A actual crise das scuts já não tem saída.
Qualquer que seja a solução, caso haja, os estragos estão por aí: Os cacos em que se transformou uma entente sem consistência, estão bem à vista.
O PS e o Governo estão reféns de uma coligação de interesses, todos conflituantes, mas que conseguiram eleger o inimigo do costume: O Governo.
O PR está entalado entre a sua própria campanha eleitoral e os interesses que se movem entre as sombras do palácio de Belém, e que representam a Igreja, meia-dúzia de banqueiros, e de construtores civis.
Isto para não dizer que também ele tem um calendário para entegar o poder à direita...
A nova direcção do PSD, capturada por interessados "no poder já"! e cavalgando a onda de desinformação e do desgaste do governo, não quer saber da protecção das regiões menos desenvolvidas (pouca população, poucos votos...) e clama contra "medidas demagógicas" do PS...), ameaçando não aceitar fazer mais qualquer acordo com o governo.
OK.
Está na hora de lhes dar a oportunidade de ir a votos, de ganhar e de governar.
Uma cura de direita, de populismo, e de irresponsabilidade seria um bálsamo e uma forma de os vermos no palco das suas responsabilidades nacionais e internacionais.
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