domingo, fevereiro 28, 2010
...e a próxima comissão de inquérito é sobre...
Se o governo sugerisse, telefonasse, ou por qualquer outro meio, propiciasse um desaforo destes, lá teríamos os do costume a gritar que o governo o que quer é dar nas vistas e manipular a comunicação social.
Tadinhos!
"Queremos arreglar esto, y no vamos a esperar a que nadie lo haga por nosotros. Porque si no lo arreglamos nosotros, ¿quién lo va a hacer?
Llevamos demasiado tiempo viendo en todas partes lo mal que está todo. Es casi lo único que nos cuentan.
Pero la crisis no solo está ahí fuera, también está en nuestras cabezas. Nos ha hecho perder la confianza, nos ha contagiado el pesimismo, el desánimo.
Esto es lo primero que debemos arreglar, queremos recuperar la confianza.
Tenemos motivos para animarnos. En esta web encontrarás muchos.
Historias de gente como tú y como yo, que se han enfrentado al momento, que demuestran que con ilusión, entrega y compromiso se puede conseguir todo.
Gente que cree en sí misma y lo demuestra a diario desafiando la crisis.
Por ejemplo, ¿sabías que cada mes se crean cinco mil empresas en este país? ¿No te parecen cinco mil poderosas razones para creer?
Queremos que conozcas esas historias, que te inspiren, que te animes, que las compartas, que formen parte de las conversaciones y que consigamos que acaben llegando a los medios de comunicación, a los telediarios, a los editoriales, entre las noticias de lo malo y lo peor.
Tenemos que contagiar la confianza de la misma manera que se ha contagiado el pesimismo.
Porque cuando tú, y tú, y tú, y yo, nos convertimos en nosotros, no hay nada que no podamos arreglar"
O Estado de Direito
Amarrem-me! Batam-me!
sábado, fevereiro 27, 2010
Dos deuses, cada um tem a protecção que merece!
Já sobre as "vítimas programadas" na Madeira, não há razão para preocupações: Amanhã será rezada missa com a "presença" de uma santa, milagrosamente salva da enchurrada...
Ainda bem que a intervenção divina proporciona fortes motivos para agradecimentos tão justificados...
Já os chilenos devem merecer, dos deuses, uma protecção terceiro mundista, não é?
Neste momento em que escrevo, o número dos chilenos, desamparados do olhar dos deuses, supera as 150 vítimas...
Confirmação: Os deuses no Chile são mesmo de terceira categoria: A actualização do número de mortos, às 19:00h de 28 de Fevereiro, passou para mais de 700!
De cedência em cedência, adeus separação de poderes!
As coligações negativas dentro do Parlamento, e de mão dada com o mais primário dos corporativismos, não vão deixar pedra sobre pedra na derrocada da Constituição!
Normal funcionamento das Instituições?
De cedência em cedência qualquer dia estamos a reinventar a roda, e o fogo!
Citando de cor Bertrand Russel, este dizia não fazer ideia do tipo de armas que vão ser usadas na terceira guerra mundial, mas que sabia que na quarta, se voltariam a usar as mocas e as pedras...
Deixando as estimáveis preocupações pacifistas do filósofo, não deixo de me surpeeender pela notícia do Público que, a ser verdade, situa a Ministra Canavilhas no futuro neo-neolítico, nesse futuro que julgávamos improvável...
"A intenção, anunciada pelo Ministério da Cultura, de criar uma secção de Tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura (CNC) está a gerar reacções diversas, com duas petições de sentido contrário a correrem na Internet. A primeira, lançada pelo Partido Pelos Animais, rejeita a criação da secção. A segunda apoia a iniciativa da ministra Gabriela Canavilhas, realçando a necessidade de preservar esta actividade cultural"
Acrescentar o quê?
Qualquer dia cria-se uma Comissão Parlamentar para a reintrodução da escravatura, outra para a Inquisição e, já agora, uma para a varíola!
Apelidar as touradas de actividade cultural não é excessivo, é uma imbecilidade!
Mas que País!
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
OCDE: O programa do Parque Escolar é um exemplo internacional
Os tremendistas do costume, que nem vou mencionar como medida de higiene, desta vez, vão ter de comer e calar:
"O Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário foi lançado em 2007, com o intuito de modernizar 332 escolas secundárias até 2015. Actualmente, estão concluídas 19 escolas, encontrando-se 11 em fase de conclusão e 75 em processo de obra.
No relatório final, destacam-se as seguintes afirmações:
■«A criação da Parque Escolar como uma empresa pública, especificamente incumbida de planear e executar o Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário, foi um factor importante, senão decisivo, para o êxito obtido até agora. (…) O organismo resultante está bem organizado e é criteriosamente gerido por pessoas com os conhecimentos necessários nos domínios da arquitectura, da engenharia, das finanças e da gestão de projectos. Até à data, tem sido muito bem sucedido, podendo servir de modelo para aplicação a nível internacional.»
■«A Parque Escolar conduziu o programa de forma enérgica e eficaz, utilizando os critérios de referência e as melhores práticas a nível internacional.»
■«A inclusão no programa de verbas destinadas à reparação e manutenção das 332 escolas é uma característica admirável, e talvez ímpar, do mesmo, constituindo um potencial modelo para aplicação a nível internacional.»
■«Os intervenientes estão de parabéns por terem conseguido assegurar uma tão grande injecção de fundos [proveniente de Fundos Estruturais da UE e Orçamento de Estado português] no sistema escolar do ensino secundário.»
Calem-se os canalhas! Jardim dixit !
O cavalheiro até disse à tv, já não sei a qual delas, que tinha telefonado ao Ministro da República para ele telefonar ao Ministério Público para "estar quietinho!"
E parece que assim é de facto. Está tudo quieto e calado. Também é verdade, aquela população está um bocado amestrada!...
Fica pois proibida a discussão sobre o apuramento de responsabilidades pelo desrespeito da natureza e que é tão evidente!
A única coisa que nos é permitido, aos canalhas, além de estarem calados!, é o de pagarem os disparates e os crimes da ganância e da especulação imobiliária que deu no que deu.
Também tenho direito ao meu "pôr-do-sol"
Cada um faça como achar melhor.
Desde os meus verdes anos que aprecio um bom pôr-do-sol!
Mesmo chuvoso...
A delicadeza da carne, o Crespo e o biltong nas palavras da
E acrescento que meras tentações da carne,vulgares pulsões para acolaboração com o apartheid, o impeliram para uma feliz convivência com carniça mais "rija", com o biltong que a Voz da Liberdade da Renamo lhe propiciava...
Aquilo é que eram tempos em que a Liberdade de Expressão e de Informação escorria pelas ruas do bairro de Hillbrow...
Poderá alguém explicar à velha senhora quais os riscos do suicídio financeiro?
NYT - Published: February 24, 2010
Bets by some of the same banks that helped Greece shroud its mounting debts may actually now be pushing the nation closer to the brink of financial ruin.
Echoing the kind of trades that nearly toppled the American International Group, the increasingly popular insurance against the risk of a Greek default is making it harder for Athens to raise the money it needs to pay its bills, according to traders and money managers.
