Paulo Rangel ao I, em vários aspectos, mas na Educação atinge o paroxismo, a tertúlia com o Estado Novo, a absoluta improvisação e algum cheiro do que ouviu dizer nos corredores em Bruxelas...
Patético, e vou já sentar-me à espera dos comentários dos grupelhos de professores e das suas sindicâncias corporativas.
Pode ser que me egane, mas talvez só vá haver aplausos dos chamados professores activos e corporativos. Vamos aguardar.
Entretanto, so um cheirinho;
"PR - A terceira e quarta classes do Estado Novo eram ferramentas importantes de trabalho e de cultura, embora o fossem a um nível muito pobre.
I - Aquilo era horrível...
PR - Os métodos eram horríveis e aquilo era detestável, mas muita gente sabe ler, escrever e contar à conta disso. E hoje nós temos alunos do 12º ano que não sabem interpretar um texto.
I - Acha mesmo, genuinamente, que a terceira e a quarta classe do Estado Novo eram superiores ao nosso 9º ano de hoje?
PR - Não, não é isso que estou a dizer. Só estou a dizer que o rigor e a exigência são valores que não podemos perder e que, naquela altura, havia essa preocupação. E que há uma coisa que é certa: as pessoas sabiam ler, escrever e contar. E hoje não é certo que os alunos que saem com o nono ano, hoje, ao menos saibam ler, escrever e contar. "
Não resisto a uma nota: As pessoas sabiam ler? Quais pessoas? Quantas pessoas?
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