Ou a arrogância em estado puro
Lamentavelmente Batista Bastos ainda não percebeu que a sua oportunidade de se retratar , de reconhecer o erro e de tentar a nossa desculpa já era.
E pior, insiste no insulto e na arrogância que espera amedrontem a nossa consciência crítica.
Batista Bastos continua a ser insuportável no oportunismo e na defesa do indefensável. Não há graus para a honestidade.
Ou se é, ou não se é sério.
Veja-se o que continua a escrever:
«Por mais que me custe interromper o alarido assanhado e obstrutivo por aí disperso, continuo a dizer da pátria, dos costumes e da fancaria. Falava dos ziguezagues da política, sob o modesto pretexto de criticar as suas tentações para a irresponsabilidade. Ia no ponto e vírgula. Eis que surge a campanha pró-município. Não é fatalidade: é farsa. Se a esquerda parece uma daquelas escorrências do Miguel Sousa Tavares, a que ele chama artigos, a direita representa-se como hilariante comédia de Gervásio Lobato. Vivemos numa atmosfera de absurdo e dissimulação. Manuela Ferreira Leite concedeu, austera e firme, o nihil obstat à ressurreição de Santana Lopes. Nada a dizer: é lá com eles. Especialmente com Pacheco Pereira, mentor político e ideológico da presidente do PSD, e crudelíssimo crítico de Santana, pelo qual nunca disfarçou o maior dos desprezos. O Pacheco deve estar espavorido. Ou perdeu crédito, ou foi exautorado ou, simplesmente, ignorado e colocado ante um facto concluído. Na assombrosa epopeia da nossa história cómico--política, Santana Lopes sempre passou de nome funerário à refulgente virtude de condestável. » [Diário de Notícias]
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