These contracts, known as credit-default swaps, effectively let banks and hedge funds wager on the financial equivalent of a four-alarm fire: a default by a company or, in the case of Greece, an entire country. If Greece reneges on its debts, traders who own these swaps stand to profit."
Quem anda a lançar bombas incendiárias deve ter muita água para vender...digo eu!
E a vergonha, seu Jardim, a vergonha? Ou o jornalismo de sarjeta
Hoje, Timor aumenta a parada e envia ajuda de 556.000€ para a Madeira....
http://urbanidades-madeira.blogspot.com/2010/02/madeira-timor-contribui-com-ajuda.html
E as cenas lamentáveis que a Judite de Sousa tem feito por lá? Uma vergonha! e um jornalismo de sarjeta. Neste caso sarjeta e entupida!
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Os regimes também se suicidam
Olhei com a maior esperança em algo de novo, a meio do nosso fascismo de então!
Foi fácil sermos enganados e, anos mais tarde, fui pessoalmente vítima desse totalitarismo.
Talvez por isso, e por suspeitar há mais de 25 anos, fui varrendo o pó das minhas esperanças para baixo do tapete.
Por isso nunca fui de férias a Cuba.
Aconselho a leitura do livro do Pepetela "O planalto e a Estepe" , absolutamente imperdível e terrível. Acho que em Portugal poucos o leram!
Reconheço amargamente que afinal os regimes também se suicidam e que nos arrastam na deriva!:
José Saramago a propósito das execuções de dissidentes cubanos perpetradas pelo regime de Havana em 2003, escreveu no “El País” (14.04. 2003):
“Cheguei até aqui. De agora em diante, Cuba seguirá seu caminho e eu fico. Divergir é um direito que se encontra e se encontrará inscrito com tinta invisível em todas as declarações de direitos humanos passadas, presentes e futuras. Divergir é um acto irrenunciável de consciência…”
A recente e trágica morte de um outro dissidente cubano, Orlando Zapata, fez-me aflorar à memória este duro, mas necessário, escrito do nosso Prémio Nobel da Literatura.
Este crime que permitiu a um prisioneiro em regime de greve de fome entrar em inanição e falecer nas mãos das autoridades cubanas é, para mim, um intolerável homicídio que tem como pano de fundo a negação do direito à dissidência e um profundo desrespeito pelo pessoa humana. É um crime contra a Humanidade.
O governo de Havana dificilmente conseguirá lidar com este bárbaro atentado aos Direitos Humanos. E, como todos sabemos, Havana – vítima de um implacável bloqueio imposto pelos EUA – necessita, para sobreviver, da solidariedade internacional. Portanto, este assassínio, para além de um inqualificável acto anti-humanitário, é um tremendo erro político. Expõe ao Mundo um regime sediado nas Caraíbas onde as Liberdades Fundamentais são letra morta. De agora em diante, será, cada vez mais custoso, penoso e despropositado evocar (ou invocar) a solidariedade dos povos.
O regime castrista tem sido amparado pelo Mundo, nomeadamente, pelos países da América do Sul, devido à sua exclusão do convívio internacional, ordenada pelos EUA. Para já, o regime de Havana, conta (ainda) com o silêncio cúmplice do presidente Lula da Silva, neste momento em Havana, em viagem de negócios, na sequência dos acordos preparados pelo Ministro da Indústria e Comércio brasileiro Miguel Jorge.
Uma desilusão nunca vem só. É decepcionante que um homem como Lula da Silva, cujo percurso de vida (social e política) está muito mais próximo do operário canalizador Orlando Zapata Tamayo do que dos “irmãos Castro”, seja capaz de deixar espezinhar as liberdades fundamentais, pelos negócios.
A revolução cubana faz parte do meu imaginário de jovem. Sempre pugnei para preservar as minhas memórias, mesmo quando se avolumavam os “sinais” que as contradiziam.
Hoje, perante mais esta enorme e bárbara crueldade, tenho de reconhecer que, fico por aqui!.
Ou melhor, fico por aqui, disposto a reivindicar o respeito pelas liberdades em todo o Mundo e, obviamente, também, em Cuba.
Quando as coisas se tornam insuportáveis, não há sonhos que resistam…
posted by e-pá! @ 12:37 PM
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
?E a qualidade do jornalismo que se pratica estes dias
As pérolas que nos transmitem, a qualidade das perguntas, a profundidade dos raciocínios, são um tratado!
E a entrevista da Judite ao Jardim?
E ao Berardo?
E as declarações de ontem, do Jardim, sobre o Ministério Público? Ninguém diz nada?
E a campanha do Cavaco entre os escombros?
Se não fosse trágico, e sobre uma tragédia para muita gente, este tipo de miserabilismo jornalístico e político seria para escarrar!
Leituras para o Tunes e para os da sua igualha
Sempre PSD (4)
Como? Foi aí que entrou na política? Pelos vistos em 2008 nem da ligação ténue com o CDS se lembrava, já para não falar da questão da militância partidária. Como diria Jorge Coelho, há muita falta de memória na política e nos políticos. Paulo Rangel anda tão esquecido que até parece um outro personagem político. Habituem-se."
Leituras para o João Tunes, ou ser pouco, ou ser nada
‘O escabroso espectáculo no Parlamento, fornecido por Mário Crespo, José Manuel Fernandes e Felícia Cabrita, tidos como apreciáveis jornalistas (enfim: a estimativa não é generalizada, bem pelo contrário) desacreditou, ainda mais, o já azarento ambiente em que vive a Imprensa. Todos eles atingiram o grau mais elevado do grotesco, ao mesmo tempo que demonstraram quão frágeis e esburacados foram os seus argumentos. Afinal, existe mesmo liberdade de expressão e de informação, e esta sofre as mesmas ameaças e perigos existentes nas sociedades modernas. A vitimização pode ser sedutora, mas resulta sempre numa transparência que os factos tornam obrigatória.
A presença dos três sujeitos chegou a ser aflitiva por declaradamente arrogante, e apenas revelou o verdete que alimentam por José Sócrates. É pouco. É nada. O ódio não se confessa, mas nota-se, e marca o desejo inconsciente de destruir do outro. Haja Freud!’
O falso crime
Tudo se reacende no crime hebdomadário de informação sem valor nem prova, arrancada a gravações avulsamente maquilhadas. Dignos representantes sindicais do pessoal de Justiça não aceitam o princípio da hierarquia das magistraturas. A líderança do maior partido da oposição, com a candura agressiva com que perdeu eleições e precipitou o seu partido num triunvirato romano pré-império, continua a praticar o insulto como arma preferida. As vestais imaculadas da comunicação, de honra perdida na guerra purificadora e exorcista a que se dedicaram, exibem artes histriónicas no cenáculo que as convida.
(Ler o restante)
A política da inverdade. Uma chatice, é o que é!
Director do JN garante que não houve acto de censura, mas sim uma "vitimização pessoal"
O director do Jornal de Notícias (JN) assegurou ontem, no Parlamento, que não "houve censura" no caso da não publicação da crónica de Mário Crespo, que o pivô da SIC Notícias "mentiu" porque o "jornal não estava fechado" quando falou com ele e ainda porque "houve uma tentativa de acordo" e foi Crespo quem "não aceitou".
