Melhor, muito melhor, seria avançar alguma análise desse desemprego e fazer as necessárias e inevitáveis comparações entre o PIB, quando eles estavam a trablhar e o que se regista actualmente.
Outrossim seria de bom gosto falar das habilitações dos actuais desempregados e a correspondente faixa etária.
Ou acrescentar se vieram da indústria (qual ?), da agricultura, ou dos serviços.
E que tal sabermos a idade média e qual a formação dos empregadores que fecharam nos últimos dois anos?
Já agora fazer esse trabalho adicionando o acréscimo de pensionistas entre 2008 e hoje...
Isto para não falar do acréscimo da produtividade média em relação ao capital fixo dos sectores respectivos.
É que, comparar a produtividade de uma menina da cx do Continente com o operário da Nokia ou da Philips, ou duma central atómica, mesmo que seja o trabalhador menos qualificado de uma dessas empresas, não me parece coisa muito séria....
É que a chave do emprego e da produtividade só é uma : Investimento
Primeiro na Educação/Formação, depois, no capital fixo das empresas.
Se o primeiro demora uma ou duas gerações...,o segundo arrisca-se, a ser ultrapassado por quem já fez o primeiro, a ver passar os euros a caminho dos off-shores, ou por quem está melhor colocado geográficamente.
Sem falar, claro, no regime medieval de propriedade da terra ou da nossa pirâmide etária...
De facto a notícia não é o desemprego. A notícia são as suas causas!
1 comentário:
Sem dúvida, MFERRER. Importante são as causas. Abraço.
Enviar um comentário