Ou um pouco de coerência, sff!
A execução de O. Públicas sem recurso ao crédito externo, ao financiamento exterior, é impossível.
Tal como é impossível a líder do PSD ter alguma razão quando clama que "não concorda com qq OP que recorra ao crédito externo"
A dama devia saber mais do assunto, ou devia ter pudor de dizer disparates.
Ele há dívidas, e dívidas.
As dívidas que ela acha saudáveis para a economia são as mesmas que o PCP : o investimento no consumo das famílias! Ora aí está o mau investimento, a péssima dívida!
Esse investimento ao consumo nada reproduz e nada acrescenta, excepto a dimensão daquilo que diz querer combater: A dívida externa do País.
Claro. Para enganar incautos há que dizer que vamos todos começar a consumir tudo e muito!
O financiamento de OP rentáveis e reprodutivas - aliás só assim é que se consegue investimento ligado à exploração - constitui uma dívida "saudável" e nada tem de doença sistémica.
Doença sistémica, grave e sem cura, é a dívida ao CitiBank que a MFL fez, sem qq retorno ou vantagem para o País.
Para finalizar, sempre digo que é na cava da onda, no contraciclo, que se deve investir em infraestruturas.
Primeiro, pelo efeito dinamizador de todo o tecido produtivo.
Depois, em plena recessão por todo o Mundo, mais fácil será obter bons preços e boas condições de financiamento de equipamentos, nomeadamente do material circulante, cujas fábricas não estarão a abarrotar de novas encomendas...
E para os investimentos em OP, incluindo a exploração por x anos, da sua actividade há sempre quem queira investir. Assim os projectos estejam bem feitos e bem estruturados.
Como esses projectos foram feitos e refeitos por todos os governos desde 1990...parece um bocado tarde vir agora dizer que os projectos que o PSD aprovou, como bons e prioritários, afinal, são uma grande treta!
O que a líder do PSD não quer que aconteça é o PS ficar ligado ao maior plano de investimento pós 25A e de conseguir reduzir o desemprego , logo em ano eleitoral...
Isso é que ela não quer. Queria ser ela a assinar os contratos com as empresas de construção.
Porque será?
1 comentário:
Certamente por distracção, o MFerrer abandonou um diálogo no anti tretas sobre o estatuto do aluno. Certamente por coincidência, abandonou-o quando foi confrontado com uma simples pergunta. Assim, coloco aqui o meu comentário ao qual não respondeu. Espero que não se tenha afogado entretanto e que consiga responder à questão que está na parte final do meu comentário. Cumprimentos.
O MFerrer debita as trivialidades de uma cartilha que compara os pobres a maus alunos e os ricos a bons alunos. É um discurso ideológico do pobrezinho que costuma ser feito por quem não conhece a realidade. Possivelmente o MFerrer nunca deu aulas, e por isso debita teorias às quais só faltam os violinos por trás. Posso dizer-lhe que já dei aulas em meios tão complicados que cheguei a assistir à entrada da PSP na escola para vir buscar um aluno meu acusado de agressão. E que já dei aulas a muitos alunos oriundos de instituições sociais, a alunos que viviam com a mãe em local incerto porque tinham sido alvo de violência doméstica e estavam “guardados” por instituições que os procuravam esconder do agressor. Por isso não me venha falar do que não sabe. A desresponsabilização deste estatuto do aluno é criminosa. Tive muitos alunos com uma vida dramática mas que eram bons alunos: esforçavam-se, cumpriam, tinham gosto em aprender. E tive muitos alunos filhos de pais da classe média e alta que se estavam nas tintas para a escola. O seu discuros maniqueísta é como todos os maniqueísmos de uma pobreza atroz. Ao contrário de si, não acho que um jovem cresça solidamente sem regras, com base no discurso do coitadinho. A escola pública tem o dever de dar a oportunidade a todos, não tem o dever de garantir o sucesso de todos. É que o MFerrer ainda não percebeu que existe uma coisa chamada liberdade: cada um é livre de aproveitar ou não o que a escola lhe oferece. O MFerrer acha que um aluno que passa os dias no café ou a namorar com a vizinha da esquina e se balda às aulas deve ter mais direitos que um aluno aplicado (épocas especiais de testes, faltas equiparadas às de um outro que esteve doente…). Eu acho que não deve. Acho que deve ser responsabilizado e deve aprender que tudo na vida tem um preço. As nossas escolhas serão tanto melhores quanto mas responsáveis forem e a responsabilidade aprende-se no dia a dia.
Está no direito de defender um sistema de ensino em que se desresponsabilizam os erros. Não vai é poder exigir que estes jovens que crescem neste facilitismo depois venham a ser cidadãos responsáveis. O que plantamos hoje, colhemos amanhã. E a desresponsabilização que promovemos nos jovens de hoje levará à desresponsabilização dos adultos de amanhã. Ou acha que por um qualquer milagre um jovem que se habituou a fazer o que quer e quando quer, depois vai comprar à farmácia uns comprimidos que o tornam num cidadão respeitador e responsável?
Termino com uma simples pergunta: para o MFerrer - caso tenha filhos - a falta de um filho seu às aulas por doença seria igual a uma falta em que o rapaz foi dar umas voltas ao Centro Comercial? Ou para os seus filhos este estatuto já não serviria?
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