José Leite Pereira entregou na Comissão Parlamentar de Ética um extracto das suas conversas telefónicas no dia em causa, provando dessa forma que falou com Mário Crespo muito antes da edição desse dia ter fechado. "O jornal fechou às 00.57 nesse dia e eu falei com o Mário Crespo às 23.06. Está registrado e a conversa durou cerca de oito minutos" informou, adiantando que as declarações do jornalista da SIC eram "pura e simplesmente mentira".
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Comparemos os cem Títulos e os cem tele-jornais que disseram o contrário
É que já não se trata de haver, ou não haver, provas incriminatórias.
Trata-se da (in)competênciade todos os procuradores do MP e das Polícias, que se mostraram incapazes de dar razão e de descobrir as razões para os julgamentos feitos nas páginas dos tais pasquins, nos tele-jornais de gente sem cerimónias e nos (quantos?) Forums da TSF !
Desconseguiram de encontar as provas! Foi apenas o que aconteceu.
Porra! Porque é que esta escuta não é escutada?
" As conclusões do despacho de Pinto Monteiro foram hoje publicadas pelo DN. Veja-se este extracto:
‘Em primeiro lugar, nas referências, explícitas ou implícitas, feitas ao Primeiro-Ministro nos produtos das alíneas a), g), l), m), o), p), s), f), u), v), e z), do n.º 8 não existe uma só menção de que ele tenha proposto, sugerido ou apoiado qualquer plano de interferência na comunicação social. Não resulta sequer que tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra pela PT de parte do capital social da PRISA, tal como se não mostra clarificado o circunstancialismo em que teve conhecimento do negócio. Ao invés, há nas escutas notícia do descontentamento do Primeiro-Ministro, resultante de não terem falado com ele acerca da operação; "devia ter tido a cautela de falar com o Sócrates... não falei e o gajo não quer o negócio. Era isto que eu temia. Acho que o Henrique não falou com ele, o Zeinal não falou com ele... eh pá... agora ele está 'todo fodido'. 'Está todo fodido e com razão'" [n.º 8, alínea u), produto nº 5291, de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos; v. ainda os produtos das alíneas x) e z)].’
Só espero que o Sócrates não tenha nada a ver com "isto"
Estou com um palpite que "isto" vai impulsionar a participação da Roménia na Nato por esse mundo fora...
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
As preocupações sociais são para os outros
O grupo Renascença é o último grande grupo a operar medidas de redução de quadros. Cofina, Controlinveste, Impala, Impresa, Media Capital e Motorpress Lisboa foram alguns dos grupos que durante o ano passado realizaram reduções na sua estrutura.
O grupo é detido a 60% pelo Patriarcado de Lisboa e a 40% pela Conferência Episcopal Portuguesa
Rangel, segundo ele próprio, 1
Não sabe se chegou a ser militante do CDS. Não se lembra se assinou o cartão
"Isto dava um tese de semiótica?
Ou uma de linguística?
Ou de jornalismo?
Ou...de qualquer coisa a acabar em honestidade dos media?
Não sei nem tal vem para o caso.
O interessante, é que Paulo Rangel, eurodeputado, candidato a líder do PSD, em entrevista ao jornal i, diz que não se recorda muito bem se esteve, ou não, inscrito no CDS.
O Correio da Manhã esclarece tudo.
O homem foi militante durante três anos, ao tempo de Manuel Monteiro.
Depois enviou uma carta a desarriscar-se e, em tempos, Paulo Portas, então já chefe do PP, quiz recuperá-lo para a actividade centrista.
O que se publica?
Dizem que Paulo Rangel tem problemas com a memória...
Veja-se aqui paulo rangel e o cds e a entrevista ao jornal i
Porque é que não dizem que Paulo Rangel é mentiroso e mentiu?
Por quer é que não se diz que Paulo Rangel tem um problema de carácter?
E siga a dança em Portugal.
Vamos esperar para ver a manchete do próximo Expresso:- As mentiras de Rangel.
Eu pagava para ver.
J.A."
O caminho para a paz....dos cemitérios, ou a bestialidade em estado puro!
( E nós participamos nisto? até quando? )
A insuportável intermitência do ser
Querem ver?
Se houver luto nacional, encerrem-se os forums, silêncio!
Caso haja eleições, suspenda-se a democracia,
Na eventualidade de cheia, fale-se baixo,
Tremor de terra? Reinstale-se a censura!
Não há dinheiro para luxos? Façam-se dívidas! Peça-se emprestado, mas sem muito alarde faz favor!
Que é isso de mostrar as condições em que os pobres vivem?
Acabe-se já com o dramatismo, com a aflição dos pais que procuram os filhos, com a agonia dos netos em busca dos avós velhos e desaparecidos!
Proíba-se a pobreza! Estes pobres são uns reincidentes!
Escondam-se as misérias debaixo da diáfana capa do poder.
A Direita em geral, é especialista nestas matérias.
O PSD (e aliados) deve ser empossado vitaliciamente, sine die, enquanto houver um pobre, um desempregado, uma desgraça.
É que, antes do mais, a verdade é uma coisa muito relativa. E no fundo, muito insuportável!
domingo, fevereiro 21, 2010
Pensamento do dia
Com capacidade para montar acampamentos de socorro? Disponível para combater catástrofes em terra e no mar? Com helicópteros polivalentes? Bombeiros marítimos e socorristas da engenharia militar e dos paraquedistas? Com um sistema alternativo de transmissões?
Mas isso só seria possível num País com um passado marítimo e com uma visão humanista e uma clara definição de prioridades. Não é o nosso caso, pois, não?
Agora a catástofre foi na Madeira e de proporções reduzidas embora trágicas para muitos compatriotas.
Mas, um dia, pode ser diferente e quase nada teremos para oferecer aos acidentados...
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
A Direita nunca controlou nada! Como poderia, se não tem ideologia, não é?
Esta é actualmente uma das escapatórias mais utilizadas pelos tamborzinhos da Direita.
Não teriam ideologia. Seriam, assim, brandos como cordeiros sacrificiais e virgens de olhar puro e cristalino.
Respigo do melhor(?) que por aí se escreve:
"Em traços gerais, a esquerda tende a ser ideológica, a direita tende a ser pragmática.
Quando se privilegia a ideologia, as posições tendem a radicalizar-se e a isolar-se: (...)Já quando se privilegia o pragmatismo, há a tendência para se encontrar consensos em torno de um objectivo comum, mesmo que quem lá está não reflicta todas as sensibilidades", In Aspirina B, cx de comentários, sob o pseudónimo de 9000Vega
Delirante, não acham?
Para memória futura: Delírios funestos da direita trauliteira
Patético, e vou já sentar-me à espera dos comentários dos grupelhos de professores e das suas sindicâncias corporativas.
Pode ser que me egane, mas talvez só vá haver aplausos dos chamados professores activos e corporativos. Vamos aguardar.
