É repugnante ouvir esse eleito do povo português a fazer de arauto dos valores da guerra de extermínio e de ocupação ilegal:
"Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar. "
E como se pode branquear a subjugação e a repressão, de todos os povos, incluindo o português, com a participação activa das forças armadas e dos tribunais que foram o sustentáculo do fascismo nacional?
Foi com o exemplo desses "valores" que ele acha que a juventude portuguesa deve sair à rua e empenhar-se cívica e politicamente.
Isto é insuportável num estado de direito democrático onde estão ainda por sarar tantas das feridas que o fascismo abriu e o colonialismo salgou!
Porra!
1 comentário:
o vazio
Enviar um comentário