Cansa-me ver uma chamada Associação das Pequenas e Médias Empresas insultar de terrorista o Governo democrático do País; estou cansado de ver um seu dito presidente a dizer que vai fazer chantagem connosco e mandar despedir 50.000 pessoas das tais PMEs; Já não aguento a dona manuela que tão depressa diz que não há dinheiro, como quer investir em obras sociais para de seguida desmentir o que disse e que afinal todos ouvimos; Agora afinal quer é ser eleita fazendo subir outra vez o défice das contas públicas! Uma tourada! Farto-me ao ver que a tropa está à beira de um ataque de nervos; para que é que queremos um exército, uma marinha e uma força aérea?; Uma data de aviões e de submarinos? E almirantes e generais mais ou menos na reserva da inteligência? Os sindicatos dos professores, capturados pelos partidos da irresponsabilidade, os da justiça a cobrarem do governo qq pequena mordomia que este se atraveu a reduzir, causam-me um fartote de rugas na paciência; Custa-me, custa-me mesmo, assistir ao estado da justiça; A TSF faz forums descabelados a saber a opinião de semi-analfabetos sobre a reforma da educação, o regime do IVA, a insegurança, a concordata e o regime de IRS dos padres, os investimentos em OP, sobre a recuperação da banca e das bolsas internacionais. sobre o Estatuto dos Açores, a influência dos produtos geneticamente modificados, o ranking das escolas; não há obra que seja anunciada que não tenha logo um coro de lamentações e de críticos; São as barragens, as escolas, o alargamento dos portos, as pontes, os aeroportos, as autoestradas, os hoteis, as obras na frente ribeirinha, a co-incineração. O pessoal é no fundo contra tudo o que mexa ou que esteja parado;
Vão continuar a emigrar e a limpar soalhos por esse mundo de Deus!
sexta-feira, outubro 31, 2008
quinta-feira, outubro 30, 2008
Afinal somos dos mais ricos do Planeta! Os do salário mínimo que se danem!
É só clicar aí ao lado, escolher o Euro, e introduzir o valor dos seus rendimentos anuais.
O resultado faz-nos corar de vergonha.
E então aqueles mais abastados, que em Portugal fizerem as contas ao que realmente recebem anualmente, fará o quê?
É comparar um ordenado mínimo nacional, uma pensão de miséria, com uma dessas pensões dos magistrados, dos professores, dos juizes, dos médicos e pensem duas vezes no assunto.
Vá!
Façam a experiência!
É de bradar aos céus contra aqueles que ainda acham que o Ordenado Mínimo Nacional não pode ser aumentado!
Before the Fall
Via Klepsýdra, aqui fica um grande cumprimento a quem teve razão, e avisou com tempo, sobre o que se estava a preparar no horizonte do capitalismo selvagem.
No blog Futuro Comprometido - danado de nome ! - o José M. Sousa escrevia que vinha aí um desatre económico e financeiro agarrado à bolha especulativa norte-americana...
E o JMS escreveu isto em Agosto de 2005 !
Extraordinária capacidade de ver o futuro!:
"A integração da Economia Mundial é um facto. É por isso que a capa desta edição do "The Economist" sugere tempos agitados para a economia portuguesa no futuro próximo. Depois da febre bolsista, outra ainda maior se lhe seguiu, a especulação imobiliária. O fenómeno, de âmbito mundial, fruto de taxas de juro muito baixas, provocou aquilo que o Economist designa como a maior bolha especulativa da História. Nos EUA gerou uma sensação de enriquecimento que sustentou por mais algum tempo os altos níveis de consumo e endividamento. Quando os preços caírem, o que já começou a acontecer em alguns países, seguir-se-ão falências, queda do consumo e o próprio sistema bancário poderá mesmo enfrentar sérios problemas.Por cá, no entanto, só se fala de projectos megalómanos para os quais não temos dinheiro. Não nos estamos a prevenir minimamente!"
Chapeau!
quarta-feira, outubro 29, 2008
Para que(m) servem os Chumbos ?
Ou a teoria dos andaimes
Andam por aí uns pseudo professores mais uns "activos tóxicos" a enxamear cxs de comentários e mesmo alguns blogs, de cabecinhas perdidas, e ideias desertas, no pânico da não repetência na Escola Pública.
Por diversas vezes lhes tenho feito ver( disparate meu!, sei!) que a Educação Pública, aquela que os Contribuintes pagam, tem que ter resultados e que os resultados têm que ser a transmissão de conhecimentos, e a aquisição de competências.
Os Contribuintes exigem que o Estado lhes devolva em serviços o que pagam do seu estipêndio.
A questão da Escola Pública só pode discutir-se no âmbito dos Direitos e dos Deveres de cidadania: O Estado tem o Dever de ensinar, e as famílias têm o Direito de romper o círculo vicioso do analfabetismo, da exclusão, e da pobreza. Os alunos têm portanto o Direito a aprender. Custe o que custar!
Está na Constituição , na Declaração universal dos Direitos do Homem e no das Crianças!
É só ler!
A interligação entre rendimento possível, e a formação profissional, já foi descoberta há séculos.
Desde a Grécia que os filhos dos cidadãos iam para as escolas, e os filhos dos escravos, esses, iam ser isso mesmo, escravos!
Esta questão que parecia ser simples e de fácil digestão é altamente indigesta para alguns.
Recusam a Escola que inclua. Exigem a escola punitiva e eliminatória.
Desejam manter um Estado que marginalize, que segregue e que faça de polícia.
Nunca os vejo pedirem mais trabalho aos professores e mais exigência às Escolas. Pois que de Exigência se trata! Como é que se lhes pode explicar isto?
Têm uma visão exterior aos problemas. Sabem que eles existem, mas recusam-se a tratá-los.
Convivem com a miséria da mesma forma que exigem a ignorância.
Serão talvez os mesmos que acham que o Salário Mínimo de 450 ou de 500 Euros é um exagero!
Porque será?
São os que preferem a repressão, as prisões e a polícia nas Escolas.
Serão todos estúpidos?
Não conseguem ver qual é o problema, e qual a única solução?
Não se trata infelizmente de nada disso.
É só e apenas, uma questão de ponto de vista de classe. É aliás o seu instino de classe que lhes impõe o nevoeiro:
Os pobres e os desvalidos da sorte, devem continuar a sê-lo. Que isto a aspirar a ler e a escrever ainda está em Portugal, ao nível do origem de classe. Heranças do passado, e muito farisaísmo judaico cristão. Muita resignação e temência aos superiores ...
Os imigrantes, os do campo, os ciganos, devem ter menos direitos, e devem manter-se como força de trabalho desqualificada. Nomeadamente, se forem dos Palops.
Se forem loiros e do centro da Europa, já podem subir na vida.
Os restantes, que subam nos andaimes! Eis pois a teoroia dos andaimes.
In Diário Económico:
"O Conselho Nacional de Educação (órgão consultivo do Ministério da Educação) vai propor o fim dos chumbos no ensino obrigatório (até ao 9º ano).Francisco Teixeira O que parece ser uma medida absolutamente revolucionária ( e, numa primeira leitura, permissiva) pode não o ser. Primeiro porque já foi aplicada, com sucesso, em vários países (entre eles a insuspeita Finlândia que lidera os ’rankings’ internacionais de Educação). Em segundo lugar, porque acaba com a desresponsabilização de todos os intervenientes na Educação - dos pais aos professores, passando pelos alunos. O Conselho Nacional de Educação não tem poder vinculativo, logo, tudo depende do Governo. Vai ou não Maria de Lurdes Rodrigues seguir o conselho do “seu” Conselho? É, precisamente aqui, que reside o busílis da questão. Não em relação à medida que pode ajudar a acabar, finalmente, com os excluídos do ensino apenas porque a família ou as condições financeiras não ajudam a colocar o ‘focus’ na sala de aula. Mas, acima de tudo, porque o país poderá não estar preparado para a revolução. Por melhor intencionada que ela seja"
Pois que seja breve a adopção desta medida, e vamos à luta, com os desvarios dos que querem manter a Escola Pública a reproduzir valores classistas e racistas.
Pois que é disso que se trata.
Os professores que mudem de métodos, que responsabilizem a sociedade, que apoiem os seus alunos mais fracos, de menos recursos, que exijam mais aos pais e que não façam a triste figura de se humilhar e de se demitir por falta de autoridade!
Ou então que vão dar aulas para o Privado onde a democracia está de férias. Sine diae!
Andam por aí uns pseudo professores mais uns "activos tóxicos" a enxamear cxs de comentários e mesmo alguns blogs, de cabecinhas perdidas, e ideias desertas, no pânico da não repetência na Escola Pública.
Por diversas vezes lhes tenho feito ver( disparate meu!, sei!) que a Educação Pública, aquela que os Contribuintes pagam, tem que ter resultados e que os resultados têm que ser a transmissão de conhecimentos, e a aquisição de competências.
Os Contribuintes exigem que o Estado lhes devolva em serviços o que pagam do seu estipêndio.
A questão da Escola Pública só pode discutir-se no âmbito dos Direitos e dos Deveres de cidadania: O Estado tem o Dever de ensinar, e as famílias têm o Direito de romper o círculo vicioso do analfabetismo, da exclusão, e da pobreza. Os alunos têm portanto o Direito a aprender. Custe o que custar!
Está na Constituição , na Declaração universal dos Direitos do Homem e no das Crianças!
É só ler!
A interligação entre rendimento possível, e a formação profissional, já foi descoberta há séculos.
Desde a Grécia que os filhos dos cidadãos iam para as escolas, e os filhos dos escravos, esses, iam ser isso mesmo, escravos!
Esta questão que parecia ser simples e de fácil digestão é altamente indigesta para alguns.
Recusam a Escola que inclua. Exigem a escola punitiva e eliminatória.
Desejam manter um Estado que marginalize, que segregue e que faça de polícia.
Nunca os vejo pedirem mais trabalho aos professores e mais exigência às Escolas. Pois que de Exigência se trata! Como é que se lhes pode explicar isto?
Têm uma visão exterior aos problemas. Sabem que eles existem, mas recusam-se a tratá-los.
Convivem com a miséria da mesma forma que exigem a ignorância.
Serão talvez os mesmos que acham que o Salário Mínimo de 450 ou de 500 Euros é um exagero!
Porque será?
São os que preferem a repressão, as prisões e a polícia nas Escolas.
Serão todos estúpidos?
Não conseguem ver qual é o problema, e qual a única solução?
Não se trata infelizmente de nada disso.
É só e apenas, uma questão de ponto de vista de classe. É aliás o seu instino de classe que lhes impõe o nevoeiro:
Os pobres e os desvalidos da sorte, devem continuar a sê-lo. Que isto a aspirar a ler e a escrever ainda está em Portugal, ao nível do origem de classe. Heranças do passado, e muito farisaísmo judaico cristão. Muita resignação e temência aos superiores ...
Os imigrantes, os do campo, os ciganos, devem ter menos direitos, e devem manter-se como força de trabalho desqualificada. Nomeadamente, se forem dos Palops.
Se forem loiros e do centro da Europa, já podem subir na vida.
Os restantes, que subam nos andaimes! Eis pois a teoroia dos andaimes.
In Diário Económico:
"O Conselho Nacional de Educação (órgão consultivo do Ministério da Educação) vai propor o fim dos chumbos no ensino obrigatório (até ao 9º ano).Francisco Teixeira O que parece ser uma medida absolutamente revolucionária ( e, numa primeira leitura, permissiva) pode não o ser. Primeiro porque já foi aplicada, com sucesso, em vários países (entre eles a insuspeita Finlândia que lidera os ’rankings’ internacionais de Educação). Em segundo lugar, porque acaba com a desresponsabilização de todos os intervenientes na Educação - dos pais aos professores, passando pelos alunos. O Conselho Nacional de Educação não tem poder vinculativo, logo, tudo depende do Governo. Vai ou não Maria de Lurdes Rodrigues seguir o conselho do “seu” Conselho? É, precisamente aqui, que reside o busílis da questão. Não em relação à medida que pode ajudar a acabar, finalmente, com os excluídos do ensino apenas porque a família ou as condições financeiras não ajudam a colocar o ‘focus’ na sala de aula. Mas, acima de tudo, porque o país poderá não estar preparado para a revolução. Por melhor intencionada que ela seja"
Pois que seja breve a adopção desta medida, e vamos à luta, com os desvarios dos que querem manter a Escola Pública a reproduzir valores classistas e racistas.
Pois que é disso que se trata.
Os professores que mudem de métodos, que responsabilizem a sociedade, que apoiem os seus alunos mais fracos, de menos recursos, que exijam mais aos pais e que não façam a triste figura de se humilhar e de se demitir por falta de autoridade!
Ou então que vão dar aulas para o Privado onde a democracia está de férias. Sine diae!
terça-feira, outubro 28, 2008
A dedicação ao serviço
Os professores neste País não param de nos surpreender.
E quase sempre pelas piores razões. A confirmar a sua quase permanente demissão da função de formadores e de exemplos, demitem-se por haver indisciplina e falta de ligação à Comunidade. E culpam despudoradamente quem?
Eles, que não sabem relacionar-se com a sociedade?
A sua falta de disciplina?
O seu evidente desconhecimento das Leis?
A sua incapacidade para controlar o ambiente de trabalho numa escola?
Nada disso.
Atribuem a culpa à Ministra da Educação e demitem-se dos cargos, para os quais concorreram e forem eleitos, pelos seus pares.
Espantemo-nos. Não foram lá colocados pelo ME, nem pela Ministra da Educação. Não. Foram eles mesmo que concorreram aos lugares que agora desertam por não serem capazes de fazer cumprir a lei.
E o que fazem os outros esganiçados professores dos blogs que promovem a desordem na educação? Os que não querem ser avaliados?
Aplaudem a demissão e apoiam os demitidos.
Apoiam-nos contra o quê?
As leis da República?
O Código Civil?
O Código Penal?
Os Tribunais?
A Polícia?
Nada disso. A culpada da indisciplina, de muitos casos, dizem, de umas chapadas que levaram de uns pais, é a Ministra! Se não fosse para rir, era só grotesco.
É curioso como se desmascaram. Uns demitem-se por incompetência, e os outros aplaudem essa mesma incompetência e culpam a Ministra da Educação.
Falta de vergonha e do mais básico profissionalismo. é o que é!
E quase sempre pelas piores razões. A confirmar a sua quase permanente demissão da função de formadores e de exemplos, demitem-se por haver indisciplina e falta de ligação à Comunidade. E culpam despudoradamente quem?
Eles, que não sabem relacionar-se com a sociedade?
A sua falta de disciplina?
O seu evidente desconhecimento das Leis?
A sua incapacidade para controlar o ambiente de trabalho numa escola?
Nada disso.
Atribuem a culpa à Ministra da Educação e demitem-se dos cargos, para os quais concorreram e forem eleitos, pelos seus pares.
Espantemo-nos. Não foram lá colocados pelo ME, nem pela Ministra da Educação. Não. Foram eles mesmo que concorreram aos lugares que agora desertam por não serem capazes de fazer cumprir a lei.