Entretanto, so um cheirinho;
"PR - A terceira e quarta classes do Estado Novo eram ferramentas importantes de trabalho e de cultura, embora o fossem a um nível muito pobre.
I - Aquilo era horrível...
PR - Os métodos eram horríveis e aquilo era detestável, mas muita gente sabe ler, escrever e contar à conta disso. E hoje nós temos alunos do 12º ano que não sabem interpretar um texto.
I - Acha mesmo, genuinamente, que a terceira e a quarta classe do Estado Novo eram superiores ao nosso 9º ano de hoje?
PR - Não, não é isso que estou a dizer. Só estou a dizer que o rigor e a exigência são valores que não podemos perder e que, naquela altura, havia essa preocupação. E que há uma coisa que é certa: as pessoas sabiam ler, escrever e contar. E hoje não é certo que os alunos que saem com o nono ano, hoje, ao menos saibam ler, escrever e contar. "
Não resisto a uma nota: As pessoas sabiam ler? Quais pessoas? Quantas pessoas?
Ferreira Fernandes ao seu nível. Grande nível!
Separar águas, precisa-se!
Passemos ao capítulo seguinte.
Vai haver mais águas a separar!
Eles andem aí!
Piquena incongruência
Dizem-se completamente independentes, incorruptíveis, e sobranceiros a quaisquer pressões com origem nas suas entidades patronais, sejam eles um bando de corruptos com ligações a mafias bancárias, sejam os maiores conglumerados económicos ou façam parte do cinto de caça de partidos políticos, ou até...pagos pelo erário público.
Tenho porém, um porém:
Como se explica o súbito "pânico" que deles se apoderou por terem ouvido dizer que talvez, provavelmente, possivelmente, alguém quereria alterar a composição accionista de algumas das suas entidades patronais? Sendo não-pressionáveis, anti-choque e à prova de tudo e mais alguma coisa...
Alguém me ajuda a entender?
Vou acusar a oposição de fazer política !
Mais, tudo indica nestas provas que possuo, eles são os mesmos que têm usado os financiamentos públicos destinados aos seus partidos, dedicando-se àquela estranha, indigna actividade.
A questão é tão clara que, todas as Fundações que também controlam, muitas das quais beneficiando de apoios do Estado, se têm dedicado a esse combate. Isto é, fazem parte do plano para combater politicamente o Governo!
E não foi com menos espanto que encontrei, sem especial esforço, pesadas evidências que mostram o envolvimento nessas actividades de funcionários públicos, no activo e na reserva, dirigentes sindicais, pensionistas do estado, beneficiários da Segurança Social, alguns desempregados e mesmo, é verdade!, mulheres grávidas, professores, banqueiros, e pasme-se, corpos gerentes de sociedades desportivas de interesse público, das que benificiam de terrenos públicos, de doações camarárias, de perdões fiscais e de isenção de impostos.
Não satisfeitos com essa actividade infrene, suspeito, repito, suspeito que esta sanha política é de tal índole que andam a fazer reuniões de horas!, em edifícios com serviço de catering públicos, ( é verdade! Chá, café e tostas mistas! tenho até um DVD com isso tudo!) e para cujas audições convocam outras pessoas, banqueiros públicos, privados, e assim-assim, ex-jornalistas, frenéticos comentadores da rádio e da tv pública e de outros orgãos de comunicação social que, embora detidos por privados, confessam publicamente viver dos anúncios que o Governo e as Empresas Públicas lá colocam!
Um escândalo, que vou divulgar através da comunicação social, logo que ela tenha um momento de pausa na actual campanha que desenvolve contra o Governo...
Aguardem umas semanas e depois vão ver!
Eles andem aí!
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Encontraram qualquer coisa no lixo!
Ler a restante comunicação da Presidência da República sobre o achado que fez no lixo da AR...
Nota 1 - Não desesperemos. Vai haver trampa para todos! A coisa promete.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
A Comissão Parlamentar de Recolha de Lixo
Depois de ultrapassado o nível das audições a Oliveira e Costa, quando então se havia assistido à degradação do nível moral e político e a um arraial de confrades em ameníssimas cavaqueiras com vários criminosos e assaltantes de bancos, as audições de hoje numa tal Comissão de Ética chegaram ao delírio e à colheita das opiniões que melhor favoreçam os interesses das diversas oposições.
Só que, desta vez a audição foi a assaltantes de consciências e do funcionamento regular das instituições.
Repugnante espectáculo transmitido em directo em dois canais, quando o que essas oposições querem recolher, é o seu contrário: a ausência de Liberdade de informar e de ser informado.
Esta aliança, transformada em recolha de lixo, entre os jornalistas e o conjunto da oposição, nada tem de surpreendente. Decorre das reacções às reformas empreendidas pelo governo, do regime de propriedade da chamada comunicação social e dos interesses que, evidentemente, defende e protege.
O que surpreende, é o nível a que chegou esta AR.
Paul Krugman: Primeiro o Constâncio, depois a Grécia
So Vitor Constancio is going to be the next vice president of the ECB. Hey, I know that guy!
Back in 1976 there was a small mission of MIT grad students working at the Bank of Portugal; I’ve said a bit about that here and here. Constancio was one of the people we worked with.
I have no insight into his current views, although the word is that he’s an inflation dove — which of course is a position I approve of. But it’s good to see him doing so well, all these many years later.
A euroconfusão:
‘Muito antes do advento do euro, os economistas alertaram para o facto de a Europa não estar preparada para uma moeda única¹. Mas os alertas foram ignorados e a crise chegou.
E agora? O desmantelamento do euro é quase inimaginável, quanto mais não fosse por questões práticas.
Como diz Barry Eichengreen, de Berkeley, qualquer tentativa de repor moedas nacionais desencadearia "a mãe de todas as crises financeiras". Assim, a única saída é a fuga em frente: para fazer que o euro funcione, a Europa precisa de avançar ainda mais para a união política, para que os países europeus comecem a funcionar mais como os estados dos EUA.
No entanto, isso não vai acontecer num futuro próximo. Aquilo a que, com toda a probabilidade, vamos assistir nos próximos anos é a um processo doloroso de "ir andando", fazendo o melhor possível: resgates financeiros acompanhados de exigências de austeridade selvagem, tendo por pano de fundo um desemprego em massa, situação perpetuada pela penosa deflação já referida.
É um quadro feio. Contudo, é importante perceber a natureza da falha fatal da Europa. Não há dúvida de que alguns governos foram irresponsáveis, mas o problema fundamental foi a arrogância, a postura altaneira de que a Europa poderia fazer funcionar uma moeda única apesar das fortes razões para se acreditar que não estava preparada para tanto."
Nota 1 - É uma chatice estes impreparados não atenderem às opiniões do Nuno Melo, do Louçã, do José Manuel Fernandes, do Pacheco,... e de mais uns que agora não me ocorrem!
Ao cuidado dos opinion makers, vulgo comentadores
que todos os dias nos apresentam mais outras "opiniões" a descrever a crise, mas nunca têm nada a dizer como é que se sai dela...
Bank experts!
