta semana, Ana Gomes, na TSF, afirmava que quem era contra a tipificação do enriquecimento ilícito, por este inverter o ónus da prova, usava "desculpas de mau pagador"; já no Parlamento, Fernando Negrão, enquanto justificava a coligação entre PSD/BE/PCP nas políticas de combate à corrupção, falava no pré-crime.
Confesso que há para mim uma diferença de escala entre os deputados entenderem-se em torno de formas de aumentar a despesa de modo incontrolável e a coligação invencível que, a propósito do justo combate à corrupção, se prepara para esmagar quem se atreva a ter dúvidas sobre os passos demagógicos que estão a ser dados. É, ainda assim, bem mais grave, à boleia do calor mediático, minar os alicerces do estado de direito do que abraçar a indisciplina orçamental.
Tendo em conta que não me é possível sugerir que experimentemos colectivamente uma distopia - que infelizmente está sempre ao virar da esquina - onde direitos, liberdades e garantias são uma miragem do passado,
recomendo que se leia mais ficção científica ou se vejam as adaptações ao cinema.
No "Relatório Minoritário" de Philip K. Dick, o departamento que geria preventivamente a criminalidade chamava-se "precrime" e nos seus livros fica claro que a capacidade de impedir crimes de ocorrerem e a criação de sociedades absolutamente seguras tem sempre uma outra face bem sombria: um universo totalitário que tende a suspender as liberdades individuais. Convém recordar que se chega a esse mundo através de uma sucessão de pequenos passos.
sábado, dezembro 05, 2009
ISTO NÃO INTERESSA NADA !
Lima de Carvalho, accionista maioritário da empresa detentora da Universidade Independente, disse hoje em tribunal que o dinheiro do estabelecimento de ensino serviu para:
• Financiar uma campanha política do PSD;
• Pagar uma campanha da Associação Sindical dos Juízes Portugueses;
• Eleger um antigo bastonário da Ordem dos Advogados; e
• Pagar viagens de deputados.
Querem uma aposta de que o assunto morre aqui?
posted by Miguel Abrantes IN Câmara Corporativa
Acrescentar o quê?
- Investigar as contas do PSD? - daria em nada
- Demandar os Sindicatos dos Juizes? - estamos a brincar?
- Publicar o nome do benficiado? - mas ele não é há muito um dos mais famosos causídicos ?
- Saber os nomes dos viajantes e ao que foram? - Quais as contrapartidas políticas ?
Está-se mesmo a ver que são coisas que não interessam nada a ninguém. O MP e a treta da chamada Comunicação Social têm mais oque fazer do que investigar a corrupção!
• Financiar uma campanha política do PSD;
• Pagar uma campanha da Associação Sindical dos Juízes Portugueses;
• Eleger um antigo bastonário da Ordem dos Advogados; e
• Pagar viagens de deputados.
Querem uma aposta de que o assunto morre aqui?
posted by Miguel Abrantes IN Câmara Corporativa
Acrescentar o quê?
- Investigar as contas do PSD? - daria em nada
- Demandar os Sindicatos dos Juizes? - estamos a brincar?
- Publicar o nome do benficiado? - mas ele não é há muito um dos mais famosos causídicos ?
- Saber os nomes dos viajantes e ao que foram? - Quais as contrapartidas políticas ?
Está-se mesmo a ver que são coisas que não interessam nada a ninguém. O MP e a treta da chamada Comunicação Social têm mais oque fazer do que investigar a corrupção!
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Vamos ter mesmo eleições antecipadas ou a completa falta de sentido de estado e de oportunidade das oposições irresponsáveis
Os partidos da oposição preparam-se para aprovar uma alteração à lei das finanças regionais que vai dar mais dinheiro à Madeira.
O Estado pode ter que ressarcir a Madeira em cerca de 400 milhões de euros já no próximo Orçamento de Estado. O Parlamento vai discutir no próximo dia 11, na generalidade, uma resolução da Assembleia da Madeira, que visa repôr a primeira lei das finanças das regiões autónomas, em detrimento da actual lei, que entrou em vigor em 2007 com votos favoráveis apenas do PS.