E o que fazem os outros esganiçados professores dos blogs que promovem a desordem na educação? Os que não querem ser avaliados?
Aplaudem a demissão e apoiam os demitidos.
Apoiam-nos contra o quê?
As leis da República?
O Código Civil?
O Código Penal?
Os Tribunais?
A Polícia?
Nada disso. A culpada da indisciplina, de muitos casos, dizem, de umas chapadas que levaram de uns pais, é a Ministra! Se não fosse para rir, era só grotesco.
É curioso como se desmascaram. Uns demitem-se por incompetência, e os outros aplaudem essa mesma incompetência e culpam a Ministra da Educação.
Falta de vergonha e do mais básico profissionalismo. é o que é!
segunda-feira, outubro 27, 2008
Divertimentos vários
Ele é a Polónia com a sua estreita "ligação umbilical" à direita militarista americana, ele é o Reino Unido, com a sua ponte económica e política com os Americanos, a Hungria mais a Eslováquia e os seus "milagres económicos", a Irlanda que fazia correr os copistas de serviço a saber como eram tão prósperos e independentes, ele é a Islãndia e a sua orgulhosa falência a pedir , imagine-se à Rússia, de joelhos, que a financiasse..., ele é a nacionalização dos bancos nos países onde o neo-liberalismo e o capitalismo mais selvagem ditavam regras. A flat-rate, lembram-se dos seus arautos? Agora disfarçados em apoiantes das PME? Do consumo desenfreado das famílias?
Para nos envergonhar atiravam-nos com crescimentos de 6, 7 e 8% ao ano!
Como se o fraco crescimento da economia decorra mais do governo em funções do que do parque económico e industrial efectivamente instalado!
Como se a alteração de uma economia de bens semi-manufacturados e destinados às colónias, pudesse ser transformada em algo competitivo e moderno sem passar por muitas dores?!!!
E nós, coitados, a braços com a democracia, com os sindicatos, com a oposição que o destino nos deu, tínhamos que nos resignar.
Eles não! Era só soberba e arrotos a postas de bacalhau.
E agora?
Querem entrar no Euro? Querem regulação? Querem nacionalizar os campeões do liberalismo?
E a direita em Portugal ainda clama pelas Flat-rates? Pelo Estado guarda-nocturno?
Ainda exige que o Estado seja mínimo e que se deixe a Oferta e a Procura funcionar em roda livre?
Esta direita irresponsável e as corporações que a sustentam, se estivessemos num país com menos analfabetos, seriam lançados da nossa prancha de saltos, em menos de um suspiro.
Assim, vamos ter de continuar a ouvir os disparates sobre a economia que se dizem por aí.
Desde o BE ao PSD.
Parece que alguém organizou um concurso da asneira!
Pelo sim e pelo não, vou mandar pôr mais cebo na prancha. Não vá haver uma urgência!
Para nos envergonhar atiravam-nos com crescimentos de 6, 7 e 8% ao ano!
Como se o fraco crescimento da economia decorra mais do governo em funções do que do parque económico e industrial efectivamente instalado!
Como se a alteração de uma economia de bens semi-manufacturados e destinados às colónias, pudesse ser transformada em algo competitivo e moderno sem passar por muitas dores?!!!
E nós, coitados, a braços com a democracia, com os sindicatos, com a oposição que o destino nos deu, tínhamos que nos resignar.
Eles não! Era só soberba e arrotos a postas de bacalhau.
E agora?
Querem entrar no Euro? Querem regulação? Querem nacionalizar os campeões do liberalismo?
E a direita em Portugal ainda clama pelas Flat-rates? Pelo Estado guarda-nocturno?
Ainda exige que o Estado seja mínimo e que se deixe a Oferta e a Procura funcionar em roda livre?
Esta direita irresponsável e as corporações que a sustentam, se estivessemos num país com menos analfabetos, seriam lançados da nossa prancha de saltos, em menos de um suspiro.
Assim, vamos ter de continuar a ouvir os disparates sobre a economia que se dizem por aí.
Desde o BE ao PSD.
Parece que alguém organizou um concurso da asneira!
Pelo sim e pelo não, vou mandar pôr mais cebo na prancha. Não vá haver uma urgência!
O perigoso Jumento #007
Segundo o Público relata, o blog O Jumento de que já muitos suspeitavam ser um perigoso infiltrado no rebanho, a PJ pediu à Interpol que lhe desse toda a informação sobre os autores de tão criminosa publicação.
Com este tipo de intervenções a PJ define-se como uma corporação veneranda, atenta e obrigada, e que nos cobre a todos de uma forte camada de orgulho em ser português, aqui e agora. Sim senhor!
Registamos.
Sinceramente, não conseguimos confirmar a notícia mas, a ser verdade, constitui um dos momentos altos da pró-hilariedade nacional, capaz de tornar os Gato Fedorentos em desempregados militantes.
É ver a notícia:
O Jumento chegou à Interpol
A Polícia Judiciária pediu ao gabinete nacional da Interpol que tentasse saber junto da sua congénere nos Estados Unidos da América (EUA) quem é, ou quem são, os autores do Jumento, um blogue que se dedica essencialmente a relatar alegados acontecimentos ocorridos no interior da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI).A intervenção da Judiciária no processo decorre de uma queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Moita Macedo. O inquérito procurava detectar os autores de alegadas fugas de informação da DGCI e dele consta uma exposição enviada a Paulo Macedo em Outubro de 2005 pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Nessa informação, o director distrital de Finanças queixava-se que os textos publicados no Jumento eram difamatórios e passíveis de denegrir a imagem dos funcionários da administração fiscal. Em Novembro de 2005, a Polícia Judiciária pediu ao director do gabinete nacional da Interpol que efectuasse diligências junto da sua congénere nos Estados Unidos, já que o referido blogue era administrado por uma empresa com sede em Portland. O pedido enviado para Washington tinha por objectivo determinar quem era o autor do blogue ou apurar os registos de identidade que permitissem identificar o seu autor.A resposta das autoridades norte-americanas chegou em Março de 2006, mas não foi positiva, uma vez que a legislação norte-americana protege as informações respeitantes a registos de transmissões electrónicas, ou seja, seria necessário um pedido formal dirigido aos EUA nos termos do tratado de assistência mútua.Perante estes factos e depois de ter visionado o blogue durante algum tempo, o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa concluiu que nada foi encontrado que consubstanciasse violação do dever do segredo dos funcionários e, como tal, arquivou a queixa.
Um pouco de Economia
Ou um pouco de coerência, sff!
A execução de O. Públicas sem recurso ao crédito externo, ao financiamento exterior, é impossível.
Tal como é impossível a líder do PSD ter alguma razão quando clama que "não concorda com qq OP que recorra ao crédito externo"
A dama devia saber mais do assunto, ou devia ter pudor de dizer disparates.
Ele há dívidas, e dívidas.
As dívidas que ela acha saudáveis para a economia são as mesmas que o PCP : o investimento no consumo das famílias! Ora aí está o mau investimento, a péssima dívida!
Esse investimento ao consumo nada reproduz e nada acrescenta, excepto a dimensão daquilo que diz querer combater: A dívida externa do País.
Claro. Para enganar incautos há que dizer que vamos todos começar a consumir tudo e muito!
O financiamento de OP rentáveis e reprodutivas - aliás só assim é que se consegue investimento ligado à exploração - constitui uma dívida "saudável" e nada tem de doença sistémica.
Doença sistémica, grave e sem cura, é a dívida ao CitiBank que a MFL fez, sem qq retorno ou vantagem para o País.
Para finalizar, sempre digo que é na cava da onda, no contraciclo, que se deve investir em infraestruturas.
Primeiro, pelo efeito dinamizador de todo o tecido produtivo.
Depois, em plena recessão por todo o Mundo, mais fácil será obter bons preços e boas condições de financiamento de equipamentos, nomeadamente do material circulante, cujas fábricas não estarão a abarrotar de novas encomendas...
E para os investimentos em OP, incluindo a exploração por x anos, da sua actividade há sempre quem queira investir. Assim os projectos estejam bem feitos e bem estruturados.
Como esses projectos foram feitos e refeitos por todos os governos desde 1990...parece um bocado tarde vir agora dizer que os projectos que o PSD aprovou, como bons e prioritários, afinal, são uma grande treta!
O que a líder do PSD não quer que aconteça é o PS ficar ligado ao maior plano de investimento pós 25A e de conseguir reduzir o desemprego , logo em ano eleitoral...
Isso é que ela não quer. Queria ser ela a assinar os contratos com as empresas de construção.
Porque será?
A execução de O. Públicas sem recurso ao crédito externo, ao financiamento exterior, é impossível.
Tal como é impossível a líder do PSD ter alguma razão quando clama que "não concorda com qq OP que recorra ao crédito externo"
A dama devia saber mais do assunto, ou devia ter pudor de dizer disparates.
Ele há dívidas, e dívidas.
As dívidas que ela acha saudáveis para a economia são as mesmas que o PCP : o investimento no consumo das famílias! Ora aí está o mau investimento, a péssima dívida!
Esse investimento ao consumo nada reproduz e nada acrescenta, excepto a dimensão daquilo que diz querer combater: A dívida externa do País.
Claro. Para enganar incautos há que dizer que vamos todos começar a consumir tudo e muito!
O financiamento de OP rentáveis e reprodutivas - aliás só assim é que se consegue investimento ligado à exploração - constitui uma dívida "saudável" e nada tem de doença sistémica.
Doença sistémica, grave e sem cura, é a dívida ao CitiBank que a MFL fez, sem qq retorno ou vantagem para o País.
Para finalizar, sempre digo que é na cava da onda, no contraciclo, que se deve investir em infraestruturas.
Primeiro, pelo efeito dinamizador de todo o tecido produtivo.
Depois, em plena recessão por todo o Mundo, mais fácil será obter bons preços e boas condições de financiamento de equipamentos, nomeadamente do material circulante, cujas fábricas não estarão a abarrotar de novas encomendas...
E para os investimentos em OP, incluindo a exploração por x anos, da sua actividade há sempre quem queira investir. Assim os projectos estejam bem feitos e bem estruturados.
Como esses projectos foram feitos e refeitos por todos os governos desde 1990...parece um bocado tarde vir agora dizer que os projectos que o PSD aprovou, como bons e prioritários, afinal, são uma grande treta!
O que a líder do PSD não quer que aconteça é o PS ficar ligado ao maior plano de investimento pós 25A e de conseguir reduzir o desemprego , logo em ano eleitoral...
Isso é que ela não quer. Queria ser ela a assinar os contratos com as empresas de construção.
Porque será?
O petróleo a 60 US$
Quem é que lhes empresta uma bola de cristal, um professor Zandinga...
O PSD, que atacava o governo por ser irrealista e apresentar um OE baseado numa média de 90 US$/barril, agora o que diz?
O PSD, que atacava o governo por ser irrealista e apresentar um OE baseado numa média de 90 US$/barril, agora o que diz?
domingo, outubro 26, 2008
Ler os outros e aplaudir
Ainda o Alves dos Reis das Finanças e Economia
24 Outubro 2008, 21:00 · André Salgado
Entendeu o PSD por bem habilitar o dr. Miguel Frasquilho como porta-voz para explicar ao partido e ao país, através de uma análise devastadora, a situação trágica a que a governação de Sócrates conduziu a economia nacional. Perante a galvanização proporcionada por análise tão devastadora, até disponibilizou gentilmente imagens que demonstram o horror:
Não obstante a clareza e a frontalidade que caracterizam o dr. Frasquilho, convém honrar alguma memória. Já nem se leva a mal a inexistência de qualquer referência à crisezinha internacional no enquadramento das previsões para 2009.
Como sabemos, não existe qualquer crise a pôr as economias europeias a crescer pouco, zero ou em recessão.
É apenas uma invenção do governo, não se compreendendo como não pode estar o país a crescer milhões. Milhares de milhões. Mas, e é importante que isto se diga, não belisca a honestidade e a clareza do dr. Frasquilho. Apenas não havia mais espaço na tabela. Adiante.
O que mais intriga na tabela do dr. Frasquilho é que terrível desgraça terá acontecido a Portugal no 1º trimestre de 2005. Porque agora assim de repente, puxando um pouco pela memória, o actual governo não tomou posse no final de 2004, não é verdade?
É que quando o actual governo tomou posse, o défice não era 3.4, pois não? Assim como a taxa de desemprego não estava em 6.7, mas um pouco mais upa, upa, em 7.5. Deve ter sido um trimestre tramado.
Também é pena não haver mais espaço na tabela do dr. Frasquilho, ou poderiam ser colocadas umas colunas com os títulos 2002 e 2003. Só pela mania da comparação.
O dr. Frasquilho poderia, então, prestar o serviço público de explicar como o PIB cresceu 0.4 em 2002 e como o PIB cresceu regrediu 1.1 em 2003.
Curiosamente um período, conhecido por uma avassaladora crise internacional, em que o dr. Frasquilho foi Secretário de Estado do Tesouro e Finanças.
Não que se esteja a imputar responsabilidades pelos maus resultados ao dr. Frasquilho.
Seria uma injustiça culpar o dr. Frasquilho de todos os males do mundo.
Afinal, era apenas um modesto funcionário que trabalhava para uma chefia, que dava pelo nome de dra. Ferreira Leite.
Poderia também o dr. Frasquilho prestar o adicional serviço público, com a clareza e a frontalidade que o caracterizam, de explicar as razões da população desempregada ter evoluído de 238.4 milhares no primeiro trimestre de 2002, para 412.6 milhares no primeiro trimestre de 2005, quando o governo a que o dr. Frasquilho pertenceu entregou a encomenda.
Enquanto no mesmo período, a população empregada evoluiu regrediu de 5106.6 para 5094.4 milhares.
Mas seria injusto voltar a chamar o dr. Frasquilho à pedra por qualquer responsabilidade partilhada.
Até porque não é o governo que cria empregados, não é verdade? Alguma coisa deve ter corrido mal, mas não foi o governo do dr. Frasquilho, há que dizer isto com clareza e frontalidade."
24 Outubro 2008, 21:00 · André Salgado
Entendeu o PSD por bem habilitar o dr. Miguel Frasquilho como porta-voz para explicar ao partido e ao país, através de uma análise devastadora, a situação trágica a que a governação de Sócrates conduziu a economia nacional. Perante a galvanização proporcionada por análise tão devastadora, até disponibilizou gentilmente imagens que demonstram o horror:
Não obstante a clareza e a frontalidade que caracterizam o dr. Frasquilho, convém honrar alguma memória. Já nem se leva a mal a inexistência de qualquer referência à crisezinha internacional no enquadramento das previsões para 2009.
Como sabemos, não existe qualquer crise a pôr as economias europeias a crescer pouco, zero ou em recessão.
É apenas uma invenção do governo, não se compreendendo como não pode estar o país a crescer milhões. Milhares de milhões. Mas, e é importante que isto se diga, não belisca a honestidade e a clareza do dr. Frasquilho. Apenas não havia mais espaço na tabela. Adiante.