"The argument put forward by Wall Street in defense of the criminal bonuses they receive every year was that, without them, they would not be able to attract the best and most creative individuals. This rational was accepted without much debate and after plunging the world into the current huge crisis gave themselves (with public money) ¾ of a billion in bonuses. No one bother to point out that, in the financial sector, “creativity” always means dishonesty. The Greek situation is a case in point.
ZM
Ora aqui está uma excepcional descoberta! Recomendo e aplaudo.
Só um cheirinho:
"A tia patrocínio viveu num tempo feliz, em que havia muitos pobres. Ela então deu-se ao luxo de escolher o seu, entre tanta oferta. Escolheu o asdrúbal, que tinha quarenta e cinco anos e aparentava setenta. Era reformado do mar, e um dia disse que deixara de embarcar porque já ninguém esperava por ele em porto nenhum."
E mais um pedaço, que ainda tremo:
"Desde então quem recebe o asdrúbal sou eu, quando ele arranja forças para subir a escada. Se eu tivesse uma revolução, dava-lha. Pudesse eu, e nada me custava dar-lhe um sindicato ou um lenine. Assim, sou eu quem ganha o céu, à custa dele."
E porque não resisto:
"A turbamulta desses bem-vestidos, que andam a oferecer a alma pela liberdade de expressão, e pelo estado de direito democrático que já dão como defunto, dispõe afinal de horas e horas de tempo de antena em televisões, em rádios, em jornais, para atenazar o governo e foder-nos a vida"
Vão lá e tratem de dar a conhecer este blog, Ladrar à Lua . Cheguei lá via Mainstreet, obrigado!
Mas que interesses foram tocados?
Qual será o motivo ou a encomenda que leva um jornalista a tornar-se ele próprio na notícia, melhor, no rumor, no boato e na intriga?
Já não espreitam pelos buracos das portas nem escutam através d eparedes.
Não.
Dâmaso, em meia dúzia de péssimas linhas, lança agora o novo mote e a nova irracionalidade: os membros do Governo e os Serviços Públicos se intervêem publicamente, se explicam o que andam a fazer ou se colocam na net serviços e acessos simplificados, estão a usar o seu tempo e o erário público para fazer propaganda ao Governo.
Estes jornalistas sim, multiplicam a sua intervenção sem pudor e sem limites, para combater politicamente o Governo legítimo do País.
Só pode ter uma resposta de todos nós: A mais viva repulsa e repugnância!
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Carnavaladas salteadas
- Manuela Ferreira leite diz que quantos mais candidatos melhor, enterrando dois deles...
- O gigantone que range exige que o governo demita os dois administradores da PT...que não são de nomeação governamental!
- A rapaziada do bloco quer que o PS oiça o cavaco para o lugar de novo Governador do BP
- Mário Crespo acha que pode dizer quem deve estar à frente do Governo
- Marcelo chama mentiroso a Sócrates em prime-time e em canal público. Asfixia total!
- O CDS acha que o Governo já devia ter apresentado uma "solução" para o Banco de Portugal, durante a noite, digo eu!
- O Papa acha um bocado chato que os padres andem a comer as criancinhas!...
- A oposição em coro exige que o governo não apresente a moção de confiança e que continue a governar, que eles de momento. ..estão sem ideias.
- A mesma oposição está roída d einveja com a nomeação do V. Constâncio para o banco europeu. Onde já se viu um português a ser escolhido por ser competente?!
- A Grécia pátria da democracia aldrabou a UE com a cumplicidade dos maiores bancos americanos. E os sacanas dos auditores nem descobriram nem nada! O Nuno melo que investigue!
- Entretanto parece que os únicos cheques esquisitos do sucateiro foram para o gajo que nos ia mandando todos prá sucata...
- Juizes de Matosinhos julgam uns miúdos apanhados a roubar um chocolate e uma garrafa de bebida nuim super!
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
A total e absoluta ausência de escrúpulos: O Brutalismo, fase superior do capitalismo
O diário, baseando-se em entrevistas, relatórios e documentos a que teve acesso, alerta que no caso da Grécia, Atenas incorreu durante uma década, com a ajuda de Wall Street, em práticas que lhe permitiram iludir os limites da dívida estabelecidos por Bruxelas.
Concretamente, uma transacção promovida pelo banco de investimento Goldman Sachs permitiu à Grécia ocultar às autoridades supervisoras de Bruxelas uma dívida de milhares de milhões de euros, refere o jornal.
Mesmo quando a crise fiscal da Grécia estava no ponto máximo, numa situação sem retorno, bancos de Wall Street procuravam mecanismos para ajudar aquele país a evitar perguntas incómodas da parte de Bruxelas e dos Estados da zona euro.
Em princípios de Novembro, três meses antes de Atenas se transformar no epicentro da preocupação global devido à má situação das suas contas públicas, uma equipa do Goldman Sachs chegou à capital grega levando uma proposta «muito moderna» para governos com problemas em fazer frente aos seus gastos, de acordo com duas pessoas que foram informadas do encontro, noticia o New York Times.
Os banqueiros, liderados pelo presidente do Goldman, Gary Cohn, ofereceram à Grécia um produto financeiro que permitiria ao país redistribuir parte da dívida do sistema de Saúde, de forma a só ter de a enfrentar muito mais tarde.
O New York Times compara este método ao aplicado por cidadãos com problemas económicos que hipotecam as casas para poder pagar as contas dos cartões de crédito.
A táctica sugerida pelo Goldman já tinha funcionado em 2001, pouco depois da Grécia ter sido aceite na zona euro. Na altura, o banco apresentou uma estratégia segundo a qual Atenas pode tomar de empréstimo milhares de milhões de euros, sem ultrapassar os limites fixados por Bruxelas, destaca o jornal de Nova Iorque.
A transacção, que não veio a público porque foi qualificada como uma intermediação de divisas e não como um empréstimo, permitiu à Grécia as normas de Bruxelas, continuando a gastar mais do que tinha, adianta o diário.
Atenas não aceitou a última proposta do Goldman, mas face à crise de credibilidade da Grécia devido à má situação das suas contas públicas, o papel de Wall Street no «mais recente drama financeiro mundial» suscita questões sérias, na opinião do jornal.
Tal como na crise das “subprime” (hipotecas de alto risco) nos Estados Unidos e o colapso e posterior resgate da seguradora American International Group (AIG), produtos financeiros tiveram um papel fundamental na fase prévia da crise da dívida da Grécia, recorda o diário.
Instrumentos desenvolvidos por Goldman, JPMorgan Chase e outros bancos permitiram a Governos europeus ocultar os empréstimos adicionais que faziam, como aconteceu na Grécia e Itália e provavelmente em outros países, escreve ainda o New York Times.
Nota 1 : Nada como estas revelações para alertar para os eventuais "abanõezinhos"...
Nota 2 : Que raio andaram a fazer o Banco de Portugal e o Constâncio que nem isto descobriram ?
Nota 3 : Onde param os créditos da Segurança Social vendidos ao City Bank pela D. Manuela?
este verniz é de péssima qualidade e demasiado quebradiço!
Ou está apenas a provar do próprio veneno?
Isto vai dar vários Carnavais, ai vai, vai!
