Operando sob diversos nomes e pretextos esta AR já desceu todos os degraus de todas as escadas e encontra-se agora ao nível da cave onde o lixo acumulado deve ser recolhido.
Depois de ultrapassado o nível das audições a Oliveira e Costa, quando então se havia assistido à degradação do nível moral e político e a um arraial de confrades em ameníssimas cavaqueiras com vários criminosos e assaltantes de bancos, as audições de hoje numa tal Comissão de Ética chegaram ao delírio e à colheita das opiniões que melhor favoreçam os interesses das diversas oposições.
Só que, desta vez a audição foi a assaltantes de consciências e do funcionamento regular das instituições.
Repugnante espectáculo transmitido em directo em dois canais, quando o que essas oposições querem recolher, é o seu contrário: a ausência de Liberdade de informar e de ser informado.
Esta aliança, transformada em recolha de lixo, entre os jornalistas e o conjunto da oposição, nada tem de surpreendente. Decorre das reacções às reformas empreendidas pelo governo, do regime de propriedade da chamada comunicação social e dos interesses que, evidentemente, defende e protege.
O que surpreende, é o nível a que chegou esta AR.
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