Segundo o Expresso:
"Um padre católico disse aos seus paroquianos que se devem abster da comunhão caso tenham votado Barack Obama, uma vez que o Presidente eleito dos Estados Unidos defende o aborto. Numa carta distribuída aos paroquianos da igreja de Maria, em Greenville, Carolina do Sul, o padre Jay Scorr Newman diz que estão a "pôr as suas almas em risco", se comungarem antes de fazerem penitência pelo seu voto.
"A nossa nação escolheu para seu executivo principal o político mais radical pró-aborto, que não serve para o Senado dos Estados Unidos ou para funcionar como Presidente", escreveu o padre, referindo-se a Barack Obama, eleito Presidente dos Estados Unidos na semana passada.
"Votar num político pró-aborto constitui a cooperação material com o mal intrínseco", refere o sacerdote, salientando que as "pessoas nesta circunstância não devem receber a comunhão santamente até que se reconciliem com Deus".
Nos EUA os evangélicos conseguiram, à custa de muitos milhões de dólares, fazer passar a mensagem de que os cidadãos se dividem nos que defenderiam a vida e nos que seriam pró -aborto, pró-morte, portanto!
Espantoso num país onde se executam todas as semanas os condenados e se vendem cada vez mais armas pessoais...sem que alguém tenha reduzido a produção de hóstias.
Curiosa coincidência com JCNeves que hoje, no DN, carimba de marxistas reciclados os defensores do aborto, do divórcio, da homosexualidade e da eutanásia!:
"Na guerra civilizacional de hoje, também os que atacam a vida e a família se acham donos do futuro, menosprezando os opositores como fósseis. Também agora o progresso e a liberdade só se imaginam com aborto, eutanásia, divórcio e homossexualidade, como antes com plano quinquenal, ditadura do proletariado e cooperativas forçadas. Aliás, não só a retórica é semelhante, mas reencontramos nas batalhas os veteranos derrotados do dirigismo económico, reciclados em defensores da liberdade de costumes.Marx ensinou que a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa (O Dezoito de Brumário, de Luís Bonaparte, 1852, cap. 1). Temos de dizer que esta segunda guerra mundial dos valores é muito insólita. Empresa e mercado eram instituições que, embora naturais, tinham e têm traços particulares controversos, que podiam e podem ser contestáveis. Mas vida e morte, família e casamento, sexo e amor não são elementos volúveis e discutíveis, ao sabor da opinião momentânea. Os novos progressistas escolheram para alvo de contestação traços fundamentais da natureza humana. Esquecem que o futuro a Deus pertence."
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