Descaração ou a miséria da magistratura
O sucateiro Godinho terá pago mais 20 mil euros ao CDS-PP, e 27 mil a Narana Coissoró, mas Narana era advogado de Godinho, e alega tratar-se de honorários: eu pedia-lhe a declaração de rendimentos e os respecvtivos recibos com data, e IVA, e essas coisas...
O processo Face Oculta (com origem desconhecida, já fez algumas vítimas e, pelo menos, um cornudo...) tem apenas 18 arguidos, sendo Godinho o único em prisão preventiva.
O resto é só fuga de informação, manipulação da opinião pública e crime de atentado ao Segredo de Justiça.
Por enquanto não há bombas...não desesperem!
De face descoberta! Ou a miséria da Justiça!
Manuel Godinho terá pago 72 mil euros a Santana Lopes e irmão
Manuel Godinho terá pago 72 mil euros a Pedro Santana Lopes e ao irmão do antigo líder do PSD, Paulo Santana Lopes. De acordo com o Correio da Manhã, em causa estão quatro cheques passados pelo empresário de Ovar que levantaram suspeitas no âmbito da investigação do processo Face Oculta.
Nota 1. Ora aqui está algo de palpável, de substantivo e de material. como os magistrados gostam. Qual será a razão para só agora terem "descoberto" que o Santana Lopes não vende sucata? Pode ser tudo, sucateiro , não!
Nota 2. Acho que o Santana não tem condições para continuara andar por aí! Deve ser transformado numa estátua abraçado ao Crespo e ao Nuno Crato!
Mais de mil assinaturas do Manifesto pela Democracia e pelo governo legítimo do PS!
Confesso que não esperava nada de diferente.
domingo, fevereiro 14, 2010
Pela Democracia tomo partido
Pela democracia, nós tomamos partido
Vivemos tempos que impõem uma tomada de posição. O que se está a passar em Portugal representa uma completa subversão do regime democrático. Os sinais avolumam-se diariamente e procuram criar as condições para impor ao país uma solução rejeitada nas urnas pelos portugueses.
Com base numa suposta preocupação com a «liberdade de expressão», que não está nem nunca esteve em causa, um conjunto de pessoas tem fomentado a prática de actos nada dignos, ao mesmo tempo que pulverizam direitos, liberdades e garantias. É preciso recordar: à Justiça o que é da Justiça, à Política o que é da Política.
Num País, como o nosso, em que os meios de comunicação social são livres e independentes, parte da imprensa desencadeou uma campanha brutal contra um Primeiro-Ministro eleito, violando a deontologia jornalística, as regras do equilíbrio democrático e as bases em que assenta um Estado de Direito, em particular o sistema de justiça. Reconhecemos, e verifica-se, uma campanha diária, sistemática e devidamente organizada, que corresponde a uma agenda política contrária ao PS e que se dissolve tacticamente na defesa de uma suposta liberdade cujos autores são os primeiros a desrespeitar.
Não aceitamos ser instrumentalizados por quem pretende que um Primeiro-Ministro seja constituído arguido nas páginas dos jornais, tal como já aconteceu noutras ocasiões num passado recente, alimentado um chocante julgamento popular que tem por base a violação dos direitos individuais e a construção de uma tese baseada em factos aleatórios, suspeições e vinganças pessoais.
Defendemos o interesse público e o sistema democrático para lá de qualquer agenda partidária. Os primeiros signatários são militantes do PS mas redigem este manifesto na qualidade de democratas sem reservas, abrindo-o a todos os portugueses que queiram associar-se a um repúdio público pelo que se está a passar. Recusamos esta progressiva degenerescência das regras do Estado de Direito e não aceitamos que se procure derrotar por meios nada lícitos um Governo eleito pelos portugueses, nem tão pouco que se procure substituir o sistema de Justiça por um sistema de julgamento mediático.
Pela democracia e pelo respeito da vontade popular, nós tomamos partido.
Os primeiros signatários,
Tiago Barbosa Ribeiro e Carlos Manuel Castro
Assinar o Manifesto
A canalhice a corar ao sol...2
sábado, fevereiro 13, 2010
A canalhice a corar ao sol
O jornal que agora chama censura prévia a uma providência cautelar, é o mesmo que na mesma edição objecto dessa providência, na sua edição para Angola, terra dos patrões do piqueno arquitecto, censura a sua edição, para não incomodar a filha do sr. Presidente dos Santos.
Isto não passa duma canalhice!
O papel da luta contra o fascismo, levada a cabo pelos resistentes comunistas, as inúmeras vítimas, os seus heroísmos e os seus símbolos, devem ser motivo de respeito, de consideração e de orgulho nas qualidades e na generosidade dos que tudo deram em favor da liberdade.
Brincar com um dos símbolos dessa imensa generosidade é uma canalhice que nem o Sol merece.
O Capo de tuti capi pronuncia-se
“O país parece uma Sicília”, declarou Alberto João Jardim aos jornalistas, ao chegar à sede do PSD, em Lisboa, para a reunião do Conselho Nacional social democrata.
O balão está a esvaziar...2 ou o coma induzido da Justiça
O semanário SOL, na edição para Angola do seu último número, omitiu duas das páginas dessa "reportagem" sobre as escutas ao "polvo". Estavam, nas páginas omitidas, transcrições que envolvem Joaquim Oliveira, sócio de Isabel dos Santos na ZON. Alguém imagina quem seja Isabel dos Santos? Alguém faz ideia das razões para este desaparecimento de duas páginas? Parece que a direcção do SOL diz que foram "motivos técnicos".
São muito corajosos, mas é em países ditatoriais, como Portugal. Em países livres, como Angola, já são mais cuidadosos com as filhas do presidente.
(Lido na primeira página do Expresso de hoje.) Via Machina Speculatrix
Nota 1: Este balão já deu o que tinha a dar. Esta história veio demonstrar aos incréus que uns tantos actores políticos, mais uns jornalistas e uns magistrados, resolveram manter por mais uns tempos a Justiça em coma. Induzido, claro.
Nota 2 : Sobre a idoneidade do Sol e dos seus responsáveis estamos conversados. Eles vão encarregar-se das poucas dúvidas que nos possam assaltar.
O balão está a esvaziar...
Do que falamos quando falamos? Já fiz a pergunta várias vezes mas não sou eu que me repito. O país é que é contumaz. Volta não volta, acontece a mistura fatal, um pingo de magistrados num copázio de jornalistas, e o país fica grogue. Não diz nem pensa coisa com coisa. Um dia, um juiz foi buscar um deputado ao Parlamento porque tinha indícios terríveis: o deputado tinha dito "querida" ao seu interlocutor telefónico de voz masculina, logo aquilo cheirava a maricagem e, como se investigava pedofilia, logo o deputado era suspeito. E todos os indícios eram desse quilate. Ora, o deputado falara com a mulher, de voz grossa, de um amigo. Como o juiz nem se deu ao trabalho de relacionar o telefone com o seu proprietário, que era uma proprietária, como os jornalistas fizeram eco ao vazio, como os portugueses viraram baratas tontas, chegámos, quase dez anos depois, ao caso Casa Pia sabendo o mesmo que no início. Nada, embora presumindo muito. Ontem, comprei o Sol. Li as quatro páginas sobre as escutas que me prometiam relatar o polvo governamental sobre jornais e televisão. Mas não estava lá nada sobre o assunto. Não quero dizer que Sócrates não quis dominar a Imprensa. Não digo que o Governo não coma microfones ao pequeno-almoço. Digo é isto: naquela edição do Sol não estava lá nada sobre o assunto. Então, do que falamos?
