terça-feira, maio 18, 2010

From boom to bust, Paul Krugman, ou a cura será pior que a doença!

Que os países da periferia tivessem sonhado integrar a riqueza dos do centro da riqueza, nada a apontar.
Que os países industrializados tivessem escolhido partilhar uma moeda comum em troca de mercados assegurados e de mão-de-obra disponível ( o tal exército industrial e também de consumidores em reserva, lembram-se?), é da sua natureza!
O que não se pode é criticar uns - agora que o modelo está gripado - e não atentar no essencial:
Faltou aos ricos a perspectiva de que os pobres iriam consumir para além das suas capacidades financeiras...tão depressa os bancos lhes emprestassem o papel.
Nem se pode agora tentar cobrar em um ou dois anos as dívidas que foram acumuladas ao longo de mais de 10 anos...:

"At this point, wages in Greece/Spain/Portugal/Latvia/Estonia etc. need to fall something like 20-30 percent relative to wages in Germany. Let me repeat that:

WAGES IN THE PERIPHERY NEED TO FALL 20-30 PERCENT RELATIVE TO GERMANY.

But nobody is willing to say that outright. Even the ever-pessimistic (and hence realistic) Wolfgang Munchau writes

None of the governance reform proposals that are currently discussed even attempt to answer the questions of how Spain is going to get out of this hole, and how the competitiveness gap between the north and the south of the eurozone is going to be closed … What the eurozone needs is an increase in domestic consumption in the north, particularly in Germany, and labour and product market reforms in the south, most importantly in Spain.

How many readers will get that what he’s really saying is that

WAGES IN THE PERIPHERY NEED TO FALL 20-30 PERCENT RELATIVE TO GERMANY."

Esperemos que um dos visados pelas brutais medidas restritivas não pregue a partida de despedir o Euro com justa causa e sem direito a indemnização...
É que os PIIGS também têm população, mercado interno e alguma capacidade de produção...

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