As deduções à colecta, sejam de saúde, de empréstimos bancários, com a educação, e a aquisição de equipamentos informáticos e por aí fora, apenas beneficiam os contribuintes que têm dinheiro ou seja lá o que seja, para, gastando com os privados, irem apresentar a conta aos contribuintes...no balcão do IRS.
Tudo o mais, são lamentos dessas mesmas actividades privadas, de saúde, de bancos, dos colégios, dos que vendem computadores, das seguradoras e afins.
Ora os inimigos do Serviço Público, nomeadamente da Educação inclusiva para todos e os que investiram em hospitais e colégios privados, estão a ver o seu negócio a ser reduzido.
A "questão ideológica", os "pruridos contra o Estado", têm pois uma explicação simples e transparente:
Quanto menos deduções houver, mais clientes se dirigirão aos serviços públicos. E menos, aos privados.
A estes "princípios liberais", de tão "pura origem filosófica", pode-se chamar com propriedade o som do dinheiro!
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