Absolutamnete imperdível. Começam a surgir os primeiros efeitos da ruptura!
Acho que, designadamente no primeiro mandato, o seu espírito reformista, dinamismo, coragem em enfrentar interesses instalados, sem dúvida, atingiu muitos interesses. E ele sofreu a reacção. Também não sou ingénuo ao ponto de pensar que os media e algum jornalistas em particular só se movem por interesses altruístas. Quase todos estão ligados a poderosos grupos com interesses poderosos. José Sócrates, por exemplo quando se lembrou de iniciar um processo para um novo canal de TV atingiu os interesses dos canais instalados. E não falo noutros casos porque posso ser mal interpretado, mas é evidente que há interesses muito concretos e visíveis ao primeiro-ministro com a tentativa de lhe retirar credibilidade. E também é evidente, em alguns meios e jornalistas, que a persistência com que, de forma falsa deturpada ou insinuatória, falaram de determinadas situações sem base em factos mas antes em boatos ou pequenos aspectos desgarrados mas que se lhes dá configuração ligante, acabaram por inventar uma série de casos que não têm consistência. Em relação aos processos que instaurei em nome de Sócrates, não tenho a mínima dúvida de que Sócrates não tem nada de reprovável a apontar e que essas notícias e reportagens foram construídas…
Mas uma campanha?
Não orquestrada, com maestro. Há várias, vários focos de interesses e alguns ódios pessoais. Não consigo ver de outra forma a persistência ou mesmo teimosia com que se continuam a fazer afirmações que não são verdadeiras e muitas vezes se fazem de forma insinuatória e lançam esta cortina.
Ler o resto. É imperdível. Daniel Proença de Carvalho à lupa.
Que demência é esta? Ou contas de outros rosários
O que leva gente, que até parecia não ter muitos padecimentos, a lançar-se em busca dos dragões?
Ora o Governo, que até tinha proposto uma lei contra a concentração dos media, organiza-se para comprar (deixem lá de lado esse disparate do "controlar sem comprar", que isso não existe!) todos os orgãos de informação?
É que com esse dinheiro não seria muito mais barato comprar uma groza de jornalistas, enviá-los às Caraíbas, arranjar-lhes fruta fresca, comprar-lhes carros topo de gama, plásticas para as consortes e deixar correr o marfim?
Com essa dinheirama para comprar toda a media em Portugal far-se-iam vários milagres.
Reduzia-se a dívida do Estado a metade
Faziam-se dois Aeroportos de Lisboa
Três TGVs
A Indústria Aeroespacial ficava à mão de semear
Pagavam-se mais dois ou três submarinos e respectivas comissões
Acabava-se com o défice das contas públicas!
Aumentar-se-iam as reservas de ouro do BP
Afogava-se a Madeira e o Jardim em notas de 500€
Seria um Euromilhões por dia durante um ano inteiro!
Quem é que anda mal dos cornos?
Que demência é esta?
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Frases para recordar
"O meu plano para Portugal é uma grande ruptura!"
Nem o 31 da Armada se deixa levar na onda...
Vejo várias demonstrações de rejúbilo pelos acontecimentos recentes, nomeadamente no espaço político de que me sinto mais próximo. Mas, não tenhamos dúvidas: o que acontece hoje ao 1.º Ministro, já aconteceu, noutra medida, a Santana Lopes e acontecerá ao próximo. Portanto, quando vejo os protagonistas políticos a irem atrás desta euforia, só me resta esperar pelo que lhes vai acontecer também a eles. Com mais capacidade do que qualquer outro, este polvo resolve de forma implacável todos os problemas que vão surgindo. E o principal problema é a governabilidade. Não interessa a ninguém! A governabilidade não dá capas chocantes, não vende jornais, não promove estrelas/mártires da liberdade de informação…
Enfrentar este polvo jornalístico revela-se também uma impossibilidade. Hoje ficámos a saber que, pelos vistos, já nem os Tribunais podem ambicionar executar as suas decisões perante esta rede tentacular.
Resumindo: é este polvo que, em parceria com uma face oculta do meio judicial português, nos passou a dizer o que está ou não provado, quem é culpado/inocente, quem pode ou não governar, o que é o interesse público, enfim, a diferença entre o bem e o mal. Quando assim é, o voto passa a ter uma importância muito relativa…
publicado por Francisco Proença de Carvalho às 09:40
Aguiar Branco, ou cor de trampa?
Onde será que ele quer chegar? Talvez a Presidente do PPD, nunca à presidência de um governo democrata em Portugal!
Uma Lufada de Ar Fresco
A última sondagem, encomendada pela SIC, Expresso e Rádio Renascença.
"Ontem a empregada de serviço do PSD na RTP1, a Dona Judite de Sousa, filha de uma peixeira honrada do Bolhão (mas que a esconde como o diabo da cruz) e esposa de Fernando Seara (que já fez muitos fretes e vai continuar a fazê-los aos da S. Caetano à Lapa) gargarejava "com o interesse público", que a "opinião pública não entende", que o "público está perturbado". Isto e a "voz do dono ppêdista a falar".
E o que diz o povo?
Leiam-me a ultima sondagem e limpem-se, todos o que estão envolvidos na conspiração contra Sócrates, a este "guardanapo". Melhor dito: a esta sondagem
Ontem, António Costa, n a "quadratura do circulo", na SICnoticias disse ao JPP e ao Lobo Xavier: -Se não gostam do governo, se não gostam do Sócrates, porque não apresentam uma Moção de Censura no Parlamento?
Nem tugiram, nem bezerraram.
O que eles querem é "fritar" o Sócrates na comunicação social, à qual "não têm acesso"! É de ir às lágrimas.
Mas, desenganem-se, José Sócrates é muito homem para lhes aguentar os dislates e as investidas taurinas.
Entretanto o governo continua a governar e Sócrates continua a fazer aquilo que deve: - Defender o interesse nacional e a tentar puxar pelo país e pelos portugueses.
vejam os números, meus senhores e, parem, não para fazer, mas para pensar...pelo menos.
JA
Nota deste blog: E que tal uma moção de censura e vamos é para eleições?
Sócrates conluiado com Moniz? Estão a gozar, não estão?
Cada vez percebo menos os contornos dos tais atentados à liberdade de expressão de que José Sócrates é acusado. Então a tese deste fim-de-semana é a de que o governo teria conspirado, entre outros, com José Eduardo Moniz para criar um grupo de comunicação que lhe fosse favorável? Li bem? A tese é a de que José Sócrates mandou alguém conluiar-se com Moniz? Estão a gozar, não estão? Foi A Bola que leu mal O Sol? O Sol que leu mal o despacho? O despacho que leu mal as escutas? Ou ensandeceram todos os intervenientes na história, escutados, não escutados e escutantes?
