quarta-feira, maio 19, 2010

À att. de Nuno Crato, de Medina Carreira e do impagável João Duque

E, porque se trata de uma personalidade cujo ego não é despiciendo, dirijo-me também ao António Barreto cuja participação no nosso esclarecimento só depende do próximo micro que lhe puserem à frente!
Caríssimos,
A nossa imensa ignorância tem-vos merecido esforços insanos para nos esclarecer sobre o incrível estado da Educação.
Têm nos dito de tudo, quanto à seriedade e à imcompetência dos responsáveis da Educação.
Já me convenci da maldade e supimpa incapacidade de Mª. de Lurdes Rodrigues, regorgito só de pensar na malandragem que nós pagamos para serem professores. Não, esses, que se manifestaram e insultaram, não! Os outros !
Os que, por exemplo, fazem os questionários das famosas Provas de Aferição!
Incapazes é piropo! Náusea é charme! Terroristas é salamaleque!
Isto para não ter de agradecer o vómito que a evidente manipulação me provoca.
Mas, caríssimos, atenção!
A tal doença que detectaram aqui é altamente contagiosa. É uma verdadeira peste!
Veja-se o caso dos americanos, esse povo medíocre, esses ignorantes que coleccionam Nobels como quem apanha a chuva do céu!
Não é que os cretinos, almas gémeas dos outros apoucados da5 de Outubro, andam a fazer PROVAS DE AFERIÇÃO, tão más, tão condenáveis e tão oportunistas, que os caríssimos nem calculam!?
Ainda bem que nunca tal coisa descobriram nem notaram.
Só queria ver o que vos aconteceria se um dia viessem a descobrir coisas deste, ou deste género:
"The federally funded tests, part of a series known as the nation's report card, are given periodically in various subjects. (The national tests are separate from the annual D.C. student achievement tests that have drawn scrutiny in recent months for high erasure rates found in some schools.) This year, about 330,000 students were tested in five areas of math: number properties and operations; measurement; geometry; data analysis, statistics and probability; and algebra.

Fourth-graders were expected to solve a problem such as 301 minus 75. (Sixty-seven percent found the correct answer of 226.) They were also asked to plot a set of three given points and fill in three others on a two-axis grid to create a rectangle. (Twenty-seven percent answered fully and correctly.)

Eighth-graders were asked to analyze the probability of picking a green pencil, sight unseen, from a stack of six red, four green and five blue pencils. (Seventy-seven percent answered correctly that the probability was four out of 15.) They were also asked to find an algebraic expression for the length of a rectangle, given that the length is 3 feet less than twice the width (w in feet). Fifty-one percent got that right: 2w minus 3.

The average fourth-grade score for national public and private students was 240 on a 500-point scale. Viewed another way, 39 percent of students tested nationally got at least a 249 and were rated proficient or better. Both results were unchanged from the last round of testing in 2007. Black and Hispanic students, who historically trail white students academically, did not narrow disparities even though a core goal of the 2002 federal law was to close such achievement gaps. The black-white score gap in fourth-grade math remained 26 points, the Hispanic-white gap 21 points."
Se quiserem eu traduzo...
Mas não deixo de salientar a vossa justa revolta dirigida ao facilitismo e à incompetência dos imbecis dos responsáveis americanos que perguntam a alunos do 4º grau coisas como:
» 301-75 =? ( coisa que apenas 67% dos alunos americanos responderam acertadamente...), ou
aos alunos do 8ª ano:
» escreva algebricamente o comprimento de um rectângulo sabendo que é igual ao dobro da largura, em pés, menos 3 (apenas 51% dos americanos responderam certo...)

Dada a minha admiração pelos caríssimos, aconselho vivamente que nem olhem para estas coisas!
Nem tentem perceber o que é uma Prova de Aferição. Há coisas que só ao Demo dizem respeito e as almas dos crentes devem ser apartadas de tais pestilências...

Os senhores não são pagos para se esclarecerem!
É para nós que derramais a solarina que nos há-de polir!

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