O que mais intriga na tabela do dr. Frasquilho é que terrível desgraça terá acontecido a Portugal no 1º trimestre de 2005. Porque agora assim de repente, puxando um pouco pela memória, o actual governo não tomou posse no final de 2004, não é verdade?
É que quando o actual governo tomou posse, o défice não era 3.4, pois não? Assim como a taxa de desemprego não estava em 6.7, mas um pouco mais upa, upa, em 7.5. Deve ter sido um trimestre tramado.
Também é pena não haver mais espaço na tabela do dr. Frasquilho, ou poderiam ser colocadas umas colunas com os títulos 2002 e 2003. Só pela mania da comparação.
O dr. Frasquilho poderia, então, prestar o serviço público de explicar como o PIB cresceu 0.4 em 2002 e como o PIB cresceu regrediu 1.1 em 2003.
Curiosamente um período, conhecido por uma avassaladora crise internacional, em que o dr. Frasquilho foi Secretário de Estado do Tesouro e Finanças.
Não que se esteja a imputar responsabilidades pelos maus resultados ao dr. Frasquilho.
Seria uma injustiça culpar o dr. Frasquilho de todos os males do mundo.
Afinal, era apenas um modesto funcionário que trabalhava para uma chefia, que dava pelo nome de dra. Ferreira Leite.
Poderia também o dr. Frasquilho prestar o adicional serviço público, com a clareza e a frontalidade que o caracterizam, de explicar as razões da população desempregada ter evoluído de 238.4 milhares no primeiro trimestre de 2002, para 412.6 milhares no primeiro trimestre de 2005, quando o governo a que o dr. Frasquilho pertenceu entregou a encomenda.
Enquanto no mesmo período, a população empregada evoluiu regrediu de 5106.6 para 5094.4 milhares.
Mas seria injusto voltar a chamar o dr. Frasquilho à pedra por qualquer responsabilidade partilhada.
Até porque não é o governo que cria empregados, não é verdade? Alguma coisa deve ter corrido mal, mas não foi o governo do dr. Frasquilho, há que dizer isto com clareza e frontalidade."
quinta-feira, outubro 23, 2008
Pouco ou Muito?
Não foi uma tal de Manuela Ferreira Leite , ilustre financista, que há dois dias debitava que o crescimento previsto no OE 08, de 0,6 % era uma "fantasia", "um exagero eleitoralista" e que nunca seria "praí maior de 2 ou 3%"???
Naquele português cuja articulação já viu melhores dias, MFL foi ontem ao Porto - coitada da cidade, que é bonita e não tem culpa -para avalizar que afinal "não se compreende como é que Portugal continua a crescer tão pouco"!!!
Ainda vamos ser todos aumentados..... com uma redução dos salários ....
Isto da alta economia tem destas doenças da altitude.
Porque é que ela não explica como é que poria o País a crescer 5 ou 6% ? Só uma ideiazinha carago!
Talvez com uma venda, desta vez por atacado? Duma vez só?
Naquele português cuja articulação já viu melhores dias, MFL foi ontem ao Porto - coitada da cidade, que é bonita e não tem culpa -para avalizar que afinal "não se compreende como é que Portugal continua a crescer tão pouco"!!!
Ainda vamos ser todos aumentados..... com uma redução dos salários ....
Isto da alta economia tem destas doenças da altitude.
Porque é que ela não explica como é que poria o País a crescer 5 ou 6% ? Só uma ideiazinha carago!
Talvez com uma venda, desta vez por atacado? Duma vez só?
terça-feira, outubro 21, 2008
Lá vai a D. Manuela ter um fanico
Sarkozy quer criação de «governo económico» na Zona Euro
Segundo as Agências de Notícias, Sarkozy vai fundo na pretenção de uma governação Europeia que seja eficaz e que possa representar também a UE no exterior.
Uma verdadeira Federação.
É que um Governo económico não é sinónimo de governo da D. Manuela, nem do Tio Patinhas, nem do País da tanga!
Estamos a um passo de Instituições Económico-Financeiras de largo alcance e com preocupações globais.
Esta crise terá servido para alguma coisa de positivo!
Assustador, completamente assustador
In Da Literatura:
"Caro Paulo Gorjão, sobre Manuela Ferreira Leite estar mais ou menos entalada, remeto-o para palavras suas, um pouco mais à frente: «Aqueles que apoiaram Manuela Ferreira Leite e que diabolizaram Pedro Santana Lopes nas directas agora engolem um sapo do tamanho do Centro Cultural de Belém.» Ainda que, como diria Nelson Rodrigues, isso seja o óbvio ululante!, convém sublinhar. De facto, ninguém esperava ver a senhora como protagonista desta versão afadistada de Dr Jekyll and Mr Hyde (cf. Stevenson, 1886), pois quem foi eleita líder do partido com o mandato expresso de varrer o populismo, e vende a alma ao diabo em nome do pragmatismo mais basista, é com certeza alguém capaz de tudo."
e, já agora o encadeado...:
"Caro Eduardo Pitta, pode ver os factos por outro prisma: um entendimento com Pedro Santana Lopes em Lisboa alarga, à escala nacional, a tal base de apoio de 37%. Tendo em conta que Alberto João Jardim, entre outros, promete novidades para o início de 2009, com este entendimento Ferreira Leite poderá estar menos entalada do que parece. Enfim, estou a falar em voz alta e a dar espaço à imaginação, bem entendido."
e, no início...:
"O Público traz hoje uma cronologia do “caso” Santana Lopes. Ocasião para recordar que foi no dia 1 de Outubro — há dezassete dias, portanto — que Santana Lopes esteve reunido com Manuela Ferreira Leite para tratar da sua putativa candidatura à Câmara de Lisboa. Isso mesmo foi confirmado, no dia 4, pelo semanário Sol. Não houve desmentido. Manuela Ferreira Leite é pouco dada à comunicação, a gente sabe que sim, mas o assunto tem importância suficiente para suscitar uma reacção. Não era preciso charivari; um comunicado seco, enviado à Lusa, bastava. Como isso não foi feito, dá-se como boa a informação de que ambos, há dezassete dias, acertaram contas. Entretanto, na passada terça-feira (dia 14), a Distrital de Lisboa do PSD reuniu-se para formalizar a candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa. A decisão foi aprovada por 29 votos a favor, dois contra e dois nulos. O perfeito xeque-mate! Aliás, o presidente da distrital afirmou (e não foi desmentido) ter tido luz verde da líder do partido para fazer avançar Santana Lopes. Ontem, Manuela Ferreira Leite deu uma conferência de imprensa em que recusou falar das autárquicas. OK. O tema era o OGE 2009. Apesar da barafunda, já se perceberam duas coisas: que Manuela Ferreira Leite não foi capaz de contrariar Santana Lopes e está refém da Distrital de Lisboa. É no que dá aceitar dirigir um partido com 37% dos votos. Bem pode o PSD highbrow alertar para o abismo, que não há retorno. Não quero parecer cínico, mas a ideia que dá é que Manuela Ferreira Leite está a fazer tudo, mas mesmo tudo, para atiçar um novo congresso (e, em consequência, alguém que a tire do barulho). Dava muito jeito perder as eleições tendo os descamisados à frente do partido. O inverso seria extremamente embaraçoso. No fundo, Manuela Ferreira Leite sabe que Santana faria melhor figura que os Searas e os Negrões, como também sabe que não tem generais para esta guerra. Está simplesmente entalada.
Etiquetas: Política nacional
posted by Eduardo Pitta
"Caro Paulo Gorjão, sobre Manuela Ferreira Leite estar mais ou menos entalada, remeto-o para palavras suas, um pouco mais à frente: «Aqueles que apoiaram Manuela Ferreira Leite e que diabolizaram Pedro Santana Lopes nas directas agora engolem um sapo do tamanho do Centro Cultural de Belém.» Ainda que, como diria Nelson Rodrigues, isso seja o óbvio ululante!, convém sublinhar. De facto, ninguém esperava ver a senhora como protagonista desta versão afadistada de Dr Jekyll and Mr Hyde (cf. Stevenson, 1886), pois quem foi eleita líder do partido com o mandato expresso de varrer o populismo, e vende a alma ao diabo em nome do pragmatismo mais basista, é com certeza alguém capaz de tudo."
e, já agora o encadeado...:
"Caro Eduardo Pitta, pode ver os factos por outro prisma: um entendimento com Pedro Santana Lopes em Lisboa alarga, à escala nacional, a tal base de apoio de 37%. Tendo em conta que Alberto João Jardim, entre outros, promete novidades para o início de 2009, com este entendimento Ferreira Leite poderá estar menos entalada do que parece. Enfim, estou a falar em voz alta e a dar espaço à imaginação, bem entendido."
e, no início...:
"O Público traz hoje uma cronologia do “caso” Santana Lopes. Ocasião para recordar que foi no dia 1 de Outubro — há dezassete dias, portanto — que Santana Lopes esteve reunido com Manuela Ferreira Leite para tratar da sua putativa candidatura à Câmara de Lisboa. Isso mesmo foi confirmado, no dia 4, pelo semanário Sol. Não houve desmentido. Manuela Ferreira Leite é pouco dada à comunicação, a gente sabe que sim, mas o assunto tem importância suficiente para suscitar uma reacção. Não era preciso charivari; um comunicado seco, enviado à Lusa, bastava. Como isso não foi feito, dá-se como boa a informação de que ambos, há dezassete dias, acertaram contas. Entretanto, na passada terça-feira (dia 14), a Distrital de Lisboa do PSD reuniu-se para formalizar a candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa. A decisão foi aprovada por 29 votos a favor, dois contra e dois nulos. O perfeito xeque-mate! Aliás, o presidente da distrital afirmou (e não foi desmentido) ter tido luz verde da líder do partido para fazer avançar Santana Lopes. Ontem, Manuela Ferreira Leite deu uma conferência de imprensa em que recusou falar das autárquicas. OK. O tema era o OGE 2009. Apesar da barafunda, já se perceberam duas coisas: que Manuela Ferreira Leite não foi capaz de contrariar Santana Lopes e está refém da Distrital de Lisboa. É no que dá aceitar dirigir um partido com 37% dos votos. Bem pode o PSD highbrow alertar para o abismo, que não há retorno. Não quero parecer cínico, mas a ideia que dá é que Manuela Ferreira Leite está a fazer tudo, mas mesmo tudo, para atiçar um novo congresso (e, em consequência, alguém que a tire do barulho). Dava muito jeito perder as eleições tendo os descamisados à frente do partido. O inverso seria extremamente embaraçoso. No fundo, Manuela Ferreira Leite sabe que Santana faria melhor figura que os Searas e os Negrões, como também sabe que não tem generais para esta guerra. Está simplesmente entalada.
Etiquetas: Política nacional
posted by Eduardo Pitta
LIFE GOIN' NOWHERE, STAYIN' ALIVE, BEE GEES
Ou a massagem cardíaca indispensável para conseguir ouvir a MFL à compita com Mr de La Palice
Recordo apenas que o Cavaleiro Jacques de Charbannes ficou conhecido pelas boutades claras como água, a melhor das quais, não sei porquê, se aplica como uma luva ao discurso económico da líder do PSD:
"estar morto é o contrário de estar vivo"
Divirtam-se!
Pena foi que a Constança não tenha preparação económica para a confrontar com a irracionalidade das propostas que debita sobre a crise, o OE, o apoio ao consumo dos portugueses e, pasme-se, ao endividamento das famílias, das empresas e do País. Como se injectar mais dinheiro no consumo privado não seja o mesmo que promover esses mesmos endividamentos!
Santa paciência! A ignorância é, confirma-se, muito atrevida!
Recordo apenas que o Cavaleiro Jacques de Charbannes ficou conhecido pelas boutades claras como água, a melhor das quais, não sei porquê, se aplica como uma luva ao discurso económico da líder do PSD:
"estar morto é o contrário de estar vivo"
Divirtam-se!
Pena foi que a Constança não tenha preparação económica para a confrontar com a irracionalidade das propostas que debita sobre a crise, o OE, o apoio ao consumo dos portugueses e, pasme-se, ao endividamento das famílias, das empresas e do País. Como se injectar mais dinheiro no consumo privado não seja o mesmo que promover esses mesmos endividamentos!
Santa paciência! A ignorância é, confirma-se, muito atrevida!
segunda-feira, outubro 20, 2008
American pie
Did you write the book of love?
A long, long time ago...
I can still remember
How that music used to make me smile.
And I knew if I had my chance
That I could make those people dance
And, maybe, they’d be happy for a while.
But february made me shiver
With every paper I’d deliver.
Bad news on the doorstep;
I couldn’t take one more step.
I can’t remember if I cried
When I read about his widowed bride,
But something touched me deep inside
The day the music died.
So bye-bye, miss american pie.
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
And them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
Singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Did you write the book of love,
And do you have faith in God above,
If the Bible tells you so?
Do you believe in rock ’n roll,
Can music save your mortal soul,
And can you teach me how to dance real slow?
Well, I know that you’re in love with him
`cause I saw you dancin’ in the gym.
You both kicked off your shoes.
Man, I dig those rhythm and blues.
I was a lonely teenage broncin’ buck
With a pink carnation and a pickup truck,
But I knew I was out of luck
The day the music died.
I started singin’,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Now for ten years we’ve been on our own
And moss grows fat on a rollin’ stone,
But that’s not how it used to be.
When the jester sang for the king and queen,
In a coat he borrowed from james dean
And a voice that came from you and me,
Oh, and while the king was looking down,
The jester stole his thorny crown.
The courtroom was adjourned;
No verdict was returned.
And while lennon read a book of marx,
The quartet practiced in the park,
And we sang dirges in the dark
The day the music died.
We were singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Helter skelter in a summer swelter.
The birds flew off with a fallout shelter,
Eight miles high and falling fast.
It landed foul on the grass.
The players tried for a forward pass,
With the jester on the sidelines in a cast.
Now the half-time air was sweet perfume
While the sergeants played a marching tune.
We all got up to dance,
Oh, but we never got the chance!
`cause the players tried to take the field;
The marching band refused to yield.
Do you recall what was revealed
The day the music died?
We started singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Oh, and there we were all in one place,
A generation lost in space
With no time left to start again.
So come on: jack be nimble, jack be quick!
Jack flash sat on a candlestick
Cause fire is the devil’s only friend.
Oh, and as I watched him on the stage
My hands were clenched in fists of rage.
No angel born in hell
Could break that satan’s spell.
And as the flames climbed high into the night
To light the sacrificial rite,
I saw satan laughing with delight
The day the music died
He was singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
I met a girl who sang the blues
And I asked her for some happy news,
But she just smiled and turned away.
I went down to the sacred store
Where I’d heard the music years before,
But the man there said the music wouldn’t play.
And in the streets: the children screamed,
The lovers cried, and the poets dreamed.
But not a word was spoken;
The church bells all were broken.
And the three men I admire most:
The father, son, and the holy ghost,
They caught the last train for the coast
The day the music died.