Ainda sonham com melroas pretas
Crer que uns, normalmente os visados pela crítica, são uns interesseiros e que, os outros, os que as proferem, são neutrais e defensores da moral e dos bons costumes, faz-me sorrir. Tem essa vantagem!
Acredeitar que há interesses quimicamente puros e destituídos de interesse...revela uma enorme distração.
Eu, em luta com a minha imensa ignorância, ando a reler umas coisas esclarecedoras:
As origens da família, da propriedade privada e do Estado, de um famigerado Engels
A ideologia dominante, de uma espinhosa Rosa Luxemburgo
O Direito e a classe dominante, de um tal Ilitch
O Velho Testamento, de autores desconhecidos
Pode ler-se salteado e no final faz bem à vista!
Tem só um porém: Perde-se a virgindade e deixa-se de acreditar em melroas pretas. São mesmo castanhas.
Um polvo que suga a democracia e a controla
Só um generalizado medo de se verem responsabilizados pela desinformação que protagonizam todos os dias, a coberto duma tal independência, é que justifica o espalhafato que andam a fazer por sentirem que alguém os queria chamar à razão!
Estes jornalistas são o mínimo que se encontra, que se arranja.
Eles, sim, são o polvo que serve outros interesses!
E volto à pergunta que sempre faço: Qual será a razão que leva todos os grandes grupos económicos a controlar a chamada Comunicação Social, desde o 28 de Maio, ou mesmo antes disso?
Nota : Toda a gente viu ontem a importância dada pelas Tvs, em plena Assembleia da República, e pelos partidos da oposição, à ridícula e pornográfica "manifestação pela Liberdade",
Independência? Barda merda!
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Estes jornalistas não são o máximo
- Que eles, jornalistas e afins, são por obra e graça de deus, completamente independentes e apenas defendem os valores quimicamente puros da sociedade ideal.
- Que por essa razão têm o direito ao mexerico, a superiorizarem-se a tudo e a todos, ao poder Legislativo, ao poder Executivo e até, espantemo-nos, são independentes e estão acima do poder Judicial.
Nota: Claro que deixam o rabo de fora sempre que alguém, ou alguma coisa, lhes não agrada: Tratam de o inferneziar, sem atender a direitos individuais ou a decisões judiciais. Isso passa à categoria de formalidades dispensáveis.
Veja-se a triste figura de inquisidora de pacotilha da Judite de Sousa. Triste figura de dondoca!
domingo, fevereiro 07, 2010
Dos Direitos, das Liberdades e das Garantias explicadas às criancinhas
Vou tentar dar o meu contributo:
Dos Direitos
Pois a questão parece-me simples. O povo tem o Direito a votar e a eleger um Governo. Uma vez o Governo eleito pelos votos "sim", os que não foram eleitos, pelos votos "não", devem organizar-se por forma a exercerem os seu Direitos a inviabilizarem o exercício da governação pelos eleitos pelo voto "sim". Claro?
Das Liberdades
Ora, se a cada Direito corresponde um Dever, então qual o Dever dos eleitos pelos votos "sim", pela simples razão de estarem a tentar governar? Simples, muito simples. O Dever deles é o de nunca interferirem, por palavras, por pensamentos ou por obras com o "natural Direito" dos que não foram eleitos ( lembram-se dos dos votos"não"?. Esses mesmos!)
Uma vez aqui chegados, que ideia é essa de os governantes, eleitos com os votos "sim" de se lembrarem de interferir com o Direito dos donos dos votos "não", à propagação das suas verdades? Ou com o seu exclusivo direito à difusão permanente e obstinada dos seus "valores" e da sua ideologia"? Quaisquer que sejam?
Que ideia é essa de os detentores dos voros "sim" de levantarem o dedo a interromper a emissão contínua dos argumentos e propostas dos que perderam as eleições?
Em que argumento se estribam para se julgarem com direito a um tempo de antena?
Daí as Garantias, que devem ser mesmo garantidas por todos os meios, financeiros, judiciais, bolsistas, sob a capa de exclusivos, de monopólios, e outros, no sentido da mais ampla difusão de todas as ideias que se oponham àquilo que os tais eleitores escolheram com os votos "sim".
Isto é, se a tal oposição for dona de toda a imprensa, se tiver os seus acólitos em todos os jornais, se os seus comentadores forem exclusivos, mesmo nos horários mais nobres, se nas Universidades, nas Igrejas e nos Sindicatos, sem esquecer nos tribunais e nas polícias, tudo, mas tudinho, for da cor dos votos "não", estamos em democracia e gozamos da maior Liberdade, de todos os Direitos, e sobre Garantias estamos falados.
Mas, atenção, se os eleitos pelos tais votos "sim" se lembrarem de, sei lá!, "e se a gente tivesse também uma televisão?", " giro era a malta poder um dia escrever o que pensamos num semanário!", ou até mesmo " fazemos um forum"?
Isso não é possível. Lamento mas não está previsto! É aliás contra ao estado de Direito, como expliquei acima. O que está previsto é os canais de tv serem propriedade dos fundadores dos partidos que perderam as eleições...ou o que deve acontecer é o topo da arquitectura constitucional poder, sem problemas, conjurar e montar inventonas contra os tais do Governo!
O que não pode ser de outra maneira é os jornais diários serem propriedade dos merceeiros ricos e dos banqueiros que alternam as suas actividades entre os pareceres económico-financeiros, os desfalques bancários, as aulas nas Universidades e a feitura das Leis, e as Rádios e TVs estarem atafulhadas de promotores dos votos "não" e serem arautos permanentes e esforçados contra os votos "sim,"
Perceberam? Isto é a democracia, porra!
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Save Our Souls, 2
Paulo Portas, ao seu estilo tonitroante de peixeira-sem-trocos, já fala em novo pântano e pede, suplica, implora que o PS governe...que o Governo se aguente...
Que o Governo não os abandone agora que estão "borraditos de miedo" de terem de mostrar a verdadeira face e de meter a mão na massa. Quer dizer, eleições, mostrar o que valem, apresentar soluções...Salvo seja!
Tenham medo, muito medo!
Save Our Souls!
Save Our Souls
O que vejo é um pânico completo e total.
Oiço um alarido que vai da proa, à popa do navio.
A grita é tal, que os media já não conseguem dar vasão à enchente, em que competem à vez, o Louçã com o Bagão Félix, a esquerda mais pura com a direita mais cristalina.
Um pavor!
SOS!
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Quem acolhe bombistas suicidas? Mário Crespo desalinhou.
Só que, desta vez, no próprio texto, confessa, tal um suicida, a cumplicidade com quem já se suspeitava: Manuela Moura Guedes, Marcelo Rebelo de Sousa, José Manuel Fernandes .
Acontece aos suicidas justificarem os seus actos com as más companhias, e responsabilizarem outros pelos seus actos desvairados...
Acontece também que vai encontrar acolhimento noutros infernos. Inclinados.