A oposição mais ou menos consciente, mais ou menos por arrasto, mais ou menos oportunista, rosna a cada novo ímpeto reformista.
Sonha já com os restos do banquete. Com o saque que fará a todas as vantagens adquiridas pela população, nestes três anos de governo PS.
Andaremos para trás, se tal acontecer. Muitas décadas.
Virá aí a privatização, em força, de tudo e de mais alguma coisa onde haja um cêntimo para ser dividido.
Ao agudizarem-se os problemas é que se verá de que fibra é feito este Governo e este Presidente da República.
Cabe ao Governo fazer reformas e levá-las adiante.
Mas, isso depende da massa de que somos feitos:
Se for da massa dos que partiram nas caravelas, descobriram novos caminhos e fizeram a globalização, é uma coisa.
Mas, se formos feitos da massa dos que cá ficaram, se formos só descendentes dos velhos do Restelo, então as reformas não serão feitas, o Governo cairá, regressando o pior do que há no chamado "arco da governação" e continuaremos na cauda da UE para abertura de todos os telejornais e de motivo para todas as "análises" dos muitos especialistas que temos sempre prontos, felizmente, para nos explicar que:
"este não é o caminho",
"esta não é a prioridade",
"esta não foi a forma correcta",
"este ministro já devia ter saído",
"o Governo andou preocupado com o acessório"
"e este tipo de medidas só agrava a divisão nacional, chateia os madeireiros, ofende a tropa, descura a fé católica, ofende as virgens, e destroça "os profissionais desta corporação".
Vamos ver de que massa somos feitos!
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