And they were singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
And them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
Singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
They were singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
Singin’, "this’ll be the day that I die."
A long, long time ago...
I can still remember
How that music used to make me smile.
And I knew if I had my chance
That I could make those people dance
And, maybe, they’d be happy for a while.
But february made me shiver
With every paper I’d deliver.
Bad news on the doorstep;
I couldn’t take one more step.
I can’t remember if I cried
When I read about his widowed bride,
But something touched me deep inside
The day the music died.
So bye-bye, miss american pie.
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
And them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
Singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Did you write the book of love,
And do you have faith in God above,
If the Bible tells you so?
Do you believe in rock ’n roll,
Can music save your mortal soul,
And can you teach me how to dance real slow?
Well, I know that you’re in love with him
`cause I saw you dancin’ in the gym.
You both kicked off your shoes.
Man, I dig those rhythm and blues.
I was a lonely teenage broncin’ buck
With a pink carnation and a pickup truck,
But I knew I was out of luck
The day the music died.
I started singin’,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Now for ten years we’ve been on our own
And moss grows fat on a rollin’ stone,
But that’s not how it used to be.
When the jester sang for the king and queen,
In a coat he borrowed from james dean
And a voice that came from you and me,
Oh, and while the king was looking down,
The jester stole his thorny crown.
The courtroom was adjourned;
No verdict was returned.
And while lennon read a book of marx,
The quartet practiced in the park,
And we sang dirges in the dark
The day the music died.
We were singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Helter skelter in a summer swelter.
The birds flew off with a fallout shelter,
Eight miles high and falling fast.
It landed foul on the grass.
The players tried for a forward pass,
With the jester on the sidelines in a cast.
Now the half-time air was sweet perfume
While the sergeants played a marching tune.
We all got up to dance,
Oh, but we never got the chance!
`cause the players tried to take the field;
The marching band refused to yield.
Do you recall what was revealed
The day the music died?
We started singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
Oh, and there we were all in one place,
A generation lost in space
With no time left to start again.
So come on: jack be nimble, jack be quick!
Jack flash sat on a candlestick
Cause fire is the devil’s only friend.
Oh, and as I watched him on the stage
My hands were clenched in fists of rage.
No angel born in hell
Could break that satan’s spell.
And as the flames climbed high into the night
To light the sacrificial rite,
I saw satan laughing with delight
The day the music died
He was singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
And singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
I met a girl who sang the blues
And I asked her for some happy news,
But she just smiled and turned away.
I went down to the sacred store
Where I’d heard the music years before,
But the man there said the music wouldn’t play.
And in the streets: the children screamed,
The lovers cried, and the poets dreamed.
But not a word was spoken;
The church bells all were broken.
And the three men I admire most:
The father, son, and the holy ghost,
They caught the last train for the coast
The day the music died.
And they were singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
And them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
Singin’, "this’ll be the day that I die.
"this’ll be the day that I die."
They were singing,
"bye-bye, miss american pie."
Drove my chevy to the levee,
But the levee was dry.
Them good old boys were drinkin’ whiskey and rye
Singin’, "this’ll be the day that I die."
Para que serve um blog?
Um blog serve para dar opiniões, contradizê-las, serve para nos livrarmos de fantasmas, para deixarmos os outros ver com os nossos olhos e ouvir com os nossos ouvidos.
Em última análise serve para interagir com qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Especialmente para darmos opiniões e para lermos as dos outros.
A pedido de meia dúzia de leitores tive que retirar, mandar para o lixo o que era de facto isso mesmo.
Estava a cheirar aos seus autores. Era pestilento.
Há muito por aí quem se reveja na lama do que escreve. Neste blog dexou de ser possível deixar lixo no lugar dos comentários.
Este blog passou a mandar reciclar os dejectos à medida que forem sendo colocados à nossa porta.
Isto a propósito de posts sobre os professores e as suas corporações.
Como andam de cabeça perdida disparam impropérios e obscenidades contra tudo e contra todos.
Aquilo que escrevem fala mais deles próprios do que muitos tratados de psicologia clínica.
Ora este blog não é montra de miséria intelectual nem sanatório!
Em última análise serve para interagir com qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Especialmente para darmos opiniões e para lermos as dos outros.
A pedido de meia dúzia de leitores tive que retirar, mandar para o lixo o que era de facto isso mesmo.
Estava a cheirar aos seus autores. Era pestilento.
Há muito por aí quem se reveja na lama do que escreve. Neste blog dexou de ser possível deixar lixo no lugar dos comentários.
Este blog passou a mandar reciclar os dejectos à medida que forem sendo colocados à nossa porta.
Isto a propósito de posts sobre os professores e as suas corporações.
Como andam de cabeça perdida disparam impropérios e obscenidades contra tudo e contra todos.
Aquilo que escrevem fala mais deles próprios do que muitos tratados de psicologia clínica.
Ora este blog não é montra de miséria intelectual nem sanatório!
O colegial pensamento económico do PSD
Em vez de coroar, com louros, as últimas intervenções daquele estruturado partido, mais a sua pertinácia na imediata suspensão dos Investimentos Públicos, vem agora um bloger que dá pelo nome de Paul Krugman, espatifar-lhes os sonhos.
Não é que o Paul Kruger, Nobel da Economia 08, colunista do NYTimes, e "perigoso socialista", anda a ler o programa do PS?
Não é que o homem diz serem necessários e indispensáveis para sairmos da crise os Investimentos Públicos em Infraestruturas? Chega mesmo a falar em pontes e em ferrovias...
Não querem ver que é de opinião que, mesmo o défice das Contas Públicas, tem que ser relativizado por uns tempos, em favor da recuperação da Economia?
É ler, e avaliar como isto se adapta como uma luva - do avesso! -ao colegial pensamento económico do PSD:
"It’s now clear that rescuing the banks is just the beginning: the nonfinancial economy is also in desperate need of help.
And to provide that help, we’re going to have to put some prejudices aside. It’s politically fashionable to rant against government spending and demand fiscal responsibility. But right now, increased government spending is just what the doctor ordered, and concerns about the budget deficit should be put on hold."
e mais adiante:
"And this is also a good time to engage in some serious infrastructure spending, which the country badly needs in any case. The usual argument against public works as economic stimulus is that they take too long: by the time you get around to repairing that bridge and upgrading that rail line, the slump is over and the stimulus isn’t needed. Well, that argument has no force now, since the chances that this slump will be over anytime soon are virtually nil. So let’s get those projects rolling."
e termina!:
The responsible thing, right now, is to give the economy the help it needs. Now is not the time to worry about the deficit
Não é que o Paul Kruger, Nobel da Economia 08, colunista do NYTimes, e "perigoso socialista", anda a ler o programa do PS?
Não é que o homem diz serem necessários e indispensáveis para sairmos da crise os Investimentos Públicos em Infraestruturas? Chega mesmo a falar em pontes e em ferrovias...
Não querem ver que é de opinião que, mesmo o défice das Contas Públicas, tem que ser relativizado por uns tempos, em favor da recuperação da Economia?
É ler, e avaliar como isto se adapta como uma luva - do avesso! -ao colegial pensamento económico do PSD:
"It’s now clear that rescuing the banks is just the beginning: the nonfinancial economy is also in desperate need of help.
And to provide that help, we’re going to have to put some prejudices aside. It’s politically fashionable to rant against government spending and demand fiscal responsibility. But right now, increased government spending is just what the doctor ordered, and concerns about the budget deficit should be put on hold."
e mais adiante:
"And this is also a good time to engage in some serious infrastructure spending, which the country badly needs in any case. The usual argument against public works as economic stimulus is that they take too long: by the time you get around to repairing that bridge and upgrading that rail line, the slump is over and the stimulus isn’t needed. Well, that argument has no force now, since the chances that this slump will be over anytime soon are virtually nil. So let’s get those projects rolling."
e termina!:
The responsible thing, right now, is to give the economy the help it needs. Now is not the time to worry about the deficit
O fino sentido político de MFL
Ou uma excelente oportunidade perdida para não fazer muitas ondas
MFL, com a ligeireza que se lhe reconhece, o tacto político que esbanja, acaba de se recusar a comentar a vitória do PS nos Açores - com 49,9% dos votos ! - "uma vez que os resultados das eleições na Madeira nunca tiveram leituras nacionais", disse.
O seu finíssimo faro político acaba de encontrar um filão de pérolas atlânticas:
A Madeira de AJJ e as boçalidades que pendularmente atira sobre o seu próprio partido e sobre o "contnente", de uma forma geral.
Numa noite de derrota política, numa eleição onde pessoalmente se envolveu, MFL consegue juntar mais ódio na panela da sua sopa de sapos: Consegue atirar-se á abstenção e apelar à nossa memória do mais ridículo dos políticos pós 25A.
Embora igualmente redonda, e oca no seu interior, parece-me uma péssima boia de salvação...
MFL, com a ligeireza que se lhe reconhece, o tacto político que esbanja, acaba de se recusar a comentar a vitória do PS nos Açores - com 49,9% dos votos ! - "uma vez que os resultados das eleições na Madeira nunca tiveram leituras nacionais", disse.
O seu finíssimo faro político acaba de encontrar um filão de pérolas atlânticas:
A Madeira de AJJ e as boçalidades que pendularmente atira sobre o seu próprio partido e sobre o "contnente", de uma forma geral.
Numa noite de derrota política, numa eleição onde pessoalmente se envolveu, MFL consegue juntar mais ódio na panela da sua sopa de sapos: Consegue atirar-se á abstenção e apelar à nossa memória do mais ridículo dos políticos pós 25A.
Embora igualmente redonda, e oca no seu interior, parece-me uma péssima boia de salvação...
domingo, outubro 19, 2008
PRÉMIO DARDOS
Do alto deste tombadilho, cuja origem se encontra rigorosamente alicerçado em históricos tombos, manifesto a gratidão desta tripulação pela nomeação para um prémio que, modestamente, revejo mais na qualidade das pranchas de salto, e do seu encebamento, do que na imodéstia das nossas opiniões.
Obrigado ao Miguel Abrantes, e, como devo:
1-Exibir a distinta imagem
2-Linkar o blogue pelo qual recebeu o prémio
3-Escolher quinze (15) outros blogues a quem entregar o Prémio Dardos
2-Linkar o blogue pelo qual recebeu o prémio
3-Escolher quinze (15) outros blogues a quem entregar o Prémio Dardos
Os quinze magníficos dardejadores:
- 2+2=5
- ...bl-g- -x-st-
- Absorto
- A Barbearia do Senhor Luis
- A forma e o conteúdo
- A Pente-Fino
- Anti-tretas
- Causa Nossa
- Defender o Quadrado
- Jugular
- O avesso do avesso
- O Jumento
- Planetas Politiks
- Ponte Europa
- Random Precision
Dos Professores e da sua selecção
In 2+2=5 :
“SELECÇÃO DE PROFESSORES
Os sindicatos de professores, conforme divulgado nos meios de comunicação social, opõem-se a que o empregador, Ministério da Educação, realize provas de selecção para o recrutamento de docentes para as escolas públicas. Não é fácil descortinar a validade dos fundamentos para esta oposição. De facto, estas provas de selecção podem até contribuir para consolidar a qualidade do corpo docente e para conferir maior prestígio social às funções desta classe profissional.(...)”
DN. 18/10/2008Bártolo Paiva Campos
Professor da Universidade do Porto"
“SELECÇÃO DE PROFESSORES
Os sindicatos de professores, conforme divulgado nos meios de comunicação social, opõem-se a que o empregador, Ministério da Educação, realize provas de selecção para o recrutamento de docentes para as escolas públicas. Não é fácil descortinar a validade dos fundamentos para esta oposição. De facto, estas provas de selecção podem até contribuir para consolidar a qualidade do corpo docente e para conferir maior prestígio social às funções desta classe profissional.(...)”
DN. 18/10/2008Bártolo Paiva Campos
Professor da Universidade do Porto"
sábado, outubro 18, 2008
A razão do atraso e o seu preço
Ensino Secundário tem oito alunos por professor
É melhor rácio de alunos por professor dos países da OCDE
"Mais de 95% dos gastos com a educação no Básico e Secundário em Portugal são com o pessoal, especialmente com os docentes. Todavia, o bom número de alunos por professor não tem reflexo na dimensão das turmas.
O melhor rácio de alunos por professor dos mais de 30 países analisados num relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), relativo ao ano de 2006, pertence a Portugal. Segundo o documento ontem divulgado, no Ensino Secundário, temos um professor por cada oito alunos inscritos, enquanto que os Estados Unidos da América têm um docente por cada 16 alunos, a Alemanha um por cada 15 e a França um por cada 12. O México é o país com o pior desempenho com perto de 30 alunos por cada professor a tempo inteiro."
Ora não parece que a compreensão desta realidade tenha sido assimilada pelos sindicatos de professores.
A isto chama-se investimento de baixo retorno. Ou retorno negativo, ou atirar dinheiro para cima de problemas, sem atender aos resultados obtidos.
Por outro lado são os sindicatos que mais se esforçam pela manutenção deste desperdício e deste investimento a fundo perdido.
Já era tempo de se perguntarem porque razão o Contribuinte deve continuar a pagar por um serviço que eles manifestamente não prestam.
Não podem pois continuar a fazer de vítimas quando as vítimas são as nossas crianças, o baixo nível de competências adquiridas e o enorme abandono escolar.
Tudo o resto, as greves, as recusas em aceitar reformas, os insultos a quem defende a Escola Pública, se muito nos dizem sobre a fraca compreensão deste sindicatos e destes professores, muito esclarecem sobre a cegueira que colocaria em causa a continuidade da Escola Pública e da manutenção dos seus próprios empregos.
É melhor rácio de alunos por professor dos países da OCDE
"Mais de 95% dos gastos com a educação no Básico e Secundário em Portugal são com o pessoal, especialmente com os docentes. Todavia, o bom número de alunos por professor não tem reflexo na dimensão das turmas.
O melhor rácio de alunos por professor dos mais de 30 países analisados num relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), relativo ao ano de 2006, pertence a Portugal. Segundo o documento ontem divulgado, no Ensino Secundário, temos um professor por cada oito alunos inscritos, enquanto que os Estados Unidos da América têm um docente por cada 16 alunos, a Alemanha um por cada 15 e a França um por cada 12. O México é o país com o pior desempenho com perto de 30 alunos por cada professor a tempo inteiro."
Ora não parece que a compreensão desta realidade tenha sido assimilada pelos sindicatos de professores.
A isto chama-se investimento de baixo retorno. Ou retorno negativo, ou atirar dinheiro para cima de problemas, sem atender aos resultados obtidos.
Por outro lado são os sindicatos que mais se esforçam pela manutenção deste desperdício e deste investimento a fundo perdido.
Já era tempo de se perguntarem porque razão o Contribuinte deve continuar a pagar por um serviço que eles manifestamente não prestam.
Não podem pois continuar a fazer de vítimas quando as vítimas são as nossas crianças, o baixo nível de competências adquiridas e o enorme abandono escolar.