O documento prevê uma reposição do dinheiro que a Madeira perdeu desde esse ano em transferências do Estado e, ao que tudo indica, vai mesmo ser aprovado. O documento altera apenas a parte que diz respeito à região da Madeira, deixando salvaguardados os direitos estatutários que os Açores adquiriram com a actual legislação.
Em 2007, a bancada parlamentar do PS - então com maioria - aprovou uma nova lei das finanças das regiões autónomas, que alterou a fórmula de cálculo das transferências do Orçamento de Estado para a Madeira. A aprovação da lei levou, inclusive, o presidente do governo da Madeira, Alberto João Jardim, a ameaçar demitir-se e, com isso, provocar eleições antecipadas na ilha.
O Estado pode ter que ressarcir a Madeira em cerca de 400 milhões de euros já no próximo Orçamento de Estado. O Parlamento vai discutir no próximo dia 11, na generalidade, uma resolução da Assembleia da Madeira, que visa repôr a primeira lei das finanças das regiões autónomas, em detrimento da actual lei, que entrou em vigor em 2007 com votos favoráveis apenas do PS.
O documento prevê uma reposição do dinheiro que a Madeira perdeu desde esse ano em transferências do Estado e, ao que tudo indica, vai mesmo ser aprovado. O documento altera apenas a parte que diz respeito à região da Madeira, deixando salvaguardados os direitos estatutários que os Açores adquiriram com a actual legislação.
Em 2007, a bancada parlamentar do PS - então com maioria - aprovou uma nova lei das finanças das regiões autónomas, que alterou a fórmula de cálculo das transferências do Orçamento de Estado para a Madeira. A aprovação da lei levou, inclusive, o presidente do governo da Madeira, Alberto João Jardim, a ameaçar demitir-se e, com isso, provocar eleições antecipadas na ilha.
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Ao governo resta-lhe mandar as contas públicas às urtigas e a Oposição deve, tem que! apresentar um OE equilibrado. O resto é treta!
terça-feira, dezembro 01, 2009
O Carvalho da Silva tanto desconfia de tudo que até acerta!
Depois do PCP se ter aliado ao Bloco, ao CDS e ao PSD para derrotar a entrada em vigor do Código Contributivo para a Segurança Social. Depois de se terem reunido em coligação espúria e sem um pingo de vergonha nas caras, a CGTP que tudo fez para derrubar o anterior governo e de o colar à direita, esta CGTP, braço sindical e corporativo do PCP e dos oportunistas em muitas das profissões fundamentais num Estado Social, esta organização reconhece agora que afinal desconfia também do CDS e diz que não é de confiar nele.
Ele há coisas fantásticas não há?
Não nos devemos esquecer dos participantes que constituiam há bem pouco tempo a base das manifestações do PCP:
Qual a sua origem de classe.
Como foram arregimentados para se manifestarem em Lisboa?
Quem lhes fez as faixas, e as palavras de ordem das manifs eram de quem?
Quem se esquece de ver o apoio que recolhiam junto dos mais reaccionários, dos mais ignorantes?
Já alguém esqueceu o papel da chamada comunicação social na promoção da ignorância e da desinformação quanto á reforma da SSocial, da Saúde e da Educação?
Em tudo isto a mão organizativa do PCP esteve presente e o Bloco foi atrás a recolher as canas do foguetório.
E agora vem dizer que desconfia das boas intenções do CDS??
Ingratidões, é o que é!
Ele há coisas fantásticas não há?
Não nos devemos esquecer dos participantes que constituiam há bem pouco tempo a base das manifestações do PCP:
Qual a sua origem de classe.
Como foram arregimentados para se manifestarem em Lisboa?
Quem lhes fez as faixas, e as palavras de ordem das manifs eram de quem?
Quem se esquece de ver o apoio que recolhiam junto dos mais reaccionários, dos mais ignorantes?
Já alguém esqueceu o papel da chamada comunicação social na promoção da ignorância e da desinformação quanto á reforma da SSocial, da Saúde e da Educação?
Em tudo isto a mão organizativa do PCP esteve presente e o Bloco foi atrás a recolher as canas do foguetório.
E agora vem dizer que desconfia das boas intenções do CDS??
Ingratidões, é o que é!
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