E acredita que existe uma campanha de alguns órgãos de comunicação social contra o primeiro-ministro?
Acho que, designadamente no primeiro mandato, o seu espírito reformista, dinamismo, coragem em enfrentar interesses instalados, sem dúvida, atingiu muitos interesses. E ele sofreu a reacção. Também não sou ingénuo ao ponto de pensar que os media e algum jornalistas em particular só se movem por interesses altruístas. Quase todos estão ligados a poderosos grupos com interesses poderosos. José Sócrates, por exemplo quando se lembrou de iniciar um processo para um novo canal de TV atingiu os interesses dos canais instalados. E não falo noutros casos porque posso ser mal interpretado, mas é evidente que há interesses muito concretos e visíveis ao primeiro-ministro com a tentativa de lhe retirar credibilidade. E também é evidente, em alguns meios e jornalistas, que a persistência com que, de forma falsa deturpada ou insinuatória, falaram de determinadas situações sem base em factos mas antes em boatos ou pequenos aspectos desgarrados mas que se lhes dá configuração ligante, acabaram por inventar uma série de casos que não têm consistência. Em relação aos processos que instaurei em nome de Sócrates, não tenho a mínima dúvida de que Sócrates não tem nada de reprovável a apontar e que essas notícias e reportagens foram construídas…
Mas uma campanha?
Não orquestrada, com maestro. Há várias, vários focos de interesses e alguns ódios pessoais. Não consigo ver de outra forma a persistência ou mesmo teimosia com que se continuam a fazer afirmações que não são verdadeiras e muitas vezes se fazem de forma insinuatória e lançam esta cortina.
Ler o resto. É imperdível. Daniel Proença de Carvalho à lupa.
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