Tudo o resto, as greves, as recusas em aceitar reformas, os insultos a quem defende a Escola Pública, se muito nos dizem sobre a fraca compreensão deste sindicatos e destes professores, muito esclarecem sobre a cegueira que colocaria em causa a continuidade da Escola Pública e da manutenção dos seus próprios empregos.
JOE THE PLUMBER OU OS TRUQUES SUJOS NAS ELEIÇÕES AMERICANAS
Aditamento:
"Joe, se você estiver assistindo", me desculpe, afirmou McCain hoje devido à grande atenção da imprensa sobre o americano. O republicano afirmou que ainda não falou com Wurzelbacher.
Tamanha foi a atenção dada a esse americano de Ohio que a imprensa já divulga que o homem descrito por McCain como um encanador que trabalha duro e paga seus impostos não tem a licença de encanador e deve cerca de US$ 1.200 em impostos.
Aditamento:
"Joe, se você estiver assistindo", me desculpe, afirmou McCain hoje devido à grande atenção da imprensa sobre o americano. O republicano afirmou que ainda não falou com Wurzelbacher.
Tamanha foi a atenção dada a esse americano de Ohio que a imprensa já divulga que o homem descrito por McCain como um encanador que trabalha duro e paga seus impostos não tem a licença de encanador e deve cerca de US$ 1.200 em impostos.
Requiem por uma morte anunciada
Ou a PCP muda, ou o Octávio Teixeira é o próximo "perigoso reaccionário" a ser centrifugado:
Segundo o Expresso:
"Pessoalmente não acompanho essas teses", diz o economista e ex-líder parlamentar dos comunistas Octávio Teixeira entrevistado no programa "Politicamente" que vai amanhã para o ar, entre as12h e as 13 horas, no Rádio Clube Português (RCP).
Octávio Teixeira manifesta total desacordo com as referências à Coreia do Norte e à ex-URSS no documento aprovado pelo Comité Central dos comunistas e que está em discussão no seio dos militantes daquele partido para posterior aprovação no XVIII Congresso, que decorrerá de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, no Campo Pequeno, em Lisboa.
Nas teses o PCP considera a República Democrática e Popular da Coreia um país que "define como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista".
Questionado por Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes se subscreve as teses naquele capítulo Octávio Teixeira é peremptório: "Nunca a Coreia do Norte foi considerada pelo PCP como um país socialista e não vejo razão nenhuma para alterar essa posição".
Confrontado pelos seus entrevistadores sobre declarações no sentido das teses feitas há já alguns anos pelo actual líder parlamentar dos comunistas, Bernardino Soares, Octávio Teixeira desvaloriza-as: "Foi um descuido, um lapso".
Também relativamente às considerações sobre a queda da ex-URSS, justificadas nas teses pelas "graves cedências e capitulações ideológicas, políticas e de classe que se manifestaram sobretudo a partir de meados da década de 80", numa alusão à administração Gorbatchov, são contestadas.
Octávio Teixeira afirma que "a análise do que sucedeu na URSS e no antigo mundo socialista já está razoavel e suficientemente bem feita em congressos anteriores" afirmando não acompanhar estas teses também nesse capítulo.
O ex-líder parlamentar comunista não tem "a mínima dúvida que quem quer que tenha apresentado essa proposta teve algum vencimento de causa" porque as teses foram aprovadas pelo Comité Central"
Octávio Teixeira manifesta total desacordo com as referências à Coreia do Norte e à ex-URSS no documento aprovado pelo Comité Central dos comunistas e que está em discussão no seio dos militantes daquele partido para posterior aprovação no XVIII Congresso, que decorrerá de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, no Campo Pequeno, em Lisboa.
Nas teses o PCP considera a República Democrática e Popular da Coreia um país que "define como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista".
Questionado por Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes se subscreve as teses naquele capítulo Octávio Teixeira é peremptório: "Nunca a Coreia do Norte foi considerada pelo PCP como um país socialista e não vejo razão nenhuma para alterar essa posição".
Confrontado pelos seus entrevistadores sobre declarações no sentido das teses feitas há já alguns anos pelo actual líder parlamentar dos comunistas, Bernardino Soares, Octávio Teixeira desvaloriza-as: "Foi um descuido, um lapso".
Também relativamente às considerações sobre a queda da ex-URSS, justificadas nas teses pelas "graves cedências e capitulações ideológicas, políticas e de classe que se manifestaram sobretudo a partir de meados da década de 80", numa alusão à administração Gorbatchov, são contestadas.
Octávio Teixeira afirma que "a análise do que sucedeu na URSS e no antigo mundo socialista já está razoavel e suficientemente bem feita em congressos anteriores" afirmando não acompanhar estas teses também nesse capítulo.
O ex-líder parlamentar comunista não tem "a mínima dúvida que quem quer que tenha apresentado essa proposta teve algum vencimento de causa" porque as teses foram aprovadas pelo Comité Central"
Ele há péssimas companhias...
E continuam eles a enganar 10% dos eleitores portugueses!
A homosexualidade, MFL e o OE
O PS, impondo a disciplina de voto à sua própria bancada, derrotou, há dias, a proposta de lei sobre o casamento entre homosexuais.
Esta disciplina de voto foi largamente criticada pelas restantes bancadas, tendo-se ouvido gritos para que a democracia fosse salva, para que a liberdade de consciência fosse preservada.
Nos media do costume, abundaram as mesas redondas, as entrevistas, o recurso aos programas eleitorais, foi uma verdadeira caça à coerência política.
O PS foi atacado de tudo e, do menos, de oportunismo eleitoralista.
Por outro lado, percebo que MFL pode não gostar do OE.
Só não entendo é como no espaço de uma semana, a disciplina de voto no PS seja motivo de crítica e ao mesmo tempo, no PSD, se dê ordem aos deputados para votarem contra o OE, antes mesmo deste ter sido discutido em Assembleia da República.
A memória é muito mais curta do que a enorme falta de vergonha política.
Esta disciplina de voto foi largamente criticada pelas restantes bancadas, tendo-se ouvido gritos para que a democracia fosse salva, para que a liberdade de consciência fosse preservada.
Nos media do costume, abundaram as mesas redondas, as entrevistas, o recurso aos programas eleitorais, foi uma verdadeira caça à coerência política.
O PS foi atacado de tudo e, do menos, de oportunismo eleitoralista.
Por outro lado, percebo que MFL pode não gostar do OE.
Só não entendo é como no espaço de uma semana, a disciplina de voto no PS seja motivo de crítica e ao mesmo tempo, no PSD, se dê ordem aos deputados para votarem contra o OE, antes mesmo deste ter sido discutido em Assembleia da República.
A memória é muito mais curta do que a enorme falta de vergonha política.
quinta-feira, outubro 16, 2008
Para quem tinha dúvidas
Para aqueles que tinham dúvidas, ou mesmo nem suspeitavam a quem é que pertenciam os Estados, quem é que nos governa e para quem trabalhamos gerações atrás de gerações...
UNO DE LOS BANCOS MAS IMPORTANTES DE EUROPA NECESITA AYUDA DEL ESTADO. RECIBIRÁ 40 MIL MILLONES DE EUROS Y DEBERÁ TOMAR MEDIDAS EXTRAORDINARIAS PARA SALVARSE.
Todas las medidas anticrisis no han podido evitar que al final el Banco Nacional de Suiza tuviera que acudir al rescate de la mayor entidad financiera del país, UBS.
El banco europeo más afectado por la crisis en pérdidas y provisiones, recibirá hasta unos 40.000 millones de euros de ayuda pública.
Su rival Credit Suisse ampliará capital, con una contribución de Qatar.
El sector financiero suizo, a pesar de toda su fama histórica, también ha tenido que recurrir a medidas extraordinarias de rescate.
El mayor banco del país es además el que ha tenido que recurrir a medidas más excepcionales. UBS creará una entidad separada en la que aglutinará sus activos más ilíquidos en la actual coyuntura.
Esta entidad será 'financiada' por una aportación, del propio banco, por importe de 6.000 millones de dólares (unos 4.420 millones de euros), pero principalmente por la inyección de 54.000 millones de dólares (cerca de 40.000 millones de euros) por parte del Banco Nacional de Suiza.La entidad suiza tendrá así una entidad separada con todos sus activos 'tóxicos' y 'respaldada' por 60.000 millones de dólares (unos 44.180 millones de euros).
El Gobierno suizo podría tomar una participación del 9% en UBS
Al modo de las últimas medidas anunciadas en Estados Unidos, el Gobierno suizo podría llegar a tomar una participación en UBS, próxima al 9%. El Ejecutivo del país helvético ha salido rápidamente al paso para jutificar esta ayuda: "El Consejo Federal confía en que este paquete de medidas contribuirán a fortalecer al sistema financiero suizo", y "la estabilización resultante es beneficiosa para el conjunto del desarrollo económico de Suiza y para el conjunto del país".
Ayuda de Qatar el 'rescate' de UBS se ha conocido en paralelo a las nuevas medidas adoptadas por el segundo mayor banco del país.
Credit Suisse no 'escindirá' sus activos más ilíquidos, ni recurrirá a fondos públicos. Pero sí llevará a cabo una ampliación de capital, con el fin también de sanear sus cuentas.
Esta ampliación alcanzará un importe de 10.000 millones de francos suizos (cerca de 6.500 millones de euros).
La operación será suscrita por accionistas institucionales, entre los que se encuentra un holding de Qatar. Con este refuerzo de capital hará frente a unas pérdidas que estima, para el tercer trimestre, en 1.300 millones de francos suizos (unos 844 millones de euros), fruto sobre todo de unas pérdidas, antes de impuestos, de 3.200 millones de francos suizos (unos 2.077 millones de euros) en su negocio de banca de inversión, con unas provisiones por valor de 2.400 millones de francos (1.558 millones de euros).El resultado bursátil de estas medidas adoptadas en los dos mayores bancos del país son caídas iniciales del 7% para UBS, y del 5,6% para Credit Suisse.
(Publicado por jose luis)
UNO DE LOS BANCOS MAS IMPORTANTES DE EUROPA NECESITA AYUDA DEL ESTADO. RECIBIRÁ 40 MIL MILLONES DE EUROS Y DEBERÁ TOMAR MEDIDAS EXTRAORDINARIAS PARA SALVARSE.
Todas las medidas anticrisis no han podido evitar que al final el Banco Nacional de Suiza tuviera que acudir al rescate de la mayor entidad financiera del país, UBS.
El banco europeo más afectado por la crisis en pérdidas y provisiones, recibirá hasta unos 40.000 millones de euros de ayuda pública.
Su rival Credit Suisse ampliará capital, con una contribución de Qatar.
El sector financiero suizo, a pesar de toda su fama histórica, también ha tenido que recurrir a medidas extraordinarias de rescate.
El mayor banco del país es además el que ha tenido que recurrir a medidas más excepcionales. UBS creará una entidad separada en la que aglutinará sus activos más ilíquidos en la actual coyuntura.
Esta entidad será 'financiada' por una aportación, del propio banco, por importe de 6.000 millones de dólares (unos 4.420 millones de euros), pero principalmente por la inyección de 54.000 millones de dólares (cerca de 40.000 millones de euros) por parte del Banco Nacional de Suiza.La entidad suiza tendrá así una entidad separada con todos sus activos 'tóxicos' y 'respaldada' por 60.000 millones de dólares (unos 44.180 millones de euros).
El Gobierno suizo podría tomar una participación del 9% en UBS
Al modo de las últimas medidas anunciadas en Estados Unidos, el Gobierno suizo podría llegar a tomar una participación en UBS, próxima al 9%. El Ejecutivo del país helvético ha salido rápidamente al paso para jutificar esta ayuda: "El Consejo Federal confía en que este paquete de medidas contribuirán a fortalecer al sistema financiero suizo", y "la estabilización resultante es beneficiosa para el conjunto del desarrollo económico de Suiza y para el conjunto del país".
Ayuda de Qatar el 'rescate' de UBS se ha conocido en paralelo a las nuevas medidas adoptadas por el segundo mayor banco del país.
Credit Suisse no 'escindirá' sus activos más ilíquidos, ni recurrirá a fondos públicos. Pero sí llevará a cabo una ampliación de capital, con el fin también de sanear sus cuentas.
Esta ampliación alcanzará un importe de 10.000 millones de francos suizos (cerca de 6.500 millones de euros).
La operación será suscrita por accionistas institucionales, entre los que se encuentra un holding de Qatar. Con este refuerzo de capital hará frente a unas pérdidas que estima, para el tercer trimestre, en 1.300 millones de francos suizos (unos 844 millones de euros), fruto sobre todo de unas pérdidas, antes de impuestos, de 3.200 millones de francos suizos (unos 2.077 millones de euros) en su negocio de banca de inversión, con unas provisiones por valor de 2.400 millones de francos (1.558 millones de euros).El resultado bursátil de estas medidas adoptadas en los dos mayores bancos del país son caídas iniciales del 7% para UBS, y del 5,6% para Credit Suisse.
(Publicado por jose luis)
quarta-feira, outubro 15, 2008
Servir os racistas
Esta imagem, que surgiu não se sabe exactamente donde, tem por certo um fim em vista e que não é a de servir a campanha de Obama, nem a sua eleição.
Num país profundamente racista como os EUA, este tipo de "piadas" tem necessariamente a ver com as centrais de desinformação.
E é tão repugnante como as que dizem que não votam em pretos!
La misére de l'économie
Ferreira Leite:
Crise internacional não justifica “fraquíssimo crescimento da economia”
Pois esta desgraçada economista de pacotilha julga que os portugueses são completamente imbecis?
Julga que fazendo afirmações grotescas é capaz de criticar o que quer que seja?
Então o crescimento negativo dos EUA, da Alemanha, da França e da Espanha nada tem a ver com o crescimento português?
Em que escola de economia a dama terá estudado?
No CitiGroup, suponho!
A falta de vergonha é um imperativo de consciência naquelas bandas!
Crise internacional não justifica “fraquíssimo crescimento da economia”
Pois esta desgraçada economista de pacotilha julga que os portugueses são completamente imbecis?
Julga que fazendo afirmações grotescas é capaz de criticar o que quer que seja?
Então o crescimento negativo dos EUA, da Alemanha, da França e da Espanha nada tem a ver com o crescimento português?
Em que escola de economia a dama terá estudado?
No CitiGroup, suponho!
A falta de vergonha é um imperativo de consciência naquelas bandas!
segunda-feira, outubro 13, 2008
Nobel da Economia 08
Nobel Prize For Times Columnist "American economist Paul Krugman won the 2008 Nobel prize for economics for bringing together analysis of trade patterns and where economic activity takes place, the prize committee said on Monday." [Reuters
O António Borges vai ter que ter paciência. Ainda não foi desta...
A provocação desnecessária
Fidel prefere Obama para presidente
O antigo líder de Cuba, Fídel Castro, assumiu uma nítida preferência pelo candidato democrata às eleições presidenciais dos EUA, considerando que Barack Obama é mais inteligente que o seu adversário republicano, John McCain.
