terça-feira, maio 27, 2008

Só uma política conjunta da energia faz sentido

Manuel Pinho acaba de solicitar uma reunião urgente, dos Ministros da Economia, a Bruxelas.
Este é o princípio e a finalidade última da UE. Definição de políticas comuns.
Não faz sentido que a periferia tenha que manter os portos para servir a grande indústria do in-land e seja prejudicada pela sua situação geográfica versus a demografia e o centralismo industrial ou a proximidade dos mercados do Leste.
A propósito do Leste que é grande produtor de energia, qual a razão porque os nossos parceiros mais próximos desse gigante - a Rússia - já têm acordos preferenciais sobre a energia e Portugal continua aqui na cauda ocidental à espera de milagres vindos da Venezuela, de Angola e do Brasil?
O tecido produtivo europeu tem as suas características climáticas, geográficas, históricas e de desenvolvimento diferenciado, mas tem que haver uma política comum sobre a energia, os transportes, a saúde, a segurança social e a defesa.
É completamente injusto que a Austria ou a Polónia para exportar para o Leste precise apenas de uma estrada e Portugal tenha que investir em todo um complexo portuário e ter mão -de-obra disponível para servir as trocas comerciais do in-land.

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