À indesmentível confirmação de que a fracos níveis de educação e de formação correspondem débeis desempenhos da economia, como responde a direita neo-con?
Mesmo travestida de defensora do desenvolvimento económico, esta direita que nos saiu em sorte, não consegue alinhavar duas ideias, esteja no poder ou na oposição, no passado ou na actualidade!
Num país como o nosso, em que a crise tem séculos, mas acompanhou sempre a fraquíssima escolarização, já tudo nos aconteceu:
Em vez de cuidar do território e das gentes, a Coroa portuguesa partiu para África a traficar escravos em troca de cavalos doentes, depois trocou os escravos por ouro e por açúcar para, de seguida, tudo investir em igrejas e em conventos, por esse meio mundo, que enchemos de superstições e de religiosos, estes também de fraca literacia, mas que tiveram o poder de controlar latifúndios e almas, umas vezes com ferro, outras, muitas, com fogueiras tantas ou tão poucas, que o combate ao conhecimento chegou até hoje de perfeita saúde e mantem nesta direita neo-con dedicados prosélitos.
Esta direita neo-con que cristalizou há séculos, como o açúcar nos engenhos, que é incapaz de ter UMA ideia para o País, ainda julga que pode manter-nos em estado comatoso.
Ainda pensa de forma religioso-colonial apostada em manter um exército de pobres semi-analfabetos agradecidos e uma clique de senhores que continua a dividir entre si parcas habilitações, uma boçalidade qb, e todo o rendimento a que puderem deitar mão!
Estas são as suas motivações:
1 - A manutenção do fraco nível académico da população, logo, do desenvolvimento económico que abominam!
2 - Garantir que a boçalidade político-religiosa lhes garanta, geração atrás de geração, a tença a que julgam ter direito por escolha divina.
3 - A reprodução ad eternum das condições de vida que conseguiram para as suas famílias.
Tudo o resto é para enganar meninos da escola.
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