O Carlos Barbosa de Oliveira, não sei se apenas por ingenuidade, ainda sonha que os agentes sociais, diga-se, jornalistas, padres, colunistas, proprietários, juizes, e até oposição e governo não se movam apenas na defesa dos seus mais queridos interesses.
Crer que uns, normalmente os visados pela crítica, são uns interesseiros e que, os outros, os que as proferem, são neutrais e defensores da moral e dos bons costumes, faz-me sorrir. Tem essa vantagem!
Acredeitar que há interesses quimicamente puros e destituídos de interesse...revela uma enorme distração.
Eu, em luta com a minha imensa ignorância, ando a reler umas coisas esclarecedoras:
As origens da família, da propriedade privada e do Estado, de um famigerado Engels
A ideologia dominante, de uma espinhosa Rosa Luxemburgo
O Direito e a classe dominante, de um tal Ilitch
O Velho Testamento, de autores desconhecidos
Pode ler-se salteado e no final faz bem à vista!
Tem só um porém: Perde-se a virgindade e deixa-se de acreditar em melroas pretas. São mesmo castanhas.
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