Primeiro abate-se o homem, depois as eleições, e no fim, o programa eleitoral

Isto se não fosse patético, seria um study-case.
A reacção, toda, pode não ter possibilidades de conjugar os seus ambiciosos programas de governo, e deles fazer um só.
Pode até aliar-se entre si para a finalidade do abismo. Isso pode.
O que não pode é com Sócrates!
Esta reacção, toda, está a baixar a guarda e a deixar entrever o que a move. Não se trata de governar, mas de evitar que Sócrates governe.
Já de eleições não se trata. Qué isso?
Trata-se, em plena AR, de saber se há por aí conjurados suficientes para um golpe de estado. Para o derrube de um governo legítimo, visto que é dirigido por Sócrates.
"Foi eleito?
Foi!
Pode governar?
Claro que não!"
Temos que lhes dar razão.
O homem é intratável, um diabo à solta, e continua há vários anos, a resistir aos mais sórdidos ataques a que alguém poderia ser sujeito, sem bater com a porta, ou com as portas!
Já apelam a qualquer coisa, até pode ser socialista, e moderado se Deus quiser!,tem é que ser outro!
Assim, não há condições! Nem para fazer oposição!

Ah!, é verdade, antes que me esqueça: O PSD agora diz que só irá para o governo através de eleições que pensa vir a ganhar sem um programa eleitoral ou de governação!
First things, first: Primeiro derruba-se Sócrates, depois eleições, e só então um programa de governo!