Este tipo de comentário, em plena campanha nos EUA, apenas serve o candidato McCain, como facilmente se deduz das recções previsíveis entre o eleitorado que receia qualquer contágio com regimes na lista negra.
Se Fidel quer que McCain seja eleito, não podia ter feito melhor provocação!
O antigo líder de Cuba, Fídel Castro, assumiu uma nítida preferência pelo candidato democrata às eleições presidenciais dos EUA, considerando que Barack Obama é mais inteligente que o seu adversário republicano, John McCain.
Este tipo de comentário, em plena campanha nos EUA, apenas serve o candidato McCain, como facilmente se deduz das recções previsíveis entre o eleitorado que receia qualquer contágio com regimes na lista negra.
Se Fidel quer que McCain seja eleito, não podia ter feito melhor provocação!
Chicotada psicológica, precisa-se !
In Câmara Corporativa:
"É triste ver um intelectual a espernear na praça pública. Mas é deprimente que as suas ideias sirvam de amparo ao maior partido da oposição: “a crise é um álibi para Sócrates justificar problemas que são anteriores à crise e que resultam de uma má política”. Não é, em todo o caso, a posição do vice-presidente António Borges, ministro-sombra das Finanças, que já reparou que há mesmo uma crise internacional de proporções ainda não conhecidas.Manuela Ferreira Leite não é capaz de levantar a cabeça e ver o que está a acontecer por esse mundo fora. Marcelo Rebelo de Sousa, o célebre Prof. Marcelo que distribui conselhos pro bono ao PSD na sua homilia dominical, acabou de dizer que o melhor que a líder tem a fazer é mudar de conselheiro. Ou mudar de vida."
"É triste ver um intelectual a espernear na praça pública. Mas é deprimente que as suas ideias sirvam de amparo ao maior partido da oposição: “a crise é um álibi para Sócrates justificar problemas que são anteriores à crise e que resultam de uma má política”. Não é, em todo o caso, a posição do vice-presidente António Borges, ministro-sombra das Finanças, que já reparou que há mesmo uma crise internacional de proporções ainda não conhecidas.Manuela Ferreira Leite não é capaz de levantar a cabeça e ver o que está a acontecer por esse mundo fora. Marcelo Rebelo de Sousa, o célebre Prof. Marcelo que distribui conselhos pro bono ao PSD na sua homilia dominical, acabou de dizer que o melhor que a líder tem a fazer é mudar de conselheiro. Ou mudar de vida."
domingo, outubro 12, 2008
Afinal em que ficamos ?
A reacção do PSD ao anúncio do Governo de que apoiará o sector bancário com uma "cobertura" de até 20 mil milhões de €, está ao nivel do ridículo se nos lembrarmos que há menos de um mês MFL murmurava que o País estava de tanga e que não havia dinheiro para nada!
Nem financiamentos.
Lembram-se?
São os mesmos que há dois dias queriam mandar parar os investimentos em O. Públicas
Em quem acreditar? E quando acreditar?
Nem financiamentos.
Lembram-se?
São os mesmos que há dois dias queriam mandar parar os investimentos em O. Públicas
Em quem acreditar? E quando acreditar?
Post Mortem Economiae
Ou a promessa da ressurreição das Empresas falidas
"Ferreira Leite garantiu que se recusa a apresentar propostas que "não sejam para resolver no imediato os problemas reais dos portugueses que são hoje e não em 2010". :
Ora somos todos ouvidos. A primeira medida será? Ahn? Como foi que disse?
Olhe, repita lá isso que aqui não se ouviu nem uma, dessas medidas...
A presidente social-democrata considerou que "as soluções apresentadas pelo Governo para a solução dos problemas das pequenas e médias empresas e da classe média estão erradas".
Pois muito bem, quais são as certas? Diga?. Suba esse volume sff que não se ouve patavina!
Ferreira Leite afirmou que "baixar o IRC nas empresas não tem significado porque se pagam IRC é porque têm lucros. Devemos cuidar das empresas que têm prejuízos e têm de fechar e para estas, que fechando criam mais desemprego, não há medidas".
Ora esta é que é uma novidade mundial: A ressurreição das Empresas falidas!
Sim senhora, grande ideia. é o chamado apoio ás empresas inviáveis e chupistas! Sentamo-nos, esperamos que fechem, e depois o Governo vai lá e ressuscita-as! Como é que nunca ninguém se lembrou disto? Olhem, por exemplo na América, Islândia e no UK há agora um monte delas, ainda fresquinhas, e que precisam de um milagre da Ressurreição urgente!
Por cá, podemos ir injectar dinheiro lá para o Vale do Ave onde não faltam dessas que fecharam há uns anos e que, afinal, se deviam manter a pagar aqueles salários de miséria e a produzir produtos que ninguém comprava...
Como é que ela não pôs isto em prática quando esteve no Governo há 4 anos?
Ganda noia!
"Ferreira Leite garantiu que se recusa a apresentar propostas que "não sejam para resolver no imediato os problemas reais dos portugueses que são hoje e não em 2010". :
Ora somos todos ouvidos. A primeira medida será? Ahn? Como foi que disse?
Olhe, repita lá isso que aqui não se ouviu nem uma, dessas medidas...
A presidente social-democrata considerou que "as soluções apresentadas pelo Governo para a solução dos problemas das pequenas e médias empresas e da classe média estão erradas".
Pois muito bem, quais são as certas? Diga?. Suba esse volume sff que não se ouve patavina!
Ferreira Leite afirmou que "baixar o IRC nas empresas não tem significado porque se pagam IRC é porque têm lucros. Devemos cuidar das empresas que têm prejuízos e têm de fechar e para estas, que fechando criam mais desemprego, não há medidas".
Ora esta é que é uma novidade mundial: A ressurreição das Empresas falidas!
Sim senhora, grande ideia. é o chamado apoio ás empresas inviáveis e chupistas! Sentamo-nos, esperamos que fechem, e depois o Governo vai lá e ressuscita-as! Como é que nunca ninguém se lembrou disto? Olhem, por exemplo na América, Islândia e no UK há agora um monte delas, ainda fresquinhas, e que precisam de um milagre da Ressurreição urgente!
Por cá, podemos ir injectar dinheiro lá para o Vale do Ave onde não faltam dessas que fecharam há uns anos e que, afinal, se deviam manter a pagar aqueles salários de miséria e a produzir produtos que ninguém comprava...
Como é que ela não pôs isto em prática quando esteve no Governo há 4 anos?
Ganda noia!
sexta-feira, outubro 10, 2008
E se eles tivessem razão?
Fingers Crossed
Nada se sabe das consequências desta crise financeira que já se tornou económica.
Seja ao nível da distribuição da riqueza ou da divisão do trabalho a nível mundial.
Apesar de tantas Escolas de Economia, de Análise Financeira em tempo real e em perspectiva, apesar dos evidentes riscos assumidos por superiores corporações de tanta sabedoria, estamos perante um buraco negro de que sabemos muito pouco.
Aliás a sua origem é difusa e há já quem entreveja uma monstruosa conspiração que envolveria um Big-Big-Big-Brother, a anulação das eleições americanas e um verdadeiro golpe de Estado a nível Global.
Por cá, no nosso quintal, as coisas não parecem completamente fora de controlo...
Mas,... o nosso PCP é sempre surpreendente nas suas análises anti-marxistas e mecanicistas.
É ver o que escrevem a a que extraordinário factor atribuem a crise:
"Esta crise, como todas elas – para quem as veja com a objectividade marxista-leninista – encerra lições. E uma delas, apesar de algumas teses que persistem à «esquerda» professando confiança numa mudança desta Europa num espaço democrático, é a de que, de facto, esta Europa não é reformável. Outra é a de que o capitalismo não consegue, dada a sua natureza exploradora, encontrar soluções que resolvam quaisquer dos problemas maiores que a humanidade enfrenta"
Atribuem-na a uma divergência entre a a produção mundial e à monetarização da economia.
Digamos que não reconhecem os tremendos avanços da produção em todo o planeta, décadas a fio.
E, claro, queixam-se destes últimos anos, como se os ditos países socialistas ( do passado e do presente) não tivessem dado o seu contrbuto para esse mesmo desiquilíbrio.
Tão depressa saúdam a China e a India, como condenam o seu crescimento económico e financeiro.
Mas, se por acaso, tivessem razão? e o capitalismo tivesse mesmo cometido suicídio, seria a teoria do Big-Brother e do Povo Escolhido que seria viável?
Seja o que for, tenho algumas dúvidas que venha aí o socialismo à moda da Soeiro Pereira Gomes.
Keep your fingers crossed !
Nada se sabe das consequências desta crise financeira que já se tornou económica.
Seja ao nível da distribuição da riqueza ou da divisão do trabalho a nível mundial.
Apesar de tantas Escolas de Economia, de Análise Financeira em tempo real e em perspectiva, apesar dos evidentes riscos assumidos por superiores corporações de tanta sabedoria, estamos perante um buraco negro de que sabemos muito pouco.
Aliás a sua origem é difusa e há já quem entreveja uma monstruosa conspiração que envolveria um Big-Big-Big-Brother, a anulação das eleições americanas e um verdadeiro golpe de Estado a nível Global.
Por cá, no nosso quintal, as coisas não parecem completamente fora de controlo...
Mas,... o nosso PCP é sempre surpreendente nas suas análises anti-marxistas e mecanicistas.
É ver o que escrevem a a que extraordinário factor atribuem a crise:
"Esta crise, como todas elas – para quem as veja com a objectividade marxista-leninista – encerra lições. E uma delas, apesar de algumas teses que persistem à «esquerda» professando confiança numa mudança desta Europa num espaço democrático, é a de que, de facto, esta Europa não é reformável. Outra é a de que o capitalismo não consegue, dada a sua natureza exploradora, encontrar soluções que resolvam quaisquer dos problemas maiores que a humanidade enfrenta"
Atribuem-na a uma divergência entre a a produção mundial e à monetarização da economia.
Digamos que não reconhecem os tremendos avanços da produção em todo o planeta, décadas a fio.
E, claro, queixam-se destes últimos anos, como se os ditos países socialistas ( do passado e do presente) não tivessem dado o seu contrbuto para esse mesmo desiquilíbrio.
Tão depressa saúdam a China e a India, como condenam o seu crescimento económico e financeiro.
Mas, se por acaso, tivessem razão? e o capitalismo tivesse mesmo cometido suicídio, seria a teoria do Big-Brother e do Povo Escolhido que seria viável?
Seja o que for, tenho algumas dúvidas que venha aí o socialismo à moda da Soeiro Pereira Gomes.
Keep your fingers crossed !
O sub-mundo da blogosfera
O afamado JPP, professor, doutor, comentador, comendador, abridor de Encontros sobre educação, visitante á borla do Krueger Park( semana passada à custa da Escola Portuguesa de Moçambique), olheiro do PSD e seu mentor intelectual, conselheiro político da MFL, ex-deputado à AR e na UE, marmeleiro de gema, crítico da blogosfera, acaba de colocar o seu blog no lixo:
"O vereador Sá Fernandes à revelia das leis e da liberdade, mandou arrancar um cartaz do PNR contra a emigração. Nada tenho com as ideias e as práticas do PNR, nem precisava de o dizer a não ser porque este mundo está tão envenenado que tem que se estar sempre a repetir o óbvio, mas desconhecia que era proibido em democracia pronunciar-se contra a emigração"
Senhor JPP, com esses títulos todos e ainda o de grande intelectual que copia, faz tempo, da melhor poesia em váriadas línguas, está na altura de, como dizia Sá de Miranda, "...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ..."
É que dois erros de ortografia na mesma frase dá mesmo para espantar...
Imigração não se escreve com E !
Envergonhe-se lá para a gente ver!
E, já agora, envergonhe-se também por causa do que escreve, não apenas como escreve!
"O vereador Sá Fernandes à revelia das leis e da liberdade, mandou arrancar um cartaz do PNR contra a emigração. Nada tenho com as ideias e as práticas do PNR, nem precisava de o dizer a não ser porque este mundo está tão envenenado que tem que se estar sempre a repetir o óbvio, mas desconhecia que era proibido em democracia pronunciar-se contra a emigração"
Senhor JPP, com esses títulos todos e ainda o de grande intelectual que copia, faz tempo, da melhor poesia em váriadas línguas, está na altura de, como dizia Sá de Miranda, "...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ..."
É que dois erros de ortografia na mesma frase dá mesmo para espantar...
Imigração não se escreve com E !
Envergonhe-se lá para a gente ver!
E, já agora, envergonhe-se também por causa do que escreve, não apenas como escreve!
América a República das Bananas
by Christopher Hitchens WEB EXCLUSIVE October 9, 2008
"What are the main principles of a banana republic? A very salient one might be that it has a paper currency which is an international laughingstock: a definition that would immediately qualify today’s United States of America."....
"But still, the chief principle of banana-ism is that of kleptocracy, whereby those in positions of influence use their time in office to maximize their own gains, always ensuring that any shortfall is made up by those unfortunates whose daily life involves earning money rather than making it.".....
"But welcome to another aspect of banana-republicdom. In a banana republic, the members of the national legislature will be (a) largely for sale and (b) consulted only for ceremonial and rubber-stamp purposes some time after all the truly important decisions have already been made elsewhere."....
"Another feature of a banana republic is the tendency for tribal and cultish elements to flourish at the expense of reason and good order. Did it not seem quite bizarre, as the first vote on the rescue of private greed by public money was being taken, that Congress should adjourn for a religious holiday—Rosh Hashanah—in a country where the majority of Jews are secular? What does this say, incidentally, about the separation of religion and government?"...
"Of the nation’s 600,000 bridges, 12 percent were found to be structurally deficient. This is an almost perfect metaphor for Third World conditions: a money class fleeces the banking system while the very trunk of the national tree is permitted to rot and crash"...
( Ler o resto )
E anda esta gente a fazer guerras por meio mundo, a impor os seus "princípios"!
A Economia continua a congelar
Ou a versão nórdica da D. Branca
A despeito das excelentes notícias que o António Borges nos dava, há dias, sobre a bondade da alavancagem financeira, do sub-prime e de outras benesses, a Economia continua em queda livre a caminho do ponto de congelação absoluto.
Tal como por esse mundo fora, os EUA assistem atónitos à perda de 40% do valor dos activos em bolsa. E o que dizer da Islândia, que a fazer juz ao seu nome, acaba de encerrar bancos e bolsa. Até melhor oportunidade, dizem. Quem parece não ter gostado da geada foram os ingleses que andaram a investir nas D. Brancas islandesas, a juros especulativos, e que agora estão presos na neve e no gelo.
Em socorro dos islandeses parece que sempre vai o grande urso polar, a Rússia, e a frígida Noruega.
Prepara-se um verdadeiro Inverno financeiro.
A despeito das excelentes notícias que o António Borges nos dava, há dias, sobre a bondade da alavancagem financeira, do sub-prime e de outras benesses, a Economia continua em queda livre a caminho do ponto de congelação absoluto.
