quarta-feira, março 24, 2010

Aquilo que não tem sustentação, acaba por cair...

É que não basta repetir falsidades e aguardar ter, um dia, razão retrospectiva.
Parece complicado, mas não é.
Falo do desacato público, e do publicado, sobre as famosas deduções fiscais com as despesas com educação, com seguros de vida, com a saúde, e afins.
Nada como deixar assentar a poeira para poder ver melhor:
O Jornal de Negócios mostra aquilo que uns andaram a esconder, outros a manipular, muitos a falar sem cuidar de perceber, sequer, a matéria que criticavam.
É ver:
Valor médio dos benefícios fiscais aproveitado pelos contribuintes

Rendimento colectável anual - Valor médio benefícios
Até € 4.639 - € 37
€ 4.640 - € 7.017 - € 328
€ 7.018 - € 17.401 - € 788
€ 17.402 - € 40.020 - € 1.165
€ 40.021 - € 58.000 - € 1.397
€ 58.001 - € 62.564 - € 1.484
Mais de € 62.564 - € 1.623


Se a isto juntarmos as deduções pelo pagamento de empréstimos bancários para aquisição de casa própria ou para melhoramentos na existente...estamos a falar de quê? quando criticamos o governo pela enorme insensibilidade "dirigida aos mais pobres"?

Muitos dos que atacaram o governo são da direita trauliteira e revanchista. Compreende-se, é da sua natureza.
Mais contra-natura é o coro de ruído produzido por quem tem responsabilidades para com a inteligência nacional e para com o próprio PS!
Mas onde está a relevância atribuida às explicações do Ministro das Finanças nas páginas dos pasquins de serviço?
O que todos os dias nos é servido em doses entorpecentes são coisas tão ignaras como as sugestões do CDS para o aumento do IVA, ou o ataque despropositado a privatizações de empresas, com o argumento de que são empresas rentáveis(???)
Queriam o quê? Que se colocassem à venda empresas falidas? Com salários em atraso? Descapitalizadas? Sem viabilidade?
Bom, se são essas de que gostam, que preferem, pois então façam ofertas sobre as mesmas. Proponham comprar algumas delas.
O contribuinte agradece!

1 comentário:

Francisco Clamote disse...

De facto, há por aí ruído a mais e esclarecimento a menos.