A notícia do Público a informar que os Procuradores encarregues do Freeport, desconseguiram de interrogar Sócrates , "por falta de tempo", obrigou há momentos a PGR a desmentir que alguma vez tivesse havido qualquer limitação ao trabalho daqueles Procuradores.
Esta questão já não pode ser derimida com matéria de opinião ou de interpretação de Leis.
Desta vez, alguém mente descarada e contumazmente.
Já não há escapatória:
- Os procuradores, através do Público, dizem que ainda tinham perguntas a fazer mas que se viram impedidos de prosseguir as investigações por ordens superiores.
- O PGR, o seu único superior, desmente-os claramente, e em toda a linha.
Alguém mente.
As duas versões são exclusoras e não derivam de qualquer confusão.
Mas, se ambas as versões foram de facto proferidas e bem reproduzidas no jornal(...) impõe-se o apuramento da verdade e o esclarecimento da opinião pública.
A Procuradoria da República não pode admitir ser acusada de parcialidade ou de ilegalidades.
Os Srs. procuradores encarregues do Processo deviam ter vindo a público, e não ao Público, denunciar quaisquer interferências a que tenham sido sujeitos.
Não podem é mentir para o jornal e esperar que nada aconteça, ou que o 1º Ministro se suicide!
Isto não pode ficar assim!
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