Tal como por esse mundo fora, os EUA assistem atónitos à perda de 40% do valor dos activos em bolsa. E o que dizer da Islândia, que a fazer juz ao seu nome, acaba de encerrar bancos e bolsa. Até melhor oportunidade, dizem. Quem parece não ter gostado da geada foram os ingleses que andaram a investir nas D. Brancas islandesas, a juros especulativos, e que agora estão presos na neve e no gelo.
Em socorro dos islandeses parece que sempre vai o grande urso polar, a Rússia, e a frígida Noruega.
Prepara-se um verdadeiro Inverno financeiro.
Aditamento:
Que dizia eu? : O governo de Sua Magestade acaba de congelar os bens da Islândia como represália à avalanche de maus resultados dos fundos ingleses aplicados naquele País do gelo....
quinta-feira, outubro 09, 2008
Ainda Batista Bastos
Ou a arrogância em estado puro
Lamentavelmente Batista Bastos ainda não percebeu que a sua oportunidade de se retratar , de reconhecer o erro e de tentar a nossa desculpa já era.
E pior, insiste no insulto e na arrogância que espera amedrontem a nossa consciência crítica.
Batista Bastos continua a ser insuportável no oportunismo e na defesa do indefensável. Não há graus para a honestidade.
Ou se é, ou não se é sério.
Veja-se o que continua a escrever:
«Por mais que me custe interromper o alarido assanhado e obstrutivo por aí disperso, continuo a dizer da pátria, dos costumes e da fancaria. Falava dos ziguezagues da política, sob o modesto pretexto de criticar as suas tentações para a irresponsabilidade. Ia no ponto e vírgula. Eis que surge a campanha pró-município. Não é fatalidade: é farsa. Se a esquerda parece uma daquelas escorrências do Miguel Sousa Tavares, a que ele chama artigos, a direita representa-se como hilariante comédia de Gervásio Lobato. Vivemos numa atmosfera de absurdo e dissimulação. Manuela Ferreira Leite concedeu, austera e firme, o nihil obstat à ressurreição de Santana Lopes. Nada a dizer: é lá com eles. Especialmente com Pacheco Pereira, mentor político e ideológico da presidente do PSD, e crudelíssimo crítico de Santana, pelo qual nunca disfarçou o maior dos desprezos. O Pacheco deve estar espavorido. Ou perdeu crédito, ou foi exautorado ou, simplesmente, ignorado e colocado ante um facto concluído. Na assombrosa epopeia da nossa história cómico--política, Santana Lopes sempre passou de nome funerário à refulgente virtude de condestável. » [Diário de Notícias]
Lamentavelmente Batista Bastos ainda não percebeu que a sua oportunidade de se retratar , de reconhecer o erro e de tentar a nossa desculpa já era.
E pior, insiste no insulto e na arrogância que espera amedrontem a nossa consciência crítica.
Batista Bastos continua a ser insuportável no oportunismo e na defesa do indefensável. Não há graus para a honestidade.
Ou se é, ou não se é sério.
Veja-se o que continua a escrever:
«Por mais que me custe interromper o alarido assanhado e obstrutivo por aí disperso, continuo a dizer da pátria, dos costumes e da fancaria. Falava dos ziguezagues da política, sob o modesto pretexto de criticar as suas tentações para a irresponsabilidade. Ia no ponto e vírgula. Eis que surge a campanha pró-município. Não é fatalidade: é farsa. Se a esquerda parece uma daquelas escorrências do Miguel Sousa Tavares, a que ele chama artigos, a direita representa-se como hilariante comédia de Gervásio Lobato. Vivemos numa atmosfera de absurdo e dissimulação. Manuela Ferreira Leite concedeu, austera e firme, o nihil obstat à ressurreição de Santana Lopes. Nada a dizer: é lá com eles. Especialmente com Pacheco Pereira, mentor político e ideológico da presidente do PSD, e crudelíssimo crítico de Santana, pelo qual nunca disfarçou o maior dos desprezos. O Pacheco deve estar espavorido. Ou perdeu crédito, ou foi exautorado ou, simplesmente, ignorado e colocado ante um facto concluído. Na assombrosa epopeia da nossa história cómico--política, Santana Lopes sempre passou de nome funerário à refulgente virtude de condestável. » [Diário de Notícias]
Le Clézio par lui-même
Créé 09/10/2008 - 13:53
Dictionnaire des écrivains contemporains de langue française par eux-mêmes
Le Clézio
Le Clézio par lui-même
prix Nobel 2008
Pour le dictionnaire des écrivains contemporains publié par Jérôme Garcin, J.M.G Le Clézio [1] avait écrit lui-même sa notice biographique en 1988. La voici.
«Les premiers mots des premiers romans que j'ai écrits étaient en lettres capitales:
QUAND PARTEZ-VOUS, MONSIEUR AWLB?
C'était en 1946 ou au début 1947, j'avais six ans, je partais en effet vers l'Afrique.
Le Nigerstrom était un cargo mixte de la Holland Africa Line qui reliait à l'Europe le chapelet des îles portuaires de l'Ouest Africa aux noms prodigieux, Dakar, Takoradi, Conakry, Lomé, Cotonou.
Le cargo était un monde flottant. Sur les ponts supérieurs, il y avait les passagers, les administrateurs coloniaux casqués, les officiers de l'armée, les dames en robes légères. Sur l'étendue du pont, en plein air, voyageaient les Africains qui embarquaient en cours de route, des femmes, des enfants, au milieu de leurs ballots, de leurs provisions.
Le vent était chaud, le ciel nocturne magnifique.
Le jour, interminablement, les Africains, nus, le corps luisant de sueur, frappaient les structures du pont à coups de marteau, les membrures des cales, les bastingages, pour enlever la rouille. Chaque jour, du matin au soir, il y avait ce bruit inlassable et inutile (puisque la rouille devait se reformer aussitôt), comme un rythme, come une pulsation. Cela résonnait jusqu'au fond de la mer lourde, avec la lumière ardente du soleil, les nuages immobiles, et les côtes lointaines, les lourds estuaires des fleuves qu'on imaginait, les plages éblouissantes de Casamance, du Ghana, avec le bercement de la houle et les vibrations des machines."
É interessante comparar esta densidade de texto literário com a ligeireza das observações colonialistas da mesma época, ou até mais recentes.... Ou com o irrealismo colonial-suspirado das "Áfricas Minhas".
No entanto os autores portugueses, e agora os neo-independentes, continuam a ter a maior dificuldade com o realismo colonialista e com as suas longas sombras...
Quantos mais anos vão ser precisos, quantas mais memórias apagadas, para se romper a cortina do silêncio da opressão colonial, nomeadamente a dos últimos 40 ou 50 anos antes das independências? Aqueles anos terríveis das guerras mundiais e que formataram gerações de dirigentes africanos, os que procederam ao arrear das bandeiras senhoriais?
Onde estão as narrativas dos Pakaviras? Os seus dias em S. Nicolau?
Os campos do algodão? Onde pára a Baixa do Cassange?
As vinhas da ira dos cafézais?
Dictionnaire des écrivains contemporains de langue française par eux-mêmes
Le Clézio
Le Clézio par lui-même
prix Nobel 2008
Pour le dictionnaire des écrivains contemporains publié par Jérôme Garcin, J.M.G Le Clézio [1] avait écrit lui-même sa notice biographique en 1988. La voici.
«Les premiers mots des premiers romans que j'ai écrits étaient en lettres capitales:
QUAND PARTEZ-VOUS, MONSIEUR AWLB?
C'était en 1946 ou au début 1947, j'avais six ans, je partais en effet vers l'Afrique.
Le Nigerstrom était un cargo mixte de la Holland Africa Line qui reliait à l'Europe le chapelet des îles portuaires de l'Ouest Africa aux noms prodigieux, Dakar, Takoradi, Conakry, Lomé, Cotonou.
Le cargo était un monde flottant. Sur les ponts supérieurs, il y avait les passagers, les administrateurs coloniaux casqués, les officiers de l'armée, les dames en robes légères. Sur l'étendue du pont, en plein air, voyageaient les Africains qui embarquaient en cours de route, des femmes, des enfants, au milieu de leurs ballots, de leurs provisions.
Le vent était chaud, le ciel nocturne magnifique.
Le jour, interminablement, les Africains, nus, le corps luisant de sueur, frappaient les structures du pont à coups de marteau, les membrures des cales, les bastingages, pour enlever la rouille. Chaque jour, du matin au soir, il y avait ce bruit inlassable et inutile (puisque la rouille devait se reformer aussitôt), comme un rythme, come une pulsation. Cela résonnait jusqu'au fond de la mer lourde, avec la lumière ardente du soleil, les nuages immobiles, et les côtes lointaines, les lourds estuaires des fleuves qu'on imaginait, les plages éblouissantes de Casamance, du Ghana, avec le bercement de la houle et les vibrations des machines."
É interessante comparar esta densidade de texto literário com a ligeireza das observações colonialistas da mesma época, ou até mais recentes.... Ou com o irrealismo colonial-suspirado das "Áfricas Minhas".
No entanto os autores portugueses, e agora os neo-independentes, continuam a ter a maior dificuldade com o realismo colonialista e com as suas longas sombras...
Quantos mais anos vão ser precisos, quantas mais memórias apagadas, para se romper a cortina do silêncio da opressão colonial, nomeadamente a dos últimos 40 ou 50 anos antes das independências? Aqueles anos terríveis das guerras mundiais e que formataram gerações de dirigentes africanos, os que procederam ao arrear das bandeiras senhoriais?
Onde estão as narrativas dos Pakaviras? Os seus dias em S. Nicolau?
Os campos do algodão? Onde pára a Baixa do Cassange?
As vinhas da ira dos cafézais?
NaTurquia
MFLeite achou por bem ir à Turquia na véspera do debate na AR sobre a situação económico-financeira em Portugal.
Se as medidas do nosso governo podem aliviar-nos, começo a estar preocupado com o desempenho da economia turca!
Se as medidas do nosso governo podem aliviar-nos, começo a estar preocupado com o desempenho da economia turca!
Respigados 2
In IOL Diário:
"A inflação no Reino Unido atingiu os 4,7%, em Agosto, o que corresponde ao valor mais elevado dos últimos 11 anos, anunciou esta terça-feira o Departamento Nacional de Estatística britânico"
e ainda
"A taxa de desemprego do Reino Unido registou em Julho o maior aumento de quase 16 anos, devido à forte desaceleração que se regista naquela economia.
Apenas naquele mês, o número de pedidos de subsídio de desemprego aumentou em 20.100 para um total de 864.700, o maior aumento desde 1992."
Pois aqui em Portugal a chamada Oposição acha que a nossa economia devia ter um comportamento em sentido contrário e que o governo do PS devia tomar "outras medidas".
Quais, não dizem.
Para além, claro, do PC-Zero que acha oportuna a nacioanlização da banca para mandar para a reforma dourada os banqueiros que nos andaram a comer todos estes anos. Especialmente os que foram "governados" pela direita, PSD-CDS. Uma ideia genial!
"A inflação no Reino Unido atingiu os 4,7%, em Agosto, o que corresponde ao valor mais elevado dos últimos 11 anos, anunciou esta terça-feira o Departamento Nacional de Estatística britânico"
e ainda
"A taxa de desemprego do Reino Unido registou em Julho o maior aumento de quase 16 anos, devido à forte desaceleração que se regista naquela economia.
Apenas naquele mês, o número de pedidos de subsídio de desemprego aumentou em 20.100 para um total de 864.700, o maior aumento desde 1992."
Pois aqui em Portugal a chamada Oposição acha que a nossa economia devia ter um comportamento em sentido contrário e que o governo do PS devia tomar "outras medidas".
Quais, não dizem.
Para além, claro, do PC-Zero que acha oportuna a nacioanlização da banca para mandar para a reforma dourada os banqueiros que nos andaram a comer todos estes anos. Especialmente os que foram "governados" pela direita, PSD-CDS. Uma ideia genial!
Respigados 1
In IOL Diário":
"O Ministério das Finanças britânico anunciou também que oito instituições aceitaram já o plano de recapitalização: o Abbey (do Santander), o Barclays, o HBOS, o HSBC, o Lloyds TSB, a Nationwide Building Society, o Royal Bank of Scotland e o Standard Chartered."
O total das injecções de capital público em bancos privados no UK ascende a 430B de Libras e equivale à nacionalização de pelo menos oito grandes bancos...
Aqui em Portugal,
O PCP-Zero propõe a nacionalização da banca, o aumento dos salários e das pensões...
Dá para perguntar:
- Essa nacionalização seria apenas um roubo aos accionistas ou, a ser a pagar, seria a que preço?
- Ao preço actual ou ao da emissão?
- Qual a explicação para o gasto de dinheiros públicos para enriquecer os banqueiros em dificuldades?
- Passaríamos a ser os párias da economia mundial e a competir com a Coreia do Norte?
- O que faríamos à inflação galopante que tais medidas iriam provocar? Mais consumo das classes ricas? Mais fugas de capital para o exterior? Quem é que viria aqui investir ?
A cegueira compete com o populismo fácil e com a falta de vergonha na cara!
"O Ministério das Finanças britânico anunciou também que oito instituições aceitaram já o plano de recapitalização: o Abbey (do Santander), o Barclays, o HBOS, o HSBC, o Lloyds TSB, a Nationwide Building Society, o Royal Bank of Scotland e o Standard Chartered."
O total das injecções de capital público em bancos privados no UK ascende a 430B de Libras e equivale à nacionalização de pelo menos oito grandes bancos...
Aqui em Portugal,
O PCP-Zero propõe a nacionalização da banca, o aumento dos salários e das pensões...
Dá para perguntar:
- Essa nacionalização seria apenas um roubo aos accionistas ou, a ser a pagar, seria a que preço?
- Ao preço actual ou ao da emissão?
- Qual a explicação para o gasto de dinheiros públicos para enriquecer os banqueiros em dificuldades?
- Passaríamos a ser os párias da economia mundial e a competir com a Coreia do Norte?
- O que faríamos à inflação galopante que tais medidas iriam provocar? Mais consumo das classes ricas? Mais fugas de capital para o exterior? Quem é que viria aqui investir ?
A cegueira compete com o populismo fácil e com a falta de vergonha na cara!
O crime perfeito é uma ficção
Frustrações de uma OPA falhada
In "A Forma e o Conteúdo"
"A cegueira com que combate o governo, e particularmente o Primeiro-Ministro, levou José Manuel Fernandes, director do Público, a meter-se numa embrulhada ilustrativa da falta de ética e da parcialidade com que dirige o jornal.Mas não está sozinho: contou com solidariedade do provedor dos leitores (?) do dito jornal que pôs na boca do Primeiro-ministro palavras proferidas por JMF, as quais, em sua opinião, seriam uma ameaça própria de um Padrinho."
O coro de serviço à campanha em curso devia ser mais explicado aos portugueses.
