Ao contrário do que a oposição diz e pensa;
Ao invés do que muitos espertos comentadores-económicos e de económicos-pensadores andam por aí a fazer crer aos incáutos, vai ser preciso em Portugal uma política de austeridade urgente, completamente séria e com consequências. Nada portanto de sindicalismos estroinas ou de irresponsabilidades orçamentais.
Isso, foi tempo! Foi parras que deram uvas.
Por esse mundo de deus, multiplica-se a venda dos aneis para a conservação dos dedos.
Da França à Grécia, da Inglaterra à Espanha e dos EUA à Alemanha. Isto para não falar da exemplar Irlanda...
Já não chega avisar a malta. Vai ser preciso aumentar os impostos, impedir os gastos ofensivos e reduzir rendimentos, qualquer que seja o preço político e a barafunda na AR.
Como eu disse em Fevereiro deste ano, e como detesto ter razão, os portugueses vão ter de fazer mais sacrifícios e de apertar de novo a cilha às bestas. Para tal vai ser preciso uma política clara de controlo dos desmandos financeiros e dos exageros dos rendimentos.
Vai ser imperioso salvar a Seg. Social, nem para isso seja preciso taxar mesmo todos os rendimentos e de cortar nas isenções. A Seg. Social é o alpha e o ómega da democracia e da sua sobrevivência.
Acabar de vez com o excesso de desempregados por um lado, e de duas outras classes de oportunismos. Os que preferem o desemprego e a economia paralela e os que, inexplicavelmente, conseguem dar conta de cinco, dez, vinte "empregos" e outros tantos salários.
E escusam os senhores professores de tentar impor mais custos aos contribuintes. Essa oportunidade já a tiveram no anterior governo e, salvo erro, cuspiram na sopa.
Aliás, entornaram mesmo o caldo!
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