Se a justificação para a invasão do Iraque, está provado!, além duma total mentira, conduziu a um gigantesco erro militar, a política de alianças no Médio Oriente e as aventuras militares em curso, nada conseguem prevenir.
O monstruoso muro de mais de 700 km entre Israel e o segregado povo da Palestima, além de ser uma inutilidade do ponto de vista militar, constitui um agravo e uma provocação aos excluídos e aos desalojados. E estes contam-se por milhões que já nada mais têm a perder.
A devastação completa do Iraque, das suas infraestruturas, social e industrial, política e administrativa, militar e de segurança civil, completada agora por uma retirada militar de consequências internas e externas desconhecidas mas seguramente gravosas para toda a área, o que é que vão produzir senão mais terrorismo, mais actos de desespero?
Se acrescentarmos, a invasão do Afeganistão e a mais que provável ocupação do Paquistão, cujo custo económico-militar há muito ultrapassou a capacidade dos EUA de manter a um nível de alguma efectividade, podemos ficar descansados, o número de desesperados e dos que nada têm a perder cresce todos os dias.
Nem é preciso juntar aqui a esta lista os erros militares, as vítimas colaterais, os governos corruptos, as eleições de comédia, o tráfico e a mútua dependência da droga, o afrontamento religioso, ou a continuada justificação de uma guerra santa contra os infieis.
O quadro está completo e a crise económica internacional deve ser vista no quadro das consequências destas aventuras que vão acabar muito mal.
Principalmente para os que têm algo a perder.
E estes, são os invasores, os que levantam muros, os que enviam exércitos de mercenários, os que fazem negociatas com a guerra, os que detêm a máquina de propaganda internacional e que afinal produzem desesperados a um ritmo que já não controlam.
Um dia destes vamos ser acordados por piores notícias.
Isso é garantido!
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