Seria excelente compararmos as posições oportunistas dos que atacam este governo quando faz reformas, quando as não faz, quando consegue distribuir algumas poupanças pelos mais necessitados ou quando corta nas mordomias dos juizes, nas dos professores e nas dos deputados, com as da direita trauliteira e ressabiada que deixou um défice de 6,8%, um desemprego de 7,4 ou 7,5% e abandonou o barco em plena cava da onda...
Ou, quando em desespero de causa, disparam sobre tudo que se mova e nem discutem o presente ou o futuro.
Atacam o presente com eventuais conjecturas sobre o passado.
In "A Forma e o Conteúdo"
"A cegueira com que combate o governo, e particularmente o Primeiro-Ministro, levou José Manuel Fernandes, director do Público, a meter-se numa embrulhada ilustrativa da falta de ética e da parcialidade com que dirige o jornal.Mas não está sozinho: contou com solidariedade do provedor dos leitores (?) do dito jornal que pôs na boca do Primeiro-ministro palavras proferidas por JMF, as quais, em sua opinião, seriam uma ameaça própria de um Padrinho."
O coro de serviço à campanha em curso devia ser mais explicado aos portugueses.
Seria excelente compararmos as posições oportunistas dos que atacam este governo quando faz reformas, quando as não faz, quando consegue distribuir algumas poupanças pelos mais necessitados ou quando corta nas mordomias dos juizes, nas dos professores e nas dos deputados, com as da direita trauliteira e ressabiada que deixou um défice de 6,8%, um desemprego de 7,4 ou 7,5% e abandonou o barco em plena cava da onda...
Ou, quando em desespero de causa, disparam sobre tudo que se mova e nem discutem o presente ou o futuro.
Atacam o presente com eventuais conjecturas sobre o passado.
Números e Blasfémias
Este João Miranda, que tem uma corte de energúmenos babantes, escreve coisas como esta:
"Primeiro, o que é que a crise financeira tem a ver com o crescimento da economia portuguesa? A economia portuguesa não saiu do 1% nos últimos anos."
Qualquer coisa lhes serve, como ao PC-Zero, à CGTP e à Fenprof, para desancar o PS e o Governo.
Se reduz o défice devia era aumentar pensões, a inflação e a dívida externa.
Se consegue estancar a hemorragia que vai por essa UE fora, ou é sorte ou devia crescer aí uns 10%.
Quando a direita esteve no governo, apenas há três anos, o que deixou foi um crescimento negativo, a mesma taxa de desemprego e um défice 350% maior do que o actual...
Mas este João Miranda é um insulto à estupidez !
"Primeiro, o que é que a crise financeira tem a ver com o crescimento da economia portuguesa? A economia portuguesa não saiu do 1% nos últimos anos."
Qualquer coisa lhes serve, como ao PC-Zero, à CGTP e à Fenprof, para desancar o PS e o Governo.
Se reduz o défice devia era aumentar pensões, a inflação e a dívida externa.
Se consegue estancar a hemorragia que vai por essa UE fora, ou é sorte ou devia crescer aí uns 10%.
Quando a direita esteve no governo, apenas há três anos, o que deixou foi um crescimento negativo, a mesma taxa de desemprego e um défice 350% maior do que o actual...
Mas este João Miranda é um insulto à estupidez !
sexta-feira, outubro 03, 2008
O inatingível Ricardo Araújo Pereira
A chama imensa:
Eu acredito na mudança de Quique
Por Ricardo Araújo Pereira
Acabou agora o Benfica-Sporting.
Significa isto que, no momento em que começo a escrever esta crónica, o Sporting já não perde um jogo na Luz há cerca de cinco minutos.
Sei que o Paulo Bento gosta imenso de estatísticas, e por isso não queria deixar de o manter actualizado.
Seis minutos, agora.
Outro dado interessante: mesmo sem a presença de Vukcevic e Stojkovic, houve um jogador incompatibilizado com Paulo Bento que mesmo assim conseguiu jogar o derby. O Carlos Martins. Foi um gesto bonito da parte do treinador do Sporting, ter deixado jogar o rapaz.
E neste momento o Sporting já não perde um jogo na Luz há mais de dez minutos. É obra. Quanto ao Benfica, arrisca uma sanção pesada das autoridades competentes. Os nossos centrais, não há que negar, são dois adolescentes.
Estou a rever o jogo em alta definição e não consigo ver um único pêlo na barba dos dois petizes. E tenho quase a certeza de que vi o Quique Flores mudar a fralda ao Miguel Vítor ao intervalo. Por tudo isto, receio bem que aquilo que aconteceu ontem possa ser considerado trabalho infantil.
Só não é trabalho porque os avançados do Sporting não deram trabalho nenhum.
Na segunda parte, o Sidnei até se virou para trás e perguntou: «Sr. Quim, acha que posso ir lá à frente marcar um golo? Eu prometo que não demoro.» E o Quim disse: «Vai lá, pequenino. Não te percas.» E assim foi.
Entretanto, pareceu-me ver no ataque do Sporting um jogador que fazia mesmo lembrar o Liedson, mas completamente inofensivo. Não sei bem se era ele.
O rabo do Rochemback tapa-me a visão sobre boa parte do jogo, por isso tenho dificuldade em dar-vos garantias, isto no momento em que o Sporting já não perde um jogo na Luz há quase meia hora.
No entanto, e apesar de tudo, para mim o aspecto mais relevante do jogo foi este: nos ecrãs do Estádio da Luz apareceram várias imagens de Quique Flores e mensagens sobre a mudança que ele está a operar no Benfica. Assim de repente, o Quique parecia-me um Barack Obama pálido. No fim, eu acreditava não só que ele é capaz de mudar o Benfica como estava convencido de que era capaz de dar um bom candidato à presidência dos Estados Unidos.
Se os americanos o topam ainda são capazes de o levar para vice-presidente. Currículo tem ele. Toda a gente sabe que, comparado com gerir o Benfica, governar os Estados Unidos é uma brincadeira de Sidneis e Miguéis Vítores. Ou seja, de crianças. E com isto tudo o Sporting já não perde um jogo na Luz há mais de três quartos de hora.
Eu acredito na mudança de Quique
Por Ricardo Araújo Pereira
Acabou agora o Benfica-Sporting.
Significa isto que, no momento em que começo a escrever esta crónica, o Sporting já não perde um jogo na Luz há cerca de cinco minutos.
Sei que o Paulo Bento gosta imenso de estatísticas, e por isso não queria deixar de o manter actualizado.
Seis minutos, agora.
Outro dado interessante: mesmo sem a presença de Vukcevic e Stojkovic, houve um jogador incompatibilizado com Paulo Bento que mesmo assim conseguiu jogar o derby. O Carlos Martins. Foi um gesto bonito da parte do treinador do Sporting, ter deixado jogar o rapaz.
E neste momento o Sporting já não perde um jogo na Luz há mais de dez minutos. É obra. Quanto ao Benfica, arrisca uma sanção pesada das autoridades competentes. Os nossos centrais, não há que negar, são dois adolescentes.
Estou a rever o jogo em alta definição e não consigo ver um único pêlo na barba dos dois petizes. E tenho quase a certeza de que vi o Quique Flores mudar a fralda ao Miguel Vítor ao intervalo. Por tudo isto, receio bem que aquilo que aconteceu ontem possa ser considerado trabalho infantil.
Só não é trabalho porque os avançados do Sporting não deram trabalho nenhum.
Na segunda parte, o Sidnei até se virou para trás e perguntou: «Sr. Quim, acha que posso ir lá à frente marcar um golo? Eu prometo que não demoro.» E o Quim disse: «Vai lá, pequenino. Não te percas.» E assim foi.
Entretanto, pareceu-me ver no ataque do Sporting um jogador que fazia mesmo lembrar o Liedson, mas completamente inofensivo. Não sei bem se era ele.
O rabo do Rochemback tapa-me a visão sobre boa parte do jogo, por isso tenho dificuldade em dar-vos garantias, isto no momento em que o Sporting já não perde um jogo na Luz há quase meia hora.
No entanto, e apesar de tudo, para mim o aspecto mais relevante do jogo foi este: nos ecrãs do Estádio da Luz apareceram várias imagens de Quique Flores e mensagens sobre a mudança que ele está a operar no Benfica. Assim de repente, o Quique parecia-me um Barack Obama pálido. No fim, eu acreditava não só que ele é capaz de mudar o Benfica como estava convencido de que era capaz de dar um bom candidato à presidência dos Estados Unidos.
Se os americanos o topam ainda são capazes de o levar para vice-presidente. Currículo tem ele. Toda a gente sabe que, comparado com gerir o Benfica, governar os Estados Unidos é uma brincadeira de Sidneis e Miguéis Vítores. Ou seja, de crianças. E com isto tudo o Sporting já não perde um jogo na Luz há mais de três quartos de hora.
Guinea-Pigs
Não costumo estar de acordo com as posições políticas de Mário Crespo, nem com um certo carinho que demonstra pelas figuras da direita que entrevista.
Muito menos com os seus programas repletos de populismo.
No entanto desta vez tenho que reconhecer que ele até tem alguma razão e que concordo, em parte, com o que escreve no JN:
"Não se pode aceitar que esta comunidade de pedintes influentes se continue a acoitar no argumento de que habita as fracções de património público "legalmente". Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora."
E discordo do Mário Crespo porque não se trata, como afirma, da mesma gente.
Não, Mário Crespo, não é a mesma gente.
Os que habitam as casas da Quinta do Lambert é gente "bem na vida", independentemente de pagarem ou não renda...
Os outros, que habitam os bairros sociais e as Quintas do Mochos, são marginalizados que ninguém quer ter como empregados nemcomo vizinhos, e onde a PSP faz rusgas para praticar a sua operacionalidade.
São uma espécie de Guinea-Pigs!
Muito menos com os seus programas repletos de populismo.
No entanto desta vez tenho que reconhecer que ele até tem alguma razão e que concordo, em parte, com o que escreve no JN:
"Não se pode aceitar que esta comunidade de pedintes influentes se continue a acoitar no argumento de que habita as fracções de património público "legalmente". Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora."
E discordo do Mário Crespo porque não se trata, como afirma, da mesma gente.
Não, Mário Crespo, não é a mesma gente.
Os que habitam as casas da Quinta do Lambert é gente "bem na vida", independentemente de pagarem ou não renda...
Os outros, que habitam os bairros sociais e as Quintas do Mochos, são marginalizados que ninguém quer ter como empregados nemcomo vizinhos, e onde a PSP faz rusgas para praticar a sua operacionalidade.
São uma espécie de Guinea-Pigs!
quarta-feira, outubro 01, 2008
É o kosovo, estúpidos!
Ainda ontem se reuniram os sábios, por todo o mundo, a ver se se conseguia:
- Ver a saída para o crash de economia mundial
- Estudar os reflexos na nossa pobre Economia
- Elaborar uma saída para esta crise financeira, a queda do investimento, a paragem no desenvolvimento,
etc, etc, etc.
Mas ninguém se lembrou desta urgência, desta diarreia: O Kosovo!
A questão é o Kosovo, estúpidos!
Manuela Ferreira Leite anda a fumar coentros?
É esta a pretendente a 1ª ministra?
- Ver a saída para o crash de economia mundial
- Estudar os reflexos na nossa pobre Economia
- Elaborar uma saída para esta crise financeira, a queda do investimento, a paragem no desenvolvimento,
etc, etc, etc.
Mas ninguém se lembrou desta urgência, desta diarreia: O Kosovo!
A questão é o Kosovo, estúpidos!
Manuela Ferreira Leite anda a fumar coentros?
É esta a pretendente a 1ª ministra?
As mulheres dos homens das mulheres de Ceasar
Se isto não é suficiente para mandá-los cobrir de alcatrão e de penas, o que é que falta?
A todos, sem excepção.
Uns porque acham que "foi há muito tempo"
Outros porque consideram que é um assunto do foro privado
Há-os que preferem achar que era só uma benesse pública, não uma ilegalidade
O PCP diz "não há nenhuma irregularidade porque não há regularidade", que é como quiem diz "não havendo Lei isto está a saque"!
"Se a vereadora não tivesse devolvido a casa, teríamos que analisar o assunto - mas devolveu", sublinhou o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda.
Podem rir à vontade: "Sá Fernandes apoia igualmente a decisão de António Costa de pedir à Comissão de Protecção de Dados um parecer para poder divulgar a lista do património disperso da autarquia, quem o ocupa e as rendas pagas." e acrescentou esta maravilha:
"Não podemos julgar as questões do passado"
Os julgamentos sobre as questões do futuro terão que aguardar melhores dias, digo eu!
A todos, sem excepção.
Uns porque acham que "foi há muito tempo"
Outros porque consideram que é um assunto do foro privado
Há-os que preferem achar que era só uma benesse pública, não uma ilegalidade
O PCP diz "não há nenhuma irregularidade porque não há regularidade", que é como quiem diz "não havendo Lei isto está a saque"!
"Se a vereadora não tivesse devolvido a casa, teríamos que analisar o assunto - mas devolveu", sublinhou o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda.
Podem rir à vontade: "Sá Fernandes apoia igualmente a decisão de António Costa de pedir à Comissão de Protecção de Dados um parecer para poder divulgar a lista do património disperso da autarquia, quem o ocupa e as rendas pagas." e acrescentou esta maravilha:
"Não podemos julgar as questões do passado"
Os julgamentos sobre as questões do futuro terão que aguardar melhores dias, digo eu!
Os homens da mulher de Ceasar...
Ou os promitentes concorrentes a autarcas pelo PSD estão dispensados de parecer ser sérios:
Quais serão estes novos "critérios políticos", à prova de seriedade ?
Quais serão estes novos "critérios políticos", à prova de seriedade ?
As Datchas do nosso descontentamento
O espectáculo a que assistimos com "altos funcionários" de partidos, a meterem os pés pelas mãos, no que respeita ao uso e abuso de casas dos Municípios por esse País fora, é duma pobreza moral e de um nível político que ombreia como que se fez de pior no chamado socialismo real...
É revoltante que os que se diziam preocupados com o desemprego, com os magros salários, as pensões de miséria,... tenham escolhido para si e para os seus partidos o assalto aos bens públicos e ainda tenham a lata de o querer justificar.
É preciso exigir uma sindicância total a estas porcarias e apurar responsabilidades políticas e económicas.
Seprecisam de casas, vão ao banco e comprem-nas como qualquer cidadão honrado!
Aliás como milhares deles.
Agora já percebo porque é que não temos crédito mal parado nem sub-prime.
Temos é sub-partidos e sub-gente!
Afinal o mimetismo existe mesmo e anda por aí à solta.
É revoltante que os que se diziam preocupados com o desemprego, com os magros salários, as pensões de miséria,... tenham escolhido para si e para os seus partidos o assalto aos bens públicos e ainda tenham a lata de o querer justificar.
É preciso exigir uma sindicância total a estas porcarias e apurar responsabilidades políticas e económicas.
Seprecisam de casas, vão ao banco e comprem-nas como qualquer cidadão honrado!
Aliás como milhares deles.
Agora já percebo porque é que não temos crédito mal parado nem sub-prime.
Temos é sub-partidos e sub-gente!
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