Alfândegas de Moçambique foi morto na sua residência
Ontem, poucas horas antes do crime a vítima anunciara à Imprensa a apreensão de 3 viaturas de luxo aparentemente ilegais e, há dias, Orlando José esteve na origem da detenção, no Km.14 da EN1, em Maputo, de um libanês que transportava escondidos nas portas da viatura, cerca de 400 mil USD.
Maputo (Canalmoz) - O director de Investigação e Auditoria da Autoridade Tributária de Moçambique (ATM), Orlando José, foi morto na sua residência, no bairro de Zimpeto, cidade
de Maputo, baleado por criminosos ainda a monte. O baleamento ocorreu no final da tarde de ontem, segundo explicou Eva Trindade, responsável pela comunicação e imagem da ATM, numa
entrevista telefónica concedida à emissora pública de Moçambique.
O director do serviço de inteligência das Alfândegas anunciara na tarde de ontem a apreensão de três viaturas de luxo, pelas alfândegas, que entraram no país ilegalmente, suspeitando-se que sejam provenientes da vizinha Swazilândia e da África do Sul.
Acredita-se que o assassinato do alfândegas esteja relacionado com a apreensão de viaturas da marca BMW, Range Rover e Mercedes-Benz. Mas também se admite que o crime possa estar relacionado com a recente apreensão, ao Km.14 da N1, em Maputo, de uma viatura e de um cidadão libanês que nela transportava, escondidos nos forros das portas, cerca de quatrocentos
mil dólares americanos em notas. O mesmo, cuja identidade não foi revelada, encaminhava-se para a Machipanda, fronteira com o Zimbabwe, no Corredor da Beira, zona onde recentemente
começou a prosperar uma significativa comunidade libanesa de outras nacionalidades, que se supõe interessada pelo mercado de ouro do garimpo local e diamantes do país vizinho.
Na semana passada, Orlando Jaime anunciara a apreensão de 400 mil dólaresnorte-americanos a um cidadão de origem libanesa, que alegadamente tentava sair dopaís com o valor.
Na conferência de Imprensa deontem, realizada poucas horas antes de ser assassinado, o director da Investigação e Auditoria da Autoridade Tributária,
Orlando José, prometeu apertar o cerco ao contrabando."
Enganou-se completamente. Foi a ele que apertaram o cerco, e de vez.
É uma lástima ver Moçambique ir pelo cano do esgoto de toda a corrupção!
Todavia, se um português quiser hoje ir aí para trabalhar honestamente, isso não é permitido. Só se for um grande investidor e prenoitar no Polana...
Já não sei o que é pior, se a colonização se a neo-colonização!
Sem comentários:
Enviar um comentário